1- O que eu estou fazendo atualmente para participar da Missão de Deus?
Cooperar com a missão que Deus está realizando no mundo é, sem dúvidas, um dos maiores privilégios que nós podemos experimentar enquanto seguimos os passos do seu filho. No evangelho de Mateus, texto popularmente conhecido como “A Grande Comissão”, constatamos que Jesus compartilha conosco a Sua missão: Portanto, ide e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer tudo o que eu ordenei a vocês. E Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos (Mt 28:19-20). Tal fato enche o meu coração de tremor e temor. Afinal, aqui temos um imperativo central na vida daqueles que estão no caminho. Visto isto, atualmente, participo da Missio Dei como um pastor das novas gerações de uma igreja histórica e metropolitana. Através da Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro, evangelizo e discípulo jovens e adolescentes que moram numa região central da segunda maior cidade do Brasil. Além disso, tenho servido como mestre no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil e lá, sempre quando posso, ensino para os alunos que a teologia deve estar a serviço da missão. Por último, como vice-presidente da Convenção Batista Carioca, mobilizo igrejas a participarem financeiramente e voluntariamente de ações sociais e evangelisticas no Rio de Janeiro, no Brasil e no mundo. Em síntese, em meus sermões, estudos, aulas a Missio Dei sempre aparece como uma benção gloriosa.
2 – O que a minha igreja está fazendo atualmente para participar da Missão
de Deus? Como disse a pouco, sou pastor auxiliar em uma igreja histórica. Uma comunidade centenária que, no decorrer de todos esses anos, plantou igrejas, adotou missionários e formou ministros e ministras para o campo no Brasil e no mundo. Todavia, uma igreja não subsiste de passado. Dessa forma, atualmente apoiamos espiritualmente e financeiramente cerca de 10 missionários no campo (Europa, América Latina, África e Brasil), temos uma congregação em uma favela chamada São Carlos e administramos uma escola missionária em nossas dependências. Além disso, apoiamos a Junta de Missões Nacionais e a Junta de Missões Mundiais em suas campanhas.
3. Atualmente, eu conheço pessoas que participam ativamente da missão de
Deus? Sim. Tenho muitos amigos que servem como missionários na Junta de Missões Nacionais nos cantos mais longínquos do Brasil e outros que servem como missionários da Junta de Missões Mundiais mundo a fora. No entanto, tenho amigos que participam ativamente da missão plantando igrejas no Rio de Janeiro como, por exemplo, o Pr. Leandro da New Hope que deseja alcançar a zona sul, ou seja, região onde menos de 4% da população é evangelizada. Também sou amigo do Érik Trigueiro. Missionário estudantil que lidera grupo de evangelização nas universidades públicas e privadas da cidade. Além disso, tenho o privilégio de conviver com pessoas como o Ivan que faz doces par vender e levantar recursos para os missionários que estão no campo.
4- O que impede de participar da Missão de Deus?
Em outros momentos dessa reflexão sinalizei que tenho participado da missão de Deus como pastor, professor de seminário e membro de diretorias denominacionais. Contudo, é preciso reconhecer que ainda existe muitos espaços e oportunidades a serem desenvolvidas no exercício da “Grande Comissão”. Creio que uma melhor organização do tempo e gestão financeira poderia otimizar meus trabalhos e abrir novas portas de atuação, sobretudo, naquilo que se refere ao trabalho transcultural. Isto é, área em que muitas vezes já me vi atuando. Em linhas gerais, compreendo que mais momentos de oração sobre assunto me ajudariam a visualizar melhor o “como”, “onde” e “quando” Deus quer de mim em sua missão.
5- Como eu poderia ajudar outros a participarem da Missão de Deus?
Eu poderia citar vários métodos nessa resposta. Todavia, o melhor deles, certamente, seria o meu testemunho pessoal. Minha família, amigos e ovelhas precisam ver a minha dedicação, investimento e amor por missões. Afinal, como diria o ditado popular brasileiro: “palavras ensinam, exemplos arrastam”.