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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

ERIANE CRISTINA JULIARI

ARTETERAPIA DA PRÁTICA DA MANDALA E SEUS BENEFICIOS PARA A


RECONSTRUÇÃO DA SAUDE MENTAL, EMOCIONAL E BUSCA DO
AUTOCONHECIMENTO.

São Thomé das Letras ,2022


CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

ERIANE CRISTINA JULIARI

ARTETERAPIA DA PRÁTICA DA MANDALA E SEUS BENEFICIOS PARA A


RECONSTRUÇÃO DA SAUDE MENTAL, EMOCIONAL E BUSCA DO
AUTOCONHECIMENTO.

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito
parcial à obtenção do título
especialista em NOME DO
CURSO
São Thomé das Letras,2022
ARTETERAPIA DA PRÁTICA DA MANDALA E SEUS BENEFICIOS PARA A
RECONSTRUÇÃO DA SAUDE MENTAL, EMOCIONAL E BUSCA DO
AUTOCONHECIMENTO.

Eriane Cristina Juliari

Declaro que sou autora deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e
assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais.
(Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços

RESUMO

Tem como objetivo essa pesquisa através da Arte terapia da prática da mandala para a reconstrução da
saúde mental, emocional e busca do autoconhecimento , benefícios para a saúde mental, estimular a
criatividade, reconstruir o estado emocional, resultando na paz de espirito e autoconhecimento, a partir de
pesquisas citadas no texto abaixo conclui-se que Arte terapia da prática da mandala ,através do contato
com sua geometria sagrada e as cores, potencializa as emoções que coincidem no interno do consciente
chamado de inconsciente , permitindo o aceso para refletir e desconstruir as fontes causadoras dos
bloqueios e das crenças limitantes, proporcionando bem estar físico , mental e emocional.

Palavras-chave: Arte terapia. Geometria. Sagrada. emocional.


ABSTRACT

The objective of this research is through the Art therapy of mandala practice for the

reconstruction of mental and emotional health and the pursuit of self-knowledge,

benefits for mental health, stimulating creativity, rebuilding the emotional state, resulting

in peace of mind and self- knowledge, from the research cited in the text below, it is

concluded that Art therapy of the practice of the mandala, through contact with its

sacred geometry and colors, potentiates the emotions that coincides in the interior of the

conscious called the unconscious, allowing the access to reflect and deconstruct the

sources that cause blockages and limiting beliefs, providing physical, mental and

emotional well-being.

Keywords Art therapy. Keyword Geometry. Holy keyword. Emotional keyword.


INTRODUÇÃO

História da mandala. Um instrumento de trabalho utilizado na arteterapia para


fins curativos.

Com base nas pesquisas relacionado ao tema, considera-se a mandala um portal para
o autoconhecimento, a relação entre o homem e o cosmo, representação do universo, a
natureza e o homem, símbolo da totalidade, integração e harmonia que rege todo o
universo, o contato com a geometria e suas cores proporcionar benefícios a saúde,
uma chave para o autoconhecimento. A mandala em sânscrito representa circulo
sagrado, concentração de energia, composta por imagens simétricas que se
desenvolve a partir de um eixo central, chamado de self ou Bindu, onde são localizados
o potencial energético e a sua volta a transformação, em certas religiões é
compreendida como manifestação do divino. Sua antiguidade remota dos séculos VII
a.C, utilizava-se as mandalas para atingir estados superiores da meditação, no
Cristianismo, Budismo e Hinduísmo. Alguns dos benefícios da pratica de pintar mandala
são os fins curativos e espirituais devido sua formação, acalmar a mente, ante stress,
alivio de ansiedade, o contato com a pintura é relaxante para o corpo e a mente,
proporcionando bem estar físico, mental e espiritual, equilíbrio entre corpo e mente,
desenvolver a criatividade adormecida, conexão espiritual trazendo consciência do ser
e da existência no aqui e agora também auxilia na organização mental dos conflitos
internos. Meditar com uma mandala movimenta o potencial energético, levando as
energias positivas ativarem-se buscando a conexão com o Eu superior, através dessa
energia de cura o corpo recebe fluidos positivos equilibrando o estado emocional,
mental e físico. A psicoterapia da artes plásticas tem como fundamento melhorar ou
recuperar a saúde mental, vista como uma ferramenta para a comunicação, pois a arte
tem acesso direto ao estado emocional do ser físico, em caso de dificuldade de
verbalizar os sentimentos, a arte fortalece a expressão pois está conectada ao
inconsciente, que permite constatar a fonte real dos problemas internos e expressa-los
de maneira sutil, através de arquétipos, formas, cores enfim, uma ferramenta de
resultados positivos.
Segundo Carlos Jung, psiquiatra e psicoterapeuta, pai da psicologia analítica, em seus
estudos para desenvolver os conceitos de personalidade extrovertida e introvertida, os
arquétipos e inconsciente coletivo, se depara com as mandalas que despertou-se o
interesse , dedicando parte de seus estudos compreendendo a influência do consciente
coletivo, passou utiliza-las como instrumento conceitual, para analisar a estrutura
arquétipo da psique humana buscando a cura para o interno, de início em si próprio,
observando no dia a dia como se encontrava emocionalmente após pintar uma
mandala. Conclui então Carlos C. Jung, que as mandalas tem poder terapêutico de
restaurar a ordem psíquica, ou restabelece-la caso tenha se perdido, também que a
psiquê humana se divide em duas partes, a individual e coletiva, a primeira sobre a vida
particular, a segunda vem de geração a geração.
Jung pontua que para os Orientais, a elaboração da mandala, é um encontro com
Deus, por isso sua geometria circular, pois esse movimento traz para dentro, o contato
com sua verdade, a conexão com o Eu interior, o Self, centelha divina, parte de Deus
que habita em cada ser físico, esse encontro resgata a essência e verdade de natureza.

