Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
É a utilizada atualmente.
Os laboratórios que trabalham com toxicologia são Paracelso (1493 – 1541 d. C.): formulação de
multiprofissionais. pontos essenciais na Toxicologia.
“Todas as substâncias são venenos. Não há nenhuma
que não seja um veneno. A dose correta distingue o
veneno do remédio”.
p. 1 @apostilavet Maria Eduarda Cabral
Licenciado para Silara Cardoso, CPF: 090.816.969-80
Bernardino Ramazzini (1700): “Discurso sobre
as doenças dos trabalhadores”.
Percival Pott (1775): papel da fuligem no câncer
escrotal entre limpadores de chaminés – primeiro
relato da carcinogênese induzida por hidrocarbonetos Estudo dos efeitos prejudiciais decorrentes de
poliaromáticos. substâncias químicas nos organismos, englobando
também os agentes físicos.
É necessário testar essas substâncias para verificar se
Orfila (meados de 1800): começou a trabalhar a dose comercial é segura ou não.
com os aspectos da toxicologia forense. os estudos acontecem com base na toxicocinética e
toxicodinâmica.
A absorção é diferente da exposição, pois para absorver uma substância é necessário que o organismo tenha sido exposto a
ela, dessa forma, a exposição ocorre antes da absorção. A exposição seria uma .
p. 5 @apostilavet Maria Eduarda Cabral
Licenciado para Silara Cardoso, CPF: 090.816.969-80
As vias de absorção é como a droga entra dentro da célula, a principal via de absorção é a (não há gasto
de energia), mas para que isso ocorra, é necessário que o tamanho da molécula coincida ou seja menor que o tamanho do canal
de passagem.
Quando tem absorção por difusão simples, a célula absorve o produto e o mesmo precisa chegar em um local alvo, ou seja, no
receptor que ele se ligará.
O sangue (plasma) que faz essa etapa de distribuição, porém, uma parte que está no plasma chegará ao ea
outra chegará ao fígado, órgão que atua no processo de .
Temos o fígado como principal órgão de biotransformação, sendo que esse processo ocorre no retículo endoplasmático
liso (REL). Durante a metabolização, chegará à substância carreada pela albumina no fígado, a droga se desliga da albumina e
adentra o hepatócito. Ao entrar no hepatócito será direcionado ao REL que é um aparato celular que fará a metabolização.
Tudo aquilo que já foi metabolizado e pode ser excretado, será excretado. A principal forma de excreção do corpo é a urina,
mas também pode ser pelas fezes (bile) e outras vias, como leite, saliva, suor.. .
Biotransformação
Dentro do REL ocorre o processo de metabolização.
O xenobiótico é qualquer substância estranha que entra dentro do organismo, possuindo como característica química ser
lipossolúvel ou lipofílico, como a membrana plasmática é lipoproteica, as substâncias que possuem essa característica
conseguem atravessar mais rapidamente a membrana plasmática, sendo absorvido.
O objetivo da metabolização é pegar a molécula lipossolúvel e transforma-la em hidrossolúvel, devido ao fato de a principal
forma de excreção ser a urina.
São duas fases de metabolização, se na primeira fase se torna hidrossolúvel não precisa ir para a segunda etapa, só vai
para a segunda etapa aquilo que for lipossolúvel.
Aquele metabólito formado, mas que ainda tem característica de lipossolubilidade precisa entrar na reação de fase 2, o
objetivo dessa fase é transforma-lo em hidrossolúvel.
Durante essa metabolização, a reação primária (reação de fase 1 ou reação de funcionalização) é uma reação não
sintética porque não forma algo, quebra a molécula em vários fragmentos.
pode ter 3 reações químicas acontecendo, sendo elas: oxidação, redução ou hidrólise (uma dessas reações irá clivar
a molécula).
Se o metabólito primário for hidrossolúvel será excretado na urina, caso se mantenha lipossolúvel irá para a fase 2 ou
chamada de biossíntese/conjugação.
nessa fase, o organismo pega o metabólito lipossolúvel formado e o acopla a uma substância endógena, essa substância é
produzida no corpo e está presente para auxiliar na metabolização.
exemplo de substância endógena seria o grupamento acetil, grupamento metil, glutationa, grupamento sulfato e entre
outras.
a principal substância endógena é o ácido glicurônico.
