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Transtorno Obsessivo
Compulsivo e Transtorno de
Estresse Pós-Traumático
Este trabalho foi realizado com muito carinho para os alunos do CETCC com o objetivo
de facilitar seu futuro trabalho com a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).
A abordagem Cognitivo-Comportamental tem se tornado cada vez mais utilizada entre
os psicólogos por ser mais prática, focada em problemas e metas, proporcionando aos
clientes/pacientes níveis de adaptação e resultados de uma forma mais eficaz e rápida.
Obviamente um conhecimento mais aprofundado dos conceitos teóricos torna-se
necessário, porque, embora pareça muito fácil esse trabalho psicoterápico, se os profissionais
não entenderem seus objetivos e testarem sua prática não conseguirão obter os resultados
almejados.
Diante de uma experiência de quase 20 anos como professora, supervisora e psicóloga
na linha cognitivo-comportamental achei por bem criar meios que facilitassem o ensino da
TCC. Além das aulas expositivas com professores altamente qualificados, exercícios práticos,
filmes e experiências de atendimentos estou lançando este guia prático que pode orientar todo
o trabalho em consultório daqueles que procuram a TCC por vários motivos.
Lembrando que este trabalho não substitui um aprendizado constante através de
pesquisas recentes, leitura de livros consagrados, a participação em congressos e em
supervisões, mas acredito que vai proporcionar uma ajuda bastante significativa para aqueles
que precisam de algo mais concreto.
Neste caderno de exercícios vocês encontrarão sugestões de instrumentos de avaliações
e técnicas para trabalharem com os transtornos Obsessivos Compulsivos e de Estresse Pós-
Traumáticos, duas psicopatologias que tem na TCC um padrão ouro de tratamento para os seus
portadores.
Portanto, utilizem este material para tornar a TCC o mais prática possível para que os
psicoterapeutas desta abordagem adquiram mais segurança para o tratamento de pessoas que
procuram respostas e soluções para os seus problemas emocionais.
Mãos à obra e parabéns por sua disponibilidade em aprender algo tão valioso para sua
prática profissional.
Atenciosamente
Eliana Melcher Martins
Joelson é um engenheiro eletricista, aposentado, com 60 anos, casado, com uma filha
de 18 anos. Durante muitos anos sofreu de transtorno obsessivo compulsivo, e quando ele era
aluno de graduação em engenharia já ouvia dos seus colegas, conselhos para tratar suas
compulsões e obsessões. Quando tinha 50 anos, ele foi encaminhado para tratamento na
Psiquiatria e apresentou muitas alergias aos medicamentos. Cinco anos depois, foi encaminhado
para um terapeuta cognitivo comportamental.
Já no início da sua avaliação clínica, a escala YBOCS apresentou um nível de gravidade
de 34 pontos, o nível máximo é 40. Os rituais dele começavam logo ao acordar na parte da
manhã pois era o momento dele fazer sua higiene corporal, ele tinha que fazer vários rituais
alguns deles até dolorosos, como esfregar o corpo com esponja áspera e Lysoform. Depois ele
ia tomar café da manhã e logo após, começava o ritual principal que mais afetava sua rotina,
que era a preocupação excessiva com os aparelhos elétricos, os interruptores e tomadas da sua
casa uma vez como engenheiro elétrico ele achava que se as tomadas estivessem muito
aquecidas, isso poderia provocar um incêndio na sua casa e no seu edifício. Verificava
detalhadamente e repetidamente pelo menos 5 vezes todos os interruptores da casa, tomadas e
aparelhos elétricos como geladeira, televisores, aparelhos de ar-condicionado ou aparelhos para
filtrar ácaro. Joelson, durante as caminhadas com sua esposa, fazia vários rituais, como chutar
folhas caídas, colocar e tirar lixo das lixeiras. Voltava para casa para fazer novamente os rituais
no banho, almoçava e novamente fazia outros rituais de verificação em relação aos aparelhos
elétricos da casa. De noite, ele descia na garagem, para fazer verificações no carro que era usado
por sua esposa. Ficava muito preocupado que pudesse haver um acidente e ele fosse o
responsável, gastava de uma a duas horas verificando o carro mesmo sendo observado por
outras pessoas, voltava para casa e tinha que fazer mais uma vez a verificação das tomadas e
do sistema elétrico. Finalmente dormia.
