Resumo: Na perspectiva da era do antropoceno, do homem ganancioso que
vislumbra primordialmente o desenvolvimento econômico (próprio) são inúmeros os desafios enfrentados pelas esferas sociais e ambientais na busca de igualar a balança da sustentabilidade. Sob esse viés surge a Educação Ambiental (EA) como estratégia diversificada para o desenvolvimento sustentável. Em primeira análise, um dos principais desafios está na educação moderna, com a inserção da interdisciplinaridade atrelada ao contato com a realidade dos alunos em aspectos que variam da sustentabilidade a inclusão. Assim, esta pesquisa pretende utilizar a educação ambiental aplicada a uma estufa escolar utilizando-a como laboratório vivo capaz de potencializar a sensibilização ambiental e permitir a inclusão, por meio da percepção, da criticidade, da construção de saberes, da troca mútua de experiências e vivências que permeiam o diálogo justo, consciente e responsável. Para isso foi apresentado a ideia geral do projeto a escola Sociedade Educacional de Itaúna – SEI-ANGLO mostrando as potencialidades para o desenvolvimento ambiental e social dos alunos. Posteriormente ao aceite pela gestão escolar foi definido o público-alvo direto, sendo estes os alunos dos 1° (primeiro) ao 5° (quinto) ano da escola. O público alvo indireto foi toda a comunidade escolar envolvendo, alunos, responsáveis, coordenadores, professores e diretora, compartilhando ideias e divisões de tarefas, adaptando para que todos possam contribuir. As demais etapas do trabalho serão palestras de conscientização ambiental; desenvolvimento da estufa; criação dos vasos; plantio de mudas e uso e manutenção. O preparo do terreno e vasos, seleção de mudas, plantio, manutenção e colheita realizados pelos próprios alunos proporcionarão além do contato com a natureza, o desenvolvimento de diversas habilidades, a geração de produtos para a merenda escolar, o desenvolvimento da sustentabilidade, da inclusão e da valorização social, cultural e histórica. Espera-se ainda que a estufa seja utilizada pelos profissionais da educação da escola como laboratório natural para desenvolvimento de aulas práticas, relacionando os conteúdos da ementa escolar ao meio ambiente e desta forma, assegurando uma EA permanente, contínua e holística, como previsto na Política Nacional de Educação Ambiental – PNE. Logo, promover de forma prática a percepção e a sensibilização ambiental por meio de estratégias diversificadas de educação ambiental possibilitarão ao aluno desenvolver o sentimento de pertencimento a natureza, o protagonismo, e exercer a cidadania. A estufa potencializará não só a participação dos alunos, mas o engajamento da comunidade escolar, bem como pais e familiares que serão sensibilizados.
Palavras-chave: Sensibilização Ambiental, Horta Escolar, Meio Ambiente.