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CASAMENTO EM MOÇAMBIQUE

SAMANHANGA, PAZ FABIAO JÓ


Samanhanga@gmail.com
Mestrado em Saúde Publica (Moçambique)
RESUMO

O presente artigo científico aborda sobre Casamentos em Moçambique. Seu principal objectivo é
analisar os pressupostos de casamentos e unioes entre cônjuges segundo a lei Moçambicana;
ademais, investiga-se o casamento como união voluntária e singular entre um homem e uma
mulher, com o propósito de constituir família, mediante comunhão plena de vida . Ele constitui
uma das instituições mais importantes e fundamentais do Direito Privado, em virtude dos fins que
se propõe e, sobretudo, pelos efeitos de natureza social, pessoal e patrimonial que dele irradiam.
A definição exata do casamento varia historicamente e entre as culturas, mas, na maioria dos
países, é uma união voluntária entre um homem e uma mulher com ou sem filhos mediante
comunhão de vida e de bens. Na antiguidade o casamento era visto como um acordo comercial
entre duas famílias sem que os noivos tivessem muita liberdade de escolher com quem casar.

PALAVRA CHAVE: Casamento

ABSTRACT

This scientific article deals with Weddings in Mozambique. Its main objective is to analyze the
assumptions of marriages and unions between spouses according to Mozambican law; moreover,
marriage is investigated as a voluntary and singular union between a man and a woman, with the
purpose of constituting a family, through full communion of life . It constitutes one of the most
important and fundamental institutions of Private Law, due to the purposes it proposes and, above
all, due to the effects of a social, personal and patrimonial nature that radiate from it. The exact
definition of marriage varies historically and between cultures, but in most countries it is a
voluntary union between a man and a woman with or without children through community of life
and goods. In antiquity marriage was seen as a commercial agreement between two families
without the bride and groom having much freedom to choose who to marry.
Keywords: Marriage
ÍNDICE
1.Introdução.......................................................................................................................3
2.Metodologia do Trabalho...............................................................................................3
2.1.Tipo de pesquisa..........................................................................................................4
2.1.1.Quanto a forma de abordagem.................................................................................4
3. Casamento.....................................................................................................................4
3. 1.Definição;...................................................................................................................4
4. Tipos de Casamentos em Moçambique.........................................................................5
4.1. Classificação dos casamentos em Moçambique.........................................................5
4.1.1. Casamento Civil......................................................................................................5
4.1.1.1. Pressupostos da celebração do casamento............................................................5
4.1.1.1.2. Forma externa da declaração.............................................................................6
4.1.1.1.3. Documentos e requisitos necessários................................................................6
4.1.2. Casamentos Religioso e tradicional.........................................................................7
4.1.2. Casamentos urgentes e por procuração...................................................................8
4.1.2.1. Casamentos urgentes............................................................................................8
4.1.2.2. Casamentos por procuração..................................................................................9
4.1.1.3. União estável........................................................................................................9
5. Discussão de Resultados..............................................................................................10
6. Conclusão....................................................................................................................11
Referencias Bibliograficas...............................................................................................12
1. Introdução

O presente artigo científico visa descrever e analisar os casamentos e os tipos de


Casamentos em Moçambique”. Entretanto, a análise dos diferentes tipos de uniões
conjugais é fundamental quando se estuda famílias, tanto ao nível da sua estrutura
interna como ao nível das relações que desenvolvem com a estrutura social envolvente.
Esta análise esclarece-nos sobre o peso relativo que os diferentes culturais e
representações sociais têm no seio da família e permite compreender a forma como
estes referentes e estas representações sociais se articulam.

A variedade de uniões matrimoniais no conjunto das famílias é imensa. Quando os


atores se afirmam casados podem estar a referir-se a inúmeros tipos de Casamento em
Moçambique. Há uniões formalizadas simultaneamente no Registo Civil, nas Igrejas e
através de lobolo, há casais que só cumprem parcialmente as diferentes cerimónias e
prestações que o lobolo implica.
Segundo Nota (2014) o casamento é a união voluntária e singular entre um homem e
uma mulher, com o propósito de constituir família, mediante comunhão plena de vida2 .
Ele constitui uma das instituições mais importantes e fundamentais do Direito Privado,
em virtude dos fins que se propõe e, sobretudo, pelos efeitos de natureza social, pessoal
e patrimonial que dele irradiam.
Segundo o UNICEF, as raparigas que completaram o ensino secundário têm 53% menos
probabilidade de estarem casadas antes dos 18 anos do que as raparigas que não tiverem
acesso à educação. Outro aspecto é que há mais casamentos prematuros nas áreas rurais.
Aqui, 56% das mulheres entre 20-24 anos casaram antes dos 18, sendo que, nas zonas
urbanas, a percentagem é de 36%.

