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INSTITUTO SUPERIOR MARIA MÃE DE ÁFRICA

Direção Científica e de Extensão

NORMAS PARA ELABORAÇÃO DOS


TRABALHOS DO FIM DO CURSO

MAPUTO, 2020

0
FICHA TÉCNICA:

Título: Normas para Elaboração dos Trabalhos


do Fim do Curso

Compilação: Prof. Doutora Sónia Cossa Matola

Prof. Doutora Olívia Matusse

Mestre Célia Muchanga

Mestre Emídio de Brito Moiana

Dra. Patrícia Rodrigues

Concepção e Maquete: ISMMA

Tiragem: 68 Exemplares

Moçambique, Maputo – 2020

ISMMA

Instituto Superior Maria Mãe de África

Av. Vladimir Lenine, 3621

Telefone: 21419772 - Cell: 826253616 ou 861446354 - Fax: 21419771

Maputo (Moçambique)

Correio Electrónico/ E-mail:

(Direcção do Instituto)

direccaogeral@tdm.co.mz

(Direcção Científica e de Extensão)

direccaocientificaismma@gmail.com

Web site:

www.ismma.ac.mz

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 1
I. PROJECTO DE PESQUISA .................................................................................................. 2
1. Tema ...................................................................................................................................... 3
2. Problema/Problemática .......................................................................................................... 5
3. Hipóteses/Pergunta de Pesquisa ............................................................................................. 6
4. Justificativa ............................................................................................................................ 7
5. Objectivos .............................................................................................................................. 7
6. Quadro Teórico ...................................................................................................................... 8
7. Metodologia ........................................................................................................................... 9
7.1. Natureza da pesquisa quanto a abordagem ..................................................................... 9
7.2. Tipo de pesquisa quanto as fontes de informação ......................................................... 10
7.3. Método de Pesquisa ....................................................................................................... 10
7.4. População e Amostra ..................................................................................................... 10
7.5. Instrumentos de recolha de dados ................................................................................. 10
7.6. Análise e tratamento de dados ....................................................................................... 11
7.6.1. Dados Qualitativos ................................................................................................. 11
7.6.2. Dados Quantitativos ............................................................................................... 12
7.7 Validade e Fiabilidade dos resultados ............................................................................ 12
7.8. Aspectos éticos da pesquisa .......................................................................................... 13
8. Cronograma de Actividades ................................................................................................. 14
9. Orçamento/Recursos ............................................................................................................ 15
10. As Referencias bibliográficas ............................................................................................ 15
II. ESTRUTURA DA MONOGRAFIA CIENTÍFICA ........................................................... 16
2. Elementos Pré-textuais......................................................................................................... 16
2.1. Capa:.............................................................................................................................. 16
2.2. Folha de Rosto:.............................................................................................................. 18
2.3. Folha de aprovação........................................................................................................ 20
2.4. Declaração sob compromisso de honra ......................................................................... 21
2.5. Agradecimentos ............................................................................................................. 21
2.6. Dedicatória: ................................................................................................................... 21
2.7. Índice de Gráficos, Índice tabelas, lista de siglas, listas de abreviaturas, dedicatória,
epígrafe, símbolos: ............................................................................................................... 21

I
2.7. Resumo ......................................................................................................................... 22
2.8. Índice: ............................................................................................................................ 22
3. Elementos Textuais: ............................................................................................................. 23
3.1. Introdução: .................................................................................................................... 23
3.2. Desenvolvimento ........................................................................................................... 23
3.3. Conclusão: ..................................................................................................................... 24
4. Elementos Pós-Textuais:...................................................................................................... 24
4.1. Referências Bibliográficas: ........................................................................................... 25
4.2. Apêndices e Anexos: ..................................................................................................... 25
3. Aspectos Gráficos ................................................................................................................ 26
3.1 Margens e paginação ...................................................................................................... 26
3.2 Parágrafos e Espaçamentos entre linhas......................................................................... 27
3.3 Linguagem ...................................................................................................................... 27
3.4 Capítulos......................................................................................................................... 28
4. CITAÇÕES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................ 28
4.1 Modelo de Citações ........................................................................................................ 29
4.1.1 Citação directa ......................................................................................................... 29
4.1.2 Citação Curta (citações com menos de 40 palavras ou com o máximo de três
linhas) ............................................................................................................................... 29
4.1.3 Citação Longa (citações com mais de 40 palavras ou com mais de três linhas) ..... 30
4.2 Citação Indirecta ............................................................................................................ 30
4.2.1 Citação da Citação (fonte secundária) ..................................................................... 30
4.3 Outras especificidades nas Citações:.............................................................................. 31
4.3.1 Citação com um autor; ............................................................................................. 31
4.3.2 Citação de dois autores; ........................................................................................... 31
4.3.3 Citação com três a cinco autores; ............................................................................ 32
4.3.4 Citação entre seis ou mais autores; .......................................................................... 33
4.3.5 Citação com autores com mesmo sobrenome; ........................................................ 33
4.3.6 Citação de um órgão institucional; .......................................................................... 34
4.3.7 Citação no interior da citação .................................................................................. 34
4.3.8 Citação de material legal ......................................................................................... 34
4.3.9 Citação de obra de autoria anónima (desconhecida): .............................................. 35
4.3.10 Citação de comunicações pessoais ........................................................................ 35
4.3.11 Citação de teses publicadas ................................................................................... 36

II
4.3.12 Citação com alteração da fonte original (Supressão de texto)............................... 36
4.3.13 Citação de capítulo de livro .................................................................................. 37
4.3.14 Leis e decretos ....................................................................................................... 37
5. Outras particularidades a ter conhecimento nas citações ..................................................... 37
6. CITAÇOES DO MAGISTERIO DA IGREJA .................................................................... 38
7. Regras para a elaboração das referências bibliográficas...................................................... 39
1. Com dois autores .............................................................................................................. 40
2. Com três a cinco autores .................................................................................................. 40
3. Com seis ou mais autores ................................................................................................. 40
4. Autores com mesmo sobrenome ...................................................................................... 40
5. Um mesmo autor com várias datas de publicação ........................................................... 40
6. Um mesmo autor com mesma data de publicação ........................................................... 41
9. Citações de documentos do magistério da igreja católica ................................................... 42
9.1. Citações bibliográficas .................................................................................................. 42
9.2. As siglas podem variar dependendo da obra. ................................................................ 42
10. Outros estudos .................................................................................................................... 43
11. Citação a partir do site eletrónico ...................................................................................... 44
12.Citação de texto de documentos com sigla ......................................................................... 44
12.1. Exemplo de citação directa do documento:................................................................. 44
12.2. Exemplo de citação de citação .................................................................................... 44
12.3. Citações de documentos sem sigla .............................................................................. 45
12.4. Siglas de alguns documentos do Magistério ............................................................... 45
13. Siglas dos Documentos do Concílio Ecuménico ............................................................... 45
13.1. Siglas de algumas Cartas Encíclicas ........................................................................... 46
13.2. Siglas de Exortações Apostólicas ................................................................................ 46
14. Alguns documentos da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as
Sociedades de Vida Apostólica ................................................................................................ 46
14.1. Código do Direito Canónico ....................................................................................... 47
14.2. Exemplos de citação de textos nas duas formas:......................................................... 47
a) Quando o cânone tem um parágrafo ............................................................................. 47
b) Quando o cânone tem mais de um parágrafo ............................................................... 47
c) Quando se parafraseia os cânones ................................................................................ 47
14.3. Como Citar a Bíblia..................................................................................................... 48
15. Abreviaturas dos Livros Sagrados na Edição da Bíblia Sagrada ....................................... 48

III
1.Citações bibliográficas ........................................................................................................ 52
1.1Exemplos de citação de documentos conciliares ............................................................ 53
APÊNDICES............................................................................................................................ 54
ANEXOS ................................................................................................................................. 55

IV
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO (MONOGRAFIA)

1- Capa (obrigatório)
2- Contra-capa ou folha de rosto (obrigatório)
3- Folha de aprovação (obrigatório)
4- Dedicatória (opcional)
5- Agradecimento (opcional)
6- Resumo (obrigatório)
6.1-Palavras-chave (obrigatório)
7- Abstract (obrigatório)
7.1-Key-words (obrigatório)
De 4 a 12, deve-se usar numeração romana
8- Listas de ilustrações
9- Lista de figuras
10- Lista de tabelas
11- Lista abreviaturas e siglas
12- Lista de símbolos
13- Sumário (Índice geral) (obrigatório)
14- Introdução (obrigatório)
15- Contextualização (obrigatório)
16- Justificativa (obrigatório)
17- Problematização (obrigatório)
18- Hipóteses De 14
a 25,
19- Objectivo
deve-
19-1-Objectivo geral; (obrigatório)
se
19-2-Objectivos específicos (obrigatório)
usar
numer
20- Estrutura do Trabalho
ação
21- Desenvolvimento (obrigatório)
árabe
22- Metodologia de trabalho (obrigatório)
23- Referencial teórico e quadro conceptual (obrigatório)
24- Resultados (obrigatório)
25- Discussão (obrigatório)
26- Conclusão (obrigatório)
27- Recomendações
28- Referencias (obrigatório)
29- Glossário (opcional)
30- Apêndice (s) (obrigatório)
31- Anexo (s) (obrigatório)

I
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DE RELATÓRIO DE FINAL DO CURSO
(SIMULAÇÃO EMPRESARIAL)

1. Capa (obrigatório)
2. Contra-capa ou folha de rosto (obrigatório)
3. Folha de aprovação (obrigatório)
4. Dedicatória (opcional)
5. Agradecimento (opcional)
6. Resumo (obrigatório)
7. 6.1-Palavras-chave (obrigatório)
8. Abstract (obrigatório)
9. 7.1-Key-words (obrigatório)
10. Listas de ilustrações
11. Lista de figuras
12. Lista de tabelas
13. Lista abreviaturas e siglas
14. Lista de símbolos
15. Sumário (Índice geral) (obrigatório)
16. Introdução (obrigatório)
17. Contextualização (obrigatório)
18. Justificativa (obrigatório)1
19. Objectivos (Geral e específicos)2

1. Caracterização da Empresa
1.1- Identificação (Nome, NUIT, morada e contactos, Caracterização jurídica,
localização)
1.2- Participantes no capital
1.3- Infra Estruturas
1.4- Recursos Humanos
1.5- Regime de laboração
1.6- Caracterização das actividades desenvolvidas
1.7- Lógica evolutiva da empresa
1.8- Referências externas (Fornecedores, clientes, agentes, consultores, auditores e
revisores, bancos)
2. Definição do Cenário competitivo
2.1- Analise Contextual
2.2- Analise Transaccional
2.3- SWOT
3. Formulação de Estratégia
3.1- Visão
3.2- Missão
3.3- Objectivos
3.4- Posicionamento

1
Independentemente da área de formação, o estudante deve justificar a razão da escolha do tema ou do tipo
de trabalho.
2
Os objetivos que pretende alcançar com o trabalho (geral como os específicos)

II
3.5- Factor crítico de sucesso
3.6- Estratégia Empresarial
3.7- 3.6.1- Estratégias Genéricas
3.6.1.1- Liderança no Custo
3.6.1.2- Diferenciação
3.6.1.3- Foco

4. Estratégia de Crescimento
4.1- Marketing Mix
4.2- Matriz Produto-Mercado
4.3- Integração Vertical
4.4- Integração Horizontal
4.5- Diversificação
4.6- Internacionalização
5. Estratégia de Gestão e Desenvolvimento de Recursos Humanos
5.1- Planeamento de Recursos Humanos
5.2- Recrutamento e Selecção
5.3- Formação e Desenvolvimento
5.4- Sistemas de Recompensas
5.5- Gestão de Carreiras
5.6- Avaliação de Desempenho
6. Estratégia para Implementação do Programa da Gestão da Qualidade e Inovação

7. Analise Económica e Financeira


7.1. Breve Analise a Demonstração dos resultados
7.1.1- Analise dos custos e proveitos (nomeadamente do peso dos custos relativo aos
proveitos bem como o peso dos custos relativamente aos custos totais, numa perspectiva
de evolução mensal).
7.2- Breve Analise ao Balanço
7.2.1- Análise do equilíbrio financeiro da empresa e outros indicadores considerados
pertinentes como exemplo prazo médio de pagamento, prazo médio de recebimento,
rendibilidade.
7.2.2- Breve análise da tesouraria
7.3- Breve síntese da situação Económica e Financeira da Empresa
8- Proposta de aplicação de resultados e perspectiva de evolução
9- Agradecimento as entidades importantes para o desenvolvimento da actividade
10- Conclusão
11- Referencias bibliografias
12- Anexos
13- Apêndices

III
INTRODUÇÃO
O presente manual visa de forma sumaria apresentar as metodologias ou métodos
fundamentais para a elaboração dos trabalhos científicos (projectos de pesquisa, monografias
científicas, exames de estado, simulação empresarial, entre outros), no Instituto Superior
Maria Mãe de África (ISMMA). Constitui objectivo do manual, uniformizar as normas de
escrita académica, definindo deste modo critérios comuns para a produção e publicação
científica na instituição. Para ISMMA, todos os trabalhos de investigação devem respeitar o
modelo de norma APA (American Psychological Association).

