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CURSO DE HABILITAÇÃO DE OFICIAIS AUXILIARES – CHOA 18ª TURMA

METODOLOGIA E TÉCNICAS DE ENSINO


CONTRIBUÍU

CURSO DE HABILITAÇÃO DE OFICIAIS AUXILIARES – CHOA 18ª TURMA


METODOLOGIA E TÉCNICAS DE ENSINO

UNIDADE DIDÁTICA I
1 - TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS

Alfred Binet em 1900 em Paris criou o teste de QI (Quociente de Inteligência


chamado também de teste de inteligência", para atender à solicitação de que gostariam de
saber quais crianças teriam sucesso ou fracasso nas séries primárias.
Outros pesquisadores começaram a identificar que este teste somente predizia
desempenho escolar e as capacidades logico-matemáticas e linguísticas, sendo assim restrito
perante todas as capacidades do ser humano (JENCKS, 1972).

Howard Gardner um estudioso da Psicologia do Desenvolvimento, desenvolveu a


Teoria das Inteligência Múltiplas, a qual contradiz a teoria que cada indivíduo possui somente
uma única inteligência, pois em seus estudos ele identifica que há uma pluralidade do
intelecto e considera as Inteligência Múltiplas como um conjunto de capacidades, talentos ou
habilidades mentais que chamamos de inteligências, e cada indivíduo possui cada uma destas
capacidades em certo grau de desenvolvimento e na natureza da sua combinação, tornando
portanto, cada "conjunto de inteligências único para cada indivíduo (GARDNER, 1995).

As inteligências múltiplas identificadas nas pesquisas de Gardner: linguística,


logico-matemática, espacial, musical, corporal-cinestésica, interpessoal e intrapessoal. Na sua
visão, essas inteligências, também conhecidas como competências intelectuais, são
relativamente independentes, tem sua origem e limites genéticos próprios e dispõem de
processos cognitivos próprios. Segundo ele, embora estas inteligências sejam, até certo ponto,
independentes uma das outras, elas raramente funcionam isoladamente. Vamos conhecer um
pouco de cada uma:

Inteligência linguística: É a habilidade para usar a linguagem para convencer, agradar,


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estimular ou transmitir ideias.

Inteligência musical: habilidade para produzir e/ou reproduzir música.

Inteligência lógico-matemática: É a habilidade para lidar com séries de raciocínios, para


reconhecer problemas e resolvê-los.

Inteligência espacial: E a habilidade para manipular formas ou objetos mentalmente e, a


partir das percepções iniciais, criar tensão, equilíbrio e composição, numa representação
visual ou espacial. É a inteligência dos artistas plásticos, dos engenheiros e dos arquitetos

Inteligência corporal-cinestésica: É a habilidade para usar a coordenação grossa ou fina em


esportes, artes cénicas ou plásticas no controle dos movimentos do corpo e na manipulação de
objetos com destreza.

Inteligência interpessoal: É a habilidade para entender e responder adequadamente a


humores, temperamentos, motivações e desejos de outras pessoas.

Inteligência intrapessoal: É a habilidade de se autoconhecer, de identificar suas habilidades,


necessidades, desejos, inteligências próprias e capacidades na solução de problemas pessoais.

2 – COMO ABORDAR O PROCESSO DE ENSINO

O fenômeno educativo não é uma realidade acabada capaz de ser identificada


clara e precisamente em seus múltiplos aspectos. Por ser um fenômeno humano e histórico,
tende a ser abordado sob diferentes óticas. Mizukami (1986) define cinco abordagens:
tradicional, comportamentalista, humanista, cognitivista e sociocultural, que são apresentadas
a seguir.

Abordagem tradicional: O ensino é caracterizado pelo verbalismo do professor e


pela memorização do aluno. Sua didática pode ser resumida em "dar a lição" e "tomar a
lição", e a avaliação consiste fundamentalmente em verificar a exatidão da reprodução do
conteúdo comunicado em aula.

Abordagem comportamentalista: Para Skinner, um dos principais teóricos desta


abordagem, a realidade é um fenômeno objetivo e o ser humano é um produto do meio,
podendo, portanto, ser controlado e manipulado.
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Abordagem humanista: Carl Rogers como um de seus principais teóricos, o


conteúdo emerge das próprias experiências dos estudantes, que são considerados num
processo contínuo de descoberta de si mesmos.

Abordagem cognitivista: Os principais representantes desta corrente são Jean


Piaget e Jerome Bruner a estratégia geral do processo seria a de ajudar o estudante no
desenvolvimento de um pensamento autônomo, crítico e criativo.