Depois que a droga entrou dentro da célula precisa ser Vias de absorção X vias de exposição.
distribuída, sendo distribuída pelo sangue. Quando a as vias de absorção é como a célula irá absorver
droga é distribuída, parte chega ao tecido alvo onde tem a molécula, a principal via de absorção é o transporte
o receptor da droga e a outra parte chega no local de passivo ou difusão simples.
biotransformação, sendo o fígado o principal órgão a via de exposição pode ser tópica, ocular,
biotransformador. respiratória, parenteral, gastrointestinal e afins.
Alteração na toxicidade
Mais polares.
Menor lipossolubilidade.
Fígado: principal órgão responsável.
O ideal de uma biotransformação benéfica seria
transformar esses xenobióticos em moléculas mais polares,
menos lipossolúvel e menos tóxicas.
O xenobiótico lipossolúvel/lipofílico entra na reação de passar por uma privação energética que haja a
fase 1 também chamada de funcionalização. mobilização desse tecido adiposo, essa droga cai
novamente na corrente sanguínea podendo ser
responsável pela formação de um metabólito distribuída e chegando no seu sitio de ação,
primário, ocorrendo por oxidação, redução e hidrólise. dessa forma, irá exercer um efeito farmacológico
a oxidação é mediada pelas oxidases de função ou tóxico.
mista ou citocromo. se permanecer lipossolúvel pode ter a excreção como
Ao formar o metabólito primário, se permanecer forma de resíduo no leite ou no ovo.
lipossolúvel entrará na reação de fase 2 também quando esse conjugado se mantém lipossolúvel pode
chamada de conjugação ou biossíntese, formando ter a excreção através da bile.
um metabólito secundário que é um produto conjugado. o problema da excreção pela bile é que se ainda
acopla em uma substância endógena formando uma for lipossolúvel, essa molécula ao entrar em
nova molécula. contato com a parede intestinal pode ser
possui as enzimas transferases nessa fase. reabsorvida caindo no ciclo êntero-hepático.
esse metabólito de fase 2 pode continuar lipossolúvel o ciclo êntero-hepático prologa a meia vida
e com um alto peso molecular, com isso, não da droga.
consegue ser excretado, nesse caso, pode ir para um
local de depósito sendo armazenado. REAÇÃO DE FASE I
se for muito lipossolúvel poderá ser armazenado Convertem os agentes tóxicos em metabólitos mais
no tecido adiposo, se o animal ou pessoa polares.
EFEITO TÓXICO
Local apropriado. Duas substâncias administradas conjuntamente.
Concentração. Interferem na ação da outra.
Tempo. FATORES LIGADOS AO VENENO
Exame físico.
Informações de anamnese.
Resfriadas.
resfria a amostra se for enviar para um laboratório
próximo, o ideal é que sempre estejam congeladas.
Cada amostra deve ser colocada individualmente em um Sempre congeladas.
recipiente apropriado, com identificação adequada. Colocar as amostras em caixas com isolamento térmico
(isopor) e gelo reciclável
Fígado: 50 a 100g.
principal órgão de biotransformação.
o ideal é coletar vários pedacinhos do fígado para
ter várias amostras representativas de um todo.
Conteúdo estomacal: 150g ou o que for possível
O ideal é colocar cada amostra em um saquinho coletar.
diferente junto com o recipiente, pois caso vaze, não Conteúdo ruminal: 150 a 500g.
contaminará as outras amostras.
Toxicologia Clínica
Desafios para o Médico Veterinário.
sempre estaremos lidando com muitas substâncias
Nem sempre é possível alcançar o diagnóstico clínico do tóxicas, essa grande variedade forma uma gama de
veneno, pois muitas vezes não sabemos qual é o produto substâncias que podem matar o paciente ou
causador da intoxicação. provocar quadros graves de intoxicação, sendo um
desafio para o médico veterinário.
A partir do momento que tem uma ideia do que pode
estar provocando a intoxicação no animal, teremos uma
eficácia do tratamento.
pouco utilizado.
Maioria das intoxicações graves.
– pouca eficácia.
: tempo de ingestão, vômito.
não é indicado por ser uma substância
até 2h e no máximo até 4h após a ingestão pode extremamente cáustica e poder provocar
fazer a indução do vômito e lavagem estomacal, se intoxicação.
o animal vomitou eliminou parte do veneno ingerido.