Quando iniciou o tratamento em psicoterapia, a avaliação clínica mostrou que ele
gastava de 16 a 18 horas por dia sofrendo com obsessões e rituais. O que significa que o tempo
que ele estava acordado era o tempo que ele ficava fazendo rituais.
Joelson contou com ajuda intensiva do terapeuta para impedir a realização dos rituais no
intervalo entre as sessões e a família teve uma alta colaboração, já que esposa era muito participativa e
a filha de 18 anos também.
A adesão do paciente ao tratamento foi o fator de maior importância no sucesso do tratamento,
durante 4 meses e outros dois meses iniciais, foram dedicados a construção da hierarquia.
Ele se dedicou com persistência no tratamento. A sua escala YBOCS caiu para 8 pontos o que
corresponde uma média de menos de uma hora por dia de tempo gasto com objeções e rituais, situações
descritas na avaliação clínica. 1
1
Extraído do livro: Psicoterapia Cognitivo Comportamental : Teoria e prática. Caminha e cols, (2003).
Casa do Psicólogo.
Estratégias Compensatórias:
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2. Faça uma lista dos possíveis fatores que podem contribuir para que o temido fato ocorra:
Atribua percentuais equivalentes aos pesos que, no seu entender, esses diferentes fatores
poderiam ter para a ocorrência do evento temido, incluindo na lista, por último, o percentual de
responsabilidade que você atribui a si mesmo.
A. Obsessões:
Limpo demasiadamente a casa ou os objetos (móveis, chão, louças, talheres, chaves do carro,
carteira, bolsa, etc.).
0 1 2 3 4
Lavo minhas mãos por mais tempo e com maior frequência do que o necessário.
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Lavo demais as minhas roupas ou as da minha família.
0 1 2 3 4
Uso excessivamente a máquina de lavar, sabão, sabonetes, detergentes ou álcool.
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Desinfeto ou lavo as coisas que trago da rua antes de pô-las em uso.
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Demoro muito no banho, me esfrego demais, uso demasiadamente sabonete ou xampu.
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Necessito com muita frequência me desinfetar usando álcool, bactericidas ou água sanitária.
0 1 2 3 4
Obrigo os demais membros da família a fazer as coisas acima descritas.
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Escovo os dentes de forma excessiva (com muita força, ou demorando muito tempo).
0 1 2 3 4
Jogo fora bolsas, carteiras, roupas, sapatos por considerá-los contaminados ou sujos.
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Lavo as louças ou os talheres novamente, antes de usá-los.
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Verifico seguidamente se não há sinais de sujeira ou manchas, marcas dos dedos ou pó em
móveis e objetos.
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C. Evitações
D. Evito:
A. Obsessões
Verifico demasiadamente:
Ferir outras pessoas (dar um soco,esfaquear, arranhar, machucar, empurrar alguém na escadaria
ou na parada do trem ou ônibus, jogar pela janela, etc.)
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De atropelar pedestres ou animais.
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Ferir a mim mesmo(a).
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Engolir agulhas, ou outros objetos metálicos como clipes, parafusos, prendedores.
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Falar obscenidades, dizer palavrões ou insultar outras pessoas.
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Fazer coisas que causem embaraço ou que prejudiquem outras pessoas.
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A. Evitações
Necessito esconder facas, objetos pontiagudos para não machucar outras pessoas.
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Evito passar perto de pedestres (para não dar um soco), ou de me aproximar de familiares por
medo de agredi-los.
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Fico perturbado ao assistir filmes ou trechos de filmes ou programas de TV que contenham
imagens ou cenas violentas e por isso evito.
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A. Obsessões
Tenho medos supersticiosos e pensamentos de que pode me acontecer algo de ruim ou alguma
desgraça(por exemplo: se passar embaixo de escadas, pisar nas juntas de lajotas, olhar certas
pessoas ou locais, olhar um espelho quebrado, virar os chinelos ou não alinha-los).
