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FACULDADE UNIMETA

UNIDADE ACADÊMICA DE RIO BRANCO ACRE


CURSO DE DIREITO
TURMA 4º PERÍODO – NOITE

Alex de Arruda Asfuri


Daliana Camille Oliveira da Silva
João Vítor Pereira da Silva
Maria Rita Gonçalves de Souza
Ricardo Crystallino da Rocha

TRABALHO DIREITO
PENAL III

Rio Branco – Acre

2021
CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: Direito Penal III
TRABALHO: Capítulos IX e X - Resumo
Profº Fábio Santos de Santana

Resumo capítulos IX, X.

Trabalho acadêmico voltado


para a disciplina Direito Penal II
pelo Curso de Direito da
Faculdade Estácio Ministrado
pelo professor Fábio Santos de
Santana

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TRABALHO: Capítulos IX e X - Resumo
Profº Fábio Santos de Santana

EMENTA: Disserte sobre Direito Penal


acerca dos capítulos IX e X do autor Rogério
Grecco denominado “Curso de Direito Penal
Volume II”

CAPÍTULO IX - PERIGO DE CONTÁGIO E DE MOLÉSTIA GRAVE

1 - Da periclitação da vida e da saúde.

Estando contido no título I, em que se trata dos crimes contra a pessoa.


A periclitação da vida e da saúde vem composta no capítulo III do código penal,
o termo periclitação vem de periclitar, que significa criar uma situação perigosa
ou de colocar alguém em perigo. Entre os crimes previstos no código penal,
este se consuma com a efetiva lesão ao bem jurídico protegido, sendo que de
certa forma a mera possibilidade de dano já serve para concluir o fato
imputado como crime, ou seja, somente a exposição do bem ao perigo é
necessário para efetivar o crime.
1.1 - Perigo de contágio de moléstia grave

Perigo de contágio de moléstia grave é posto no código penal brasileiro


no capítulo da periclitação da vida e da saúde, no art.131 que cita:

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Art. 131 - Praticar, com fim de transmitir a


outrem moléstia grave de que está contaminado, ato capaz

de produzir contágio. Pena - reclusão, de um a quatro

anos, e multa.

1.2 – Classificação doutrinaria

Considera-se que o Perigo de contágio de moléstia grave é um crime


de perigo, doloso, danoso, formal, comum, comissivo e instantâneo.

Como crime formal, tem sua consumação antecipada, ou seja, a


intenção do agente é presumida no próprio ato do crime, não exigindo a
produção do resultado, uma vez que o tipo penal não exige a efetiva
contaminação, mas, sim, a conduta dirigida finalisticamente a transmitir a
moléstia grave que persistindo, o exaurirá.

É crime de perigo por que o bem jurídico tutelado com a mera situação
de risco a que fica exposto tal objeto material do delito, conforme narrado no
Capitulo III - Da periclitação da vida e da saúde, e de acordo com o caput do
art.131, chegamos à conclusão do mesmo.

Nesta senda o artigo supracitado pode ser considerado como um crime


de dolo, pois configura o tipo penal, por que exigirá um dano, além de ter
havido vontade consciente, de praticar tal ato, e só se admite a forma dolosa e
não se admite o dolo eventual em razão do especial fim de transmitir a
moléstia.

É um crime comum quanto ao sujeito passivo, porque não exige


qualquer condição ou qualidade especial do sujeito passivo, isto é, pode ser

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praticado por qualquer pessoa. Ex: “Antônio, com plena ciência leva a sua avó
com doença infectocontagiosa ao supermercado em plena pandemia”

E pode ser considerado crime próprio, quanto ao sujeito ativo, pois


somente aquele que está contaminado por uma moléstia grave pode praticá-lo
Ex: “Joao vai ao supermercado com doença infectocontagiosa, sem os
cuidados pré-estipulados em decreto, com ciência pois seguindo seus
princípios ideológicos para o mesmo é somente uma “gripezinha”.

Crime comissivo é aquele cuja conduta típica requer um atuar positivo


da parte do sujeito ativo. Assim, o tipo requer seja o crime praticado por um
comportamento ativo. São crimes praticados mediante uma ação, por uma
atividade, um comportamento atuante. O crime comissivo é cometido
intencionalmente e em situação de perfeito juízo.