– intoxicação por sódio.
Diminuir a absorção do agente:
indução do vômito. o sal se for absorvido pode provocar uma intoxicação
por sódio.
lavagem gástrica.
metabolismo do toxicante. Lavagem gástrica
uso de catárticos.
Abordagem controvérsia.
Eliminação do agente.
Uso de catárticos
diazepam – 0,5 mg/kg IV.
Eliminação das fezes: sorbitol, manitol, sulfato de
magnésio. fenobarbital – 6 mg/kg IV.
são laxantes, faz com que o produto passe mais pentobarbital – uso cuidadoso.
rápido pelo intestino e tenha uma menor absorção. depressão cardiorrespiratória.
À base de óleo: contra indicados.
catárticos a base de óleo são contra indicados por hiperatividade gastrointestinal.
serem de característica lipofílica, podendo favorecer bloqueadores de receptor de H2 – cimetidina (5-10
a absorção. mg/kg via oral) ou ranitidina.
Brometalina.
Metilxantinas (chocolate).
Muitas vezes o animal apresenta hipertermia. Metaldeídos.
p. 24 @apostilavet Maria Eduarda Cabral
Licenciado para Silara Cardoso, CPF: 090.816.969-80
Organoclorados.
Piretrinas e piretróides.
Anfetamina.
Estricnina.
Cafeína.
Ureia.
Teobromina e teofilina.
Privação de água/intoxicação por sódio.
Cocaína.
Anticolinérgicos.
Antagonistas a-adrenérgicos (xilazina).
Etilenoglicol.
Bufo spp.
Ivermectina.
Antagonistas de canal de sódio.
Estramônio (Datura spp).
Carbamatos e organofosforados.
Maconha.
Digitálicos.
Organofosforados e carbamatos.
Fisostigmina.
Cobre.
Zinco.
Carbamatos e organofosforados.
Plantas com cristais de oxalato de cálcio.
família Araceae, família Euprorbiaceae. Acetominofen.
Piretróides. Benzocaína.
Bufoninas. Azul de metileno.
Corrosivos. Nitritos e nitratos.
Cebola e alho.
Zinco.
AINE ́s.
Arsênio. Rodenticidas anticoagulantes.
Samambaia.
Serpentes*.
Glicosídeos cardíacos:
Digitalis, Nerium, Rhododendrum, Bufo spp;
Cardiomiopatias:
Gossipol.
Ionóforos.
Princípio ativo acompanhado de outros compostos que No Brasil, quando se acabaram as guerras, tinham
facilitam seu uso (mistura, diluição, aplicação ou uma grande quantidade de princípio ativo desenvolvido,
estabilidade).
com isso, passaram a ser utilizados na agricultura.
esses produtos que acompanham o princípio ativo
podem ser mais tóxicos.
Revolução verde
esses outros produtos (adjuvantes) facilitam sua
utilização. Substituição da agricultura tradicional (década de 70)
Agrupados sob o termo “inerte”. pelo modelo econômico de base tecnológico químico
dependente.
nem sempre estarão tão inertes assim, esses
produtos podem favorecer intoxicações e podem ao longo do tempo, desde a Revolução Verde, a
fazer com que o produto comercial seja mais tóxico agricultura se baseou na utilização desses insumos
do que o princípio ativo isolado. químicos.
ex. o adjuvante do Roundup é mais tóxico que o grande parte desses insumos químicos provocam
princípio ativo. danos na saúde humana e animal.
USO DE DIVERSOS COMPOSTOS PROIBIDOS NO Ampliação monocultura.
MUNDO! Mecanização.
Intensificação da espoliação de recursos naturais.
muitos produtos persistem no meio ambiente por
Egito (1500 a. C.): papiro de Ebers. muitos anos.
Grécia (1000 a. C): Odisséia de Homero. Utilização de bens públicos e incentivos fiscais.
(ABRASCO, 2012; ANDRADES, 2007)
China (900 a. C.).
Roma (23-79 d. C.): História Natural.
Início século XX.
Organoclorados
Muito utilizados no mundo até a década de 70 e foram O DDT quando começou a ser utilizado,
proibidos no Brasil em 1989. algumas populações tinham bastante
desconfiança em relação a sua utilização.
