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Declaro que sou autora deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e
assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais.
(Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços
RESUMO
Tem como objetivo essa pesquisa através da Arte terapia da prática da mandala para a reconstrução da
saúde mental, emocional e busca do autoconhecimento , benefícios para a saúde mental, estimular a
criatividade, reconstruir o estado emocional, resultando na paz de espirito e autoconhecimento, a partir de
pesquisas citadas no texto abaixo conclui-se que Arte terapia da prática da mandala ,através do contato
com sua geometria sagrada e as cores, potencializa as emoções que coincidem no interno do consciente
chamado de inconsciente , permitindo o aceso para refletir e desconstruir as fontes causadoras dos
bloqueios e das crenças limitantes, proporcionando bem estar físico , mental e emocional.
The objective of this research is through the Art therapy of mandala practice for the
benefits for mental health, stimulating creativity, rebuilding the emotional state, resulting
in peace of mind and self- knowledge, from the research cited in the text below, it is
concluded that Art therapy of the practice of the mandala, through contact with its
sacred geometry and colors, potentiates the emotions that coincides in the interior of the
conscious called the unconscious, allowing the access to reflect and deconstruct the
sources that cause blockages and limiting beliefs, providing physical, mental and
emotional well-being.
Com base nas pesquisas relacionado ao tema, considera-se a mandala um portal para
o autoconhecimento, a relação entre o homem e o cosmo, representação do universo, a
natureza e o homem, símbolo da totalidade, integração e harmonia que rege todo o
universo, o contato com a geometria e suas cores proporcionar benefícios a saúde,
uma chave para o autoconhecimento. A mandala em sânscrito representa circulo
sagrado, concentração de energia, composta por imagens simétricas que se
desenvolve a partir de um eixo central, chamado de self ou Bindu, onde são localizados
o potencial energético e a sua volta a transformação, em certas religiões é
compreendida como manifestação do divino. Sua antiguidade remota dos séculos VII
a.C, utilizava-se as mandalas para atingir estados superiores da meditação, no
Cristianismo, Budismo e Hinduísmo. Alguns dos benefícios da pratica de pintar mandala
são os fins curativos e espirituais devido sua formação, acalmar a mente, ante stress,
alivio de ansiedade, o contato com a pintura é relaxante para o corpo e a mente,
proporcionando bem estar físico, mental e espiritual, equilíbrio entre corpo e mente,
desenvolver a criatividade adormecida, conexão espiritual trazendo consciência do ser
e da existência no aqui e agora também auxilia na organização mental dos conflitos
internos. Meditar com uma mandala movimenta o potencial energético, levando as
energias positivas ativarem-se buscando a conexão com o Eu superior, através dessa
energia de cura o corpo recebe fluidos positivos equilibrando o estado emocional,
mental e físico. A psicoterapia da artes plásticas tem como fundamento melhorar ou
recuperar a saúde mental, vista como uma ferramenta para a comunicação, pois a arte
tem acesso direto ao estado emocional do ser físico, em caso de dificuldade de
verbalizar os sentimentos, a arte fortalece a expressão pois está conectada ao
inconsciente, que permite constatar a fonte real dos problemas internos e expressa-los
de maneira sutil, através de arquétipos, formas, cores enfim, uma ferramenta de
resultados positivos.
Segundo Carlos Jung, psiquiatra e psicoterapeuta, pai da psicologia analítica, em seus
estudos para desenvolver os conceitos de personalidade extrovertida e introvertida, os
arquétipos e inconsciente coletivo, se depara com as mandalas que despertou-se o
interesse , dedicando parte de seus estudos compreendendo a influência do consciente
coletivo, passou utiliza-las como instrumento conceitual, para analisar a estrutura
arquétipo da psique humana buscando a cura para o interno, de início em si próprio,
observando no dia a dia como se encontrava emocionalmente após pintar uma
mandala. Conclui então Carlos C. Jung, que as mandalas tem poder terapêutico de
restaurar a ordem psíquica, ou restabelece-la caso tenha se perdido, também que a
psiquê humana se divide em duas partes, a individual e coletiva, a primeira sobre a vida
particular, a segunda vem de geração a geração.
Jung pontua que para os Orientais, a elaboração da mandala, é um encontro com
Deus, por isso sua geometria circular, pois esse movimento traz para dentro, o contato
com sua verdade, a conexão com o Eu interior, o Self, centelha divina, parte de Deus
que habita em cada ser físico, esse encontro resgata a essência e verdade de natureza.
CITAÇÃO
Carl Gustav Jung procurava entender o significado simbólico dos conteúdos do
inconsciente, a fim de fazer a distinção entre a psicologia individual e a psicanálise, deu
à sua disciplina o nome de “Psicologia Analítica”. Por Dilva Frazão
Biblioteconomista e professora
CITAÇÃO
C. G. Jung recorre à imagem da mandala para designar uma representação simbólica
da psique, cuja essência nos é desconhecida. Observou que essas imagens são
utilizadas para consolidar o mundo interior e para favorecer a meditação em
profundidade.
Monalisa Dibo Mestranda em Ciências da Religião – PUC-SP monadibo@terra.com.br
Citação
Entre as representações do Self, quase sempre encontramos a imagem dos quatro
cantos do Mundo, com um centro de um círculo dividido em quatro. Jung usou a palavra
hindu mandala (círculo mágico) para designar esse tipo de estrutura, que pode ser
compreendida como uma representação simbólica do átomo nuclear da pisque humana
(Jung, 2002).
