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AULA VIRTUAL

5º ANO
RESOLUÇÃO CADEIA CC3

Homem de 42 anos consulta por dor em ombro direito:

- Arco doloroso em abdução e flexão aos 80º

- Dor em abdução, flexão acima dos 100º

- Dor movimento “mão-cabeça"

- Dor noturna as 02:00 - 03:00 horas da madrugada há 4 anos.

- Dor aguda aos movimentos do braço depois de uma queda sobre a mão.

- RX normal

- Cefaléias occipito-temporais, “mareos”.

- Má tolerância ao paracetamol.

Antecedentes:

- Hepatite B viral há 5 anos.

- Cirurgia de vesícula biliar há 2 anos

Exame físico:

Teste de Hawckins e Jobe positivos à direita.

- EIAS baixa e anterior, EIPS alta e anterior.

- Teste de Thompson (ilíaco) positivo à direita.

- Teste de Gillet sacro positivo: braço menor esquerda e braço maior direito.

- Disfunção de 1ª costela direita.

- Grande Dorsal

- Perna curta anatômica direita.

- Escleróticas amareladas

Bioquímica:

GGT elevada

Elevação moderada das transaminases (TGO/TGP)

Hiperbilirrubinemia

Fosfatase alcalina elevada Katianne Dias


Cabeça umeral superior, cabeça umeral anterior, rotação anterior da
DOR ABDUÇÃO DO OMBRO
clavícula, tendinopatia do supraespinhoso, manguito rotador.

DOR ABDUÇÃO/FLEXÃO ACIMA


Disfunção clavicular
DE 100º

DOR ABDUÇÃO ROT EXT (MÃO Disfunções implicadas no complexo articular do ombro, cotovelo e coluna,

CABEÇA) Perda da rotação do ombro (peitoral maior, grande dorsal, subescapular

DOR NOTURNA 2- 3 HORAS EM


Vias biliares, inflamação
OMBRO DIREITO

Traumatismo, superioridade do úmero, anterioridade do úmero,


DOR DEPOIS DA QUEDA
anterioridade da clavícula, entorse acromioclavicular.

Cervicais, disfunções craniais em região occipito-cranial, CO-C1, artéria


CEFALÉIA OCCIPITO-TEMPORAL
vertebral, veia jugular, FJ

MAREO Cervicais, artéria vertebral, FJ, vias biliares, temporal, centro labiríntico

Katianne Dias
HEPATITE VIRAL + OPERAÇÃO
Fígado, vias biliares, aderências e diafragma
VESÍCULA

GGT, TGO, TGP ELEVADAS,


HIPERBILIRRUBINEMIA, Hepatite B crônica - disfunÇão hepática
FOSFATASE ALCALINA ELEVADA

ESCLERÓTICAS AMARELADAS
Icterícia

MÁ TOLERÂNCIA AO
Toxicidade hepática por medicamentos - disfunção hepática
PARACETAMOL

Superioridade umeral, síndrome subacromial, tendinopatia do


TESTE DE HAWKINS +
supraespinhoso

TESTE DE JOBE + Tendinopatia do supraespinhoso

REFERÊNCIAS PALPATÓRIAS:
EIPS ALTA E ANTERIOR Possível ilíaco anterior
EIAS BAIXA E ANTERIOR

TESTE DE THOMPSON + Hipomobilidade sacroilíaca

TESTE DE GILLET SACRO +:


BRAÇO MENOR ESQUERDO E Sacro em torção direita direita (TDD)
BRAÇO MAIOR DIREITO

PERNA CURTA ANATÔMICA


Ilíaco anterior D, sacro em TDD, torção SEB à D
DIREITA

Katianne Dias
SEB OM direita
TEMPORAL D RI
Torção D FJ
1 1 Cefaléia occipito-temporais

CO post-sup D 1

Gânglio estrelado 1 2 Dor abd- e flex aos 80º


C3-C4
Frênico
Dura-máter

Paras - X
3 Dor abd e flex acima 100º

C7-T1 DIAFRAGMA
1ª costela D
4 Dor mão cabeça

Orto FÍGADO 1 5 Dor noturna

T8-T9 5 (02:00-03:00)
6 7
Superioridade e
2
anterioridade

glenoumeral D
T12-L1 4
OMBRO D 6 Má tolerância

ao paracetamol
Rot ant da clavícula D
Grande dorsal
Escleróticas

3 7 amareladas

TDD
IAD Perna curta anatômica D
Katianne Dias
JUSTIFICATIVAS
Teste de Hawckins e Jobe para verificar se tem comprometimento no tendão do supra espinhoso.