Nesta senda o mesmo pode ser considerado como crime comissivo por
omissão, os chamados crimes impróprios pois, o agente pode gozar da figura
de garantidor (art.13 §2) conforme os exemplos citados acima.

Art. 13, §2º - A omissão é penalmente relevante quando o


omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir
incumbe a quem:

A. Tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou


vigilância;

B. De outra forma, assumiu a responsabilidade de


impedir o resultado;

C. Com seu comportamento anterior, criou o risco da


ocorrência do resultado

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Continuando em nosso raciocínio o crime supracitado também pode ser


classificado como crimes de forma livre, pois o tipo penal não prevê meio
algum para execução do delito, que, portanto, pode ser cometido de qualquer
maneira

Salientamos que também pode ser classificado como crime


instantâneo pois este tipo penal se consuma em apenas um instante, de
imediato, sem produzir um resultado que se prolongue no tempo, embora a
ação possa perdurar

Podemos classificar como crime monossubjetivo pois o crime pode ser


praticado por um único agente e também pode ser um crime plurissubsistente,
uma vez o mesmo pode ter vários sujeitos ativos, além de a conduta poder ser
fracionada em diversos atos.

E por último podemos classificar como crime de dano já que o mesmo


não se consuma apenas com o perigo, é necessário que ocorra uma efetiva
destruição a um bem jurídico penalmente protegido. O crime de dano se opõe
ao crime de perigo, tendo em vista que a este basta a possibilidade de dano
para a sua consumação, embora correspondente aos crimes de patrimônio,
previstos nos artigos 163 ao 167, do CP em outro capítulo que não é tema
deste trabalho.

1.3 – OBJETO MATERIAL E BEM JURIDICAMENTE PROTEGIDO

Objeto material (ou substancial) do crime é a pessoa ou coisa sobre a


qual recai a conduta criminosa, ou seja, aquilo que a ação delituosa atinge no
caso do crime em questão seria a pessoa contra a qual é dirigida a conduta
que tem por finalidade contagiá-la com a moléstia grave

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Objeto material neste caso nos moldes no art. 131 do Código Penal
seria a incolumidade pública.

1.4 – SUJEITO ATIVO E SUJEITO PASSIVO

Somente a pessoa contaminada por uma moléstia grave poderá ser o


sujeito ativo do delito tipificado no art. 131 do Código Penal, razão pela qual,
dada essa especificação típica, consideramos como próprio o delito de perigo
de contágio de moléstia grave.

Tipificado no art. 131 do Código Penal, razão pela qual, dada essa
especificação típica, consideramos como próprio o delito de perigo de contágio
de moléstia grave.

Não existe, com relação ao sujeito passivo, nenhuma exigência


constante no tipo penal do art.131 do diploma repressivo, podendo, outrossim,
o delito ser praticado contra qualquer pessoa, independentemente do sexo,
idade etc., demonstrando, assim, a sua natureza de infração penal comum.

Dessa forma, deverá ser entendido como próprio com relação ao


sujeito ativo e comum noque diz respeito ao sujeito passivo.

1.5 – ELEMENTO SUBJETIVO

Trata-se de infração eminentemente dolosa, cujo tipo penal exige um


especial fim de agir, vale dizer, a prática de ato com o fim de transmitir a
outrem moléstia grave de que está contaminado.

Poderá ser praticado com dolo eventual? Entendemos que não, pois a
existência do especial fim de agir demonstra que o tipo penal somente pode
ser cometido com dolo direto.

1.6 – CONSUMAÇÃO E TENTATIVA

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Consuma-se o delito com a prática dos atos destinados à transmissão


da moléstia grave,

Independentemente do fato de ter sido a vítima contaminada ou não.


Sendo um crime de o legislador se contenta com a prática da conduta núcleo
do tipo, ou seja, a prática da natureza formal atos tendentes à transmissão da
moléstia grave que, se efetivamente vier a ocorrer, será considerada mero
exaurimento do crime, sendo de observância obrigatória no momento da
aplicação da pena-base, quando da análise das circunstâncias judiciais,
especificamente no que diz respeito às consequências do crime.

Admite-se a tentativa, uma vez que podemos fracionar o iter criminis,


tratando-se, portanto, de um delito plurissubsistente.