2. Metodologia do Trabalho

A seguir apresenta-se os procedimentos metodológicos utilizados para a concretização


da presente pesquisa e alcance dos objectivos traçados.
2.1. Tipo de pesquisa

Todo trabalho científico se inicia como uma pesquisa bibliográfica, que permite ao
pesquisador conhecer o que já se estudou sobre um certo assunto, este estudo é realizada
de forma indireta, é feita utilizando fontes secundárias de informação, ou seja, livros,
artigos, revistas e artigos científicos. De acordo com Freitas e Félix (2010), para que a
pesquisa tenha sustentação teórica, é necessário se fazer um levantamento exaustivo
sobre o tema que se propõe pesquisar e, antes mesmo de colectar dados para a sua
pesquisa, é fundamental estabelecer quais referências farão parte dela.
A modalidade bibliográfica permite sustentar as abordagens feitas por autores e teóricos
em torno da temática em estudo.

2.1.1. Quanto a forma de abordagem

Para se studar o tema é obviamente prioritário a escolha do método de abordagem que


será utilizado. A abordagem metodológica deste estudo foi inserida no campo da
pesquisa Bibliografica.
A pesquisa bibliográfica é um procedimento exclusivamente teórico, compreendida
como a junção, ou reunião, do que se tem falado sobre determinado tema.
Como ensina Fonseca (2002) a pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de
referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como
livros, artigos científicos, páginas de web sites.

3. Casamento
3.1. Definição;

Segundo o portal do governo Moçambicano a Lei moçambicana define casamento como


sendo uma união voluntária e singular entre um homem e uma mulher, com o propósito
de constituir família, mediante comunhão plena da vida. O casamento pode ser civil,
religioso ou tradicional . Em Moçambique, ao casamento monogâmico, religioso e
tradicional é reconhecido valor e eficácia igual à do casamento civil, isto quando
tenham sido observados os requisitos que a lei estabelece para o casamento civil. Vide o
artigo número 7 da Lei da Família .

Segundo CHIAVENATO (2001) O termo matrimónio, sinónimo de casamento, provém


do latim matrimonĭum. Trata-se da união de um homem e de uma mulher que se realiza
através de determinados ritos ou trâmites legais. Nos últimos anos, têm sido cada vez
mais os Estados a autorizar o matrimónio entre pessoas do mesmo género, pelo que esta
união conjugal deixou de ser património e exclusividade da heterossexualidade.

Os laços matrimoniais são reconhecidos a nível social, tanto a partir das normas legais
como pelos costumes (a boda, por exemplo). Ao contrair matrimónio, os cônjuges
passam a obter direitos e obrigações, pelo facto de se tratar de um contrato civil. O
matrimónio também legitima a filiação dos filhos que são procriados pelos seus
membros.

Na perispectiva de ANDRADE (2000) é possível distinguir, pelo menos no mundo


ocidental, dois grandes tipos de matrimónio: o matrimónio civil (que se concretiza na
presença de uma autoridade estatal competente) e o matrimónio religioso (que legitima
a união aos olhos de Deus).

Na óptica da Igreja Católica, o matrimónio é um sacramento e uma instituição cuja


essência reside na criação divina do homem e da mulher. O matrimónio católico é
perpétuo: não se pode romper de acordo com os preceitos religiosos (ao contrário do
matrimónio civil, onde existe o divórcio). Uma pessoa separada, por conseguinte, não
pode voltar a casar-se pela Igreja.
Já no direto Brasileiro, o casamento é um ato solene pelo qual duas pessoas de sexo
diferente se unem para sempre, sob promessa recíproca de fidelidade no amor e da
estreita comunhão de vida.A mesma ideia é comungada por Gomes (1992), quando
considera que o casamento é um vínculo jurídico entre um homem e uma mulher com a
finalidade de constituir família legítima mediante comunhão plena de vida.