Os testes são positivos associados à queda sobre a mão ➡ subida da cabeça umeral ➡ espaço subacromial
diminuído.

EIAS baixa e anterior e EIPS alta e anterior: indica ilíaco ântero-interno.

O teste de Thompson (ilíaco) positivo à direita ➡ articulação sacroilíaca a direita comprometida.

Teste de Gillet para sacro positivo: braço menor esquerdo e braço maior direito ➡ TDD.

Há uma queda do sacro à direita para alongar a perna curta. A base sacra esquerda desce. A base sacra à
direita está relativamente posterior.

O ilíaco esta ântero-interno.

Escleróticas amareladas: problemas da vesícula - bilirrubina e sua eliminação.

Quando cai sobre a mão direita ➡ subida da cabeça umeral associado ao movimento mão-cabeça.

Movimento mão-cabeça limitado ➡ problemas na articulação gelo umeral ➡ na rotação externa ➡ clavícula em
disfunção de rotação anterior. O movimento normal na rotação externa é a clavícula fazer rotação posterior.

Quando a clavícula se coloca em rotação anterior ➡ se produz uma relação com o ligamento costoclavicular ➡
associado ao impacto causado pela queda ➡ facilita a disfunção da 1ª costela que fica postergo-superior à
direita.

Grande dorsal - ilíaco ântero-interno coloca em tensão esse músculo.

O movimento de flexão, abdução é necessário uma rotação externa do ombro para evitar que o tubérculo
choque com o acrônimo.

O grande dorsal fica em tensão pela posição do ilíaco - que limita a capacidade de rotação externa do ombro ➡
tubérculo vai comprimir o supra-espinhoso contra o acrômio.

Trabalhar origem e inserção do músculo grande dorsal.

Origem: processo espinhoso T6-T12, sacro e cristas ilíacas.

Inserção: no sulco intertubercular do úmero.

Enzimas hepáticas elevadas (GGT, Transaminases (TGO, TGP), fosfatase alcalina elevada.

Uma intervenção da vesícula biliar ➡ pode produzir hiperbilirrubinemia.

Hepatite B ➡ as enzimas não podem ser eliminadas ➡ aumentando sua concentração.

Como a base sacra cai ligeiramente para a direita ➡ a coluna lombar faz uma pequena curva escoliótica à
esquerda (NSRd - inclinação à esquerda e rotação à direita).

Katianne Dias
JUSTIFICATIVAS

A coluna torácica faz uma contra-curva (NSRe) ➡ prejudicando a charneira tocari-lombar


(T12-L1).

A cervical faz uma pequena compensação da curva para o lado contrário à coluna
torácica. ➡ charneira C7-T1 e 1ª costela.

De C3 a C6 sem comporta em 2ª ley de Fryette - lateroflexão e rotação esquerda.

C2 compensará em rotação direita, C1 faz rotação contrária à esquerda ou retroflexão


direita (comporta-se como menisco) e CO faz rotação à direita (fica póstero-superior).

TDD ➡ AIL post-inf ➡ tensão da dura-máter à direita ➡ abaixa o occipital a direita.

O occipital estando baixo a SEB se adapta em torção direita (asa maior alta) adaptativa à C3-C6
perna curta, para tentar regular os centros labirínticos e a horizontalidade do olhar.

Torção D da SEB ➡ temporal direito se adapta em rotação interna ➡ tensão no FJ (forame C7-T1
jugular) à direita, sutura OM (occipitomastóide) ➡ dificultando todas as estruturas que o
atravessam (NC IX, X e XI, veia jugular interna).

1ª costela ⬌ superioridade glenoumeral ➡ rotação anterior da clavícula.


T12-L1
O ilíaco anterior direito ➡ grande dorsal ➡ perda da rotação externa automática.

Uma rama do nervo frênico inerva a cápsula de Glisson do fígado ➡ uma irritação no
n.frênico pode gerar dor referida no dermátomo de C5 ➡ justificando a dor em ombro
direito do paciente.

T12-L1 (pelos pilares) ➡ Diafragma - inervado pelo n.frênico C3-C4.

FJ ➡ n.vago (parassimpático ➡ fígado (T8-T9- simpático)

Fígado e diafragma se relacionam.

Cefaléias - causa pode ser hepática (dor referida)

- C7-T1 E 1ª costela ➡ gânglio estrelado

- CO-C1 ➡ nervo de Arnold

- FJ - drenagem da veia jugular

Katianne Dias

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