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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TECNOLOGIAS E CIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS E TECNOLOGIAS

LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I


RELATÓRIO
EXPERIÊNCIA Nº06

Determinação da pressão hidrostática em


líquidos

INTEGRANTES DO GRUPO
Divanice de Oliveira- 20201428
Hélder Dos Santos- 20190284
Ilídia Arcanjo- 20190092
Ismaila António- 20200107

CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DOCENTE: Letícia Torres


TURMA: EQM6_M1

Data de Realização da Experiência: 24/05/2023


I. INTRODUÇÃO
A pressão hidrostática ou gravitacional exercida por líquidos
adjacentes sempre foi importante critério em número de campos de
engenharia, como construção naval e projeto de sistemas hidráulicos
estruturas (açudes, reservatórios e barragens). Para investigar o
comportamento hidrostático de líquidos, um experimento detalhado foi
realizado para descobrir o centro de pressão e a força resultante para
cada nível da superfície da água sob duas posições diferentes de
embarcação de água. Eventualmente, concluiu que alterando o nível
da água pode trazer uma mudança notável para mudar o centro de
pressão como bem como a força resultante para ambos os casos.
A pressão hidrostática é basicamente exercida pelos fluidos em
condição de equilíbrio em corpo em um determinado ponto ou
superfície específica dentro do fluido devido ao caráter inerente da
gravidade.
De um modo geral, a pressão aumenta 14,5 Psi para cada
movimento de 33 pés para baixo. Dentro da engenharia hidráulica o
termo "hidrostática" refere-se a um fluido em repouso que não é
compressível. Este termo em particular define uma série de ações físicas
de diferentes objetos que podem ser observados em nossa vida
cotidiana, como a mudança da pressão atmosférica em relação à
altitude, flutuando de madeira e óleo sobre a água, bem como
nivelamento involuntário da superfície da água em qualquer forma.
Vários princípios da mecânica dos fluidos são reconhecidos para dar
uma solução empírica para pressão hidrostática há muito tempo por
diferentes hidrólogos como pelos construtores de barcos, cisternas,
aquedutos e fontes. Em tal abordagem Arquimedes é atribuível com a
invenção da lei de Arquimedes, que relaciona a força de empuxo em
um objeto que está submerso em um fluido exerce a pressão igual à
água deslocada por aquele objeto em particular.
Várias pesquisas foram conduzidas para investigar os principais
efeitos da pressão hidrostática exercida por líquido em corpo d'água
em posição estática. A pressão em fluidos de estado estático em
repouso não depende da direção ,ou seja,é linearmente
entusiasmado com a quantidade de fluido de estado estático sobre o
componente que está sendo estudado, ou a profundidade do
mergulho , respectivamente. Na hidrostática, a pressão para fluidos
incompressíveis que não estão sujeitos à gravidade é calculado de
acordo com a Lei de Pascal, que é o efeito de uma força F sobre um
líquido imóvel gera uma pressão p dentro do líquido, que qualquer
ponto atua igualmente em todas as direções. A pressão sempre atua

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perpendicularmente ao limite da superfície do líquido. Todos os
processos de força e pressão em líquidos são baseados nesta lei.
Arquimedes também sugeriu a lei de Arquimedes , que se preocupa
principalmente como objeto submerso em corpo d'água submetido à
força de empuxo. A relação hidrostática A pressão e a profundidade
do líquido são dadas pela equação abaixo:
𝑃 = 𝐻𝑔𝜕
𝑃-Pressão
𝐻-Nível da água
𝑔-Força gravitacional
𝜕-Densidade da água

OBJECTIVOS GERAL
Aplicar todos os conhecimentos adquiridos em sala de aula;
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:
-Determinar a força hidrostática devida à ação da água sobre uma
superfície parcial ou totalmente submersa;
-Apresentar o momento devido à força hidrostática em uma superfície
total ou parcialmente submersa superfície plana vertical e compará-la
com a teoria;

II. MATERIAIS

Fig. Aparelho HM150.05


1. Dispositivo HM 150.05;

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2. Recipiente de água para o transporte de água;
3. Peso;
4. Dinamómetro;

III. PARTE EXPERIMENTAL: PROCEDIMENTO


1. Preparação dos materiais
a) Verificou-se os diferentes pesos;
b) Colocou-se o depósito de água num ângulo de 0º com a
ajuda do trinquete de retenção;
c) Contrabalançou-se a unidade com o controle deslizante
giratório;

2. Realização da medição
a) Colocou-se o peso com o qual se pretendia trabalhar no
suporte e ajustou-se a alavanca na correta escala;
b) Encheu-se o depósito com água com a finalidade de atingir
um nível que ficou abaixo de 100mm. Equilibrou-se a unidade
usando o controle deslizante giratório e certificou-se de que o
pino ou cavilha estivesse devidamente centrado no orifício;
c) Registou-se o nível de água na folha de dados;
d) Em seguida repetiu-se o procedimento com pesos diferentes;
e) Posteriormente colocou-se mais água (a um nível superior
100mm), mudou-se o ângulo (para 10º, 30º e 60º) e usou-se
pesos diferentes;
f) Repetiu-se o procedimento por 3 vezes;
g) Finalizou-se a prática descartando a água e organizou-se
devidamente as bancadas;

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IV. RESULTADOS E DISCUSSÕES
O experimento dado foi conduzido sob quatro posições diferentes do tanque
de água. A princípio o tubo de água manteve-se na vertical tendo um ângulo
α= 0° e completou todos os passos necessários para o experimento para
determinar o comportamento hidrostático dos líquidos:

ETAPA I

Nível baixo de água Nível alto de água


Ângulo (º) st [mm]
(st) [mm] (sh) [mm]