4. Tipos de Casamentos em Moçambique


4.1. Classificação dos casamentos em Moçambique
4.1.1. Casamento Civil
4.1.1.1. Pressupostos da celebração do casamento

A celebração do casamento é precedida de um processo de publicações, regulado na


legislação do registo civil e destinado à verificação da inexistência de impedimento.
A organização do processo preliminar de publicações para casamento compete à
conservatória ou delegação do registo civil da área em que qualquer dos nubentes tiver
domicilio ou residência estabelecida por meio da habitação continua durante, pelo
menos, os últimos trinta dias anteriores à data da declaração ou da apresentação do
requerimento a que se refere os seguintes.

4.1.1.1.1. Declaração para casamento

Aqueles que pretendem contrair casamento deverão declará-lo, pessoalmente ou por


intermédio de procurador, perante o funcionário do registo civil e requerer a instauração
do processo preliminar.

4.1.1.1.2. Forma externa da declaração

A declaração para casamento deverá constar de documento assinado pelos nubentes,


com dispensa de reconhecimento das assinaturas, ou de auto lavrado em impresso a ser
disponibilizado pela conservatória ou delegação do registo civil, se souberem e puderem
fazê-lo.
A declaração deverá conter os seguintes elementos:

 Os nomes completos, idade, estado, naturalidade e residência habitual dos


nubentes;
 Os nomes completos e estado dos pais e, no caso de algum deles ter falecido, a
menção desta circunstância;
 O nome completo e estado do tutor, se algum dos nubentes for menor e tiver
tutela instituída;
 No caso de segundas núpcias de alguém dos nubentes, a menção desse facto e se
existem ou não filhos de matrimónio anterior;
 A conservatória ou delegação em que o casamento deverá ser celebrado;
 A menção de o casamento ser celebrado com ou sem convenção antenupcial;
 O número, data e repartição expedidora dos bilhetes de identidade dos nubentes,
ou o protesto pela sua apresentação posterior.

4.1.1.1.3. Documentos e requisitos necessários


 A declaração inicial deverá ser instruída com os seguintes documentos:
Atestados comprovativos da residência actual dos nubentes;
 Certidões do registo de nascimento dos nubentes;
 Certidão do registo de óbito do pai ou da mãe dos nubentes menores não
emancipados, quando pretendam beneficiar da isenção ou redução emolumentar
prevista na Lei;
 Certidão da escritura antenupcial quando a houver; e
 Os bilhetes de identidade dos nubentes.

Os primeiros quatro documentos deverão ser apresentados no acto da declaração, os


restantes poderão ser apresentados posteriormente, mas antes da celebração do
casamento.

As certidões de nascimento dos nubentes bem como as certidões de óbito necessárias à


instrução do processo, poderão ser substituídas por certificados de notoriedade passados
nos termos previstos na Lei por fotocópias autenticadas ou públicas formas.

Os bilhetes de identificação serão restituídos aos apresentantes depois de anotada no


processo a sua apresentação.

Serão dispensados da apresentação do bilhete de identidade os nubentes estrangeiros


não residentes em território nacional desde que apresentem o seu passaporte.

Na impossibilidade de apresentação da certidão do registo de óbito do pai ou da mãe


dos nubentes menores não emancipados, a mesma poderá ser substituída por uma
declaração de consentimento passada por quem tiver o menor a seu cargo, confirmado
pela entidade política do local da residência, na qual se referirá a situação precisa do
menor e se especificarão os motivos daquela impossibilidade.

 Para a realização desta modalidade de casamento é indispensável a presença:


Dos contraentes ou de um deles e o procurador do outro;
 Do funcionário do registo civil;
 De duas testemunhas.

Nota: É dispensada a apresentação de certidões de actos cujos assentes originais


constem dos livros da conservatória ou delegação.

4.1.2. Casamentos Religioso e tradicional

O casamento religioso e tradicional só podem ser celebrados por quem tiver a


capacidade matrimonial exigida por lei.
Neste tipo de casamentos a capacidade matrimonial dos nubentes é comprovada por
meio de processo preliminar de publicações, organizado nas repartições do registo civil
a requerimento dos nubentes ou do dignatário religioso, nos termos da lei de registo.
Verificada no despacho final do processo preliminar de publicações a inexistência de
impedimentos à realização do casamento, o funcionário do registo civil extrai o
certificado matrimonial, que é remetido ao dignatário religioso e sem o qual o
casamento não pode ser celebrado.