Abordagem sociocultural: Sendo o ser humano sujeito de sua própria educação,


as ações educativas devem ter como principal objetivo promovê-lo e não ajustá-lo à
sociedade. Um dos principais representantes desta corrente é Paulo Freire, para quem
a verdadeira educação é a educação problematizadora, que auxilia na superação da relação
opressor- oprimido. Nessa abordagem, o conhecimento deve ser entendido como uma
transformação contínua e não transmissão de conteúdos programados.

3 - PEDAGOGIA OU ANDRAGOGIA?

A palavra Pedagogia refere-se à condução de crianças.

Andragogia para referir-se à arte e à ciência de orientar os adultos a aprender.


A Andragogia fundamenta-se nos seguintes princípios:

1. Conceito de aprendente: Este conceito é adotado como alternativa ao de


"aluno" ou "formando". O aprendente, ou aquele que aprende, é autodirigido, o que significa
que é responsável pela sua aprendizagem e estabelece e delimita o seu percurso educacional.

2. Necessidade do conhecimento: Os adultos sabem melhor do que as crianças da


necessidade de conhecimento.

3. Motivação para aprender: O modelo andragógico relacionada com a própria


vontade de crescimento, como auto-estima, reconhecimento, autoconfiança e atualização das
potencialidades pessoais.
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4. O papel da experiência: Os adultos entram num processo educativo com


experiências bastante diversas e é a partir delas que eles se dispõem a participar ou não de
algum programa educacional.

5. Prontidão para o aprendizado:

O adulto está pronto para aprender o que decide aprender. Ele se torna disponível
para aprender quando pretende melhorar seu desempenho em relação a determinado aspecto
de sua vida.

4 - O QUE TORNA O APRENDIZADO EFICAZ


Podem ser consideradas três fontes independentes de influência sobre a
aprendizagem: o estudante, o professor e o curso. Para cada uma dessas fontes, por sua vez,
identificam-se algumas variáveis:

Alunos referem-se às suas aptidões, aos seus hábitos de estudo e à sua motivação;

Professores referem-se principalmente aos conhecimentos relativos à matéria, às


suas habilidades pedagógicas, à sua motivação e à sua percepção acerca da educação;

Ao curso, referem-se aos objetivos propostos e aos métodos utilizados para


alcançá-los.

4.1 Variáveis relacionadas aos alunos

As diferenças individuais relativas às habilidades dos estudantes constituem


importante influência em relação à aprendizagem. Em muitos cursos, o nível intelectual dos
alunos, suas aptidões específicas, assim como os conhecimentos e as habilidades
desenvolvidos anteriormente, explicam em boa parte as diferenças de desempenho dos alunos.
Outro importante fator na determinação do sucesso na aprendizagem é a
motivação, que nos impulsiona para a ação, e tem origem numa necessidade. Assim, à medida
que o aluno sente necessidade de aprender, tende a buscar fontes capazes de satisfazê-las, tais
como leituras, aulas e discussões. A influência da motivação é facilmente verificável. Alunos
motivados aprendem muito mais facilmente do que os não motivados.

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Os hábitos dos alunos também são muito importantes no que se refere à
aprendizagem. Alunos que planejam seus estudos, fazem anotações das aulas, adotam técnicas
de leitura e revisam constantemente a matéria costumam se sair melhor nos estudos. E é
interessante considerar que de todas as variáveis relacionadas à aprendizagem estas são as que
mais facilmente podem ser manipuladas pelos alunos com vistas ao sucesso. Por essa razão é
que se propõe aos professores não apenas que ensinem a matéria, mas também que ensinem
seus alunos a aprender.

4.2 Variáveis relacionadas ao professor

Pode-se considerar que a efetiva prática do professor universitário repousa sobre


um tripé que envolve os conhecimentos específicos relacionados à matéria, a suas
habilidades pedagógicas e à sua motivação.
Dos professores universitários exige-se hoje, de acordo com a Lei de Diretrizes e
Bases, formação em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e
doutorado. Ocorre, porém, que a maioria desses programas não contempla seus concluintes
com disciplinas de caráter didático-pedagógico. Dessa forma, o desenvolvimento de
habilidades pedagógicas dos professores universitários costuma dar-se por meio de cursos
específicos ou de leituras desenvolvidas individualmente.

4.3 Variáveis relacionadas ao curso

Os objetivos mais amplos, referentes principalmente ao profissional que se deseja


formar, são definidos pela escola. Já os objetivos mais específicos, que se referem aos
conhecimentos e habilidades esperados dos alunos ao final de cada aula ou unidade de ensino,
são definidos pelo professor.