1.7 – PENA, AÇÃO PENAL, SUSPENSÃO CONDICIONAL DO


PROCESSO

A pena cominada no preceito secundário do art. 131 do Código Penal é


de reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Em virtude da pena mínima cominada, torna-se perfeitamente


admissível a suspensão condicional do processo, presentes os requisitos
exigidos pelo art. 89 da Lei nº 9.099/95.

A ação penal é de iniciativa pública incondicionada

1.8 – DESTAQUES E POSSÍVEIS PERGUNTAS

Utilização de objeto contaminado que não diga respeito ao agente

Q: O agente que, embora não sendo portador de qualquer doença, se


vale de um instrumento contaminado por moléstia grave, a fim de transmiti-la à
vítima, pratica o delito tipificado no art.131 do Código Penal?

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R: A resposta só pode ser negativa, uma vez que o tipo exige, como
um dos elementos necessários à sua configuração, que o agente esteja
contaminado por moléstia grave e que atue no sentido de transmiti-la a alguém.

Se o agente utilizar um instrumento contaminado por moléstia grave de


terceiro, por exemplo, poderá ser responsabilizado a título de lesões corporais,
consumadas ou tentadas, se o seu dolo era o de ofender a integridade corporal
ou a saúde de outrem, podendo variar, inclusive, a natureza das lesões (leve,
grave ou gravíssima), nos termos do art. 129 do Código Penal.

Crime impossível

Pode-se raciocinar também com a hipótese de crime impossível


quando o agente supõe estar contaminado com moléstia grave, quando na
verdade não é portador de qualquer doença, ou ainda quando o agente tenta
transmitir à vítima moléstia pela qual ela também já estava contaminada, desde
que com o ato praticado pelo agente não tenha qualquer possibilidade de
agravar a sua situação anterior.

Portanto, podemos raciocinar com a hipótese de crime impossível tanto


pela ineficácia absoluta do meio (agente que não é portador de qualquer
doença), como pela absoluta

Impropriedade do objeto (vítima já contaminada com a doença grave


que o agente pretende transmitir-lhe).

Vítima que morre em virtude da doença grave

Como o bem juridicamente protegido, in casu, é a integridade corporal


ou a saúde da vítima, caso o agente atue no sentido de transmitir-lhe moléstia
grave com o fim de causar-lhe a morte, deverá ser responsabilizado, caso esta

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sobrevenha, pelo delito de homicídio. Caso a vítima sobreviva, deverá o agente


responder pela tentativa de homicídio, se a doença de natureza grave por ele
transmitida tinha capacidade letal.

Se o dolo era de lesão, ou seja, o de ofender a integridade corporal ou


a saúde da vítima, e se esta vem a morrer em decorrência de seu organismo
não resistir à moléstia grave que lhe fora transmitida, o caso deverá ser
resolvido como hipótese de lesão corporal seguida de morte, devendo, aqui,
ser observada a regra contida no art. 19 do Código Penal.

Transmissão do vírus HIV

Pode ocorrer a hipótese, não incomum, de que o agente, revoltado com


a sua doença, queira transmitir a outras pessoas o vírus HIV, de que é
portador.

Sabemos que a Aids não somente é uma doença incurável, mas


também letal. Embora, como já afirmamos, existam os “coquetéis” de
medicamentos que fazem com que a vítima tenha sobrevida prolongada, não
foi proclamada, ainda, sua cura.

Assim, no caso de querer o agente transmitir o vírus HIV, entendemos


que o seu dolo será o de homicídio, e não o do delito tipificado no art. 131 do
Código Penal. Nesse sentido, preleciona

Guilherme de Souza Nucci:

“Quando o agente busca transmitir o vírus da AIDS, propositadamente,


pela via da relação sexual ou outra admissível (ex.: atirando sangue
contaminado sobre a vítima), deve responder por tentativa de homicídio ou
homicídio consumado (conforme o resultado atingido). ”

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Em sentido contrário, entendendo pela configuração do art. 131 do


Código Penal, já decidiu o STF:

“Moléstia Grave. Transmissão. HIV. Crime doloso contra a vida versus


o de transmitir doença grave. Descabe, ante previsão expressa quanto ao tipo
penal, partir-se para o enquadramento de ato relativo à transmissão de doença
grave como a configurar crime doloso contra a vida” (HC 98.712/SP, Rel. Min.
Marco Aurélio, 1ª T., julg. 05/10/2010
2.0 - CAPÍTULO X - PERIGO PARA A VIDA OU A SAÚDE DE
OUTREM

2.1 - Introdução

Trata-se de crime expressamente subsidiário, que só se configura se


não houver a caracterização de delito mais grave. A subsidiariedade é
expressa porque, ao prever a pena, o próprio tipo diz: “se o fato não constitui
crime mais grave”, conforme o art.132 cita:

Art. 132. Expor a vida ou a saúde de outrem a


perigo direto e iminente:

Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, se o fato


não constitui crime mais grave.