O consentimento dos pais, legais representantes ou tutor, relativo ao nubente menor,


pode ser prestado na presença de duas testemunhas perante o dignatário religioso, o qual
lavra auto de ocorrência, assinando-o todos os intervenientes.

Para a realização do casamento religioso é indispensável a presença:

 Dos nubentes ou de um deles e o procurador do outro;


 Do signatário religioso competente para a celebração do acto; e
 De duas testemunhas

Para a realização do casamento tradicional é indispensável a presença:

 Dos contraentes;
 Da autoridade comunitária; e
 De duas testemunhas.

4.1.2. Casamentos urgentes e por procuração


4.1.2.1. Casamentos urgentes

Quando haja fundada receio de morte próxima de algum dos nubentes é permitida a
celebração de casamento independentemente do processo preliminar de publicações e
sem a intervenção do funcionário do registo civil.

Do casamento urgente é lavrado, oficiosamente, um assento provisório. Sendo que, o


funcionário do registo civil é obrigado a lavrar o assento provisório, desde que lhe seja
apresentada, para esse fim, a acta do casamento urgente, nos termos prescritos na
legislação do registo civil5.
4.1.2.2. Casamentos por procuração
A legislação moçambicana permite que um dos nubentes faça-se representar, no acto da
celebração do casamento, por procurador. A procuração que o representante ostentará
deve conter poderes especiais para o acto, a designação expressa do outro nubente e a
indicação da modalidade de casamento.

De acordo com ARTUR (2010) apenas 10% dos casamentos são registados; os restantes
90% são em grande medida considerados ―uniões de facto, as quais, para uma grande
diversidade de fins legais, em particular no que respeita a competência dos tribunais,
são tratadas como equivalentes aos casamentos registados. Na prática, os tribunais
locais referem-se às partes como marido e mulher, baseando-se simplesmente na
aceitação social. Esta é, pois, a estratégia prática que a lei adopta em relação às
cerimónias religiosas do lobolo e a outros rituais associados ao casamento tradicional. A
lei não reconhece nem penaliza estas práticas. Não há qualquer esforço no sentido da
penalização de práticas consideradas totalmente incorretas, tais como a poligamia ou os
casamentos de crianças. Mas, ao mesmo tempo, os direitos e deveres legais não podem
ser baseados nos rituais e cerimónias associados a estas instituições. O Estado não
intefere. Não reconhece, mas tolera.
Para Nota (2014) existem duas formas de casamento reconhecidas legalmente, dentre
elas, o casamento civil e o casamento religioso com efeitos civis, como também existe
outra forma de união entre duas pessoas sem nenhum impedimento para contrair
matrimônio e que vivam em condições análogas às dos cônjuges, numa relação
contínua, que é a união estável.

4.1.1.3. União estável


Segundo NOTA (2014) A união estável é a união de duas pessoas que, não sendo
casadas entre si ou com outrem, ou não tendo nenhum impedimento para contrair
matrimônio, vivam em condições análogas às dos cônjuges, numa relação contínua,
duradoura e pública. A constituição de uma entidade familiar por união estável não
depende de qualquer ato solene, bastando para tal a vontade das partes de constituir
família, viverem de baixo do mesmo teto e gerar filhos, ao contrário do casamento civil
que para a sua celebração deve cumprir a lei e dos atos solenes que envolvem a sua
celebração, sob pena de não surtir efeitos e ser anulável. Outra forma de constituição da
união estável é por contrato escrito, no qual os conviventes celebram um contrato do
regime de bens que melhor lhes convém. O contrato escrito vai ajudar na separação dos
bens do casal em caso da dissolução da união ou morte de uma das partes, e também
permite como prova da união estável a prova testemunhal. Na união estável, o casal
pode escolher livremente o regime de bens que lhes apetecer, pois a lei não cria
nenhuma restrição quanto à adoção do regime de bens, ao contrário do que acontece no
casamento civil, no qual os maiores de sessenta anos são obrigados a adotar o regime de
separação de bens.

5. Discussão de Resultados

Da pesquisa feita e das várias obras consultadas, foi notável que existem várias
maneiras de se constituir uma família através de vários tipos de casamento ou uniões
entre cônjuges em Moçambique, dentre eles: Casamento Civil, Casamentos Religioso,
casamento tradicional, Casamentos urgentes, Casamento por procuração e União
estavel.

