Cuidados com drenos
É um material que quando necessário
é colocado em uma cavidade ou ferida
para saída de líquidos, secreções e ou
ar, pois estes não deveriam estar
presentes no local; São inseridos com
intuito de manter um canal para a
drenagem de líquidos ou ar da
superfície que, em caso contrário,
poderia se acumular na ferida.
Evitar infecções profundas no interior
das cavidades; permitir a saída de
líquidos e ar; pode ser colocado por
prevenção, quando se esperar que
seja acumulado líquido no local
Deve ser observada e registrada
diariamente; cor, aspecto, odor e
quantidade; pode ficar por semanas;
observar obstruções
Dreno de Portovac
- Drena secreção através do
efeito de vácuo provocado pelo seu
coletor, através de sucção; pode ser
um sistema fechado, tem baixo índice
de infecção; possui coletor acoplado
em forma de sanfona
- Curativo: retirar o curativo
anterior; limpar a pele ao redor do
dreno com SF0,9%; limpar a parte do
dreno em contato com a pele com
SF0,9%; fechar curativo; pinçar
extensão do dreno; esvaziar o coletor
em recipiente, lavando-o com SF0,9%
e em seguida fechá-lo
Dreno de Penrose
- Consiste numa “fita” de látex
semelhante ao dedo de luva; utilizado
principalmente para secreções da
cavidade abdominal em cirurgias
contaminadas; por ser aberto, constitui
porta de entrada para bactérias;
deve-se realizar curativo diário ou
quando necessário; Usados para
estabelecer uma comunicação entre
uma cavidade e a superfície da pele;
pode-se colocar um curativo com gaze
ou uma bolsa de ostomia sobre o
dreno; complicação - retração para a
cavidade peritoneal; material - latex -
p,m,g.
- Curativo: retirar o curativo
anterior; limpar a pele ao redor do
dreno e depois o dreno se presença
de infecção, caso contrário, primeiro o
dreno; usar SF0,9%; PVPI esperar 2
min e retirar com SF0,9%; aplicar gaze
e fechar com esparadrapo para
observação de drenagem
Dreno de tórax
- Tudo inserido no tórax para
drenagem de ar ou secreções; o fim
de sua extensão fica submerso em
recipiente com soro fisiológico; mais
calibrosos (20F a 36F) são usados
para drenar sangue e secreções
espessas, enquanto os mais finos
(16F a 20F) são utilizados para retirar
ar; os sistemas de drenagem torácica
podem ter um, dois ou três frascos
cheio de água
- Pontos relevantes: para evitar
refluxo de líquido para a cavidade
torácica não se deve elevar o frasco
coletor acima do nível da cintura ou do
ponto de inserção; Evitar o
clampeamento prolongado da
mangueira do dreno, pois poderá
provocar pneumotórax hipertensivo;
pode ser indicada a ordenha do dreno
de hora em hora - favorece a
drenagem; orientar o cliente para
evitar movimentos bruscos - risco de
tracionar a mangueira de drenagem e
ocasionar desconexão ou saída
 Cuidados com drenos
acidental; não pinçar o dreno ao
realizar o transporte do paciente;
manter a extensão sempre esticada,
evitando curvas acentuadas ou dobras
- ocasionam a obstrução do dreno;
observar flutuação e oscilação da
drenagem
- Técnica do curativo: retirar
pinça, permitindo nova drenagem;
colocar no frasco de drenagem
informações de troca de solução,
volume inicial de SF0,9% - av. do
débito; pinçar a extensão do dreno
cuidadosamente; desconectar a tampa
do selo d'água, desprezar o débito
atentando para o volume e aspecto;
lavar o frasco e preencher SF0,9%
cerca de 500 ml; Realizar o curativo
do local de inserção do dreno com
SF0,9%, aplicar PVPI, esperar 2 min e
retirar com SF0,9%; pinçar dreno para
evitar a entrada de ar no sistema;
desprezar o soro com secreções do
recipiente, lavando-o e colocando soro
suficiente para deixar o dreno imerso
- Curativo: com luva estéril -
realizar limpeza de incisão, dreno e
pele ao redor (na ordem); após
limpeza, aplicar PVPI tópico em
inserção do dreno e manter por cerca
de 2 min - retirar com soro fisiológico;
proteger inserção com gaze estéril e
fechar curativo

Classificação
- Sistema aberto - interação com
o meio. Ex: Penrose
- Sistema fechado - não há
interação com o meio. Ex: dreno de
tórax