A estrutura deste manual encontra-se organizada em sete capítulos:

 Estrutura de Projectos de Pesquisa


 Estrutura de monografia científica
 Estrutura de relatório de projecto (Simulação empresarial)
 Aspectos gráficos de redacção do trabalho científico
 Modelo de citações
 Recolha, analise e tratamento de dados qualitativos e quantitativos
 Tipo de trabalhos científicos

1
CAPITULO I- TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Em termos gerais, os trabalhos á nível de licenciatura compreendem sete (7) grupos:


trabalhos realizados no âmbito das unidades curriculares, trabalhos de investigação do final
do curso (monografia, simulação empresarial, dissertação), exame de estado, relatório, paper,
recensão.

Dos sete grupos de trabalhos realizáveis a este nível, quatro (4) destacam-se pelo
enquadramento na instituição:

 Trabalhos realizados no âmbito das unidades curriculares


 Trabalhos de investigação do final do curso (monografia científica, dissertação)
 Relatório de gestão e contas (Simulação empresarial)
 Exame do estado

Os primeiros trabalhos são solicitados pelos docentes, os mesmos devem obedecer as normas
da instituição. Os trabalhos de final de curso, (monografia, simulação empresarial e exame de
estado, dissertação), constitui um dos requisitos para a culminação do curso, a ser submetido
na Direcção Científica.

I. PROJECTO DE PESQUISA
O Projecto de Pesquisa consiste na planificação de todos os procedimentos a serem
observados na execução da pesquisa, estabelece a sequência da investigação e orienta na
solução do problema.

É no projecto que se define: o que fazer; por que fazer; para quê fazer, para quem fazer;
onde fazer; como, com quê; quanto e quando fazer; com quanto fazer e como deslocar
para o campo de pesquisa. Deste modo, são vários modelos de estruturas de projectos de
pesquisa apresentadas pelos diferentes teóricos, todavia, o Instituto Superior Maria Mãe de
África (ISMMA) define como estrutura do projecto o seguinte:

1. Tema
2. Contextualização
3. Problema/Problemática
4. Hipóteses/Pergunta de Pesquisa
5. Justificativa (relevância pessoal, social e científica)
2
6. Objectivos
6.1. Geral
6.2. Específicos
7. Quadro Teórico
8. Metodologia
8.1. Natureza da Pesquisa (quanto a abordagem)
8.2. Tipo de Pesquisa (quanto as fontes de informação)
8.3. Método de Pesquisa
8.4. População e Amostra
8.5. Instrumentos de Recolha de Dados
8.6. Análise e Tratamento de Dados
8.7. Validade e Fiabilidade dos Resultados
8.8. Aspectos Éticos da Pesquisa
9. Cronograma de Actividades
10. Recursos/Orçamento
11. Bibliografia

1. Tema
Um bom começo é fundamental em qualquer trabalho, por isso, a escolha do tema é muito
importante, não deve ser longo e ambíguo, deve respeitar a objectividade.

O tema deve ser aceite pelos outros investigadores da área em estudo.

O tema de uma pesquisa é o assunto que se deseja provar ou desenvolver, é uma dificuldade
sem solução. A escolha do mesmo, deve ter em conta alguns pressupostos indispensáveis
para a sua construção, nomeadamente:

 A definição do tema depende da identificação do problema;


 A necessidade de encontrar um objecto passível de ser investigado cientificamente e
que tenha condições de ser formulado e delimitado em função da pesquisa;
 Factores internos (inclinação em relação ao assunto; compatível com as qualificações
pessoais; background – visão global e domínio do assunto, etc.);
 Factores externos (disponibilidade para realizar a pesquisa; existência de obras
pertinentes ao assunto em número suficiente; possibilidade de consultar especialistas

3
da área para uma orientação na escolha e análise da documentação necessária para a
pesquisa, etc.);
 Evitar pesquisas de temas sobre os quais recentemente foram feitos estudos e que seja
difícil para uma nova abordagem (temas muito pesquisados);
 O tema deve ser, de preferência, da área do interesse do estudante, respeitando as
linhas de investigação do curso;
 O tema deve conter no máximo 50 palavras.

É fundamental delimitar o tema, de modo a se evitar divagações, discussões intermináveis e


repetições. Para tal, é necessário distinguir o sujeito (realidade a respeito da qual se deseja
saber alguma coisa) do objecto (o tema propriamente dito); estabelecer limites quanto ao
assunto, extensão e prazos, e quanto a localização no tempo e no espaço.

No processo da elaboração do tema procura-se responder à pergunta: “o que pretendo abordar


nesta pesquisa? Há diferentes formas de delimitar o assunto:

a) Considerar a sua extensão


Exemplo:
Aplicação de Estratégias de Comunicação Bidireccionais no Processo de Ensino Online:
Principais desafios.

b) Considerar a sua localização espacial


Exemplo:
A Integração de Estratégias de Comunicação Bidireccionais no Processo de Ensino Online –
Estudo de Caso: Instituto Superior Maria Mãe de África.

c) Considerar a sua localização temporal


Exemplo:
Aplicação de Estratégias de Comunicação Bidireccionais no Processo de Ensino Online no
Instituto Superior Maria Mãe de África no período 2019 – 2020.

A delimitação facilita a definição da amostragem que tornará a pesquisa viável. Podem ser
usados para dar limites a pesquisa os seguintes tópicos: região, cidade, bairro, grupo de
pessoas, empresa específica, categoria de empresas, estudo de caso específico, limites
espácio-temporais, etc. isto significa que você tem que saber exactamente onde aplicará a sua
pesquisa.
4
2. Problema/Problemática
Formular o problema pressupõe a indicação exacta da dificuldade que se pretende resolver,
ou seja, esclarece a dificuldade específica com a qual se defronta e que se pretende esclarecer
por intermédio da pesquisa. Essencialmente, consiste em dizer de maneira explicita, clara,
compreensível e operacional, qual é a dificuldade com a que se defronta e que se pretende
resolver.

Pretende-se com a formulação do problema torná-lo individualizado, específico e


inconfundível, limitando o seu campo e apresentando as suas características. Para que o
problema seja cientificamente válido, é imprescindível observar os seguintes pressupostos:

 Pode ser objecto de investigação sistemática, controlada e crítica (concreto e


exequível);

 Ser claro e preciso (todos conceitos e termos usados não podem levantar dúvidas);

 Corresponder a interesses pessoais (capacidade/ao alcance do pesquisador), sociais e


científicos

 Ser empírico (observável na realidade, que pode ser captado pela observação do
pesquisar através de técnicas e métodos apropriados);

 Ser susceptível de solução (passível de uma solução dentro de critérios metodológicos


e de cientificidade);

 Ser delimitado;

 Ser enunciado em forma de questão, assim como pode ser empiricamente verificado
em suas consequências, o importante é que devem relacionar entre si pelo menos duas
variáveis, (independe e dependente).

Toda a pesquisa parte de um problema e este se insere numa problemática. Problematizar é


portanto, questionar a situação-problema que gerou o tema, através da construção de uma
pergunta que norteará todo processo de pesquisa. A problemática é o conjunto de factores que
fazem com que o pesquisador se consciencialize acerca do problema, ou seja, factores que
contribuem para a ocorrência do problema.

5
Comummente confunde-se o problema com a problemática, todavia, o problema difere da
problemática. A problemática constitui o quadro no qual se situa o problema e não o próprio
problema.

3. Hipóteses/Pergunta de Pesquisa
Hipótese é uma proposição antecipada à comprovação de uma realidade existencial, ou seja,
uma proposição enunciada para responder tentativamente a um problema. Uma hipótese é um
conjunto de variáveis inter-relacionadas. As hipóteses na investigação são possíveis
explicações que nortearam todo processo investigativo. Estas, devem mostrar aquilo que o
pesquisador visualiza antes de realizar a pesquisa como resposta mais adequada ao problema
em estudo.

As hipóteses podem ser de causa (respostas supostas, prováveis e provisórias que são
antecipadas à pesquisa e que deverão ser comprovadas na investigação), assim como de
solução (possíveis soluções ao problema levantado). Na pesquisa podem ser levantadas
hipóteses, ou pergunta de pesquisa (optar por uma metodologia).

Uma pesquisa começa sempre com um problema solucionável. Depois de se identificar e


definir o problema, deve-se oferecer ao problema uma solução possível, mediante uma
proposição, ou seja, uma expressão verbal susceptível de ser considerada verdadeira ou falsa
a hipótese.

Pode considerar hipóteses com variáveis (relacionadas ou dependentes), hipóteses de causa e


de solução, hipóteses básicas e secundárias; hipótese nula e hipótese alternativa. O que difere
o problema da hipótese é que o problema é enunciado no geral em forma de sentença
interrogativa, e a hipótese em forma de sentença afirmativa. Para a construção das hipóteses
deve se ter em conta os seguintes pressupostos:

a) Observação da realidade em estudo;


b) Ver os resultados de outros estudos realizados na área;
c) Teorias;
d) Intuição.

A pergunta de pesquisa se refere a principal pergunta que deve nortear (fio condutor) toda a
investigação e que deve ser respondida pela pesquisa. Ao nível da graduação (licenciatura) é
aconselhável que o pesquisador identifique apenas uma questão para dar melhor foco a
pesquisa. A pergunta deve ser elaborada através do seguinte esquema:

6
Palavra Qualificadora + Tema + Ligação da hipótese + Recursos/Solução actual

Exemplo:

Palavra Qualificadora ou Conector: Como, porque, quando, quê, de que forma, etc.;
Tema: Estratégias de comunicação Bidireccionais;
Ligação da hipótese: Pode melhorar o rendimento pedagógico;
Recursos/Solução actual: dos estudantes dos cursos em online do ISMMA;
Resultado: De que forma o uso de estratégias de comunicação bidireccionais pode melhorar
o rendimento pedagógico dos estudantes dos cursos em online do ISMMA?

4. Justificativa
A justificativa consiste na exposição sucinta, porém, completa das razões da ordem teórica e
dos motivos da ordem prática que tornaram importante a realização da pesquisa. A
justificativa procura responder à questão Porquê?

Deve-se ter em conta a relevância pessoal (motivação da escolha do tema), relevância social
(contributo social – enquadramento na actualidade, no contexto da pesquisa) e relevância
científica da pesquisa (contributo científico – o que de novo trará a pesquisa). É importante
frisar que a justificativa difere da revisão bibliográfica e por esta razão, não abre espaço para
citações de outros autores.

5. Objectivos
A especificação do objectivo de uma pesquisa responde às questões para quê? E para
quem? Os objectivos constituem os resultados que precisam ser alcançados para a construção
de uma demonstração e portanto, podem ser expressos em dois grupos: gerais e específicos.

O objectivo geral está ligado a visão geral e abrangente do tema, relaciona-se com o
conteúdo, quer dos fenómenos e eventos, quer das ideias, define de um modo geral, o que se
pretende alcançar com a pesquisa, portanto, são concretizados a longo prazo.

