UA3

PLANO AGREGADO
PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO

Planejamento e Controle da Produção

Prof. Dr. Lucio Garcia Veraldo Junior

 Plano Agregado e Plano Mestre da Produção
➢ Enfoque hierárquico:

Planejamento e Controle da Produção Departamento de Eng. de Produção

 Plano Agregado e Plano Mestre da Produção
➢ Componentes do Sistema de PCP:

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 Plano Agregado e Plano Mestre da Produção
➢ O que é Planejamento Agregado?
➢ Planejamento global (todos os produtos/serviços e
todos os recursos);
➢ Expressão dos métodos que se utilizarão para
absorver as flutuações da demanda;
➢ Atribuição dos recursos de produção (força de
trabalho/ritmo de produção/equipamentos) à
demanda.
➢ Qual é o objetivo?
➢ Estabelecer a taxa ótima de produção de médio
prazo para um produto agregado atendendo a
demanda flutuante, com o mínimo custo unitário
total. Atualizado periodicamente com horizonte
deslizante (Horizonte: 6 a 18 meses) .

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 Plano Agregado e Plano Mestre da Produção
➢ Agrupam-se todos os produtos similares:

➢ Capacidade em horas por período ou volume por

período (Ex.: horas máquina por período, unidades
por período, barris por período) .

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➢ Planejamento Agregado:
➢ Planejar significa antecipar decisões futuras para obter
um resultado desejado;
➢ Planejamento tático ou intermediário (entre o
planejamento estratégico e operacional);
➢ Cuida dos recursos cuja obtenção no tempo e na
quantidade necessitam maior prazo que as compras de
rotina (operação) e as de investimentos de longo prazo
(estratégico);
➢ Deve utilizar as capacidades reais dos recursos;
➢ Curvas de aprendizado devem ser consideradas;
➢ Mão de obra merece cuidados especiais como recurso,
pois é sujeita a mais restrições que os recursos
materiais (que, porém, vem aumentando suas
restrições devido à consciência ecológica).
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➢ Dimensionamento de recursos (Mão de obra,
fornecedores, materiais);
➢ Recursos básicos para a produção estejam disponíveis, em
quantidades adequadas.

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➢ Planejamento Agregado:
➢ Elementos externos e internos.

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➢ Planejamento Agregado:
➢ Relação Demanda x Capacidade.

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➢ Planejamento Agregado.
➢ Dados de entrada:

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➢ Planejamento Agregado:
➢ Políticas básicas.

➢ Geralmente se utiliza de uma combinação das

politicas (estratégia mista).
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➢ Planejamento Agregado:
➢ Estratégias.

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➢ Planejamento Agregado – Produção nivelada:
➢ Produzir a taxa constante, absorvendo variações de
demanda com estoques;
➢ Horas-extras e folgas: aumento e redução da
jornada de trabalho;
➢ Paradas Programadas: férias coletiva e manutenção
nos períodos de baixa demanda.

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➢ Planejamento Agregado – Produção casada:
➢ Contratação temporária para absorver o pico de
demanda;
➢ Subcontratação: empresas contratadas para
absorver parte da produção.

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➢ Planejamento Agregado – Estoque de capacidade:
➢ Dimensionar capacidade de produção pela
demanda máxima;
➢ Negociar prazos: postergar atendimento da
demanda.

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➢ Planejamento Agregado – Objetivos:
➢ Maximizar Lucro;
➢ Minimizar Custos;
➢ Outros, Geralmente Secundários:
➢ Maximizar Atendimento a Cliente;
➢ Minimizar Estoques;
➢ Melhoria de Imagem;
➢ Responsabilidade Social.

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➢ Planejamento Agregado – Objetivos:
➢ Custo das Horas Normais de Trabalho;
➢ Custo das Horas Extras;
➢ Custo de Contratação;
➢ Custo de Demissão Custo de Mão de Obra
Terceirizada;
➢ Custo de Manutenção dos Estoques:
➢ Custo de Falta.

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➢ Planejamento Agregado – Questões práticas:
➢ Restrições da legislação trabalhista;
➢ Política de recursos humanos da empresa;
➢ Dificuldade de previsão de demanda;
➢ Levantamento de dados (custos, tempos, etc.);
➢ Quantidade de variáveis e alternativas de decisão.