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Acredito que certos objetos, pessoas, nomes ou palavras podem provocar azar.
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Tenho que rezar ou fazer o sinal da cruz de forma repetida ou em certo horário ou local.
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Evito usar certas cores de roupa (vermelhas, pretas), ou por algum outro motivo
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Necessito fazer certas coisas (tocar, ligar e desligar uma lâmpada, rezar) um determinado
número de vezes, ou repetir certos atos ou palavras para dar sorte ou para que não aconteçam
desgraças.
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Acredito que pensar ou ouvir más notícias pode fazer com que elas aconteçam.
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Acredito em certos momentos que posso me transformar em outra pessoa (tocando, olhando).
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Acredito que existem números bons e maus, que dão sorte ou azar.
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Arrumo os objetos de certa maneira para que coisas ruins não aconteçam.
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Evito passar em certos lugares para que não aconteçam desgraças depois.
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Evito encontrar certas pessoas, olhar sua fotografia ou vê-las na TV com medo de que dê azar.
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Preocupo-me com a possibilidade de que aconteça algum acidente para alguém da família a
menos que as coisas estejam nos locais exatos ou alinhados.
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Deixar coisas simétricas: quadros na parede, laços do pacote de presentes, laços do cadarço dos
sapatos, os lados da colcha da cama, as cadeiras ao redor da mesa, as roupas no corpo.
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Fazer as coisas muito devagar ou de forma repetida (como ler e reler documentos), para que
não ocorram erros.
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Deixar uma tarefa completa (ler todo o jornal, todo o livro, uma página ou parágrafo por inteiro),
mesmo não tendo importância ou não sendo necessário.
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Evitar olhar certas peças da casa para não perceber que as coisas estão fora de lugar
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Outras:
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Guardo coisas sem utilidade e sem valor afetivo como embalagens vazias, revistas ou jornais
velhos, sucatas, notas fiscais antigas, anúncios ou correspondências vencidas.
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Guardo eletrodomésticos que não têm conserto, roupas e sapatos que não serão mais usados,
etc.
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Tenho dificuldade em desfazer-se de coisas sem utilidade que atravancam muitos espaços na
minha casa.
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Armazeno alimentos ou outros itens muito além do que posso consumir ou usar.
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Evito usar coisas novas ou até mesmo guardo sem nunca usá-las.
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Poupo excessivamente ou sofrer caso tenha que gastar mesmo tendo dinheiro disponível.
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Obsessões
De que certas partes do meu corpo ou algum aspecto da minha aparência sejam feios, muito
pequenos ou muito grandes, desfigurados e assimétricas (transtorno dismórfico corporal).
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Compulsões
Reviso muito minha pele (espinhas, sinais)para ver se ela está perfeita.
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Repetir atividades rotineiras: entrar e sair de um lugar, sentar e levantar da cadeira, passar o
pente nos cabelos, amarrar e desamarrar o cadarço dos sapatos, tirar e colocar uma peça de
roupa.
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Tocar em objetos, móveis, paredes ou fazer uma tarefa um determinado número de vezes.
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Fazer cálculos matemáticos (números das placas de carros, número de letras das palavras, etc.).
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Quais?:_____________________________________________________________________
Repetir uma palavra ou imagem “boa” para anular uma palavra ou imagem “ruim”
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Fazer algumas dessas repetições ou contagens para que com isso evitar que algo de muito ruim
possa acontecer.
0 1 2 3 4
Quais:______________________________________________________________________
OBSESSÕES DIVERSAS
Obsessões
De perder coisas.
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De cometer erros.
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Quais______________________________________________________________________
Quando minha mente é invadida por sons, palavras ou músicas sem sentido.
Quais:_____________________________________________________________
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Preocupação demasiada com certas funções corporais: respiração, deglutição, piscar de olhos,
irregularidades nos dentes.
0 1 2 3 4
COMPULSÕES DIVERSAS
Necessito:
Fazer listas, mesmo que de atividades rotineiras que se repetem todos os dias da semana.
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Olhar fixamente ou para os lados, estalar os dedos ou as articulações (juntas) dos ossos do
corpo.