Parágrafo único. A pena é aumentada de 1/6


(um sexto) a 1/3 (um terço) se a exposição da vida ou da
saúde de outrem a perigo decorre do transporte de pessoas
para a prestação de serviços em estabelecimentos de
qualquer natureza, em desacordo com as normas legais.

A doutrina penal define como crimes subsidiários os delitos de


constrangimento ilegal, ameaça, sequestro e cárcere privado, por serem eles
crimes que não dependem do resultado de outras condutas e nem por elas são

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absorvidos. O mesmo não o informa o animus necandi ou o animus laedendi,


mas apenas a consciência e vontade de expor a vítima a grave perigo.
2.2 – Sujeitos
Para José Nabuco Filho 1*, neste crime tanto o sujeito ativo quanto o
passivo podem ser qualquer pessoa, exigindo-se apenas que o sujeito passivo
seja determinado;

1 Disponível em
http://josenabucofilho.com.b
r/home/direito-penal/parte-
especial/per igo-para-vida-
ou-saude-de-outrem-art-132-
cp/ acesso em 08/11/2016;
1* Disponível em
http://josenabucofilho.com.br/home/direito-penal/parte-especial/perigo-para-
vida-ou-saude-de-outrem-art-132-cp/ em 30/03/2021

2.3 - Tipo Objetivo:

A conduta é expor a perigo, o que significa criar a situação


perigosa para a vida ou a saúde de pessoa determinada . A
exposição a perigo pode ser mediante ação ou omissão. Trata-se de
crime de ação livre. Haverá o delito se o agente tiver criado uma situação em
que a vida ou a saúde da pessoa seja exposta a uma situação perigosa.

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O perigo deve ser direto, ou seja, contra uma pessoa determinada. Por
isso já se decidiu que não configura o crime na conduta de quem conduz
veículo automotor movido à GLP (JUTACRIM 83/418). Nesse caso, a conduta
perigosa não é voltada para uma pessoa determinada, o que significa que
ninguém foi exposto a perigo direto.

O crime é de perigo concreto, o que exige que haja a demonstração do


perigo, para a consumação do crime

“ Perigo iminente é que o que está prestes a ocorrer, inexistindo o


crime se houver um “perigo futuro, remoto ou puramente presumido. ” (RÉGIS
PRADO, Luiz. Comentários ao Código Penal. 9ª ed. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2014, p. 527.)

Como exemplo desse crime, pode-se citar um caso da jurisprudência


paulista, no qual houve o arremesso de tijolos contra o telhado, janela e porta
de vidro da casa, obrigando os moradores a fugirem do local (TACRIM-SP –
AP – Rel. Wilson Barreira – RT 735/599).

2.4 - TIPO SUBJETIVO:

Caso se exista dolo de dano, estaremos diante de outro crime.

O caráter subsidiário desse crime fica evidente, vez que se houver dolo
de matar, neste caso haverá tentativa de homicídio. Na tentativa de homicídio
existe a exposição da vida a perigo, mas como o agente pretendia matar a
vítima, fato que não ocorreu por razões alheias a sua vontade, não se
configura o crime de perigo. A tentativa de homicídio é mais grave

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2.5 – TENTATIVA E CONSUMAÇÃO

Consuma-se o delito com a prática do ato e a ocorrência do perigo


concreto. É possível a tentativa por se tratar de crime plurissubsistente

2.6 – CAUSA DE AUMENTO DE PENA

No parágrafo único, com a redação dada pela lei 9.777/98, há


a causa de aumento de pena de 1/6 a 1/3, se o crime ocorrer na
hipótese de transporte de pessoas para a prestação de serviços em
estabelecimento de qualquer natureza. Trata-se de norma penal em
branco, em razão da existência da expressão “em desacordo com
normas legais”. O que significa que para a configuração da forma
majorada, será necessário que o transporte seja feito de forma a
violar a regra prevista em lei

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