CITAÇÃO
Carl Gustav Jung procurava entender o significado simbólico dos conteúdos do
inconsciente, a fim de fazer a distinção entre a psicologia individual e a psicanálise, deu
à sua disciplina o nome de “Psicologia Analítica”. Por Dilva Frazão
Biblioteconomista e professora

A estrutura da mandala para Jung (2002), Chevalier e Gheerbrant (2001), Samulels,


Shorter e Plaut (1988), exemplifica a formação do ser humano, trabalha a
individualidade e também é utilizada para a conexão com o mundo coletivo e externo. O
self, pilar inicial que permite a existência no mundo, já o inconsciente individual trata-se
da percepção da particularidade, que diferencia uns dos outros e o inconsciente coletivo
que se refere as vivencias ligadas a outras gerações.
Representação da consistência da mente humana, por meio dela é possível observar
como a mente evolui, se altera, respondendo ao mundo interno e externo, um campo
energético que direciona o caminho para o encontro com o interior, a essência perdida
por traços de gerações, conflitos na infância, traumas, auto sabotagem, crenças
limitantes entre outras aspectos encontrados no inconsciente da mente humana.

CITAÇÃO
C. G. Jung recorre à imagem da mandala para designar uma representação simbólica
da psique, cuja essência nos é desconhecida. Observou que essas imagens são
utilizadas para consolidar o mundo interior e para favorecer a meditação em
profundidade.
Monalisa Dibo Mestranda em Ciências da Religião – PUC-SP monadibo@terra.com.br

Citação
Entre as representações do Self, quase sempre encontramos a imagem dos quatro
cantos do Mundo, com um centro de um círculo dividido em quatro. Jung usou a palavra
hindu mandala (círculo mágico) para designar esse tipo de estrutura, que pode ser
compreendida como uma representação simbólica do átomo nuclear da pisque humana
(Jung, 2002).
Monalisa Dibo Mestranda em Ciências da Religião – PUC-SP monadibo@terra.com.br

Nise da SiIveira, dedicou parte de suas obras para os doentes mentas, visando a
melhoria dos mesmo em prol da arteterapia ocupacional, indo totalmente contra a
tratamentos agressivos utilizados em hospitais psiquiátricos como insulinoterapia e
lobotomia, em 1944, iniciou o trabalho no Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II,
Engenho de Dentro, , Rio de Janeiro, ao se recusar a aplicar eletrochoques, foi
encarregada de utilizar da terapia ocupacional com os pacientes, mesmo sendo vista
como uma atividade sem valor pelos médicos, em 1946, fundou na instituição, “seção
de terapêutica ocupacional”, reestruturando as tarefas ocupacionais diárias como
limpeza e manutenção dos pacientes, para a criação de ateliês de pintura e
modelagem, com intuito de reatar os vínculos dos pacientes com a realidade, através
da expressão e arte, revolucionando no pais a psiquiatria.