UNDADE DIDÁTICA II

1 - PLANEJAMENTO DE ENSINO

O planejamento do ensino é o que se desenvolve em nível mais concreto e está a


cargo principalmente dos professores. Ele é alicerçado no planejamento curricular e visa ao
direcionamento sistemático das atividades a serem desenvolvidas dentro e fora da sala de aula
com vistas a facilitar o aprendizado dos estudantes.

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2 - COMO ELABORAR PLANOS DE ENSINO

O planejamento educacional desenvolvido pelas autoridades governamentais dá


origem a planos nacionais, estaduais ou municipais de educação. Esses planos geralmente são
abrangentes, razão pela qual costumam subdividir-se em projetos ou em programas. Os
projetos são descrições detalhadas de determinados empreendimento a serem realizados, com
o esclarecimento dos recursos necessários para os alcances. Os programas, por sua vez, são
constituídos por conjuntos de projetos com objetivos semelhantes desenvolvidos num
determinado âmbito.

2.1 - Plano De Disciplina

De modo geral, o plano de disciplina esclarece acerca de sua duração, objetivos


gerais, conteúdo programático, estratégias de ensino, recursos didáticos e procedimentos de
avaliação.

Não existe um modelo rígido a ser seguido na elaboração de um plano de


disciplina. Todo plano, entretanto, deve apresentar numa sequência coerente os elementos a
serem considerados no processo de ensino-aprendizagem. O roteiro apresentado a seguir
indica, de maneira simples e funcional, como podem ser organizados num plano de ensino os
seus diversos componentes.

A). IDENTIFICAÇÃO DO PLANO

A primeira parte do plano de disciplina é constituída por dados de identificação.


Geralmente, nessa parte são indicados os seguintes dados:

1. Data:

2. Nome da instituição:

3. Curso:

4. Disciplina:

5. Nome do professor:

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6. Série ou semestre:

7. Turno:

8. Carga horária:

9. Classes em que é aplicado:

10. Número de alunos em cada classe:

11. Monitores (quando houver):

A apresentação desses dados pode parecer óbvia e consequentemente dispensável.


Sua inclusão, no entanto, é muito importante, pois o plano de disciplina documento que pode
ser consultado a qualquer momento não apenas pelo professor que o elaborou, mas também
pelo coordenador do curso, por professores de disciplinas afins e mesmo pelos estudantes. A
apresentação de dados com certo nível de detalhamento poderá ser importante para a
avaliação do plano. Por se verificar, por exemplo, a adequação entre a duração do curso e a
extensão de conteúdo, ou entre o número de estudantes em sala e as estratégias de ensino.

B) OBJETIVOS

Os objetivos constituem o elemento central do plano e deles derivam todos os


demais componentes. Esses objetivos são formulados em termos gerais e indicam a função da
disciplina no âmbito do curso.

C) CONTEÚDO

O conteúdo corresponde aos temas e aos assuntos que serão estudados disciplina
com vistas ao alcance dos objetivos pretendidos.

D) EMENTA

A lógica dos procedimentos científicos. Planejamento da pesquisa, coleta, análise e


interpretação de dados. Redação de trabalhos científicos.

E) BIBLIOGRAFIA

As referências a cada obra devem ser completas (autor, título da obra, local de
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publicação, editora e ano), e elaboradas preferencialmente de acordo com as normas definidas
pela ABNT.

Exemplo:

MEDEIROS, João Bosco. Manual de redação e normalização textual. São Paulo: Atlas,
2002.

F) ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Essa parte do plano deve esclarecer acerca das estratégias escolhidas para facilitar
a aprendizagem dos conteúdos.

Exemplo:

Aulas expositivas.

Grupos de
cochicho.

Seminários.

Dramatizações.

Estudo dirigido.

G) RECURSOS

O plano de disciplina deve indicar também os recursos a serem utilizados pelo


professor. Existe uma grande variedade de recursos de ensino, desde os mais simples, como
quadros-de-giz, cartazes, álbuns seriados, reprodução de textos, até os mais complexos, como
câmera de vídeo e projetor multimídia.

H) AVALIAÇÃO

A avaliação poderá ser feita por provas objetivas, provas dissertativas,


provas práticas, registro de observação etc.

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O plano deve apresentar a distribuição das atividades durante o período letivo.