Foram inseticidas amplamente utilizados para o controle
de vetores e hospedeiros. Baixa volatilidade, alta estabilidade química, alta
CONTROLE DE VETORES E HOSPEDEIROS: solubilidade lipídica, baixa taxa de biotransformação e de
muitas doenças eram controladas somente com esse degradação.
inseticida. Proibidos no Brasil em 1989, porém ainda utilizados no
malária, dengue, filariose, febre amarela, doença de combate a alguns vetores.
Chagas, leishmaniose, esquistossomose. Muitos organoclorados formam moléculas mais tóxicas
Deram origem a popularização dos agrotóxicos. que a molécula precursora.
O DDT é o organoclorado mais famoso e o mais utilizado. São contaminantes capazes de levar a ocorrência de
bioacumulação e biomagnificação.
em 1874 um químico desenvolveu uma molécula
chamada dicloro-difenil-tricloroetano (DDT), no “POPs” – Poluentes Orgânicos Persistentes
entanto, nessa época, os efeitos inseticidas do DDT Temos 12 principais POPs e uma boa parte são
não foram identificados, somente em 1939 um outro organoclorados.
químico descobriu que o DDT possuía ótimas
propriedades inseticidas.
Esse químico chamado Paul Müller ganhou o Prêmio
Nobel em 1948.
Piretróides
Tem a característica parecida de atuar de uma forma “Alta seletividade praga/mamífero”.
semelhante na permeabilidade iônica ao sódio. foi observado que muitos piretróides tem efeitos
São amplamente comercializados. extremamente maléficos para órgãos não alvos.
Grande eficácia.
Seu efeito é semelhante com os do organoclorados.
Baixa fotoestabilidade.
PIRETRINAS
Alta biodegradabilidade.
Surgiram a partir de um grupo de inseticidas chamadas
de piretrinas que são inseticidas naturais.
As piretrinas tem uma rápida decomposição quando
exposta a luz solar, então seu efeito como
inseticida passa rápido.
Produziram inseticidas sintéticos com o efeito parecido
com a piretrina.
Fonte: Internet
–
Love canal (EUA – Nova Iorque)
Notório efeito carcinogênico em humanos.
Habitações construídas em antigo aterro químico – mal
Programa Nacional de Toxicologia do Departamento de
de Yusho. Saúde e Serviços Humanos dos EUA.
Contaminação de lençol freático. carcinogênico para humanos.
Organofosforados e Carbamatos
São os principais causadores de intoxicação em Sarin – Guerra do Golfo (Iraque) – 1988.
pequenos animais. atentado do metrô de Tóquio (1995).
Mundialmente utilizados desde o século XX, Eficientes sem serem persistentes, não se acumulam
principalmente a partir de 1970. no tecido adiposo e não sofrem bioacumulação e
esses compostos começaram a ser utilizados biomagnificação.
mundialmente a partir de 1970 com a substituição do são muito utilizados por serem eficientes, porém não
organoclorado. tem evidências que sofrem acumulação no tecido
São inseticidas e não devem ser utilizados como veneno adiposo, ou seja, não sofrem bioacumulação e
para rato (rodenticidas). biomagnficação.
Organofosforados: compostos extremamente aldicarb proibido!
tóxicos. chumbinho.
produzidos por químicos alemães. aldicarb conhecido como chumbinho, é um carbamato
usados como armas químicas na Segunda Guerra e é um composto proibido.
Mundial pelos nazistas.
Atropina.
o antidoto nesses casos é a atropina, mas, no
entanto, só bloqueia os efeitos muscarínicos, os sinais
nicotínicos se mantêm.
Avermectinas
Quando tem a exposição as avermectinas teremos um
efeito agonista sobre o GABA que faz com que o
Produzidos através do microrganismo Streptomyces neurônio aumente sua permeabilidade em relação ao
avermetilis. cloreto, quando isso ocorre o cloreto entra mais facilmente
Usado contra nematódeos e artrópodes. nas células nervosas, ficando hiperpolarizadas,
bovinos, suínos, caprinos, ovinos, equinos. principalmente os neurônios pós-sinápticos.
Alguns produtos podem ser usados para cães e gatos. Diminui a passagem do impulso nervoso e resulta em
muito cuidado ao utilizar em cães e gatos, paralisia muscular.
principalmente nos jovens.
