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Grã Bretanha e outros países antes da Revolução Industrial – dever de

orientar a economia.
Entre a era antes de Revolução e depois teve atitude fundamental do
governo e economistas quanto menos intervir melhor
A partir da Revolução Industrial a história da economia e política pública
é sobre a queda do livre mercado (laissez faire)

Para o autor, o laissez faire é uma contradição em si mesmo, pois pela


existência do governo o mesmo não pode deixar de influenciar a vida
econômica. Além disso, a despesa governamental do governo britânico
representa uma percentagem substancial da renda nacional em 1860 no
apogeu do livre mercado.
Economia liberal clássica – objetivo da intervenção: criar e manter as
melhores condições para o capitalismo, um sistema auto regulador em auto
expansão e maximizador da riqueza nacional

Criar as melhores condições para o pleno funcionamento da iniciativa privada


significava, eliminar as numerosas formas existentes de intervenção
governamental
- remanescentes da política econômica “mercantilismo” (incremento sistemático
da riqueza nacional através do poder do Estado)
- remanescentes da política econômica tradicional (governo como o provedor
de uma sociedade estável em que todo homem tivesse o direito de viver na
posição social que o todo poderos lhe destinara kkkkk)
- grupo social que se antepunham na progressão industrial (em especial os
latifundiários)
- Defasagens institucionais (devido ao puro e simples lastro da tradição o
enorme heterogêneo, ineficiente e dispendioso amontoado de instituições)
Bases tradicionais da receita pública no séc 18
- impostos sobre consumo (produtos nacionais) 2/3 da receita
- sobre a propriedade (terras e prédios)
- sobre várias transações legais (impostos do selo)
Bases tradicionais da receita pública em 1939
- impostos sobre consumo (produtos nacionais) 1/8 da receita
- impostos sobre a renda ou lucro 40%
- sobre várias transações legais (impostos de transmissão) 8%

O imposto de renda foi adotado como medida temporária durante as guerras


revolucionárias e napoleônicas (1799-1816), mas em 1842 voltou a ser adotado
permanentemente, apesar da insatisfação óbvia da população e dos
economistas.
O segundo problema foi resolvido pela manipulação da “taxa de redesconto”, o
Banco da Inglaterra funcionava como emprestador de último recurso – pois
suas taxas eram superiores as de mercado. Como a city de Londres era o
centro financeiro do mundo o papel desse banco veio a fixar a taxa geral de
empréstimos a curto prazo em todo mundo regulando as flutuações de crédito.
Pressupostos

Os alicerces do laissez-faire desmoronam nas décadas de 1860 e 1870.


- Outros países se industrializando
- O livre comércio não era suficiente para manter a Grã-Bretanha como a
oficina mecânica do mundo

Durante a Grande Depressão (1929)


- Surgimento de grupos de ideólogos que desejavam o rompimento do
individualismo do laissez faire
- Reaparecimento dos socialistas nas décadas de 1880
- Em 1918, o PT adotou, pelo menos teoricamente, um programa de
socialização dos meios de produção, distribuição e troca.
- Imperialistas sistemáticos ocupavam posição semelhante nas classes
dominantes, porém representavam uma posição menos típicas nas tendências
politicas que prevaleciam entre as classes superiores. (as ideias destes
apontavam para o fascismo)
Após a primeira Guerra Mundial foi se deteriorando o livre comércio com
impostos para bancar a Guerra conhecidos como impostos McKenna de 1915
(impostos sobre a importação de automóveis, outros veículos, relógios,
instrumentos musicais e filmes)
-Ressurgimento do padrão-ouro em 1922-1926 sem sucesso na esperança de
voltar a glória de 1913
-Segundo o autor, a partir desse momento poderia se odiar a intervenção
estatal, mas não poderia alegar que não funcionava para proteger setores
chaves da economia britânica

 Três razões que mantinham o livre comércio de pé


o Grande depressão (1873-96) havia terminado antes de assustar
suficientemente os governos e círculos empresariais
o A dependência do comércio internacional nada tinha a ganhar
com o protecionismo (a menos que a mera ameaça dele bastasse
para eliminar as tarifas estrangeiras, o que era improvável)
o As finanças públicas triunfavam mesmo enquanto as atividades
nacionais cambaleavam. A City só podia funcionar numa
economia mundial integrada no qual os fluxos de capital não
fossem restringidos

A grande depressão de 1931 destruiu a teia de comércio e transações


financeiras mundial cujo centro era Londres
- Fim definitivo do padrão-ouro em 1931 e queda do livre comércio
- “A Grã-Bretanha não abandonou o livre comércio, foi o mundo que
abandonou Londres”

Adam Smith, as necessidades da defesa nacional suplantavam até mesmo a


liberdade do comércio

Segunda Guerra Mundial, numa Economia Keynesiana baseada em:


- experiência 1916-18, a década de 1930 e o povo universitário
- pressão política da classe trabalhadora que injetou uma equidade social
inexistente na primeira guerra
- Ao final da guerra, a partir de meado de 1950 se torna óbvio o retorno da
iniciativa privada e o livre mercado.
- “Emprego flexível” – taxa de desemprego acima de 1 ou 2% não tinham
influência política

Países da europas

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