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Arrancar cabelos, pelos pubianos, fios das sobrancelhas, pelos das axilas.
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Coçar a cabeça, cutucar os dentes com a língua, espremer espinhas de forma excessiva.
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Piscar os olhos, movimentar a cabeça, os ombros (tiques motores) ou emitir um sons, pigarrear
(tiques vocais).
0 1 2 3 4
Tempo ocupado pelos pensamentos obsessivos (ou obsessões) Quanto de seu tempo é
ocupado por pensamentos obsessivos?
0. Nenhum
1. Leve: menos de uma hora por dia ou intrusões (invasões de sua mente) ocasionais
2. Moderado: uma a três horas por dia ou intrusões frequentes
3. Grave: mais de três horas até oito horas por dia ou intrusões muito frequentes
4. Muito grave: mais de oito horas por dia ou intrusões quase constantes
II. Interferência gerada pelos pensamentos obsessivos
Até que ponto seus pensamentos obsessivos interferem em sua vida social ou profissional?
0. Nenhuma interferência
1. Leve: leve interferência nas atividades sociais ou ocupacionais, mas o desempenho global
não está comprometido
2. Moderada: clara interferência no desempenho social ou ocupacional, mas conseguindo
ainda desempenhar
3. Grave: provoca comprometimento considerável no desempenho social ou ocupacional
4. Muito grave: incapacitante
III. Sofrimento relacionado aos pensamentos obsessivos
Até que ponto você se esforça para resistir aos pensamentos obsessivos? Com que frequência
tenta não ligar ou distrair a atenção desses pensamentos quando invadem sua mente?
0. Sempre faz esforço para resistir, ou tem sintomas mínimos que não necessitam de resistência
ativa
1. Tenta resistir na maior parte das vezes
2. Faz algum esforço para resistir
3. Cede a todas as obsessões sem tentar controlá-las, ainda que faça algum esforço para afastá-
las
4. Cede completamente a todas as obsessões de modo voluntário
Até que ponto você consegue controlar seus pensamentos obsessivos? É habitualmente
bem-sucedido quando tenta afastar a atenção dos pensamentos obsessivos ou interrompê-
los? Consegue afastá-los?
0. Controle total
1. Bom controle: habitualmente capaz de interromper ou afastar as obsessões com algum
esforço e concentração
2. Controle moderado: algumas vezes é capaz de interromper ou afastar as obsessões
3. Controle leve: raramente bem-sucedido; quando tenta interromper ou afastar as obsessões,
consegue somente desviar a atenção com dificuldade
4. Nenhum controle: as obsessões são experimentadas como completamente involuntárias;
raras vezes capaz, mesmo que de forma momentânea, de modificar seus pensamentos
obsessivos.
Até que ponto suas compulsões interferem em sua vida social ou em suas atividades
profissionais? Existe alguma atividade que você deixa de fazer em razão das compulsões?
0. Nenhuma interferência
1. Leve: leve interferência nas atividades sociais ou ocupacionais, mas o desempenho global não
está comprometido
2. Moderada: clara interferência no desempenho social ou ocupacional, mas conseguindo ainda
desempenhar
3. Grave: comprometimento considerável do desempenho social ou ocupacional
4. Muito grave: incapacitante
Como você se sentiria se fosse impedido de realizar suas compulsões? Até que ponto
ficaria ansioso?
0. Nenhum desconforto
1. Leve: ligeiramente ansioso se as compulsões fossem interrompidas ou ligeiramente ansioso
durante a sua execução
2. Moderado: a ansiedade subiria para um nível controlável se as compulsões fossem
interrompidas, ou ligeiramente ansioso durante a sua execução
3. Grave: aumento acentuado e muito perturbador da ansiedade se as compulsões fossem
interrompidas ou aumento acentuado e muito perturbador durante a sua execução
4. Muito grave: ansiedade incapacitante com qualquer intervenção que possa modificar as
compulsões ou ansiedade incapacitante durante a execução das compulsões
Resistência às compulsões
Com que pressão você se sente obrigado a executar as compulsões? Até que ponto
consegue controlá-las?