Humanos: estrongiloidíase e oncocercose, escabiose.
Grupo:
Ivermectina. Por altas doses por via oral, cutânea ou ainda por
reações de idiossincrasia.
Abamectina.
Anormalidades no metabolismo ou na detoxificação das
Doramectina. substâncias, resultando em reação anormal excessiva.
Selamectina (Revolution®). raças susceptíveis a reações de idiossincrasia por
não conseguirem metabolizar a avermectina.
é uma reação anormal excessiva, presente em todos
efeito agonista sobre o gaba os pastores, collies, blue heleer e rottweilers não
devem ser expostos.
FONTES: Altec®, Ivomec injetável®, Ivomec Pour-On
↑ permeabilidade de Cl-
para bovinos®, Revolution®, etc...
hiperpolarização da membrana pós sináptica Mais de 95% da dose de ivermectina são metabolizadas
no fígado.
impedem a transmissão dos impulsos nervosos A excreção fecal é a principal via de eliminação.
Até 5% da dose podem ser excretadas no leite.
paralisia muscular
ataxia, tremores, midríase, êmese, salivação,
depressão, convulsões, coma e morte.
p. 39 @apostilavet Maria Eduarda Cabral
Licenciado para Silara Cardoso, CPF: 090.816.969-80
cuidado com animais jovens pela imaturidade da Relatos de casos de encefalopatia e coma já descritos.
BHE. Não é indicado uso de ivermectinas com outros
se atravessar a barreira hematoencefálica, teremos medicamentos, pois pode haver aumento da entrada
quadros de intoxicação. destas na BHE.
Possuem ampla margem de segurança em mamíferos,
cetoconazol, itraconazol, ciclosporina e bloqueadores
de canais de cálcio.
porém superdosagens ou reações de idiossincrasia são
fatores para a ocorrência da intoxicação.
Endo e ectoparasitas.
Solução injetável a 1% (60% de propilenoglicol e 40%
de glicerol).
Ataxia, tremores, midríase transitória, salivação, vômito,
diarreia, bradipneia, hipotensão, depressão, convulsões, Irritação quando aplicada por via subcutânea.
coma e morte. Diversos efeitos adversos – uso não aprovado para
Agressividade e outras alterações de comportamento. gatos (menor margem de segurança).
Midríase, tremores musculares, pressionamento da
cabeça contra objetos.
Dirofilariose sarna otodécica, ancilostomose, contra
ácaros e nematóides gastrointestinais.
NÃO UTILIZAR EM RAÇAS SUSCETÍVEIS:
Acreditava-se que não atravessasse a BHE (exclusão Collie, Blue/Red Heeler, Pastor de Shetland,
por uma bomba de droga de glicoproteína P – mdr-1) etc.
humanos.
Amitraz
Inseticida do grupo das formamidinas, sintetizado na na ingestão de amitraz geralmente não se observa
Inglaterra em 1969. intoxicação grave por ser quebrado pelo acido
Usado como carrapaticida e acaricida em ruminantes, gástrico.
caninos e suínos. Composto altamente lipossolúvel absorvido com
não utilizar em equinos! rapidez por pele e mucosas, o que o torna
os cavalos não conseguem metabolizar esse potencialmente perigoso.
composto. se concentra na pele, fígado, olhos, bile, rins, cerebelo,
pulmões, baço e gônadas.
Interação com alfa2 adrenoceptores;
inibição da enzima monoaminoxidase (MAO).
Base fraca instável em meio ácido e sofre degradação
quando exposto à luz/temperatura elevada. A MAO age de forma semelhante ao que ocorre com a
tem uma estabilidade boa no meio ambiente, mas acetilcolinesterase, só que é uma enzima de sistema
quando exposto a luz solar forte e altas adrenérgico, ou seja, de sistema simpático.
temperaturas acabam se quebrando.
Perifericamente, o amitraz também estimula
Sofre hidrólise por ação do suco gástrico após
receptores alfa1 adrenérgicos, produzindo
administração por via oral.
vasoconstrição.
Ioimbina ou atipamezol..
Fipronil
Molécula sintética – fenilpirazóis:
potentes propriedades inseticida e acaricida.
possui ampla margem de segurança e longo poder Metabólitos mais tóxicos.
residual. Contaminação ambiental.
Tem uma boa eficácia como inseticida e acaricida com
ampla margem de segurança.