0 0 90
Comprimento
Nível da água
do braço Peso Fg[N] e[mm] ID [mm]
s [mm]
I [mm]
19,3 2,5 90 15 170
19,3 2,5 90 15 170
19,3 2,5 90 15 170
Tabela 1.1

Força Força
Aac
Pc [Pa] Resultante Resultante [N]
[10-6/m2)
[N] (Fp) (FM)
441 6750 2,976
441 6750 2,976
441 6750 2,976
Tabela 1.2

ETAPA II

No segundo caso, o tubo de água é inclinado com um ângulo α= 10°. Os


seguintes resultados obtidos durante o processamento dos dados
experimentais:

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Nível baixo de água
Ângulo (º) Nível alto de
(st) [mm]
água (sh) [mm]
10 10 122
Comprimento
Nível da água
do braço Peso Fg[N] e [mm]
s [mm]
I [mm]
25,7 4 122 11,574
21,9 2,5 92 15,333
24,4 4,5 144 8,865
Tabela 2.1

Força Força
Aac
ID [mm] Pc [Pa] Resultante [N] Resultante
[10-6/m2)
(Fp) [N] (FM)
161,574 705,6 7500 5,292
169,333 450,8 6900 3,105
158,865 921,2 7500 6,909
Tabela 2.2

ETAPA III

No terceiro caso, o tubo de água é inclinado com um ângulo α= 30°. Os


seguintes resultados obtidos durante o processamento dos dados
experimentais:

Nível baixo de água Nível alto de água


Ângulo (º)
(st) [mm] (sh) [mm]

30 26 166
Comprimento
Nível da água
do braço Peso Fg[N] e [mm]
s [mm]
I [mm]
22,6 6 177 6,561
26,4 3 130 10,416
27,2 5,5 196 5,707
Tabela 3.1

Força Força
Aac
ID [mm] Pc [Pa] Resultante [N] Resultante [N]
[10-6/m2)
(Fp) (FM)
156,561 86,73 7500 650.475

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160,416 63,7 7500 477.750
155,707 96,04 7500 720.300
Tabela 3.2

ETAPA IV

No quarto caso, o tubo de água é inclinado com um ângulo α= 60°. Os


seguintes resultados obtidos durante o processamento dos dados
experimentais:

Nível baixo de água Nível alto de água


Ângulo (º)
(st) [mm] (sh) [mm]

60 98 244
Comprimento
Nível da água
do braço Peso Fg[N] e [mm]
s [mm]
I [mm]
28,2 5 248 4,208
27,7 3,5 206 5,341
28 6 272 3,753
Tabela 4.1

Força Força
Aac
ID [mm] Pc [Pa] Resultante [N] Resultante [N]
[10-6/m2)
(FR) (FM)
154,208 1940,4 7500 14,553
155,341 1528,8 7500 11,466
153,753 2175,6 7500 16,317
Tabela 4.2

VI – CONCLUSÃO
O comportamento hidrostático de fluidos tem sido estudado sob duas
condições diferentes. A princípio o vaso tubular manteve-se na vertical tendo
ângulo α= 0 e se descobriu o centro de pressão e a força hidrostática
resultante para cada incremento e nível superficial de água no tubo do vaso.
A partir da tabela 1.1 pode-se observar que ao mudar o nível da superfície da
água traz uma mudança considerável no centro de pressão bem como na
força resultante. Tanto o centro de pressão quanto a força hidrostática
resultante aumentaram à medida que o nível da água da superfície aumenta

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quando o tubo de água é mantido na posição vertical. Mas esse tipo de
fenômeno não observou quando o tubo do vaso se inclinou os respetivos
ângulos acima.
Nesse caso, foi encontrada uma relação indireta entre o nível da água
superficial e o centro de pressão. A princípio, o centro de pressão aumenta à
medida que o nível da água aumenta, mas após ultrapassar o nível da
superfície S>100 mm, o centro de pressão foi reduzido lenta e gradualmente.
No entanto, o resultado mostrou uma contribuição positiva com o aumento do
nível da água da superfície. Mais tarde uma relação comparativa para um
ângulo α= 0 estabelecido entre o nível da água e a força hidrostática. Usando
a técnica de ajuste de curva, a curva para água inferior a 100 mm não
encaixa corretamente, mas quando o nível da água excede o limite de 100
mm, a curva está corretamente ajustada usando fenômenos de linhas de
tendência. Este fenômeno pode ser explicado pelo fato de que o nível de
água inferior a 100 mm faz distribuição de pressão triangular enquanto faz
distribuição de pressão trapezoidal quando ultrapassa o limite de 100 mm.

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V – BIBLIOGRAFIA
https://uta.pressbooks.pub/appliedfluidmechanics/chapter/experiment-1/
https://pdfcoffee.com/hydrostatic-pressure-lab-report-pdf-free.html
http://www.eng.ucy.ac.cy/EFM/Manual/HM%2015005/HM15005E.pdf
https://www.academia.edu/40855196/Hydrostatic_Pressure_in_Liquids
https://eng.libretexts.org/Bookshelves/Civil_Engineering/Book%3A_Applie
d_Fluid_Mechanics_Lab_Manual_(Ahmari_and_Kabir)/01%3A_Lab_Manu
al/01.1%3A_Experiment_%231%3A_Hydrostatic_Pressure
https://www.gunt.de/en/products/fluid-mechanics/physical-
principles/principles-of-hydrostatics/hydrostatic-pressure-in-
liquids/070.15005/hm150-05/glct-1:pa-148:ca-777:pr-552
https://slideplayer.com.br/slide/5143182/
https://www.clubensayos.com/Ciencia/Presión-hidrostática-que-puede-
generar-un-fluido/3897808.html

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