UNDADE DIDÁTICA III

1 - MÉTODO E TÉCNICAS DE ENSINO

1.1 Método de ensino


O conceito mais simples de "método" é o de caminho para atingir um objetivo. O
professor, ao dirigir e estimular o processo de ensino em função da aprendizagem dos alunos,
utiliza intencionalmente um conjunto de ações, passos, condições externas e procedimentos, a
que chamamos métodos de ensino.

1.2 Técnicas de ensino


Consiste numa maneira particular de organizar o ensino, a fim de provocar a
atividade do aluno processo de aprendizagem. Numa analogia. Pode-se dizer que o método é
um caminho que leva até certo ponto, sem ser o veículo de chegada, este veículo é a técnica.

1 - CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS DE ENSINO

José Carlos Libâneo, no livro Didática, classifica os métodos de ensino pelos seus
aspectos externos e internos. Para ele, os métodos de ensino são:
 Método de exposição pelo professor – em que o professor apresenta
conhecimentos, habilidades e tarefas para os alunos. Assim, eles ficam com postura
passiva na sala de aula. A exposição de conteúdo pode ser verbal, por demonstração,
por ilustração e por exemplificação.

 Método de trabalho independente – consiste em atividades nas quais


os alunos desenvolvem maior autonomia. Orientados pelo professor, os estudantes
podem aplicar os conhecimentos sem interferência direta. Metodologias ativas de
aprendizagem, como aprendizagem baseada em projetos, funcionam bem para este
método.
 Método de elaboração conjunta – em que a interação entre o
professor e o aluno acontece de forma ativa, com o objetivo de obter novos
conhecimentos, habilidades e atitudes.

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 Método de trabalho de grupo – Bastante presente em metodologias
ativas como a Aprendizagem Baseada em Equipes (TBL), este método estimula a
interação e o trabalho coletivo para atingir os objetivos do ensino.

 Atividades especiais – as quais vêm para complementar os métodos de


ensino, com tarefas e trabalhos realizados de forma lúdica e disruptiva.

1 - TÉCNICAS DE ENSINO
As técnicas de ensino ativo oferecem a melhor probabilidade para assegurar a
participação ativa e integrada dos participantes.

1.1 Técnicas de ensino recomendadas pela Matriz Curricular Nacional


Tendo como referência os princípios que fundamentam um currículo por
competências, a Matriz curricular e os objetivos das ações formativas para os profissionais da
área de segurança pública, sugere-se a utilização das seguintes técnicas de ensino:

 Resolução de problemas
A resolução de problemas é indicada para a formação profissional, pois propicia a
transferência de aprendizagem ao fazer com que o aluno enfrente novas situações,
dotando-o de capacidade para resolver problemas que ultrapassam os limites de uma única
disciplina e possibilitando-o detectar, analisar e solucionar problemas sob novos enfoques. A
resolução de problemas favorece a integração de conteúdos por se constituir em uma forma
diferenciada de estruturar o conhecimento, possibilitando a compreensão da realidade social
e o posicionamento como cidadão, garantindo a visão global e integradora do conhecimento.

 Simulação (role playing)


A simulação é uma técnica em que se constrói um cenário para os policiais em
formação vivenciarem papéis a partir de uma experiência (do contexto policial), com o
objetivo de conseguir uma aproximação consistente entre a teoria e a prática, aperfeiçoar as
habilidades e atitudes e construir referências que ajudem a tomar decisões e agir em situações
similares.

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 Estudos de Caso
Esta técnica compreende a discussão em pequenos grupos de casos verídicos ou
baseados em fatos reais relacionados com situações que farão parte do cotidiano da área
profissional do futuro policial.

 Lista de tarefas (Job Aids)


As listas de tarefas devem ser utilizadas quando se tem por objetivo que os
policiais em formação sigam passos na realização de procedimentos.

 Painel de discussão
Caracteriza-se pela apresentação de especialistas que expõem a sua visão sobre
determinado tema a ser debatido. Pode ser coordenado por um moderador, com a função de
controlar o tempo de exposição e de debate e organizar a síntese dos pontos abordados no
painel.

 Discussões em grupos
Apresentação de um tema a ser discutido a cada grupo. Ao final do tempo
estipulado, os grupos apresentam a síntese da discussão.

 Discussão dirigida
Técnica de ensino em que os participantes expressam suas ideias após analisarem
criticamente um assunto de interesse relacionado com o tema. Ao final da atividade, é feita
uma avaliação, quando se ressalta o valor das contribuições feitas pelos participantes, bem
como a importância das conclusões.

 Debate cruzado
Organizado em dois grupos, em que cada grupo terá de debater uma tese contrária
à do outro grupo, invertendo-se os papéis ao final.

