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TRABALHO DIREITO
PENAL III
2021
CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: Direito Penal III
TRABALHO: Capítulos IX e X - Resumo
Profº Fábio Santos de Santana
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anos, e multa.
É crime de perigo por que o bem jurídico tutelado com a mera situação
de risco a que fica exposto tal objeto material do delito, conforme narrado no
Capitulo III - Da periclitação da vida e da saúde, e de acordo com o caput do
art.131, chegamos à conclusão do mesmo.
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praticado por qualquer pessoa. Ex: “Antônio, com plena ciência leva a sua avó
com doença infectocontagiosa ao supermercado em plena pandemia”
Nesta senda o mesmo pode ser considerado como crime comissivo por
omissão, os chamados crimes impróprios pois, o agente pode gozar da figura
de garantidor (art.13 §2) conforme os exemplos citados acima.
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Objeto material neste caso nos moldes no art. 131 do Código Penal
seria a incolumidade pública.
Tipificado no art. 131 do Código Penal, razão pela qual, dada essa
especificação típica, consideramos como próprio o delito de perigo de contágio
de moléstia grave.
Poderá ser praticado com dolo eventual? Entendemos que não, pois a
existência do especial fim de agir demonstra que o tipo penal somente pode
ser cometido com dolo direto.
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R: A resposta só pode ser negativa, uma vez que o tipo exige, como
um dos elementos necessários à sua configuração, que o agente esteja
contaminado por moléstia grave e que atue no sentido de transmiti-la a alguém.
Crime impossível
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2.1 - Introdução
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1 Disponível em
http://josenabucofilho.com.b
r/home/direito-penal/parte-
especial/per igo-para-vida-
ou-saude-de-outrem-art-132-
cp/ acesso em 08/11/2016;
1* Disponível em
http://josenabucofilho.com.br/home/direito-penal/parte-especial/perigo-para-
vida-ou-saude-de-outrem-art-132-cp/ em 30/03/2021
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O perigo deve ser direto, ou seja, contra uma pessoa determinada. Por
isso já se decidiu que não configura o crime na conduta de quem conduz
veículo automotor movido à GLP (JUTACRIM 83/418). Nesse caso, a conduta
perigosa não é voltada para uma pessoa determinada, o que significa que
ninguém foi exposto a perigo direto.
O caráter subsidiário desse crime fica evidente, vez que se houver dolo
de matar, neste caso haverá tentativa de homicídio. Na tentativa de homicídio
existe a exposição da vida a perigo, mas como o agente pretendia matar a
vítima, fato que não ocorreu por razões alheias a sua vontade, não se
configura o crime de perigo. A tentativa de homicídio é mais grave
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