Os objectivos específicos apresentam um carácter mais concreto e tem uma função


intermediária e instrumental, permitindo de um lado operacionalizar o objectivo geral e de
outro aplicar á situações particulares; são formulados de modo a indicar comportamentos

7
observáveis nos sujeitos, indicam acções concretas que devem ser realizadas a curto prazo,
ajudam a identificar as etapas com vista ao alcance do fim do trabalho, ou seja, garantem a
concretização do objectivo geral. Para a definição dos objectivos, é essencial considerar o
seguinte:
a) Os objectivos devem estar directamente relacionados ou voltados ao grupo alvo da
pesquisa;

b) As características do grupo alvo devem ajudar a determinar os conteúdos a serem


investigados e os objectivos a serem alcançados;
c) Os objectivos devem transmitir de forma concreta e objectiva o que se quer alcançar
com a pesquisa a realizar:

Simplicidade – devem ser simples e directos, contemplando a realidade


concreta do grupo alvo e da situação em estudo.
Validade – demonstrar valor e utilidade para satisfazer as necessidades,
interesses e capacidade do grupo alvo.
Operacionalidade – facilidade que um objectivo tem de ser atingido
através de acções possíveis de ser realizadas.
Observável – é aquele que, devido a uma acção determinada, transforma-
se em resultado concreto e observável.

A distinção dos objectivos prende-se com o facto do geral envolver verbos teóricos com
maior abrangência (exemplo: analisar, compreender, reflectir, conhecer, avaliar entre outros)
e os específicos, que podem ser subdivididos em afectivos, cognitivos e psicomotores
recorrem aos verbos de acção (exemplo: contextualizar, conceptualizar, descrever, identificar,
caracterizar, diferenciar, relacionar, explicar, etc.). Importa realçar que tanto os objectivos
gerais assim como os específicos usam verbos no infinitivo, (Ar, Er e Ir), isto é, não
conjugados, portanto, recomenda-se um (1) objectivo geral e três (3) a quatro (4) específicos.

6. Quadro Teórico
É o momento em que faz-se uma descrição sumária e breve das ideias e teorias apresentadas
pelos vários autores que reflectem sobre um determinado problema em análise, estabelecendo
uma relação clara com o mesmo, sobretudo, o contributo que estes trazem à pesquisa. É uma
breve discussão teórica do problema, na perspectiva de fundamentá-lo nas teorias existentes.

8
Nesta fase, convém confrontar sempre diferentes pontos de vista de autores sobre um mesmo
tema/problema. É importante que o pesquisador se posicione em relação às opiniões dos
autores lidos, principalmente quando elas são divergentes. É importante que se desenvolva o
trabalho, observando os fundamentos teóricos apresentados nesta parte, de modo que se
perceba a sua utilidade prática e pertinência na pesquisa.

O quadro teórico deve servir de base para a análise e interpretação de dados na elaboração do
relatório final (Monografia Científica, Simulação Empresarial, Exame de Estado, Relatório),
ou seja, os dados apresentados devem ser interpretados à luz das teorias apresentadas no
quadro teórico. O quadro teórico deve conter no mínimo cinco (5) autores que discutem sobre
o problema em alusão e deve se esclarecer a linha de pensamento da investigação.

7. Metodologia
Metodologia é conjunto de técnicas ou estratégias que permitem o alcance dos objectivos
preconizados.

Metodologia Científica é o estudo dos métodos ou dos instrumentos necessários para a


elaboração de um trabalho científico. É também o conjunto de técnicas e processos aplicados
para a pesquisa e para a produção científica.

7.1. Natureza da pesquisa quanto a abordagem


Quanto a abordagem as pesquisas podem ser qualitativas, quantitativas ou mistas (qualitativa
e quantitativa). A pesquisa qualitativa procura compreender sentimentos, experiências,
crenças, emoções do grupo pesquisado. De referir que a pesquisa qualitativa tem o ambiente
natural como fonte de recolha de dado, obtidos no contacto directo entre o pesquisador e o
pesquisado em relação a situação pesquisada.

Na pesquisa qualitativa procura-se reduzir a distância entre a teoria e os dados, entre o texto e
acção, usando a lógica da análise fenomenológica, isto é, da compreensão dos fenómenos
pela sua descrição e interpretação. Referir que a pesquisa qualitativa é mais predominante em
Ciências Sociais, todavia, no hodierno assiste-se uma tendência de se conciliar a pesquisa
qualitativa à quantitativa.

A pesquisa quantitativa lida com dados mensuráveis (quantificáveis) com a finalidade de


quantificar, comprovar a relação dos fenómenos entre si e obter generalizações sobre a sua
natureza, ocorrência ou significado.

9
7.2. Tipo de pesquisa quanto as fontes de informação
A classificação das pesquisa quanto as fontes de informação depende do âmbito da
investigação, no entanto, a pesquisa pode ser: i) bibliográfica; ii) documental; iii) descritiva;
iv) de campo; v) de laboratório, etc.

7.3. Método de Pesquisa


A selecção do método traduz-se no rigor científico para assegurar que os resultados da
pesquisa sejam válidos e críeis, portanto, o método indica regras, propõe um procedimento
que orienta a pesquisa e ajuda a realizá-la com eficiência, evitando deste modo distorções.
Dentre vários métodos, destaca-se: i) investigação-acção /pesquisa-acção; ii) estudo de caso;
iii) indutivo; iv) hipotético-dedutivo; etc.

7.4. População e Amostra


População é um conjunto definido de elementos que possuem uma ou mais características
comuns, que se pretende estudar. Universo ou população também constitui o conjunto de
seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica comum.

A delimitação do universo populacional consiste em explicar, que pessoas ou coisas,


fenómenos, etc., serão pesquisados, enumerando suas características comuns, como sexo,
faixa etária, nível académico, organização a que pertencem, situação-problema que sofrem,
comunidade onde vivem, etc. A população pode ser finita (quando o número total dos
elementos da população é conhecido) e infinita (quando o número total dos elementos da
população não é conhecido).

Amostra é um subconjunto do universo (população), constitui uma porção ou parcela,


convenientemente seleccionada do universo. A amostragem pode ser probabilística –
aleatória: (quando todos elementos da população têm a mesma probabilidade de fazer parte
do estudo) e não probabilística – por conveniência: (quando somente aqueles elementos que
reúnem as características para o estudo podem fazer parte da amostra). Além de se
caracterizar o tipo de amostragem utilizado, deve se descrever as etapas concretas de selecção
desta.

7.5. Instrumentos de recolha de dados


Nesta fase, urge a necessidade de seleccionar os instrumentos de recolha de dados tendo em
consideração a natureza da pesquisa (quanto a abordagem), ou seja, as especificidades de
cada pesquisa e do grupo alvo. É fundamental um entendimento de que geralmente a

10
população e a amostra são constituídas por grupos heterogéneos e portanto, nem todos
elementos têm literacia em leitura e escrita para o preenchimento dos questionários e
responder as entrevistas, por este motivo, mostra-se crucial definir os instrumentos de recolha
de dados, tendo em consideração as especificidades do grupo alvo.

INSTRUMENTOS DE RECOLHA DE DADOS

Directa ou participante,
não participante,
Observação
sistemática, estruturada,
não estruturada, etc.

Entrevista Aberta, estruturada,


Pesquisa Qualitativa semi-estruturada, etc.

Questionário

Grupos Focais

Diário de Campo

Documentos

Fotografias

Gravações de vídeos e áudios, etc.

Pesquisa Quantitativa Questionário fechado

7.6. Análise e tratamento de dados


Após a recolha de dados, segue-se a fase da análise, mas que no entanto, destaca-se uma fase
preliminar à análise propriamente dita, ou seja, urge a necessidade de se organizar e
categorizar os dados.

7.6.1. Dados Qualitativos


Para análise e tratamento de dados qualitativos são vários modelos avançados pelos teóricos,
no entanto, importa no presente documento destacar os modelos adoptados na instituição,
com vista adequar às exigências da instituição:

11
a) Modelo de Fielding (1993) - onde é feita a transcrição das anotações de recolha de
dados, procuram-se as categorias e posteriormente efectua-se o destaque, a selecção
dos dados e a elaboração de esquemas de análise.
Transcrição das anotações obtidas na
recolha de dados

Procura de categorias e pautas

Destaque e selecção dos dados

Elaboração do esquema de análise – re-
sequenciar

b) Modelo Laville e Dionne (1999), para as entrevistas, no qual se faz a leitura, a


descrição, o agrupamento de dados por assuntos ou temas e a interpretação com o
objectivo de efectuar a síntese dos dados e organizar em forma de conclusões parciais,
para posterior apresentação em tabelas.

7.6.2. Dados Quantitativos


Para o tratamento de dados quantitativos pode recorrer-se ao uso de diferentes ferramentas e
programas informáticos como Microsoft Word, Microsoft Excel, Static’s Program for
Social Science (SPSS) para a construção de tabelas e gráficos, sendo que destacam-se cinco
fases para este processo: colecta, descrição, identificação, análise e síntese.

7.7 Validade e Fiabilidade dos resultados


A validade é a capacidade que um instrumento tem de produzir medições adequadas e
precisas, para chegar a conclusões correctas, assim como a possibilidade de aplicar as
descobertas a grupos semelhantes não incluídos em determinada pesquisa. Desta forma, para

12
confirmar a validade dos processos e dos dados da pesquisa, e aumentar a credibilidade das
interpretações realizadas pode se aplicar o método de triangulação de dados (triangulação
metodológica) ou das fontes, que consiste no uso de vários instrumentos de recolha de dados
aplicados ao mesmo grupo alvo.

Por outro lado, a fiabilidade é a capacidade que os instrumentos utilizados devem ter de
produzir medições constantes quando aplicados ao mesmo fenómeno. A fiabilidade pode ser
avaliada através da técnica de teste-reteste. Esta técnica permite avaliar se resultados
semelhantes são obtidos quando o instrumento é aplicado sob as mesmas condições
metodológicas, em momentos diferentes.

7.8. Aspectos éticos da pesquisa


A clarificação dos aspectos éticos da pesquisa permite a garantia e preservação da dignidade
e imagem dos pesquisados. A preocupação com as questões éticas surge quando a ciência, ou
pesquisadores, extrapolam os limites da dignidade humana, principalmente nas experiências
com seres humanos.

Nesta fase, deve se ter em consideração aspectos como o consentimento informado, a


confidencialidade, o anonimato e a necessidade de utilizar os dados colhidos no âmbito da
pesquisa, para fins unicamente académicos. As pesquisas de campo devem ser feitas
mediante a apresentação de uma credencial da instituição de origem. Urge a necessidade de
se esclarecer os mecanismos de definição dos aspectos éticos na pesquisa e os procedimentos
que garantam a sua observância na pesquisa.

13
8. Cronograma de Actividades

Nesta etapa o pesquisador deve distribuir o tempo disponível pelas actividades previstas na pesquisa. A destituição do tempo pode ser semanal
ou mensal. Contudo, é fundamental o cumprimento das etapas obedecendo os prazos estabelecidos, de modo a não comprometer a investigação.

CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
Actividades Periodicidade - Meses

Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro

Elaboração Projecto/Plano

Levantamento do Material Bibliográfico

Colecta de Dados

Tratamento dos Dados

Elaboração do Texto Final

Revisão do Texto
Editoração
Entrega do Trabalho Final

14
9. Orçamento/Recursos
Nesta etapa são definidos os recursos humanos, materiais e financeiros necessários para a
consecução da pesquisa. Os recursos matérias já existentes não são contabilizados nos
recursos financeiros. Exemplo:

RECURSOS

Humanos Materiais Financeiros

. Tutor . 1 Computador

. Membros dos agregados . 1 Máquina fotográfica


familiares, das instituições . 1 Impressora
em estudo.
. 1 Resma de Papel A4

. 5 Blocos de nota

. 2 Flash

. 20 Obras bibliográficas

. 5 Esferográficas

. Alimentação

. Transporte

. Comunicação Total do valor a ser usado.