0. Controle total
1. Bom controle: sente-se pressionado a executar as compulsões, mas tem algum controle
voluntário
2. Controle moderado: sente-se fortemente pressionado a executar as compulsões e somente
consegue controlá-las com dificuldade
3. Controle leve: pressão forte para executar as compulsões; o comportamento compulsivo tem de
ser executado até o fim, e somente com dificuldade consegue retardar a realização das
compulsões
4. Nenhum controle: sente-se completamente dominado pela pressão para executar as compulsões;
tal pressão é sentida como fora do controle voluntário. Raramente se sente capaz de retardar a
execução de compulsões.
Escores:2
2
Referências: Goodman WK, Price LH, Rasmussen SA, Mazure C, Fleischmann RL, Hill CL, et al. The yalebrown obsessive compulsive
scale. I. Development, use, and reliability. ArchGenPsychiatry. 1989 Nov;46(11):1006-11.Escala traduzida por Asbahar FR, Lotufo Neto F,
Turecki GX, et al. In: Miguel EC. Transtornos do espectro obsessivo-compulsivo. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan; 1996. p. 219-30.
3
Extraído do livro: Transtornos do estresse pós-traumático TEPT: da neurologia à terapia cognitiva,
Caminha e cols, 2005, ed.Artmed
Fase Inicial:
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Fase Intermediária:
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Descrição:
Pedimos ao paciente que recorde o evento perturbador e faça sua descrição detalhada,
por escrito, prestando atenção especial nas emoções que emergem e no significado do evento.
Embora o efeito imediato possa ser o aumento dos sentimentos negativos à medida que o
sentimento negativo e as lembranças se tornam mais evidentes, há, com frequência, diminuição
da negatividade e redução do estresse em alguns dias ou semanas.
Orientação:
Anexo 1: PCL-C4
Instruções:
Abaixo, há uma lista de problemas e de queixas que as pessoas às vezes apresentam
como uma reação a situações de vida estressantes.
Por favor, indique o quanto você foi incomodado por estes problemas durante o último
mês.
Por favor, marque 1 para “nada”, 2 para “um pouco”, 3 para “médio”, 4 para “bastante”
e 5 para “muito”.5
Um
Nada Médio Bastante Muito
pouco
1. Memória, pensamentos e imagens repetitivos e perturbadores 1 2 3 4 5
referentes a uma experiência estressante do passado?
2. Sonhos repetitivos e perturbadores referentes a uma 1 2 3 4 5
experiência estressante do passado?
3. De repente, agir ou sentir como se uma experiência
estressante do passado estivesse acontecendo de novo (como 1 2 3 4 5
se você a estivesse revivendo)?
4. Sentir-se muito chateado ou preocupado quando alguma coisa 1 2 3 4 5
lembra você de uma experiência estressante do passado?
5. Sentir sintomas físicos (por exemplo, coração batendo forte,
dificuldade de respirar, suores) quando alguma coisa lembra 1 2 3 4 5
você de uma experiência estressante do passado?
6. Evitar pensar ou falar sobre uma experiência estressante do
passado ou evitar ter sentimentos relacionados a esta 1 2 3 4 5
experiência?
7. Evitar atividades ou situações porque elas lembram uma 1 2 3 4 5
experiência estressante do passado?
8. Dificuldades para lembrar-se de partes importantes de uma 1 2 3 4 5
experiência estressante do passado?
9. Perda de interesse nas atividades de que você antes costumava 1 2 3 4 5
gostar?
10. Sentir-se distante ou afastado das outras pessoas? 1 2 3 4 5
4
Equivalência semântica da PTSD-C em português – Berger et alii
5
R. Psiquiatr. RS, 26 (2): 167-175, mai./ago. 2004
S9 Vestir-se? 1 2 3 4 5
Nos últimos 30 dias, por quantos dias você esteve completamente incapaz de Anote o número de dias:
H2 executar suas atividades usuais ou de trabalho por causa de sua condição de
saúde?
Nos últimos 30 dias, sem contar os dias que você esteve totalmente incapaz, por Anote o número de dias:
H3 quantos dias você diminuiu ou reduziu suas atividades usuais ou de trabalho por
causa de alguma condição de saúde?