Nise de Silveira, Foi com o olhar mergulhado no conceito spinoziano 1 da afecção que a


senhora percebeu as pessoas em sofrimento psíquico, foi com sensibilidade que
buscou facilitar os caminhos dessas pessoas em busca do self2, tendo a arte

arqueológica da psique por meio da compreensão dos elementos, das imagens, das
cores, dos traços, dos espaços, das reações corporais durante pinturas das
chamadas mandalas, que adquiriram caráter eminentemente terapêutico. No
Museu de Imagens do Inconsciente (MII) por você fundado, vi outro dia tatuado
na parede: "A configuração de mandala harmoniosa, dentro de um molde
rigoroso, denotará intensa mobilização de forças autocurativas para compensar a
desordem interna" (SILVEIRA, 1981). Junguiana vol.39 no.2 São
Paulo jul./dez. 2021
1.1.1  Luciana Lyra

A construção das mandalas na arteterapia, é vista como um método de tratamento


psicológico, um instrumento para a abertura de processos inconscientes, expressão de
sentimentos internos, percepção e vontade, expressão integral do homem, o contato
com a geometria permite-se identifica, desfragmentar e reorganiza a mente de forma
sutil e clara. A mandala integrada ao contexto de psicoterapêuticos mediadores
artísticos, uma relação entre o indivíduo, o objeto artístico e o terapeuta, nesse
processo o terapeuta constrói uma afetividade com o paciente, tornando um momento
harmônico e seguro, transmite os conhecimentos básicos necessários para a criação da
obra, onde sem receio o autor a elabora, permitindo ao terapeuta identificar o estado
emocional do indivíduo, avalia e reestrutura sua conexão com o self.

DESENVOLVIMENTO

História da Arteterapia revolucionada, utilizada em hospitais psiquiátricos e o uso das


mandalas dentro desses estudos.
Em meados dos anos 20-30 Freud e Jung, traz teoricamente as bases para o
desenvolvimento inicial da arteterapia para o campo de atuação, Segundo Freud, em
analisar algumas obras conclui que as imagens expressadas nas artes, são
manifestações do inconsciente dos autores, portanto a arte no quesito arteterapia foi
enfatizada com o psicólogo Carlos c Jung (1875-1961), diferente de Freud que
considera a arte como uma forma de sublimação das pulsões, Jung considera a
criatividade artística uma função psíquica natural e estruturante, onde a cura está na
capacidade de dar forma, um contato direto com o interior, aprimorando-se da facilidade
que a arte tem em ser expressada sem ser censurada pelas palavras. Partindo das
teorias de Carlo C. Jung e Freud, o uso da arte foi ganhando espaço, Margareth
Numburg (1980-1983) fundadora da arteterapia foi a primeira a sistematiza-la em
(1941) (Andrade 1995-2000) na perspectiva de facilitar a projeção dos conflitos
inconscientes. No Brasil a história da arteterapia chega na metade do século passado,
utilizando instrumento de intervenção profissional para promover a saúde mental, e
qualidade de vida, abrangendo várias linguagens artísticas como por exemplo, musica,
dança, história contada, pintura, teatro entre outras, desse modo o campo da
arteterapia vem se ampliando, abrangendo além do contexto saúde, também o
educacional, comunitário e organizacional. Sendo assim nos tempos atuais a
arteterapia não se encontra mais restrita em consultórios, revelando-se um instrumento
para intervenções nas áreas da Psicologia social, escolar, organizacional, hospitalar.

CITAÇÃO

D´assumpção e Bessa (1984) contudo, revelam que, além de Carl Jung (2011b), a
técnica de utilização terapêutica das mandalas teve como uma das precursoras a
psiquiatra norte-americana, Joan Kellog (1992), que começou a utilizar este recurso
como teste projetivo em pacientes que iriam se submeter à terapia do LSD, na clínica
do  Dr. Stanilav Groff, pesquisador e criador da abordagem Holonômica. Através da
produção das mandalas, ela percebia quais pessoas tinham risco de surto psicótico
caso tomassem LSD. Neste caso, selecionava as pessoas que poderiam se submeter à
terapia; nesse processo ele começou a perceber que as mandalas agiam, também,
terapeuticamente. IGT rede vol.14 no.27 Rio de Janeiro jul./dez. 2017

Dentro dos estudos, percebe-se a mandala como um instrumento que visa restaurar a
mente e o emocional do ser humano ou até mesmo preveni-lo de adoece, evitando um
caos interno e externo para o mesmo. Ao aprimorar-se da técnica o individuo passa a
se auto medicar, permitindo o autoconhecimento que leva ao bem estar físico, mental e
emocional.
Com base nos estudos citados acima, foram elaboradas pesquisas de campo, da
pratica das mandala como instrumento de trabalho na arteterapia. As oficinas
aconteceram em grupos e também individuais. E estarão escritas ao longo desse
documento.

Projeto “Renascer”, com Gizele de Souza, Aguai Sp. Pratica da mandala terapêutica.