10. As Referencias bibliográficas


As referências bibliográficas apresentadas no projecto de pesquisa abrangem os livros, artigos
científicos e outros documentos utilizados nas diferentes fases do projecto e outras obras que
versam sobre o tema, que poderão ser úteis na pesquisa. As obras devem ser apresentadas em
ordem alfabética, num mínimo de 15 obras. As referências legislativas devem ser apresentas
em ordem do ano da publicação.

15
II. ESTRUTURA DA MONOGRAFIA CIENTÍFICA
Neste capítulo se explica a organização da estrutura de uma monografia/dissertação, a partir
dos seguintes elementos: Pré-textuais, Textuais e Pós-Textuais com os seus respectivos
segmentos.

2. Elementos Pré-textuais

2.1. Capa:
 Nome da Instituição (no alto da página; centralizado e em letras maiúsculas e
sem negrito)

 Nome do Departamento (centralizado e a negrito)

 Licenciatura (centralizado e a negrito)

 Nome do Estudante (centralizado e sem negrito)

 Tema (no centro da página; negrito, primeira letra maiúscula e as restantes a


minúsculas)

 Cidade e Ano (sem negrito e centralizado).

16
INSTITUTO SUPERIOR MARIA MAE DE AFRICA

Departamento de Ciências de Educação

Licenciada /o em: Ciências de Educação

José Maria de Jesus

Relevância do uso dos métodos pedagógicos activos no processo de ensino e


aprendizagem – estudo de caso: escola completa de Magude-Sede

Maputo, 2020

17
2.2. Folha de Rosto:
 Nome do Estudante (centralizado e sem negrito);

 Tema do trabalho (no centro da página; negrito, primeira letra maiúscula e


restantes das letras minúsculas);

 Nota que especifica a finalidade do trabalho (num rectângulo) (canto inferior a


directa)

 Nome do tutor e/ou co-tutor (se for o caso) (canto inferior direito);

 Cidade, Ano (sem negrito e centralizado).

18
José Maria de Jesus

Relevância do uso dos métodos pedagógicos activos no processo de ensino e


aprendizagem – estudo de caso: escola completa de Magude-Sede

Monografia científica apresentada á Direcção


Científica do Instituto Superior Maria Mãe de
África, como requisito parcial para a obtenção
do grau de Licenciatura em Ciências de
Educação

Tutor: São Paulo

Maputo, 2020

19
2.3. Folha de aprovação
José Maria de Jesus

Relevância do uso dos métodos pedagógicos activos no processo de ensino e


aprendizagem – estudo de caso: escola completa de Magude-Sede

Monografia científica apresentada á


Direcção Científica do Instituto Superior
Maria Mãe de África, como requisito parcial
para a obtenção do grau de Licenciatura em
Ciências de Educação

_______________________________________________

São Paulo

_______________________________________________

Presidente

_________________________________________________

Arguente

Maputo, 2020

20
2.4. Declaração sob compromisso de honra
No documento, o candidato deve declarar a originalidade do trabalho.

2.5. Agradecimentos
Nos agradecimentos, faz se menção às individualidades e instituições que contribuíram para a
concepção da pesquisa, numa única página- (opcional).

2.6. Dedicatória:
É a elaboração de uma frase ou período, onde se dedica o trabalho a alguém especificamente,
entretanto, deve ser feita entre uma a duas linhas e não deve ser confundida com os
agradecimentos – (opcional).

2.7. Índice de Gráficos, Índice tabelas, lista de siglas, listas de abreviaturas, dedicatória,
epígrafe, símbolos:
(Maiúscula, negrito, tamanho 14 e centralizado):

 Índice de Gráficos – correspondem à titulação e à paginação dos gráficos


representados ao longo do trabalho.

 Índice de Tabelas - correspondem à titulação e à paginação das tabelas representadas


ao longo do trabalho.

 Lista de Siglas – representam as siglas das instituições internacionais, nacionais,


empresas e outros. Ex: OMS (Organização Mundial de Saúde); ISMMA (Instituto
Superior Maria Mãe de África). Quanto às siglas de línguas estrangeiras, deve-se
colocar primeiro a sigla original e depois a tradução em português.

 Lista das Abreviaturas – redução de palavras, formada pelas letras iniciais e termina
com um ponto. Ex: doc. – documento; pseud. – pseudónimo.

 Epígrafe – é um título ou frase curta, que serve de introdução de um tema a ser


abordado e deve se colocar a fonte, a página e o ano da ideia exposta.

 Símbolos – são a representação de um objecto abstracto. Ex: Ψ (símbolo que


representa a Psicologia)

21
2.7. Resumo
O resumo é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento. O resumo deve
ser informativo e deve apresentar: a enunciação do problema, objectivos, procedimentos
metodológicos, resultados e conclusões.
Orientações quanto à elaboração:
a) Utilizar frases concisas e afirmativas e não enumeração de tópicos;
b) Utilizar o verbo na voz activa e na terceira pessoa do singular;
c) A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal, seguida de informação
sobre a categoria do documento (memória, estudo de caso, análise da situação etc.);
d) Não deve apresentar dados qualitativos e/ou quantitativos e nem citações bibliográficas;
e) Não deve ultrapassar 500
f) Deve ser apresentado em um único parágrafo, ou seja, sem recuo de parágrafo;

g) Deve ser digitado em fonte normal e espaçamento 1,5 entre as linhas.

h) Deve-se colocar as palavras-chave, estes devem ser no mínimo 3 e no máximo 5 (As


palavras-chave devem ser identificadas no tema)

Observações

Os elementos pré-textuais devem obedecer a seguinte estrutura:

a) Os títulos devem ser apresentados em maiúscula, negrito, tamanho 14, Arial Times
New Roman e centralizado;

b) O texto deve ser redigido em minúscula, sem negrito, tamanho 12, Arial ou Times
New Roman.

2.8. Índice:
Representa a enumeração das principais divisões, secções e outras partes da Monografia, na
mesma ordem em que a matéria nela se sucede. É obrigatória a colocação dos números de
classificação e das páginas em cada tópico e subtópico. Os elementos pré-textuais devem ser
representados pela numeração romana e os elementos textuais pela numeração arábica. O
índice deve ser automático.

22
Os capítulos devem estar em letras maiúsculas e sem negrito; os tópicos somente a inicial da
palavra e colocada em maiúscula as restantes em minúscula e a negrito; os subtópicos a
inicial maiúscula, as restantes minúsculas e em itálico.

3. Elementos Textuais:
Constituído por introdução, desenvolvimento e conclusão.

3.1. Introdução:
Traduz todo o conteúdo do trabalho, expondo de forma sumária as ideias do estudo.
Respondendo as algumas perguntas: (quando, como, onde, para quê e porquê). Este item
deve ter cerca de no mínimo 1 no máximo 3 páginas com a seguinte ordem da estrutura:

 O tema;

 O problema;

 As hipóteses e/ou pergunta de pesquisa;

 A Justificativa (relevância: a nível pessoal, social e científico);

 Os objectivos (geral e específicos)

 Apresentação da metodologia,

 Estrutura do trabalho.

3.2. Desenvolvimento
Corresponde à parte mais extensa do trabalho, visto que é nele que se descreve a investigação
em estudo com a finalidade de explicar, discutir e demonstrar o assunto em voga.

Critérios para a elaboração do desenvolvimento:

 Natureza lógica e clara da sequência dos temas a serem abordados;

 Análise conceptual, partindo do conceito para o respectivo desenvolvimento face


ao estudo patente.

 Subdivisão em capítulos (ex: Capítulo I) e secções (ex: 1.1), entre 3 a 10


subdivisões. A subdivisão das secções deve ir até ao nível três (ex: 1.1.1) e de
acordo com a especificidade do curso (os capítulos devem estar em letras

23
maiúsculas, sem negrito, tamanho 12, arial ou Times New Roman; os tópicos
somente a inicial da palavra é colocada em maiúscula as restantes em minúscula e
a negrito; os subtópicos a inicial maiúscula, as restantes minúsculas, sem negrito e
em itálico).

 Os capítulos devem corresponder aos objectivos traçados no trabalho e é preciso


que haja entre 3 a 5 capítulos (trabalhos de argumentação teórica).

3.3. Conclusão:
É a parte onde o autor regista as principais ideias e ilações que retira durante o processo de
investigação em estudo. Deve conter também a avaliação dos resultados obtidos, propondo
alternativas e aplicações práticas da pesquisa.

Para a sua elaboração há que tomar em conta os seguintes parâmetros:

 Deve aferir a veracidade do problema;

 Responder as hipóteses levantadas e/ou pergunta de pesquisa apresentadas e os


resultados obtidos.

 Apresentar as estratégias usadas para a resolução do problema (se aplicável)

 Clarificar se os objectivos foram ou não alcançados e justificar

 Justificar se as hipóteses foram validadas ou não

 Resultados alcançados referenciados na introdução e no desenvolvimento;

Observações:

Na conclusão não deve citar nem fazer referência a autores que não foram abordados ao
longo do trabalho; não incluir assuntos novos; Mencionar as recomendações,
constrangimentos e propostas.

Deve conter no mínimo entre 2 a 4 páginas;,

4. Elementos Pós-Textuais:
Faz-se menção às referências bibliográficas, anexos e apêndices.

24
4.1. Referências Bibliográficas:
É a listagem de fontes consultadas e citadas na elaboração da pesquisa. Procedimentos
obrigatórios:

 Vem sequencialmente após a Conclusão;

 Manter sempre o critério seguido na primeira referência;

 A ordem dos elementos deve ser sempre a mesma;

 A pontuação é fundamental;

 Recomenda-se a consulta de no mínimo 15 autores.

 Colocar por ordem alfabética;

 As obras do mesmo autor devem ser colocadas em ordem cronológica;

4.2. Apêndices e Anexos:


Os Apêndices constituem documentos da autoria do pesquisador como por exemplo: tabelas,
gráficos, quadro organograma, instrumentos de recolhas de dados, entre outros documentos.

Os anexos são documentos de outros autores.

Requisitos importantes os Apêndices e Anexos:

 Situam-se no final do trabalho;

 Devem ser numerados pela ordem que aparecem no texto;

 Devem estar devidamente identificados.

25
Anexos e apêndices são elementos pós-textuais de um trabalho de pesquisa que comprovam
ou complementam a argumentação do texto.

APÊNDICES ANEXOS

Definição É o texto ou documento É um documento usado para


elaborado pelo autor, para complementar um trabalho de
complementar o trabalho. pesquisa, porem não é da
autoria do autor.

Quem Elabora Elaborado pelo próprio autor do Elaborado por outros autores
trabalho de pesquisa

Posição Coloca-se depois das Colocam-se depois dos


Referencias Bibliográficas, apêndices.
antes dos anexos

Exemplos Entrevistas, relatórios, guião de Mapas, estatutos, leis,


observação, inquéritos etc. imagens, documentos de
organizações, etc.

3. Aspectos Gráficos
Todo o trabalho científico exige um rigor académico na sua redacção, dentre eles:

3.1 Margens e paginação


 Com relação às margens, ter em conta as seguintes regras:

 Parte superior e a esquerda 3 cm;

 Parte inferior e a direita 2 cm.

 Com relação à paginação:

 As páginas são numeradas a partir da folha de rosto;

 Na folha do rosto e folha de aprovação, não devem conter o número, mas é


contabilizado.

26
 O número da página deve ser colocado no canto inferior direito da página.

 Os elementos pré-textuais (da folha do rosto até a última antes do índice)


devem ser paginados em numeração romana minúscula (ii; iii; iv…);

 Os elementos textuais e pós-textuais obedecem a paginação árabe (5; 6; 7…).


Atenção: quando terminar a paginação dos elementos pré-textuais, ao iniciar a
enumeração árabe dos elementos textuais não comece por um (1), porque esta
página já existe. Comece com o número (por exemplo: 5, 6, 7…), dependendo
da última página dos elementos pré – textuais.