Monalisa Dibo Mestranda em Ciências da Religião – PUC-SP monadibo@terra.com.br
Nise da SiIveira, dedicou parte de suas obras para os doentes mentas, visando a
melhoria dos mesmo em prol da arteterapia ocupacional, indo totalmente contra a
tratamentos agressivos utilizados em hospitais psiquiátricos como insulinoterapia e
lobotomia, em 1944, iniciou o trabalho no Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II,
Engenho de Dentro, , Rio de Janeiro, ao se recusar a aplicar eletrochoques, foi
encarregada de utilizar da terapia ocupacional com os pacientes, mesmo sendo vista
como uma atividade sem valor pelos médicos, em 1946, fundou na instituição, “seção
de terapêutica ocupacional”, reestruturando as tarefas ocupacionais diárias como
limpeza e manutenção dos pacientes, para a criação de ateliês de pintura e
modelagem, com intuito de reatar os vínculos dos pacientes com a realidade, através
da expressão e arte, revolucionando no pais a psiquiatria.
arqueológica da psique por meio da compreensão dos elementos, das imagens, das
cores, dos traços, dos espaços, das reações corporais durante pinturas das
chamadas mandalas, que adquiriram caráter eminentemente terapêutico. No
Museu de Imagens do Inconsciente (MII) por você fundado, vi outro dia tatuado
na parede: "A configuração de mandala harmoniosa, dentro de um molde
rigoroso, denotará intensa mobilização de forças autocurativas para compensar a
desordem interna" (SILVEIRA, 1981). Junguiana vol.39 no.2 São
Paulo jul./dez. 2021
1.1.1 Luciana Lyra
DESENVOLVIMENTO
CITAÇÃO
D´assumpção e Bessa (1984) contudo, revelam que, além de Carl Jung (2011b), a
técnica de utilização terapêutica das mandalas teve como uma das precursoras a
psiquiatra norte-americana, Joan Kellog (1992), que começou a utilizar este recurso
como teste projetivo em pacientes que iriam se submeter à terapia do LSD, na clínica
do Dr. Stanilav Groff, pesquisador e criador da abordagem Holonômica. Através da
produção das mandalas, ela percebia quais pessoas tinham risco de surto psicótico
caso tomassem LSD. Neste caso, selecionava as pessoas que poderiam se submeter à
terapia; nesse processo ele começou a perceber que as mandalas agiam, também,
terapeuticamente. IGT rede vol.14 no.27 Rio de Janeiro jul./dez. 2017
Dentro dos estudos, percebe-se a mandala como um instrumento que visa restaurar a
mente e o emocional do ser humano ou até mesmo preveni-lo de adoece, evitando um
caos interno e externo para o mesmo. Ao aprimorar-se da técnica o individuo passa a
se auto medicar, permitindo o autoconhecimento que leva ao bem estar físico, mental e
emocional.
Com base nos estudos citados acima, foram elaboradas pesquisas de campo, da
pratica das mandala como instrumento de trabalho na arteterapia. As oficinas
aconteceram em grupos e também individuais. E estarão escritas ao longo desse
documento.
Projeto “Renascer”, com Gizele de Souza, Aguai Sp. Pratica da mandala terapêutica.
Dentro das pesquisas de campo, descrevo uma das pratica com as mandalas em grupo
na cidade de Aguai SP,09/02/2019, realizada dentro do projeto da Psicóloga
Transpessoal Gizele da Silva, “Resgatando o ser “. A pratica constituiu-se de quatro
oficinas ocorridas uma em cada dia, “a criança ferida”, resgate do sagrado feminino e
masculino”, ‘constelação familiar” e “a pratica das mandala”. O tempo estimados entre
as oficinas propõe ao indivíduo refletir sobre o momento da vivencia, observar os
conflito identificados, desconstruir o processo e reconstruí-lo de forma saudável.
Conclui-se as práticas com a oficina de mandalas, realizada com propósito de unificar a
fonte dos conflitos interno identificados durante os processos e trazer cura.
Através da geometria escolhida e as cores utilizadas durante a oficina, o ato de
expressar sem a cobrança de perfeição, a arte livre trouxe para cada um insaiths e
liberações de emoções acumuladas, essa expressão representa todas as vivencias
acontecida durante a busca da cura. Desconstruir conflitos e organizar o inconsciente,
restabelecendo a essência, reconstruir o mental e se conectar com o espiritual, o self.
Liberar fluidos positivos proporcionando o bem estar físico, mental e espiritual.
Oficina de mandala em busca do autoconhecimento, realizada individual no ateliê “Eri
mandalas, São João da Boa Vista, Sp”
Na cidade de São João da Boa Vista, 02/03/2019, com as alunas Cleide da silva, mãe e
Isadora da silva, filha, durante a pratica da criação da mandala, foi trabalhado a
interação afetiva dentro da relação da família, fortalecer os laços, o reconhecer e
aceitar o outro, aceitando-o em prol de uma relação saudável para ambas.
Durante a pratica foi estabelecido o diálogo de como se sentiam diante da relação
família, identificando as questões de conflitos, a vivencia trouxe através da expressão
artística, a capacidade de reconhecimento e aceitação, a abertura para desconstruir os
conflitos e reestruturar a conexão familiar.
Conclusão
Devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para
indicar citação no interior da citação.
Exemplos:
1. “[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer physicos
quer moraes, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46,
grifo nosso).
2. “[...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que,
aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO,
1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).
Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a
chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.
Exemplo:
“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...]
pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, v.
4, p. 463, tradução nossa).
2 CONCLUSÃO
3 REFERÊNCIAS
Citação
https://revistas.pucsp.br/index.php/ultimoandar/article/view/13184/9709
09 abril 14:18
Citação nise
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
08252021000200003
file:///C:/Users/55199/Downloads/ULFBA_TES%20561.pdf
12 marco