 Grupo de vivência ou verbalização e grupo de observação (GV - GO)


Os participantes são divididos em dois grupos, em que o primeiro terá a função de

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vivência ou verbalização de determinada situação e o segundo desempenhará a função de
observador. Ao final, invertem-se os papéis.

 Brainstorming e Brainwriting
Utilizados para gerar novas ideias, buscar soluções para um determinado
problema. Todas as ideias surgidas devem ser registradas, a seguir categorizadas e analisadas
com o auxilio de um coordenador. Ao final, o grupo toma as decisões para a resolução do
problema.
 Exposição dialogada
Apresentação de conteúdos devidamente organizados de forma sequencial (muitas
vezes com auxílio de recursos audiovisuais), explorados a partir de questionamentos que
promovam a socialização de conhecimentos.
 Demonstração ou aula prática
Explicação por meio da demonstração de técnicas e procedimentos, oportunizando
aos policiais em formação: a exercitação, o feedback, a automação e a aplicação. As
atividades de demonstração devem proporcionar possibilidades aos policiais em formação de
refletir sobre a demonstração do instrutor, questionando o “por quê” de determinada ação ou
técnica, bem como momentos de intervenções em que o instrutor, mediante o
acompanhamento, emite feedback sobre o desempenho realizado, proporcionando, caso seja
necessário, a devida correção.
Além dessas técnicas, autores mais recentes reforçam a utilização de seminários e
portfólios/diários reflexivos no processo de desenvolvimento e avaliação de competências.
Os seminários possibilitam o estudo de um tema de forma profunda, promovendo
o debate sobre o mesmo e a socialização do conhecimento. Os 86 alunos devem ser
orientados, com antecedência, quanto ao planejamento e o desenvolvimento dos temas a
serem abordados sobre forma de seminário para que possam se preparar.
Os portfólios físico ou digital são um conjunto de produções autorais do aluno
desenvolvidos durante o processo de aprendizagem. Além de exercitar a capacidade de auto-
organização, os portfólios promovem o exercício do pensamento crítico-reflexivo, a
autonomia e a sistematização da aprendizagem (ARAÚJO, 2011).

UNDADE DIDÁTICA IV

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1 – PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DO ENSINO E INSTRUÇÃO NA PMGO

A padronização das ações formativas dos policiais militares de Goiás, focadas no


processo de aprendizagem e no desenvolvimento de competências cognitivas, operativas e
afetivas:

- Competência: é entendida como a capacidade de mobilizar saberes para agir em diferentes


situações da prática profissional, em que as reflexões antes, durante e após a ação estimulem a
autonomia intelectual.

- Competências Cognitivas: são competências que requerem o desenvolvimento do


pensamento por meio da investigação e da organização do conhecimento. Elas habilitam o
indivíduo a pensar de forma crítica e criativa, posicionar-se, comunicar-se e estar consciente
de suas ações.

- Competências Operativas: são as competências que preveem a aplicação do conhecimento


teórico em prática responsável, refletida e consciente.

- Competências Afetivas: são competências que visam estimular a percepção da realidade,


por meio do conhecimento e do desenvolvimento das potencialidades individuais:
conscientização de sua pessoa e da interação com o grupo; capacidade de conviver em
diferentes ambientes: familiar, profissional e social.

O ensino na Polícia Militar do Estado de Goiás obedece às seguintes modalidades:

I - Formação: destinada a inclusão de Oficiais (Curso de Formação de Oficiais) e de Praças


(Curso de Formação de Praças) na corporação, promovendo a sua habilitação técnica, humana
e conceitual para o exercício consciente, responsável e criativo das funções de execução,
gestão e assessoramento nos limites de suas atribuições hierárquicas, dotando-o de capacidade
de análise de questões atuais que envolvam as atividades de polícia ostensiva, de preservação
da ordem pública, além de outras definidas em lei, com ênfase para o respeito aos Direitos
Humanos e no Uso Seletivo da Força.

II - Aperfeiçoamento: destinada a habilitar as praças e oficiais à ascensão funcional,


através do aprimoramento e qualificação de suas habilidades para o desempenho das
atribuições de sua nova posição hierárquica. Dos destinados às praças estão os Estágios de
Adaptação de Cabos (EAC) e de Sargentos (EAS), Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos
(CAS) e Curso de Habilitação de Oficiais Auxiliares (CHOA), Curso de Habilitação de
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Oficiais Músicos (CHOM). Os cursos destinados aos oficiais são o de Oficiais da Saúde
(COS), de Especialização em Gestão de Segurança Pública (CEGESP), e o de Altos Estudos
em Segurança Pública (CAESP).