Herbicidas
Muitos agrotóxicos em processo de decomposição
apresentam metabólitos ou formam moléculas mais
tóxicas que a precursora.
Possibilidade de impurezas de fabricação.
São herbicidas de contato não seletivos. da membrana celular, levando a degeneração da célula e
DIQUAT
Aguda: corrosivo à pele em soluções concentradas,
pode ocorrer dermatite e úlceras de pele.
Crônica: não causa fibrose pulmonar, mas provoca
perda de líquidos gastrointestinais, insuficiência renal e
lesões hemorrágicas no SNC.
ABSORÇÃO
Rapidamente no estômago e intestinos.
Rodenticidas
Potencial de transmitir doenças – 200 doenças.
leptospirose, tifo, peste bubônica, etc.
Podem desenvolver resistência aos Rattus rattus: rato de telhado.
rodenticidas, ao longo dos anos, o organismo do rato vive em média 1 ano e meio.
foi se adaptando a alguns rodenticidas.
Podem aprender que uma isca pode causar morte. Rattus norvergicus: ratazana.
sempre é importante lembrar que o rato que vai vive em média 2 anos.
comer a isca quando tem uma infestação de Mus musculus: camundongos.
roedores é justamente aquele mais fraco, mais
doente ou o mais velho. vive em média 1 ano.
a partir do momento que o rato ingeriu uma isca e Camundongos: neofilia, ou seja, devido ao seu
apresentou sinais clínicos, os outros ratos irão comportamento são curiosos.
aprender que aquela isca causa morte e não irão Ratos: neofobia.
ingerir mais. Iscas: as mães ensinam para os filhotes sobre as iscas.
devido a isso, a maioria dos venenos comercializados Iscas: dominantes/dominado.
atualmente são venenos que provocam a morte após
algum tempo da ingestão. os ratos dominantes são os últimos a ingerir as iscas.
a rata mãe pode ensinar aos filhotes que
determinada isca e substância provoca morte, com
isso, os ratos crescem sabendo que não pode ingerir Foram formulados para o controle de roedores.
determinada isca.
Permitidos no Brasil:
Prejuízos econômicos:
classe II (tarja amarela) ou classe III (tarja verde).
1/5 da produção de mundial de cereais é perdida
pela infestação de roedores. são considerados, teoricamente, produtos
medianamente a pouco tóxicos para diferentes
25% dos incêndios que ocorrem em cidades podem espécies animais.
estar relacionados aos ratos, devido ao seu hábito de
roer inclusive as fiações.
Formas permitidas
recintos e lugares de uso público, contendo substâncias
ativas, isoladas ou em associação, que não oferecem
risco à vida ou à saúde do homem e dos animais úteis de Pós de contato, iscas simples, parafinadas ou resinadas,
sangue quente. granulados, pellets ou blocos.
devem estar registrados na DISAD (Divisão de : especificações do grupo químico e
Saneamento de Domissanitários). tratamento ou antídoto.
Observou que é tóxico para outros animais de sangue Inscrição de termos CUIDADO! VENENO!
quente, pois o rato para ingerir a isca tem que ser muito Símbolo da caveira.
atrativa e palatável, quando o cão ou o gato percebem o Rodenticidas do tipo anticoagulante de efeito
cheiro da isca no ambiente ficam querendo ingerir. crônico são os mais comercializados, possuem maior
tempo para tratamento da intoxicação.
Intoxicação acidental ou criminosa
no Brasil é encontrado os raticidas do tipo
Comum em cães e gatos, pela utilização indiscriminada e anticoagulante de efeito crônico, ou seja, provocam
ser de fácil acesso. a morte dos animais por hemorragia e o efeito é
Comercialização clandestina. crônico porque muitos venenos são de múltiplas
doses ou demora algumas horas para ocorrer os
Humanos: acidentais de crianças, ocupacional em sinais clínicos.
adultos e suicídio.
A intoxicação é obrigatoriamente de via gastrointestinal. Aldicarb
Carbamato (chumbinho).
Inseticida inibidor da AChE.
.