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➢ Planejamento Agregado.
➢ Métodos das tabelas e curvas acumuladas:
➢ Método informal – tentativa e erro;
➢ Comparam-se várias alternativas de produção;
➢ Utiliza aritmética elementar para o cálculo dos
custos;
➢ Mais utilizado.

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➢ Planejamento Agregado.
➢ Métodos das tabelas e curvas acumuladas:
➢ 1. Deduzir os requerimentos de produção a partir das
previsões de demanda (unidades ou horas padrão de
produção equivalente), considerando os possíveis
estoques existentes.
➢ 2. Traçar a curva de Requerimentos Acumulados (RA).

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➢ Planejamento Agregado.
➢ Métodos das tabelas e curvas acumuladas:
➢ 3. Determinar a capacidade de produção,
considerando os dias disponíveis de cada mês e as
alternativas de capacidade;
➢ 4. Traçar a curva de Capacidade Acumulada (CA).

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➢ Planejamento Agregado.
➢ Métodos das tabelas e curvas acumuladas:
➢ 5. Definir planos de produção viáveis considerando
diferente políticas e traças as curvas de Produção
Acumulada (PA);
➢ 6. Determinar o custo total de cada plano;
➢ 7. Selecionar o melhor plano com base no custo total e
outras considerações importantes.
➢ Análise:
➢ Todo plano cuja curva PA não supere a curva CA é
um plano viável;
➢ Todo plano cuja a curva PA esteja por cima da curva
RA em todos os períodos é um plano sem faltantes;
➢ A diferença entre a curva de PA e a curva de RA é o
estoque (ou faltante) acumulado no perído.
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➢ Planejamento Agregado.
➢ Métodos das tabelas e curvas acumuladas:

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➢ Planejamento Agregado.
➢ Métodos das tabelas e curvas acumuladas:

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➢ Planejamento Agregado.
➢ Métodos das tabelas e curvas acumuladas:

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➢ Plano Mestre de Produção (PMP ou MPS):
➢ Formalizará as decisões quanto à necessidade de
produtos para cada período observado.
➢ É obtido por um processo de tentativa e erro, sendo
viável, autoriza-se o plano. Se tiver problemas, deve se
refazer o PMP e se necessário voltar ao planejamento
agregado e reconsiderar as questões estratégicas.

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➢ Plano Mestre de Produção (PMP):

Master
Planning
Schedule

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➢ Plano Mestre de Produção (PMP ou MPS):
➢ MPS diferencia-se do plano de produção sob dois
aspectos: o nível de agregação dos produtos e a
unidade de tempo analisada;
➢ Onde o plano de produção estratégico tratava de
famílias de produtos, o MPS, já voltado para a
operacionalização da produção, tratará de produtos
individuais;
➢ Da mesma forma, onde o plano de produção
empregava meses, trimestres e anos, o MPS
empregará uma unidade de planejamento mais
curta, normalmente semanas, ou no máximo
meses para produtos com ciclos produtivos longos;
➢ Na elaboração do MPS estão envolvidas todas as
áreas que têm um contato mais direto com a
manufatura.
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 Plano Agregado e Plano Mestre da Produção
➢ Plano Mestre de Produção (PMP ou MPS):
➢ A partir do momento em que o plano mestre de
produção diz o que se vai fazer – quais produtos e o
quanto de cada uma delas – começa então o problema
de programar e controlar a produção para obtê-lo.