III - Aprimoramento técnico: destinada ao profissional da área, que obterá o conhecimento


técnico, científico, profissional e/ou tecnológico, ampliando as competências necessárias ao
exercício das funções específicas.

IV - Pós-Graduação: destinada a formação lato e stricto sensu, numa perspectiva de análise


reflexiva das problemáticas da aprendizagem em segurança pública e suas relações.

Os cursos poderão ocorrer nas seguintes modalidades, conforme plano de curso:

- Presencial: implementada mediante a presença física do discente e do docente no ambiente


escolar.

- Semipresencial: implementada com a conjugação de atividades presenciais obrigatórias e


outras formas de orientações pedagógicas desenvolvidas sem a presença física do discente e
do docente no ambiente escolar.

- À distância: implementada para a autoaprendizagem do discente com a mediação de


recursos didáticos sistematicamente organizados e apresentados em diferentes meios de
comunicação.

- Continuada: implementada para ampliar e atualizar os conhecimentos e técnicas adquiridos


anteriormente em programas, cursos, atividades de extensão e outros treinamentos necessários
à qualificação para a ocupação e desempenho de cargos que exijam habilidades específicas.

As modalidades de Ensino presenciais, quando da sua elaboração e aprovação, obedecerão às


seguintes cargas horárias:

I - os cursos de formação deverão obedecer a carga horaria mínima de 1.600 horas aulas.

II - os cursos de aperfeiçoamento deverão obedecer a carga horária mínima de 360 de horas

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aulas.

III - os cursos de aprimoramento técnico:

a) para ser considerado curso de aprimoramento técnico, o mesmo deve possuir carga horaria
mínima de 60 horas-aulas;

b) serão considerados cursos de aprimoramento técnico os estágios de adaptação de cabos e


sargentos;

- Cursos de pós-graduação deverão obedecer a carga horária mínima de 360 horas aulas.

- A modalidade de ensino abaixo de 60 horas aulas, serão consideradas instruções avulsas,


regulamentadas pela NPCI.

- O comandante de unidade operacional ou administrativa é o Diretor de Ensino de sua


unidade, competindo-lhe diretamente, ou através do seu corpo de assessores, administrar o
ensino e apoiá-lo em todos os seus aspectos.

UNDADE DIDÁTICA V

TECNOLOGIA E RECURSOS DIDÁTICOS

INTRODUÇÃO

Os recursos disponíveis para o ensino são tão numerosos e têm passado por tão
notável processo de aperfeiçoamento que a maioria dos livros de didática apresenta pelo
menos um capítulo dedicado à tecnologia de ensino. E o conceito de "sala de aula moderna"
aparece hoje muito mais ligado à tecnologia utilizada do que à disposição das carteiras e ao
local destinado ao professor.

UNIDADE I

1 - O QUE SE ENTENDE POR TECNOLOGIA EDUCACIONAL

A expressão Tecnologia Educacional não se refere apenas à informática, embora


trate como setor privilegiado, incluí também o uso fato, tudo o que o ser humano construiu
tanto em termos de artefatos, quanto de da televisão, do rádio, do vídeo, do retroprojetor e
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mesmo do quadro-de-giz, como método para ampliar sua capacidade de ensinar pode ser
considerado Tecnologia Educacional.

2- IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO NO ENSINO SUPERIOR

A maioria dos livros que tratam da utilização de recursos audiovisuais tem sido
elaborada para professores do Ensino Básico, mas é necessário que esteja consciente de suas
vantagens e limitações, das circunstâncias em que são recomendados, bem como dos cuidados
a serem tomados em sua utilização.

3 - VANTAGENS DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS

3.1 - Em relação à atenção


Percebe-se que os recursos tecnológicos tornam-se bastante úteis. Quando bem
elaborados e apresentados oportunamente, são capazes de despertar a atenção dos estudantes
de forma bem superior à exposição oral e, consequentemente, de facilitar aquisição de novos
conhecimentos e de contribuir para a formação de atitudes.

3.2 - Em relação à compreensão e à aplicação de conhecimentos

Para alcançar a compreensão e a aplicação, recomenda-se a realização de


experiências práticas. Todavia, a realização dessas experiências nem sempre é fácil. Algumas,
por sua extensão, não podem ser trazidas para a sala de aula. Outras, por serem muito rápidas
ou muito

lentas, também não podem ser repetidas. Assim, os recursos tecnológicos tornam-se
importantes à medida que possibilitam superar as barreiras que se apresentam para a
realização dessas experiências.