3.2 Parágrafos e Espaçamentos entre linhas


A digitalização do trabalho obedece os seguintes critérios:

 Espaçamento entre linhas deve ser de 1.5 cm;

 Letra- Arial ou Times New Roman - tamanho 12;

 Texto justificado;

 Os parágrafos devem ter no mínimo 3 linhas e não devem ser muito longos;

 Colocar um espaço (Enter uma vez) entre os parágrafos.

 Ser digitalizado e impresso em papel de tamanho A4, de um só lado (não no anverso e


reverso)

 Deve cingir-se em:

 Forma pessoal (ex: nós pensamos, nós fizemos, etc.)

 Forma impessoal (ex: pensa-se que…. fez-se…..)

3.3 Linguagem
 Um trabalho desta índole deve usar uma linguagem clara e precisa;

 As frases não devem ser curtas, com um máximo de três (3) linhas;

 Privilegiar a objectividade, evitar a ambiguidade, a complexidade e frases codificadas.

 Apresentar coerência lógica das ideias;

27
 A linguagem deve ser rigorosa e utilize sempre termos científicos da área que se
investiga;

 Evitar o uso repetitivo das palavras (use sinónimos)

 Não usar gíria, calão e expressões vernáculas, a não ser que este tipo de linguagem
seja a matéria de estudo;

 Deve haver a observância das regras gramaticais;

 Privilegiar a imparcialidade.

3.4 Capítulos
 Os capítulos devem sempre ser indicados numa nova página;

 São centralizados e numerados em algarismos romanos.

 Os títulos dos respectivos capítulos devem aparecer sem negrito e tamanho de letra 12
e centralizado;

 Tópicos do primeiro grau em negrito e em minúscula e tamanho 12;

 Tópicos do terceiro grau em itálico e minúscula e tamanho 12.

Como organizar capítulos?

Exemplo:

CAPÍTULO I: CONTEXTUALIZAÇÃO FILOSÓFICA DA MODERNIDADE

1. A descoberta das Américas

2. A reforma protestante

3. A revolução científica

3.1. Processo de marcação das épocas

4. CITAÇÕES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


Existem diversos modelos de citação, o ISMMA adopta o modelo American Psychological
Association (APA) que emprega o sistema autor-data para as citações, ou seja, sobrenome do

28
autor, vírgula e o ano de publicação. A numeração da página coloca-se quando há uma
citação directa. O modo empregue é o sobrenome do autor citado, vírgula, ano, vírgula
seguido de “p.” e o número da página.

4.1 Modelo de Citações


As citações são elementos extraídos de uma determinada obra.
 Se tiverem até três linhas, devem ser incorporadas na estrutura de uma frase;
 Se tiverem mais de três linhas, devem ser colocadas num parágrafo a parte;
 Em qualquer dos casos, devem sempre ser reconhecidas numa nota de referência
(referências bibliográficas).

4.1.1 Citação directa

Constitui uma transcrição literal (fiel) de trecho ou trechos extraídos de obras consultadas, é
obrigatória a menção da página ou do número do parágrafo para material sem paginação.
Existe duas modalidades de citações directas:

4.1.2 Citação Curta (citações com menos de 40 palavras ou com o máximo de três
linhas)

A sua extensão não deve exceder três linhas dactilografadas, deve vir entre aspas duplas
seguidas de parênteses indicando a fonte.

Exemplo da fonte quando incorporada no texto:

Nesta mesma linha de pensamento sobre a fé, Kant (2009, p. 51) fundamenta que “uma pura
fé racional é, pois, o poste indicador ou a bússola pela qual o pensador especulativo se
orienta” .
Exemplo da fonte quando colocada no fim da citação:

Nesta mesma linha de pensamento sobre a fé, fundamenta que “uma pura fé racional é, pois,
o poste indicador ou a bússola pela qual o pensador especulativo se orienta” (Kant, 2009, p.
51).

29
4.1.3 Citação Longa (citações com mais de 40 palavras ou com mais de três linhas)

A citação longa constituindo uma transcrição exacta, excede as três linhas dactilografadas, o
trecho deve ser colocado num parágrafo independente, com recuo da margem esquerda para a
directa de 1,25 cm e espaçamento simples (1.0) e tamanho 12.
Exemplo:

Foi o Cristianismo que subsumiu o destino do homem para a importância do que ele era
único. As instituições de ensino, sendo entidades sociais com objetivos e missão bastante
clara, devem promover sempre mudanças na sua estrutura organizativa, de modo a ajustá-la
às mudanças que vão acontecendo na sociedade, às necessidades de momento, à natureza das
escolas e suas necessidades e aos ambientes e objetivos institucionais. Para conseguir isto, ela
deve adoptar uma estrutura administrativa mais flexível e descentralizadora, onde o trabalho
é feito em equipas, para facilitar a articulação entre as partes e a flexibilidade na gestão do
processo primário (Foucault, 1998, p. 40).

4.2 Citação Indirecta


Na citação indirecta parafraseia-se ou transcreve-se a frase, os conceitos ou ideias de um
autor consultado, recorrendo as palavras do próprio pesquisador. Na citação indirecta não é
obrigatório a colocação das páginas consultadas, não existe número limite de palavras,
aconselha-se a que o pesquisador, não crie trechos longos para não perder o sentido da ideia.

Exemplo:
No contexto da saúde mental e para um melhor esclarecimento das ideias, Silva (2017)
menciona que é possível verificar um crescimento considerável de casos de distúrbios como a
depressão e ansiedade.

Exemplo:
No contexto da saúde mental e para um melhor esclarecimento das ideias, menciona-se que é
possível verificar um crescimento considerável de casos de distúrbios como a depressão e
ansiedade (Silva, 2017).

4.2.1 Citação da Citação (fonte secundária)

A citação da citação é uma transcrição directa ou indirecta de uma obra da qual não se teve
acesso ao original. Esta forma de citação deve ser feita moderadamente, ou seja, com menor

30
frequência no trabalho. Para o efeito, deve-se indicar o autor da obra original e o ano,
acrescentar “como citado ou citado por em” e depois colocar o autor, ano e página da obra
utilizada para consulta. Na lista de referências, indicar apenas os dados da obra consultada.

Exemplo em citações indirectas:


O empreendedor cria valor ao organizar incertezas, criativamente reorganizando factores de
produção e oportunidades de Mercado (Knight, 1921 como citado em Jones,1992, p. 734).

Exemplo em citações directas:


“O Brasil tem presenciado um crescente número de casos de estresse, depressão e ansiedade
entre os jovens da Geração Millennials” (Almeida, 2016 como citado em Silva, 2017, p. 34).

4.3 Outras especificidades nas Citações:

4.3.1 Citação com um autor;


O sobrenome pode estar dentro ou fora de parênteses, com a primeira letra maiúscula e as
restantes minúsculas; o ano deve estar entre parênteses.

Exemplo da citação da fonte no final do texto:

É possível verificar um crescimento considerável de casos de distúrbios como a depressão e


ansiedade, por conta da rotina corrida dos indivíduos, bem como a falta de acompanhamento
profissional (Silva, 2017).

Exemplo da citação incorporada no texto:

Mediante o contexto da saúde mental Silva (2017) possível verificar um crescimento


considerável de casos de distúrbios como a depressão e ansiedade, por conta da rotina corrida
dos indivíduos, bem como a falta de acompanhamento profissional.

4.3.2 Citação de dois autores;


Coloca-se os dois sobrenomes dentro ou fora de parênteses, com a primeira letra maiúscula e
as restantes minúsculas; o ano deve estar entre parênteses;

31
Exemplo:

Para que a mudança seja efectiva Franco e Marra (2007, p. 8) dizem que “é necessário
compreender a forma como os indivíduos envolvidos nela vivem a sua situação e fazê-los
participantes dessa mesma mudança, pois são elas que vão viver com ela”.

Exemplo:

Para que a mudança seja efectiva “é necessário compreender a forma como os indivíduos
envolvidos nela vivem a sua situação e fazê-los participantes dessa mesma mudança, pois são
elas que vão viver com ela” (Franco & Marra, 2007, p. 8)

4.3.3 Citação com três a cinco autores;

Na primeira citação deve colocar todos os sobrenomes dentro ou fora de parênteses, com a
primeira letra maiúscula, as restantes minúsculas e o ano deve estar entre parênteses;

Exemplo:
Uma harmonia no sector de trabalho Oliveira, Chieretago, Perez e Gomes, (1996) é
fundamental um clima onde as pessoas se sintam bem, confiantes e motivadas para executar
suas tarefas em prol dos objetivos globais, da equipa e da instituição.

Exemplo:
Uma harmonia no sector de trabalho é fundamental um clima onde as pessoas se sintam bem,
confiantes e motivadas para executar suas tarefas em prol dos objetivos globais, da equipa e
da instituição (Oliveira, Chieretago, Perez & Gomes, 1996).

Nas citações subsequentes, indicar o primeiro sobrenome seguido de et al. e a data de


publicação.

Exemplo:

Uma harmonia no sector de trabalho Oliveira et al., (1996) é fundamental um clima onde as
pessoas se sintam bem, confiantes e motivadas para executar suas tarefas em prol dos
objetivos globais, da equipa e da instituição.

32
Exemplo:

Uma harmonia no sector de trabalho é fundamental um clima onde as pessoas se sintam bem,
confiantes e motivadas para executar suas tarefas em prol dos objetivos globais, da equipa e
da instituição (Oliveira et al., 1996).

4.3.4 Citação entre seis ou mais autores;

Cita-se o sobrenome do primeiro autor e depois coloca-se a sigla et al, o ano deve estar entre
parênteses; nas referências, deve acrescentar o sobrenome de todos os autores;

Exemplo:
Na avaliação do sucesso escolar, normalmente se considera os primeiros dois factores Ford et
al., (2003, p. 89) “ainda subsiste a crença de que são os exames nacionais que garantem a
qualidade da aprendizagem.”

Exemplo:
Na avaliação do sucesso escolar, normalmente se considera os primeiros dois factores “ainda
subsiste a crença de que são os exames nacionais que garantem a qualidade da aprendizagem”
(Ford et al., 2003, p. 89)

4.3.5 Citação com autores com mesmo sobrenome;


Quando alguns autores com o mesmo sobrenome estiverem nas citações, colocar as iniciais
do nome em todas as citações no texto, mesmo que seja de anos diferentes.
Exemplo:

Face à discussão da qualidade de ensino E. C. Silva, (2005) e A. G. Silva (2008) mencionam


que é fundamental um clima onde as pessoas se sintam bem, confiantes e motivadas para
executar suas tarefas em prol dos objetivos globais, da equipa e da instituição.

Exemplo:

É fundamental um clima onde as pessoas se sintam bem, confiantes e motivadas para


executar suas tarefas em prol dos objetivos globais, da equipa e da instituição (E. C. Silva,
2005 & A. G. Silva, 2008).

33
4.3.6 Citação de um órgão institucional;
As ideias de corporações, associações, órgãos governamentais, entre outros, são escritas por
extenso na primeira citação e abreviado nas citações subsequentes.
Exemplo na primeira citação
A política de “massificação escolar” (escolaridade obrigatória até 7 classes para todos)
adoptada pelo governo de Moçambique aquando da assinatura da Declaração Mundial da
Educação para todos, trouxe resultados desastrosos para a educação em Moçambique
(Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento [PNUD], 2014).

Exemplo nas citações subsequentes


A política de “massificação escolar” (escolaridade obrigatória até 7 classes para todos)
adoptada pelo governo de Moçambique aquando da assinatura da Declaração Mundial da
Educação para todos, trouxe resultados desastrosos para a educação em Moçambique
(PNUD, 2014).

4.3.7 Citação no interior da citação


As citações incluídas no texto original não devem ser omissas. Os trabalhos citados não
precisam ser apresentados na sua lista de referências (a menos que você os cite como fontes
básicas em outra parte do trabalho).

Exemplo:
“Considerando que os riscos são comummente associados aos resultados negativos (March et
al. 1987), a distinção entre riscos e problemas frequentemente permanece obscura”
(Rosemann & Mühlen, 2005, p. 2).