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➢ Plano Mestre de Produção (PMP ou MPS):
➢ Exemplo: A estrutura do produto A0 com indicação da
quantidade de incorporação. O lead time de cada
componente é LT=1.
➢ Sabendo que as necessidades brutas de Ao nas
semanas de 27-30 = 10; 31-34 = 15 e 35-38 =20 e
ainda que as disponibilidades atuais são: Ao =15;
A1=40; B1=55; A2=20; B2=20
➢ Calcule a necessidade de peças planejadas e a semana
de entrega

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➢ Plano Mestre de Produção (PMP ou MPS):

• lead time de cada um dos componentes é LT=1 e o ES = 0

• necessidades brutas de A0:
nas semanas de 27-30 =10
nas semanas de 31-34=15
nas semanas de 35-38=20
• disponibilidades atuais são: A0=15; A1=40; B1=55; A2=20; B2=20

A0
PERÍODOS (semanas) 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38

NECESSIDADE BRUTA 10 10 10 10 15 15 15 15 20 20 20 20

RECEBIMENTO
PROGRAMADO

DISPONIBILIDADE 15

NECESSIDADE LÍQUIDA

PLANEJAMENTO DE
PEDIDOS

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➢ Plano Mestre de Produção (PMP ou MPS):

• lead time de cada um dos componentes é LT=1 e o ES = 0

• necessidades brutas de A0:
nas semanas de 27-30 =10
nas semanas de 31-34=15
nas semanas de 35-38=20
• disponibilidades atuais são: A0=15

A0
PERÍODOS (semanas) 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38

NECESSIDADE BRUTA 10 10 10 10 15 15 15 15 20 20 20 20

RECEBIMENTO
PROGRAMADO

DISPONIBILIDADE 15 5 -5 -15 -25 -40 -55 -70 -85 -105 -125 -145 -165

NECESSIDADE LÍQUIDA 5 10 10 15 15 15 15 20 20 20 20

PLANEJAMENTO DE
5 10 10 15 15 15 15 20 20 20 20
PEDIDOS

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➢ Plano Mestre de Produção (PMP ou MPS):

• lead time de cada um dos componentes é LT=1 e o ES = 0

• disponibilidade: A1=40

A1
PERÍODOS (semanas) 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38

NECESSIDADE BRUTA 10 20 20 30 30 30 30 40 40 40 40

RECEBIMENTO
PROGRAMADO

DISPONIBILIDADE 40 30 10 -10 -40 -70 -100 -130 -170 -210 -250 -290

NECESSIDADE LÍQUIDA 10 30 30 30 30 40 40 40 40

PLANEJAMENTO DE
10 30 30 30 30 40 40 40 40
PEDIDOS

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 Plano Agregado e Plano Mestre da Produção
➢ Plano Mestre de Produção (PMP ou MPS):

• lead time de cada um dos componentes é LT=1 e o ES = 0

• disponibilidade: B1=55

B1
PERÍODOS (semanas) 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38

NECESSIDADE BRUTA 15 30 30 45 45 45 45 60 60 60 60

RECEBIMENTO
PROGRAMADO

DISPONIBILIDADE 55 40 10 -20 -65 -110 -155 -200 -260 -320 -380 -440

NECESSIDADE LÍQUIDA 20 45 45 45 45 60 60 60 60

PLANEJAMENTO DE
20 45 45 45 45 60 60 60 60
PEDIDOS

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➢ Plano Mestre de Produção (PMP ou MPS):

• lead time de cada um dos componentes é LT=1 e o ES = 0

• disponibilidade: A2=20

A2
PERÍODOS (semanas) 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38

NECESSIDADE BRUTA 10 30 30 30 30 40 40 40 40

RECEBIMENTO
PROGRAMADO

DISPONIBILIDADE 20 20 10 -30 -60 -90 -120 -160 -200 -240 -280

NECESSIDADE LÍQUIDA 30 30 30 30 40 40 40 40

PLANEJAMENTO DE
30 30 30 30 40 40 40 40
PEDIDOS

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 Plano Agregado e Plano Mestre da Produção
➢ Plano Mestre de Produção (PMP ou MPS):

• lead time de cada um dos componentes é LT=1 e o ES = 0

• disponibilidade: B2=20

B2
PERÍODOS (semanas) 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38

NECESSIDADE BRUTA 20 60 60 60 60 80 80 80 80

RECEBIMENTO
PROGRAMADO

DISPONIBILIDADE 20 20 0 -60 -120 -180 -240 -320 -400 -480 -560

NECESSIDADE LÍQUIDA 60 60 60 60 80 80 80 80

PLANEJAMENTO DE
60 60 60 60 80 80 80 80
PEDIDOS

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