3.3 - Em relação à retenção

Dentre os fatores que concorrem para a retenção, os mais importantes são o


interesse do estudante, a concretude da experiência, a organização do conteúdo e sua
repetição. Assim, os recursos tecnológicos tornam-se muito úteis para proporcionar uma
aprendizagem mais permanente.

3.4 - Em relação à avaliação

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Como o professor teve a oportunidade de se ver ministrando a aula e de ouvir
comentários acerca de sua avaliação, pode assumir uma atitude corretiva em relação às aulas
anteriores.

4 - DESVANTAGENS DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS

O principal problema dos recursos tecnológicos é que, à medida que são utilizados
exaustivamente - sobretudo os filmes e as coleções de transparências-, desestimulam a adoção
de um papel mais ativo por parte do estudante.

O vídeo, o projetor multimídia, assim como o retroprojetor ou qualquer outro


recurso tecnológico, deve ser reconhecido como recurso auxiliar de ensino e não como
direcionador do processo didático.

UNIDADE II

1 - ENSINO COM TECNOLOGIA

Quando o professor, ao se decidir pela utilização de recursos tecnológicos no


ensino, leve em consideração quatro grandes componentes: os objetivos e o conteúdo do
curso, o próprio professor, os estudantes e, por fim, as ferramentas tecnológicas.

1.1 - Objetivos e conteúdo do curso

O primeiro aspecto a ser considerado para se tomar uma decisão acerca dos
recursos tecnológicos a serem adotados refere-se aos objetivos do curso. Para que a decisão
seja adequada, é necessário ter clareza acerca dos conhecimentos, habilidades e atitudes
esperados dos estudantes ao final do curso e de cada uma de suas unidades. Também são
necessárias informações acerca dos conteúdos definidos para o alcance desses objetivos, bem
como as estratégias de ensino a serem adotadas.

1.2 - O professor

Convém, portanto, que o professor busque qualificar-se por meio de leituras


específicas e até mesmo de participação em programas de treinamento. Conversas com outros
professores do curso relacionadas às ferramentas que estão sendo utilizadas também podem
ser proveitosas.
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O uso destes recursos exige muito maior interação entre o professor e o estudante do
que é exigido numa aula apenas expositiva. A rigor, passa a exigir do professor a adoção de
novos papéis. E se o professor não estiver preparado, as consequências poderão ser
desfavoráveis.

1.3 - Os estudantes

Para utilizar adequadamente as tecnologias de ensino, o professor precisa levar em


consideração a familiaridade dos estudantes com as novas tecnologias e sua acessibilidade a
computadores e programas de informática.

Assim, recomenda-se que o professor discuta com os estudantes o uso das


tecnologias, crie oportunidade para oferecimento de feedback, seja claro em relação às suas e
crie instrumentos para avaliar o progresso dos estudantes.

1.4 - Ferramentas tecnológicas

As ferramentas disponíveis para a facilitação da aprendizagem são em grande


número, o correio eletrônico, a Web, bases de dados e softwares como Hyperstudio e
Authorware.
UNIDADE III

1 - COMO CLASSIFICAR OS RECURSOS TECNOLÓGICOS


Uma das primeiras classificações dos recursos audiovisuais foi proposta por Edgar
Dale, em 1946. Ele elaborou o cone da aprendizagem (Figura 13.1), em que os recursos
foram classificados de acordo com o grau de envolvimento do estudante. Assim, quanto maior
o envolvimento proporcionado, mais próximo da base aparece o recurso e, consequentemente,
quanto menor o envolvimento, mais próximo do topo.

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Figura: William Glasser - Cone da aprendizagem.

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1.1 - Folhas auxiliares

Folhas distribuídas aos estudantes, contendo esquemas de aula, fórmulas, diagramas,


fluxogramas, definições de termos, tabelas ou diagramas, podem ser consideradas recursos
para facilitar a aprendizagem. São preparadas pelo professor de acordo com as necessidades
de seu curso e podem ser distribuídas aos estudantes.

1.2 - Quadro-de-giz e quadro branco

Os quadros - sejam eles pretos, verdes ou brancos, lisos ou quadriculados, para serem
utilizados com giz ou com pincéis - constituem provavelmente a mais universal de todas as
características de uma sala de aula.