Dentro das pesquisas de campo, descrevo uma das pratica com as mandalas em grupo
na cidade de Aguai SP,09/02/2019, realizada dentro do projeto da Psicóloga
Transpessoal Gizele da Silva, “Resgatando o ser “. A pratica constituiu-se de quatro
oficinas ocorridas uma em cada dia, “a criança ferida”, resgate do sagrado feminino e
masculino”, ‘constelação familiar” e “a pratica das mandala”. O tempo estimados entre
as oficinas propõe ao indivíduo refletir sobre o momento da vivencia, observar os
conflito identificados, desconstruir o processo e reconstruí-lo de forma saudável.
Conclui-se as práticas com a oficina de mandalas, realizada com propósito de unificar a
fonte dos conflitos interno identificados durante os processos e trazer cura.
Através da geometria escolhida e as cores utilizadas durante a oficina, o ato de
expressar sem a cobrança de perfeição, a arte livre trouxe para cada um insaiths e
liberações de emoções acumuladas, essa expressão representa todas as vivencias
acontecida durante a busca da cura. Desconstruir conflitos e organizar o inconsciente,
restabelecendo a essência, reconstruir o mental e se conectar com o espiritual, o self.
Liberar fluidos positivos proporcionando o bem estar físico, mental e espiritual.
Oficina de mandala em busca do autoconhecimento, realizada individual no ateliê “Eri
mandalas, São João da Boa Vista, Sp”

Durante a vivencia da pratica das mandalas, foi trabalhado o autoconhecimento, trago o


relato da aluna Larissa Murielle de São João da Boa Vista , 05/01/20219. Nesta oficina
o trabalho foi realizado individualmente, focando a atenção na busca do seu Eu, que se
encontrava perdido em questões pessoais no momento atual, trabalhando a reconexão
do corpo físico com a essência, o self, conhecido também como o ponto central, onde
se concentra a energia potencializada, expandindo para todas as áreas da vida, quando
perdida, o individuo se encontra sem foco e disposição para realizar qualquer coisa na
sua existência. A vivencia durou cerca de 2hrs, a estrutura da mandala e as cores
foram expressadas pela participante. Após a oficina, a aluna deu continuidade nas
pinturas, buscando através destas, acalmar-se diante de situações desagradáveis,
mantendo equilibrado o estado de espirito.
Um de seus relatos será deixado abaixo, para esclarecer a busca do seu proposito em
realizar a oficina e resultado para a mesma.
Segundo os relatos e disposição da aluna, Larissa Murielle, em dar continuidade na
pratica, percebendo-a como um instrumento de trazer paz em certos momentos, lidar
com seu Eu interior, trouxe uma nova perspectiva para lidar com o dia a dia,
percebendo-se mais calma e com a cabeça mais focada e disposta a se permitir ao
novo.
Pratica de mandala terapia, restabelecendo o laço familiar entre mãe e filha, realizada
no ateliê Eri mandalas, São João da Boa Vista, Sp.

Na cidade de São João da Boa Vista, 02/03/2019, com as alunas Cleide da silva, mãe e
Isadora da silva, filha, durante a pratica da criação da mandala, foi trabalhado a
interação afetiva dentro da relação da família, fortalecer os laços, o reconhecer e
aceitar o outro, aceitando-o em prol de uma relação saudável para ambas.
Durante a pratica foi estabelecido o diálogo de como se sentiam diante da relação
família, identificando as questões de conflitos, a vivencia trouxe através da expressão
artística, a capacidade de reconhecimento e aceitação, a abertura para desconstruir os
conflitos e reestruturar a conexão familiar.
Conclusão

Seguido da pesquisa arteterapia da prática da mandala e seus benefícios para a


reconstrução da saúde mental, emocional e busca do autoconhecimento, conclui-se
que a arte terapia tem sido uma ferramenta de trabalho utilizada pelo arte terapeuta,
que deslumbra desvendar através das imagens, arquétipos, formas do inconsciente do
ser humano, permitindo acesso diretamente ao lado emocional que devido não ser
racionalizada através das palavras essa expressão artística capacita identificar as
questões internas como conflitos e crenças, desconstrui-las e restabelecer a ordem da
psique, compreendendo o estado emocional e mental que o autor se encontra no atual
momento. Esse procedimento deve ser feito de forma livre, estimulando o criador a se
expressar através da sua arte, sem medo de estar errado, transmitindo o conhecimento
básico do qual o próprio autor irá se adaptar, encontrando seu próprio método de
execução perante a criação, percebendo-se através do processo e reconhecendo seus
valores e qualidades dentro do seu consciente individual e coletivo, trazendo uma nova
percepção de como agir diante do mundo social.
1. Descrever sucintamente o tipo de pesquisa a ser abordada
(bibliográfica, documental, de campo, etc. )
2. Delimitação e descrição (se necessário) dos instrumentos e fontes
escolhidos para a coleta de dados: entrevistas, formulários, questionários,
legislação doutrina, jurisprudência, etc.
3. Indicar o procedimento para a coleta de dados, que deverá acompanhar o
tipo de pesquisa selecionado, isto é:
a) para pesquisa bibliográfica: indicar proposta de seleção das leituras (seletiva,
crítica ou reflexiva, analítica);
b) para a pesquisa de campo (original): indicar o procedimento da observação:
entrevista, questionário, análise documental, entre outros.