4.3.8 Citação de material legal

Citar as primeiras palavras do título (ou o título todo se for curto). Incluem-se nesses critérios
materiais legais (leis, decretos, entre outros). Nas referências, o título deve ser colocado na
posição do autor.
A organização das citações de material de lei, que inclui: (decretos, entre outros).
Exemplo 1:

“A Sociedade Civil praticamente não recebe financiamento público e grande parte do que
recebe surge por insistência dos doadores” (Índice da Sociedade Civil em Moçambique,
2007, p. 39).

34
Exemplo 2:

É garantida a articulação entre a segurança social… (Lei n. 5/2007).

4.3.9 Citação de obra de autoria anónima (desconhecida):

Quando não houver um responsável pela autoria, citamos no texto a palavra ‘Anónimo’, para
artigo em português, seguida de vírgula e ano de publicação.

Exemplo:
Educação é todo conhecimento adquirido com a vivência em sociedade, na visão Anónimo
(2003, p. 86) “a educação é uma aprendizagem que deve ser feita diariamente e pode ocorrer
no autocarro, em casa, na igreja, na família e todos nós fazemos parte deste processo.”

Exemplo:
Educação é todo conhecimento adquirido com a vivência em sociedade, “a educação é uma
aprendizagem que deve ser feita diariamente e pode ocorrer no autocarro, em casa, na igreja,
na família e todos nós fazemos parte deste processo” (Anónimo, 2003, p. 86)

4.3.10 Citação de comunicações pessoais


Faz-se referência a cartas, memorandos e comunicações electrónicas; as comunicações
pessoais não são inclusas nas referências bibliográficas, apenas a citação no texto; forneça as
iniciais, o sobrenome do comunicador e a data mais exacta possível;

Exemplo:
Para um ensino sustentável e favorável Mucavel M. B. (comunicação pessoal, 31 de Janeiro
de 2018) no início das nossas atividades, as nossas atenções estavam viradas à expansão da
rede de abastecimento de água e à construção de salas de aulas para que esteja pautado um
ensino de qualidade e que contribua para um aproveitamento pedagógico favorável.

Exemplo:
No início das nossas actividades, as nossas atenções estavam viradas à expansão da rede de
abastecimento de água e à construção de salas de aulas para que esteja pautado um ensino de

35
qualidade e que contribua para um aproveitamento pedagógico favorável ( Mucavel M. B. ,
comunicação pessoal, 31 de Janeiro de 2018).

4.3.11 Citação de teses publicadas

As citações de teses publicadas podem ser directas ou indirectas. Na citação directa a


expressão transcrita deve aparecer entre aspas simples, seguido da informação sobre a fonte
entre aspas, ou seja, o apelido, o ano e a página. Na citação indirecta parafraseia-se a frase do
autor e deve se colocar sempre a fonte de informação entre parênteses, ou seja, o apelido e
ano. Não se deve confundir uma tese publicada com uma dissertação ou monografia.

Exemplo 1:

Entre vários factores mencionados Saíte (2017, p. 46) “um dos condicionantes do
desenvolvimento é o elevado índice de pobreza no meio rural”.

Exemplo 2:

Para que se promova o desenvolvimento rural efectivo, deve se repensar a problematização


do conceito de comunidade e conceber o desenvolvimento como um processo de
transformações dos indivíduos na busca do bem-estar (Chirindza, 2016).

4.3.12 Citação com alteração da fonte original (Supressão de texto)


Em citações directas, ao omitir-se algumas palavras recorre ao uso de reticências. Existe
diferentes modalidades na supressão de texto, que pode ser no início, meio e fim. Em caso de
citação no início ou no final da frase, coloquem-se reticências, (...).

Exemplo de supressão no meio da citação:


“A vantagem neste caso, é que, em primeiro lugar, este modelo vai quebrar o isolamento que
existe entre as disciplinas curriculares, . . . pois vai garantir que os professores trabalhem em
conjunto na planificação, execução e avaliação da totalidade ou de uma parte do programa”
(Machado, 2008, pp.12-20)
Exemplo de supressão no início ou no final da citação:
…“é necessário compreender a forma como os indivíduos envolvidos nela vivem a sua
situação” (Fernandes, 2007, p. 8).

36
“ainda subsiste a crença de que são os exames nacionais que garantem a qualidade da
aprendizagem…” (Fernandes, 2007, p. 89).

Nota importante: Não é muito recomendado o uso de reticências no início ou no fim da


oração, a menos que, para prevenir enganos de interpretação, o investigador precisa enfatizar
que a citação começa ou termina no meio da frase.

4.3.13 Citação de capítulo de livro

Exemplo:

Vala, J.& Monteiro, M. B. (2002). Psicologia Social. (p. 411). 5ª Edição. Lisboa.

4.3.14 Leis e decretos

Exemplo 1
Lei nº 10 de 2004 de 25 de Agosto. Lei da Família. Boletim da República, I série - Numero
34

Exemplo 2
Lei nº 10 de 2004 de 25 de Agosto. Lei da Família. Boletim da República, I série - Numero
34
Exemplo 3
Decreto nº 46/2014 de 5 de Setembro. Regulamento da Implementação da Segurança Social
básica pelas Instituições Religiosas e Organizações não-Governamentais. Boletim da
República, I Série – Numero 72

5. Outras particularidades a ter conhecimento nas citações


Uso da vírgula - a vírgula é usada para separar o sobrenome do nome do autor, tanto na
citação no corpo do texto, quanto nas referências.

Exemplo na citação

Watzlawick, Beavin e Kackson (2000)


(Watzlawick, Beavin & Kackson, 2000)

37
Uso do ‘e’, ‘and’ ou ‘y’ - Quando os autores estiverem fora dos parênteses, acrescentar
antes do último autor ‘e’, para artigo em português, ‘and’ para artigo em inglês e ‘y’ para
artigo em espanhol.

Exemplo na citação

Alhashim e Arpan (1992)


Alhashim and Arpan (1992)
Alhashim y Arpan (1992)

Uso do ‘&’ - é usado para separar o sobrenome do último autor citado entre parênteses. Isso
vale para artigos em português, inglês e espanhol.

Exemplo na citação

(Watzlawick, Beavin, & Kackson, 2000)


(Alhashim & Arpan, 1992)

Quando usar ‘p.’ ou ‘pp.’ - nas citações directas e nas referências, usa-se o “p.” quando
indicar apenas uma página citada, e “pp.” com mais de uma página citada.
Exemplo na citação:
Almeida, Parisi e Pereira (1999, p. 379)
Almeida, Parisi e Pereira (1999, pp. 372-376)

6. CITAÇOES DO MAGISTERIO DA IGREJA


A citação a seguir é do Decreto Unitais Redintegratio, do Concílio Ecuménico Vaticano II.
Por “Movimento ecuménico” entendem-se as actividades e iniciativas que se
empreendem e ordenam para fomentar a unidade dos cristãos conforme as
diversas necessidades da Igreja e as diferentes circunstancias dos tempos, ou
seja: em primeiro lugar, todos os esforços para eliminar palavras, juízos e
atitudes que não correspondem, em justiça e em verdade à condição dos
irmãos separados, e que tornam difíceis as relações entre eles… (UR4).

A citação a seguir é da Declaração Gravissimum Educationis do Concílio Ecuménico


Vaticano II.

Os pais, pelo facto de haverem dado a vida aos filhos, assumem o gravíssimo
dever de educar a prole e devem ser reconhecidos como seus primeiros e
principais educadores. É de tal importância essa obrigação que, quando tal
educação falta, dificilmente se pode suprir (GE3).

38
A citação a seguir é da Encíclica do Papa João Paulo II Redemptor Hominis.
O homem não pode viver sem amor. Ele permanece para si próprio um ser
incompreensível e a sua vida é destituída de sentido, se não lhe for revelado o
amor, se ele não se encontra com o amor, se o não experimenta e se o não
torna algo seu próprio, se nele não participa vivamente. E por isto
precisamente Cristo Redentor, como já foi dito acima, revela plenamente o
homem ao próprio homem (RH10).

A citação a seguir é da Exortação Apostólica Chrstifideles Laici do Papa João Paulo II.

Como repetidamente afirmaram os Padres sinodais, todos e cada um têm o


direito e o dever de participar na política, embora em diversidade e
complementaridade de formas, níveis, funções e responsabilidades. As
acusações de arrivismo, idolatria de poder, egoísmo e corrupção que muitas
vezes são dirigidas aos homens do governo, do parlamento, da classe
dominante ou partido político, bem como a opinião muito difusa de que a
política é um lugar de necessário perigo moral, não justificam minimamente
nem o cepticismo nem o absenteismo dos cristãos pela coisa pública (ChL42).

A citação a seguir é da Encíclica do Papa João Paulo II, Redemptoris Missio.

Remontando às origens da Igreja, aparece clara a afirmação de que Cristo é o


único salvador de todos, o único capaz de revelar e de conduzir a Deus. As
autoridades religiosas judaicas, que interrogam os Apóstolos sobre a cura do
aleijado, realizada por Pedro, este respondem: « É em nome de Jesus
Nazareno, que vós crucificastes e Deus ressuscitou dos mortos, é por Ele que
este homem se apresenta curado diante de vós (... ) E não há salvação em
nenhum outro, pois não há debaixo do céu qualquer outro nome dado aos
homens que nos possa salvar » (Act 4, 10.12). Esta afirmação, dirigida ao
Sinédrio, tem um valor universal, já que, para todos — judeus e gentios —, a
salvação só pode vir de Jesus Cristo (RM5).

7. Regras para a elaboração das referências bibliográficas


As referências bibliográficas reúnem um conjunto de informações precisas e minuciosas que
permitem a identificação do documento no seu todo ou em parte. Todas as obras consultadas
no texto devem, obrigatoriamente figurar nas referências bibliográficas. A organização das
mesmas deve obedecer a ordem alfabética dos apelidos dos autores e deve constar apenas as
referências das obras consultadas e efectivamente mencionadas no trabalho (texto).

Exemplo:
Russell, B. (1984). Significado e Verdade. Volume 2. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Zahar.

39
1. Com dois autores

Exemplo:
Hill, A., & Hill, M. (2009). Investigação por Questionário. 2ª Edição. Lisboa: Sílabo

2. Com três a cinco autores

Exemplo:
Russell, B., Hill, A., Hill, M. (2009). Investigação por Questionário. 2ª Edição, Lisboa:
Sílabo.

3. Com seis ou mais autores

Ford, E. W., Duncan, W. J., Bedeian, A. G., Ginter, P. M., Rousculp, M. D., & Adams, A. M.
(2003). Mitigating risks, visible hands, inevitable disasters, and soft variables: Management
reasearch that matters to managers. Academy of Management Executive, 17(1), 46-60.

4. Autores com mesmo sobrenome

Exemplo1:

Silva, E. C. (2005). Como administrar o fluxo de caixa das empresas. São Paulo: Atlas.

Exemplo2:

Silva, A. G. (2008) Os impactos na actividade de auditoria independente com a introdução da


lei Sarbanes-Oxley. Revista Contabilidade & Finanças, (1948), 112-127. Recuperado de
http://www.eac.fea.usp.br/cadernos/completos/48/adrianoantonio-
pg103a111.pdf

5. Um mesmo autor com várias datas de publicação


Exemplo:

Silva, D. B. P. (1985). Pais e Amigos ou Censores: Orientações práticas para uma educação
personalista e libertadora. São Paulo
Silva, D. B. P. (1984). Pais e Filhos educação responsável. Lisboa.

40
6. Um mesmo autor com mesma data de publicação

Exemplo:

Porter, M. E. (1999a). Competição: Estratégias competitivas essenciais (2a ed.). Rio de


Janeiro: Campus.

Porter, M. E. (1999b). Competitive advantage of nations (2nd ed.). London: Macmillan.