O ato de escrever sobre o quadro produz efeitos muito interessantes nos estudantes:
contribui para a concentração na aula e os estimula a anotar o que o professor escreve. O
planejamento da utilização. O professor precisa primeiramente certificar-se de que o quadro
é o recurso adequado para facilitar o entendimento do assunto. Em caso positivo, ele precisa
definir o que irá colocar no quadro: sumários, gráficos, desenhos etc. Precisa também definir
se irá necessitar de régua, compasso, giz ou pincéis de cores variadas etc. Por fim, precisa
planejar a sequência e a harmonização dos elementos no quadro.

a) Limpeza. A limpeza constitui requisito indispensável para uma boa apresentação.


Por isso, antes de iniciar qualquer explicação, convém apagar totalmente o quadro.

b) A sequência de utilização. Para escrever ou desenhar, convém observar a


sequência: de cima para baixo e da esquerda para a direita. Quando o quadro for muito largo,
o professor poderá utilizar primeiramente a sua metade esquerda e depois a sua metade
direita.

c) A postura do professor. Não é conveniente escrever ou desenhar no quadro em


silêncio. Falar à medida que se escreve ajuda os estudantes a fixar os conceitos. O professor
também não deve dar as costas para os estudantes; deve procurar escrever um pouco de lado,
falando para a classe.

1.3 - Lousa interativa (smart board)

A lousa interativa constitui uma combinação do tradicional quadro branco com a


tecnologia do computador. A imagem do computador é projetada na lousa, e basta tocar sua
superfície para acessar ou controlar qualquer aplicação do computador.
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1.4 - Blocos de papel (flip-charts)
Os flip-charts (do inglês: flip = piparote; chart = quadro), também conhecidos como
blocos de papel, ainda são muito utilizados em cursos universitários.

São utilizados com as mesmas finalidades dos quadros. Mas apresentam algumas
vantagens adicionais. O que neles foi escrito não precisa ser apagado, podendo ser consultado
a qualquer momento.

1.5 - Videocassete e DVD

O videocassete e o DVD constituem as tecnologias de áudio e vídeo mais utilizadas


no Ensino Superior. O DVD, por ser tecnologia desenvolvida mais recentemente, apresenta
muitas vantagens em relação ao videocassete. A qualidade de imagem e som do DVD é
superior e ele é uma muito mais interativo, sendo que uma de suas grandes vantagens é a de
permitir o acesso a cenas específicas do filme. Por isso, prevê-se uma substituição gradativa
do videocassete pelo DVD, como foi a do disco de vinil pelo CD.

1.6 - Projetor multimídia

O projetor multimídia constitui hoje um dos recursos tecnológicos mais apreciados


pelos professores universitários. Suas vantagens em relação a outras tecnologias de
apresentação são bem evidentes, já que ele permite: projeção de imagens da tela de
computadores, filmadoras, videocassetes e DVDs;

1.7 - E-mails

Por meio de e-mails, professores podem fornecer aos estudantes informações acerca
dos procedimentos a serem observados na elaboração de trabalhos, do prazo para sua
apresentação, bem como de sua avaliação.

1.8 - Fóruns de discussão on line

Em algumas disciplinas, os professores utilizam fóruns para discussão on line de


temas ligados ao curso. Como nem sempre é possível reunir os estudantes em horários
predeterminados, esses fóruns tornam-se muito úteis para estimular a continuidade dos
debates e conceitos iniciados em sala de aula.

1 - USO DE APLICATIVOS, IMAGENS, VÍDEOS EM SALA DE AULA, USO DE


FERRAMENTAS DISPONÍVEIS NA INTERNET PARA AUXILIAR NA

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ELABORAÇÃO DE CONTEÚDO E AVALIAÇÕES DE APRENDIZAGEM

O que é?
O Drive, também chamado Google Drive, é um serviço
de armazenamento, sincronização, compartilhamento de
arquivos e outras aplicações de produtividade: Google
docs (documentos), Google sheets (planilhas) e Google
slide (apresentações).
Um serviço da Google que possibilita criar, editar e
visualizar documentos de texto e compartilhá-los. Com
ele você também pode transformar arquivos em PDF e
com outras extensões (.doc, .txt, .html) em documentos
do Google.

Uma ferramenta do Google que permite elaborar


formulários para coletar, armazenar e analisar
informações.
Esta ferramenta vem sendo muito utilizada em pesquisas
tanto educacionais ou mercadológicas.

Ferramenta de reconhecimento de imagem, o Google


Lens é um recurso que utiliza inteligência artificial para
decodificar figuras e textos e usar essas informações
para pesquisas, traduções e outros tipos de
funcionalidades.

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Essas ferramentas podem ser encontradas numa solução
educacional completa chamada Google Education, que é
um ambiente voltado para as escolas, ou, em forma de
aplicativos disponíveis para qualquer pessoa que utilize
uma conta Google.

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