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Avaliação – Relatório Virtual 2

Um agente aponta um simulacro de arma (de brinquedo) e subtrai o celular de uma


vítima. Em outro local e data, outro indivíduo, com o mesmo intuito, aponta uma arma de
fogo e, como a vítima reagiu, puxou o gatilho da arma que não disparou (não efetivou o
tiro) porque o mecanismo de percussão (de disparo) estava desalinhado (com defeito). A
luz da doutrina e jurisprudência faça a correta tipificação para cada um dos autores.

*) Um agente aponta um simulacro de arma (de brinquedo) e subtrai o celular de uma


vítima.

Segundo a teoria objetiva, impossível o aumento da pena do crime de roubo


quando o agente utiliza arma de brinquedo servindo apenas para caracterizar “grave
ameaça”, art. 157, § 1°, do Código Penal.
O fato de o agente ameaçar sua vítima com um simulacro de arma de fogo não
implica em crime impossível, pois se configurou a grave ameaça, com força intimidativa
suficiente para configurar essa elementar do tipo.

*) Em outro local e data, outro indivíduo, com o mesmo intuito, aponta uma arma de fogo
e, como a vítima reagiu, puxou o gatilho da arma que não disparou (não efetivou o tiro)
porque o mecanismo de percussão (de disparo) estava desalinhado (com defeito).

Nesse caso, ocorre o roubo circunstanciado, pelo emprego de arma de fogo, art.
157, § 2º, I, do Código Penal, pois nesse caso, o revólver, mesmo defeituoso, continua
tendo potencialidade lesiva, de sorte que poderá causar danos à integridade física.

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