Porter, M. E. (1999c). Estratégia: A busca da vantagem competitiva (3a ed.). Rio de Janeiro:

Outras particularidades a ter conhecimento da lista de Referências Bibliográficas

- Espaçamento simples entre linhas; separadas por 12pt depois; com deslocamento na
segunda linha de 0,75cm e alinhamento justificado;
- Uso de pontos em abreviaturas referencia ex: Capítulo: Cap.;
- Na impossibilidade de encontrar informações sobre o local e o editor da publicação
emprega-se a notação [s.l.] sine loco (sem lugar);
- Quando não tiver nome da editora usa-se a sigla [s. n.] sine nomini (sem nome da editora);
- Na ausência da data da publicação da obra escreve-se [s. d.] sine data (sem data);
- Na referência bibliografia deve-se mencionar o nome da cidade e nunca do país;
- O alinhamento é feito pela margem esquerda, deixando-se um espaço horizontal entre uma
referência e outra;
- O subtítulo não deve ser destacado (itálico, bold, ou sublinhado);
- O número de volumes da obra deve ser indicado após a data e o ponto final, (ex: Volume 2);
se a obra tiver mais do que um volume, é obrigatório mencionar o volume consultado;
- Quando há dois ou três autores, os nomes são separados pelo ponto e vírgula; se há mais de
três autores, após o primeiro é acrescentada a expressão latina et al. (e outros), sem destaque;
- Nome do autor de várias obras não deve ser repetido, mas substituído na bibliografia por um
traço equivalente a cinco espaços, seguido de ponto.

41
9. Citações de documentos do magistério da igreja católica
Quando se cita um documento do Magistério da Igreja Católica, ou seja, dos Concílios, dos
Papas, dos Dicastérios da Igreja e documentos dos Bispos, os que tiverem o título em Latim,
deve-se usar o Latim sem se traduzir, pois o título em Latim é universal e assim se usa em
todas as línguas.
Esses documentos, dentro de outros documentos ou trabalhos científicos e outros escritos, só
são citados em forma de incipit, isto é, as primeiras letras do título do documento, tanto em
Latim como em Português.

9.1. Citações bibliográficas


Na bibliografia, aparecem todos os dados do documento. O autor é escrito em letras
maiúsculas; podem ser abreviados, o autor e o tipo do documento, se se tratar de um Concílio
ou Dicastério ou Conferência Episcopal, mas não se abreviam os nomes próprios (por
exemplo, os nomes dos Papas). Neste caso, em primeiro lugar, põe-se o nome do autor, e
depois duma vírgula, o tipo do documento
Exemplo:
Encíclica – Enc.;
Exortação Apostólica – Exort. Ap;
Constituição Dogmática – Const. Dog.;
Alocução - Aloc.,
Documento Pastoral – Doc. Past.;
Assembleia – Ass.
A seguir outra vírgula vai o título do documento em itálico, de seguida uma vírgula, o lugar, a
data e o ano da promulgação do documento, e por fim se houver, a editora, o lugar e o ano da
publicação do volume.

9.2. As siglas podem variar dependendo da obra.

Exemplos de citação de documentos conciliares CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II,


Constituição Dogmática Lumen Gentium, Roma 21 de Novembro de 1964, Gráfica de
Coimbra, Coimbra 1998.

Ou

42
CONC. ECUM. VAT. II, Const. Dogm. Lumen Gentium, Roma 21 de Novembro de 1964,
Gráfica de Coimbra, Coimbra 1998.
___________ Decreto Apostolicam Actuositatem, Roma 18 de Novembro de 1965, Gráfica
de Coimbra, Coimbra 1998.
Citação bibliográfica do documento com título traduzido. Se o documento tiver o título
traduzido, cita-se como vem no volume. Por exemplo, o Decreto sobre o Ecumenismo que
originalmente é Unitatis Redintegratio aparece traduzido no volume da citação bibliográfica a
seguir. Mas se a citação for dentro do texto terá que se colocar entre parêntesis o incipit (UR
e o número).
CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II (1987), Decreto o Ecumenismo, Braga, Editorial
A.O. 10a Edição.

Exemplos de citação de Documentos do Magistério Pontifício

JOÃO XXIII, Encíclica Pacem in Terris, Roma 11 de Abril de 1963.


JOÃO PAULO II, Encíclica Redemptor Hominis, Roma 04 de Março de 1979.
_____Catecismo da Igreja Católica, Gráfica de Coimbra, Coimbra 1993.
_____Código do Direito Canónico, Edições Theologica, Braga 1997,
5a Edição.
FRANCISCO, Encíclica Laudato si, Roma 24 de Maio de 2015.

Exemplos de citação de Documentos do Magistério local

CEM, Carta Pastoral Viver a fé no Moçambique de hoje, Maputo 06 de Junho de 1976.


______ Carta Pastoral Repensar a educação em Moçambique,
Maputo 08 de Maio de 2012.

10. Outros estudos


COMISSÃO NACIONAL JUSTIÇA E PAZ (1998), Gaudium et Spes: uma leitura
pluridisciplinar vinte anos depois, Lisboa. Editor Rei dos livros.

43
11. Citação a partir do site eletrónico
Se o documento for baixado da internet (aconselha-se o site do Vaticano www.Vatican.va), a
referência desse facto terá que aparecer só na bibliografia como citação externa, a seguir o in
e não dentro do trabalho. Por exemplo:
FRANCISCO, Carta Encíclica sobre o cuidado da casa comum Laudato Si, Roma 24 de Maio
de 2015, in http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/encyclicals/documents/papa -Francisco
20150524 enciclica-laudato-si.html. baixado no dia 27.02.2018 às 12h:19m.

12.Citação de texto de documentos com sigla


A norma de citar no que respeita ao tamanho e espaço, procede-se como na
metodologia em geral. Ao citar textos dos documentos dos Concílios ou de outros
Dicastérios da Igreja, usa-se a sigla em forma de incipit, se tiver, e o número do
parágrafo, tudo entre parêntesis. Se o texto tiver sido baixado da internet, colocam-se
apenas no fim do texto, entre parêntesis, a sigla do documento e o número.

12.1. Exemplo de citação directa do documento:


“Tal como Cristo consumou a redenção na pobreza e na perseguição, também a Igreja, para
poder comunicar aos homens os frutos da salvação, é chamada a percorrer o mesmo
caminho” (LG8). Esta citação significa que foi tirada da constituição dogmática Lumen
Gentium, n.8.

O Patriarca Bartolomeu tem-se referido particularmente à necessidade de cada um se


arrepender do próprio modo de maltratar o planeta, porque «todos, na medida em que
causamos pequenos danos ecológicos», somos chamados a reconhecer «a nossa contribuição
– pequena ou grande – para a desfiguração e destruição do ambiente» (LS8). Significa
Laudato Si, n.8.

12.2. Exemplo de citação de citação


Se a citação for tirada de um outro texto e não do próprio documento cita-se assim:
“Também na vida económico-social se deve respeitar e fomentar a dignidade da pessoa
humana, a sua vocação integral e o bem de toda a sociedade. Pois o homem é o autor, o
centro e o fim de toda a vida económico-social” (GS63 apud FONSECA, Fernando Adão, in
COMISSÃO NACIONAL JUSTIÇA E PAZ (1998), p. 249).

44
12.3. Citações de documentos sem sigla
Nem todos os documentos têm sigla. Portanto, se o documento não tiver sigla cita-se como
se fosse um outro livro. Por exemplo, a Carta Pastoral da Conferência Episcopal de
Moçambique (CEM) sobre a educação, intitulada Repensar a educação no Moçambique de
hoje, pode-se citar do seguinte modo: “Muitos que durante longos anos conheceram a Deus e
d’Ele deram testemunho na sua vida, hoje dizem que O não conhecem” (CEM:1976. Carta
Past., n.45). Se acontecer, terem sido publicados dois ou mais documentos da mesma
natureza no mesmo ano, pelo mesmo autor, para distinguir ao citar, coloca-se letras, segundo
a precedência de promulgação: a, b, c, etc. Apresentamos como exemplos as Cartas Pastorais
da CEM:
Momento Novo, de 18 de Maio de 1981, e quando virá a Paz? de 30 de Novembro de 1981.
“Todos estes factores abalaram profundamente a concórdia entre os moçambicanos e criaram
um grande número de insatisfeitos” (CEM: 1991a. Carta Past., n.3).
“Eles frisaram que os Naparamas eram grupos constituídos mais por jovens e crianças...”
(CEM: 1991b, Carta Past., n.5).

12.4. Siglas de alguns documentos do Magistério


Os Magistérios são vastos. Por isso, o que se apresenta neste manual não é tudo. São apenas
exemplos indicativos do modo de lidar com os documentos da Igreja Católica na sua
diversidade.

13. Siglas dos Documentos do Concílio Ecuménico

Vaticano II

AA – Decreto sobre o apostolado dos leigos Apostolicam Actuositatem


AG – Decreto sobre a actividade missionária da Igreja Ad Gentes
CD – Decreto sobre o Munus Pastoral dos Bispos Christus Dominus
DH – Declaração sobre a Liberdade Religiosa Dignitatis Humanae
DV – Constituição dogmática sobre a Revelação Divina Dei Verbum
GE – Declaração sobre a Educação Cristã Gravissimum Educationis
GS – Constituição Pastoral sobre a Igreja no mundo Gaudium et Spes
IM – Decreto sobre os meios de comunicação social Inter Mirifica

45
NE – Declaração sobre a Igreja e as religiões não-cristãs Nostra Aetate
LG – Constituição dogmática sobre a Igreja Lumen Gentium
OE – Decreto sobre as Igrejas Orientais católicas Orientalium Ecclesiarum
OT – Decreto sobre a formação dos Sacerdotes Optatam Totius
PC – Decreto sobre a Renovação da Vida Religiosa Perfectae Caritatis
PO– Decreto sobre o Ministério e a Vida dos Sacerdotes
Presbyterorum Ordinis
SC – Constituição sobre a Sagrada Liturgia Sacrosanctum Concilium
UR – Decreto sobre o Ecumenismo Unitatis Redintegratio

13.1. Siglas de algumas Cartas Encíclicas


EV – Encíclica sobre o valor e a inviolabilidade da vida humana Evangelium Vitae Humanae
Vitae
FR – Encíclica sobre as relações entre a fé e a razão Fides et Ratio
HV – Encíclica sobre a regulação da natalidade Humanae Vitae
LF – Encíclica sobre a fé Lumen Fidei
LS – Encíclica sobre o cuidado da casa comum Laudato Si
RH – Encíclica Redemptor Hominis

13.2. Siglas de Exortações Apostólicas


AL – Exortação Apostólica sobre o amor na família Amoris Letitia.
AM – Exortação Apostólica pós-sinodal sobre a Igreja em África ao serviço da
Reconciliação, da Justiça e da Paz Africae Munus.
ChL – Exortação apostólica pós-sinodal sobre vocação e missão dos leigos na Igreja e no
mundo Christifideles Laici.
VC – Exortação Apostólica pós-sinodal sobre a Vida Consagrada Vita Consecrata.

14. Alguns documentos da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as


Sociedades de Vida Apostólica
PdC – Instrução para um renovado compromisso da Vida Consagrada no terceiro milénio
Partir de Cristo
VFC – Vida Fraterna em Comunidade

46
14.1. Código do Direito Canónico
O Código do Direito Canónico é um documento normativo, legislativo e jurídico da Igreja
Católica. Este vem citado por siglas que podem ser em Latim (CIC) que significa Codice
Iuris Canonici, ou em Português (CDC) que é a tradução do Latim, significando Código do
Direito Canónico. No que se refere à bibliografia cita-se como qualquer livro. Ao citar este
documento deve-se indicar o cânone, depois da sigla. O cânone vem abreviado e
acompanhado dum ponto (cân.), e depois vem o número do cânone e o respectivo parágrafo
(§) se tiver mais de um parágrafo, ou então somente um acompanhado dum ponto (c.) se tiver
um único parágrafo.

14.2. Exemplos de citação de textos nas duas formas:

a) Quando o cânone tem um parágrafo


“O matrimónio rato e consumado não pode ser dissolvido por nenhum poder humano nem
por nenhuma causa além da morte”
(CDC, c. 1141).