Em Moçambique, o casamento pode ser civil, religioso ou tradicional, sendo que ao


casamento religioso e tradicional são reconhecidos valor e eficácia igual à do casamento
civil, isto quando tenham sido observados os requisitos que a lei estabelece para o
casamento civil (Art. 16, n. 1 e 2 da Lei n. 10/2004 de 25 de agosto, lei de família). Em
contrapartida, no Brasil são admitidas duas formas de celebração do casamento: o
casamento civil e o religioso com efeitos civis, quando tenham sidos seguidos todos os
requisitos que a lei observa para o casamento civil. Para que o casamento religioso
tenha validade, esta estará condicionada a registo no cartório, sendo que esse registro
pode acontecer antes ou depois do ato de celebração. A busca dos efeitos civis ao
casamento religioso é admitida a qualquer tempo, feita a habilitação e o registro no
cartório civil; ainda que tardios, os efeitos civis aplicam-se retroativamente desde a data
da consagração do casamento religioso. No caso de prévia habilitação, o prazo para o
registo é de 90 dias, mas, ainda depois desse prazo, é possível o registo, desde que
efetuada nova habilitação. Realizado o casamento religioso sem as formalidades legais,
poderá ser inscrito no cartório, bastando que se proceda a devida habilitação perante a
autoridade competente.
6. Conclusão

Contudo concluímos que a prática do casamento em Moçambique é um costume muito


antigo, com hábitos e praticas distintas, seguindo um processo determinado pelo que
tem sido feito desde dos primórdios destes povos, baseando-se em crenças antigas e
muitas das vezes supersticiosas com o fim de realizar matrimónio por via da entrega da
noiva em troca de um valor pecuniário que varia na sua composição, para dar valor aos
cuidados e ao trabalho que a família da noiva teve para a educar.

O casamento tradicional em Moçambique é reconhecido por lei pois faz parte dos
nossos costumes mais antigos e distintos, vem desde dos primórdios das civilizações
moçambicanas sendo forma de realizar matrimónio entre os pretendentes, gerando
descendentes que carregam esta mesma cultura de geração para geração e se fazendo
sentir ate os dias de hoje, em Moçambique distinguem-se as formas da prática destes
casamentos variando alguns aspectos de região para região, importando-nos abordar
neste trabalho a região norte do pais que tem costumes muito curiosos.
Referencias Bibliograficas

MOÇAMBIQUE, CONSTITUIÇÃO (2004), Constituição da República de


Moçambique, Maputo, Plural Editores, 2004.
MOÇAMBIQUE, Lei da Família, aprovada pela Lei nº 10/2004 de 25 de Agosto, 2004.
ARTUR, M. J. o casamento prematuro como uma violacao dos direitos humonos .
gorongoza, sofala , mocambique .2010

ANDRADE, Maria. Saude publica, 7ª edição, Atlas, São Paulo 2000

ARTUR, Domingos do Rosário (Coord.). Tradição e Modernidade: que lugar para a


Tradição africana . Maputo, CIMISAU, 1999.  

CHIAVENATO, Isac. Eu e Mundo. Volume I. 6ª Edição. Rio de Janeiro: Editora


Campos, 2001.

Casamentos Tradicionais em Moçambique disponivel em :

http://mozindico.blogspot.com/2009/10/mocambique-casamentos-tradicionais-no.html
acesso em 027/02/2023pelas 22:09 Mim

Etnia Macua disponível em:

http://malua7rcbm.blogspot.com/2014/06/etnia-macua-norte-de-mocambique.html
acesso em 09/05/2018 pelas 13:22 Mim

Portal do Governo Moçambicano disponivel em :

http://www.portaldogoverno.gov.mz/por/Cidadao/Servicos/Administracao-Civil acesso
em 09/05/2018 pelas 13:35 mim

NOTA D.A, Efeitos do casamento e da união estável, Revista da Faculdade de Direito


da UFRGS, 2014.

GOMES, Orlando. Direito de Família. 7. ed. 4ª triagem. Rio de Janeiro: Forense, 1992.

Brasil. Código Civil de 2002. 6. ed. Câmara dos deputados. Brasília: Edições Câmera,
2012.
ONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila.

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