1.1.1 Citação direta

Quando se transcreve textualmente parte da obra do autor consultado. O texto deverá


vir entre aspas duplas. Além do autor e data também deverá ser indicada a página da
consulta.
Especificar no texto a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte
consultada, nas citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por
vírgula e precedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de forma abreviada.
Exemplos:

1. Oliveira e Leonardos (1943, p. 146) dizem que a "[...] relação da série

São Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito clara."

2. Meyer parte de uma passagem da crônica de “14 de maio”, de A


Semana: “Houve sol, e grande sol, naquele domingo de 1888, em que
o Senado votou a lei, que a regente sancionou [...] (ASSIS, 1994, v. 3,
p. 583).

1.1.2 Citações diretas de até três linhas

Devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para
indicar citação no interior da citação.

Exemplos:

i. Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos


terrenos [...] ativos [...]” ou “Não se mova, faça de conta que
está morta.” (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72).

ii. Segundo Sá (1995, p. 27): “[...] por meio da mesma ‘arte de


conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte da
nossa existência cotidiana [...]”

1.1.3 Citações diretas com mais de três linhas

Devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra


menor que a do texto utilizado e sem as aspas (fonte 10) espaçamento simples. No
caso de documentos datilografados, deve-se observar apenas o recuo.
Exemplo:

A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional


ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos
comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e
computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de
telefone, um sinal de áudio pode ser emitido em um salão de qualquer
dimensão. (NICHOLS, 1993, p. 181).

Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou


destaques, do seguinte modo:
a) supressões: [...]
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]

c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.

Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates,


comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal,
mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.
Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta
alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da
citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada.
Exemplos:

1. “[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer physicos
quer moraes, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46,
grifo nosso).
2. “[...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que,
aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO,
1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).

1.1.4 Citação de texto traduzido pelo autor

Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a
chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.
Exemplo:

“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...]
pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, v.
4, p. 463, tradução nossa).

1.1.5 Citações indiretas

O autor faz uma descrição usando suas próprias palavras se baseando na


informação de um autor consultado interpretando o que foi lido, sem alterar em
profundidade o que foi lido. Não é obrigatório indicar o número da página onde foi
lida a citação, mas o autor e ano de publicação, sim. Citações de diversos
documentos da mesma autoria, publicados em anos diferentes e mencionados
simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula.
Exemplo:
- Duas análises, a de Lemos (1978) e a de Yahn (1983), apontam para o
baixo impacto dos periódicos de radiologia e agricultura respectivamente, […]

2 CONCLUSÃO

A conclusão é um fechamento do trabalho estudado, respondendo às hipóteses


enunciadas e aos objetivos do estudo, apresentados na Introdução, onde não se
permite que nesta seção sejam incluídos dados novos, que já não tenham sido
apresentados anteriormente.
O aluno deverá utilizar esse modelo para o TCC.

3 REFERÊNCIAS

O aluno pode utilizar nas referências as normas a ABNT NBR 6023.

hrs 16:00 8 abril


https://www.divulgacaodinamica.pt/blog/mandalas-e-os-beneficios-terapeuticos-da-arte-
terapia/
hrs 17:00 9 abril
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mandala

citação hrs 19:21 80 abril


https://www.ebiografia.com/carl_gustav_jung/#:~:text=Carl%20Gustav%20Jung
%20(1875%2D1961,26%20de%20junho%20de%201875.
https://revistas.pucsp.br/index.php/ultimoandar/article/view/13184/9709

Citação
https://revistas.pucsp.br/index.php/ultimoandar/article/view/13184/9709
09 abril 14:18

Citação nise
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
08252021000200003

file:///C:/Users/55199/Downloads/ULFBA_TES%20561.pdf
12 marco

https://www.scielo.br/j/pcp/a/5vdgTHLvfkzynKFHnR84jqP/?lang=pt 13 marc 18:21

Itens restantes para redigir o trabalho:


Colocar 1 espaço após cada titulo e subtítulo figuras quadros e tabelas quando houver.

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