Este cânone não apresenta mais de um parágrafo, por isso não tem §.

b) Quando o cânone tem mais de um parágrafo


“As pessoas de idade provecta e as que padecem de alguma doença, e ainda que as
trata, podem receber a santíssima Eucaristia, mesmo que dentro da hora anterior
tenham tomado alguma coisa” (CDC.,cân.919§3).
Nesta citação em vez de escrever cân. Podia se escrever apenas c.919 §3. Significa que o
texto é do Código do Direito Canónico, Cânone 919, parágrafo 3.

c) Quando se parafraseia os cânones


Quando se faz referência a mais de um cânone num argumento pode-se abreviar colocando
dois cc e um ponto antes dos números dos cânones (cc.).
Por exemplo: Os cc.897-899 debruçam-se sobre a Eucaristia...
Nota: Não se confunda entre a sigla CIC do Codice Iuris Canonicicom o CIC do Catecismo
da Igreja Católica. O primeiro pode-se encontrar nalguns documentos, seguido da sigla cân.
Antes do número; e no segundo aparece apenas a sigla e o número do parágrafo. Mas em
Português convém citar CDC.

47
14.3. Como Citar a Bíblia

Sabendo que existem diversos modos de citar a Sagrada Escritura, dentro da Igreja Católica,
existe um modo próprio de o fazer. O que vamos apresentar é o modo usado na Igreja
Católica por enquanto.
Para fazer uma citação bíblica, em primeiro lugar escreve-se a abreviatura do livro bíblico ou
da Carta e logo a seguir o número do Capítulo, acompanhado duma vírgula e a seguir o
número do versículo ou dos versículos, tudo entre parêntesis. Os exemplos a seguir servem
para todos os livros da Bíblia, desde que se conheçam as abreviaturas, que podem variar
consoante as edições bíblicas:. Exemplo de como citar um versículo num Capítulo “Abraão
partiu como disse YHWH, e Lot partiu com ele. Abraão tinha setenta e cinco anos quando
deixou Haran” (Gen 12,4).

Exemplo de como citar mais de um versículo Gen 12,5-7) – significa que a leitura é do livro
do Génesis, Capítulo 12 a partir do versículo 5 até 7. O hífen quer dizer até...

Exemplo de como citar versículos salteados (Ex 22,5-7.15-26) – significa que é do livro do
Êxodo, Capítulo 22, versículos 5 a 7 e ainda do versículo 15 a 26.

Exemplo de Como citar Capítulos e versículos salteados

(Mt 7,7.23-25; 14,15a) – significa que é do Evangelho segundo S.Mateus, Capítulo 7,


versículo 7 e depois do versículo 23 até 25, e depois no Capítulo 14, versículo 14a. A letra a
indica que citamos somente a primeira parte do versículo 14. Quando o versículo é longo
pode ser subdividido em a, b, c...

Depois da sigla deixa-se um espaço, e logo a seguir põe-se o capítulo, a vírgula e o versículo,
sem espaços. Antes e depois do hífen, também não se deixa espaço. Para casos de versículos
salteados, também não se deixa espaço. O espaço deixa-se a seguir o ponto e vírgula quando
se salta para um outro capítulo.

15. Abreviaturas dos Livros Sagrados na Edição da Bíblia Sagrada


As citações bíblicas e respectivas abreviaturas podem variar, estas dependem da edição da
Bíblia. As abreviaturas a seguir são da edição da Bíblia Sagrada de 1991.

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A citação a seguir é do Decreto Unitais Redintegratio, do Concílio Ecuménico Vaticano II.
Por “Movimento ecuménico” entendem-se as actividades e iniciativas que se
empreendem e ordenam para fomentar a unidade dos cristãos conforme as
diversas necessidades da Igreja e as diferentes circunstancias dos tempos, ou
seja: em primeiro lugar, todos os esforços para eliminar palavras, juízos e
atitudes que não correspondem, em justiça e em verdade à condição dos
irmãos separados, e que tornam difíceis as relações entre eles… (UR4).

A citação a seguir é da Declaração Gravissimum Educationis do Concílio Ecuménico


Vaticano II.

Os pais, pelo facto de haverem dado a vida aos filhos, assumem o gravíssimo
dever de educar a prole e devem ser reconhecidos como seus primeiros e
principais educadores. É de tal importância essa obrigação que, quando tal
educação falta, dificilmente se pode suprir (GE3).

A citação a seguir é da Encíclica do Papa João Paulo II Redemptor Hominis.


O homem não pode viver sem amor. Ele permanece para si próprio um ser
incompreensível e a sua vida é destituída de sentido, se não lhe for revelado o
amor, se ele não se encontra com o amor, se o não experimenta e se o não
torna algo seu próprio, se nele não participa vivamente. E por isto
precisamente Cristo Redentor, como já foi dito acima, revela plenamente o
homem ao próprio homem (RH10).

A citação a seguir é da Exortação Apostólica Chrstifideles Laici do Papa João Paulo II.

Como repetidamente afirmaram os Padres sinodais, todos e cada um têm o


direito e o dever de participar na política, embora em diversidade e
complementaridade de formas, níveis, funções e responsabilidades. As
acusações de arrivismo, idolatria de poder, egoísmo e corrupção que muitas
vezes são dirigidas aos homens do governo, do parlamento, da classe
dominante ou partido político, bem como a opinião muito difusa de que a
política é um lugar de necessário perigo moral, não justificam minimamente
nem o cepticismo nem o absenteismo dos cristãos pela coisa pública (ChL42).

A citação a seguir é da Encíclica do Papa João Paulo II, Redemptoris Missio.

Remontando às origens da Igreja, aparece clara a afirmação de que Cristo é o


único salvador de todos, o único capaz de revelar e de conduzir a Deus. As
autoridades religiosas judaicas, que interrogam os Apóstolos sobre a cura do
aleijado, realizada por Pedro, este responde: « É em nome de Jesus Nazareno,
que vós crucificastes e Deus ressuscitou dos mortos, é por Ele que este homem
se apresenta curado diante de vós (... ) E não há salvação em nenhum outro,
pois não há debaixo do céu qualquer outro nome dado aos homens que nos
possa salvar » (Act 4, 10.12). Esta afirmação, dirigida ao Sinédrio, tem um

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valor universal, já que, para todos — judeus e gentios —, a salvação só pode
vir de Jesus Cristo (RM5). TESTAMENTO
PENTATEUCO (CINCO
LIVROS)
Gn – Livro do Génesis
Ex – Livro do Êxodo
LV – Livro do Levítico
Nm – Livro dos Números
Dt – Livro do Deuteronómio

LIVROS HISTÓRICOS
Jos – Livro de Josué
Jz – Livro dos Juízes
Rt – Livro de Rute
1Sm – 1o Livro de Samuel
2Sm – 2o Livro de Samuel
1Rs – 1o Livro dos Reis
2Rs – 2o Livro dos Reis
1Cr – 1o Livro das Crónicas
2Cr – 2o Livro das Crónicas

LIVROS POÉTICOS E
SAPIENCIAIS
Job – Livro de Job
Sl – Livro dos Salmos
Prov – Livro dos Provérbios
Ecle ou Qo – Eclesiastes ou
Qoelet2
Cant –Cântico dos Cânticos
Sab –Livro da Sabedoria
Ecli – Eclesiástico

LIVROS PROFÉTICOS
Is – Profecia de Isaías
Jer – Profecia de Jeremias
Lam – Lamentações de Jeremias
Bar – Profecia de Baruc
Ez –Profecia de Ezequiel
Dan – Profecia de Daniel

2 A abreviatura deste livro depende da edição da Bíblia. O importante é prestar


atenção se vem duma ou doutra forma.

40

Esd –Livro de Esdras


Ne – Livro de Neemias
Tb – Livro de Tobias
Jdt – Livro de Judite
Est –Livro de Ester

50
1Mac – Primeiro Macabeus
2Mac – Segundo Macabeus

Os – Profecia de Oseias
Jl – Profecia de Joel
Am – Profecia de Amós
Abd – Profecia de Abdias
Jn –Profecia de Jonas
Miq – Profecia de Miqueias
Na – Profecia de Naum
Hbc – Profecia de Habacuc
Sof – Profecia de Sofonias
Ag – Profecia de Ageu
Zac –Profecia de Zacarias
Mal – Profecia de Malaquias

41

NOVO TESTAMENTO
EVANGELHOS
Mt – Evangelho segundo S.
Mateus
Mc – Evangelho segundo S.
Marcos
Lc – Evangelho segundo S. Lucas
Jo – Evangelho segundo S. João

ACTOS DOS APÓSTOLOS


Act – Actos dos Apóstolos

EPÍSTOLAS OU CARTAS
Rm –Epístola de S. Paulo aos
Romanos
1Cor– 1a Epístola de S. Paulo aos
Coríntios
2Cor–2a Epístola de S. Paulo aos
Coríntios
Gal – Epístola de S. Paulo aos
Gálatas
Ef – Epístola de S. Paulo aos
Efésios

1Tess – 1a Epístola de S. Paulo


aos Tessalonicenses
2Tess – 2a Epístola de S. Paulo
aos Tessalonicenses
1Tm – 1a Epístola de S. Paulo aos
a Timóteo
2Tm – 2a Epístola de S. Paulo a
Timóteo

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Tt – Epístola de S. Paulo a Tito
Fm – Epístola de S. Paulo a
Filémone
Hb – Epístola aos Hebreus
Tg – Epístola de S. Paulo aos
Tiago
1Pe – 1a Epístola de S. Pedro
2Pe – 2a Epístola de S. Pedro
1Jo – 1a Epístola de S. João
2Jo – 2a Epístola de S. João
3Jo – 3a Epístola de S. João
Jud – Epístola de S. Judas
Ap – Apocalipse de S. João

42

Fil – Epístola de S. Paulo aos


Filipenses
Col – Epístola de S. Paulo aos
Colossenses

A edição da Bíblia usada deve ser mencionada no trabalho, especialmente na


bibliografia, porque existem várias edições e muitas vezes com linguagem
diferente para falar do mesmo assunto.
Por exemplo:
BÍBLIA SAGRADA, Difusora Bíblica, Lisboa. 1991. 15a Edição.
BÍBLIA DE JERUSALÉM, ed. Paulus, S. Paulo. 1995, 7a Edição.
Esta é apenas uma base para ajudar os estudantes e docentes a manejarem a
Bíblia e a perceberem as citações bíblicas que encontrarem.

Quando se cita um documento do Magistério da Igreja Católica, ou seja, Concílios, Papas,


Decastéreos da Igreja dos Bispos, os que tiverem o título em Latim, deve-se usar o Latim sem
se traduzir, pois o título em Latim é universal e assim se usa em todas as línguas.
Esses documentos, dentro de outros documentos ou trabalhos científicos e outros escritos, só
são citados em forma de incipit, isto é, as primeiras letras do título do documento, tanto em
Latim como em Português.

1.Citações bibliográficas
Na bibliografia, aparecem todos os dados do documento. O autor é escrito em letra: a
primeira a maiúscula e as restantes a minúscula; podem ser abreviados o autor e o tipo do
documento, se se tratar de um Concílio ou Decastéreos ou Conferência Episcopal, mas não se
abreviam os nomes próprios (por exemplo, os nomes dos papas). Neste caso, em primeiro
lugar, põe-se o nome do autor, e depois duma vírgula, o tipo do documento (Encíclica- Enc.;
Exortação Apostolica- Exort. Ap; Constituição Dogmnática – Cons. Dog.; Alocação – Aloc.;

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Comunicado, Documento Pastoral – Doc. Past.; Assembleia – Ass.), e a seguir outra vírgula
vai o título do documento em itálico, a seguir uma vírgula , o lugar, a data e o ano da
promulgação do documento, e por fim se houver, a editora, o lugar e o ano da publicação do
volume.

1.1Exemplos de citação de documentos conciliares


CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Constituição Dogmática Lumen Gentium,
Roma 21 de Novembro de 1964, Gráfica de Coimbra, Coimbra 1998.
OU
CONC. ECUM. VAT. II, Const. Dogm, Lumen Gentium, Roma 21 de Novembro de
1964, Gráfica de Coimbra, Coimbra 1998.
_________________ Decreto Apostolicam Actuositatem, Roma 18 de Novembro de
1965, Gráfica de Coimbra, Coimbra 1998.

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APÊNDICES

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ANEXOS

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