Tempo mais prolongado de aparecimento das a vitamina K da dieta não é convertida em vitamina K
manifestações clínicas e de duração do tratamento – ativa, a partir do momento que não tem a ativação dos
supervarfarinas; fatores de coagulação não ocorre a cascata de
alguns outros produtos podem ter um tempo mais coagulação e interfere nos fatores antitrombóticos, além
prolongado para aparecer os sintomas, precisando disso, irá interferir na agregação plaquetária porque se
tratar o animal por um tempo mais longo.
não tem a transformação do fibrinogênio em fibrina não
terá estabilidade do coágulo e as plaquetas não
conseguem formar um tampão eficiente na lesão do vaso.
Manifestações de hemorragia
Alteração nos fatores de coagulação. Os de maior importância são os convulsivantes.
Fragilidade capilar.
Convulsivantes
Aumento da permeabilidade vascular.
Diminuição da agregação plaquetária. Monofluoracetato de Sódio.
Epistaxe, hemorragia gengival, hematêmese, fezes Estricnina.
sanguinolentas, hematúria, metrorragia, hemorragias
intraoculares e hematomas subcutâneos. MONOFLUORACETATO DE SÓDIO
hemoperitôneo e FAZ ou composto 1080 – 1970 e 1980.
hemotórax. Mão Branca® ou Era Rato®.
mucosas pálidas ou cianose, Hidrossolúveis, insípidas e extremamente tóxicas.
anemia, taquicardia, taquipneia. Produto líquido, sem cheiro, sem gosto, coloração
precedem o choque hemorrágico – coma e morte. levemente azulada.
Podem durar até 4 semanas ou até meses. Uso ilegal e indiscriminado.
potência do agente tóxico, dose ingerida e meia vida : Arrabidea bilabiata e Paulicourea
plasmática. marcgravii (erva de rato ou cafezinho) – bovinos.
Ruminantes mais resistentes; essas plantas tóxicas possuem o produto na sua
Hepatopatas. composição.
suscetiveis Associação com aldicarb ou anticoagulantes.
Hipoproteinemia.
caso seja intoxicação criminosa, é comum se deparar
DIAGNÓSTICO com intoxicações com a associação de outros
Histórico. produtos.
Sinais clínicos. Mecanismo de ação
Tempo de coagulação, tempo de protrombina, tempo de
tromboplastina parcial ativada estarão aumentados. Conhecido como síndrome letal.
ESTRICNINA
conversão citrato em isocitrato – produção
de atp Altamente tóxica – planta Strychnos nux vomica.
Intoxicações menos frequentes.
metabolização anaeróbica de glicose e A estricnina era muito utilizada para envenenamento
glicogênio criminoso.
Equinos, bovinos, suínos são sensíveis à estricnina.
acidose metabólica e alterações Biotransformação hepática – 20% excretados na
hemodinâmicas forma inalterada pela urina.
Chamada de síndrome letal porque atua no ciclo de muitas vezes pode tentar coletar a urina do paciente
e mandar para a análise.
Krebs que é responsável pela formação de ATP, irá
bloquear a enzima aconitase que é importante para que
Antagonista competitivo e reversível sobre a glicina nas
placas motoras.
haja a conversão do citrato em isocitrato ocorrendo a
formação de ATP, quando tem o bloqueio da aconitase Neurotransmissor glicina
não tem mais a produção de ATP acontecendo pelo Função de abrir os canais de cloro (Cl-) para promover
ciclo de Krebs, o paciente entra em glicólise anaeróbica a hiperpolarização dos neurônios após a condução
culminando em acidose metabólica e alterações elétrica.
hemodinâmicas. não há repolarização da célula nervosa, os sintomas
geralmente acontecem de forma rápida.
Sinais clínicos Sinais iniciam-se entre 10m e 2h da ingestão.
Inicialmente sinais gastrointestinais. Sinais clínicos
vômito ou defecação com ou sem diarreia. Alterações de comportamento, hiperexcitabilidade em
: de minutos a horas. resposta aos estímulos externos, além de tremores,
mata rapidamente, entre 10 minutos a 2 horas o mioclonias e hipertermia devido a intensa atividade
animal apresenta o quadro de intoxicação grave. muscular.
Midríase bilateral irresponsiva à luz direta, vocalização, Convulsões tetânicas, rigidez muscular e espasticidade
convulsões, ataxia, hiperexcitabilidade, tremores ou dos membros (“cavalo de pau”).
mioclonias. Morte por paralisia dos músculos respiratórios – asfixia.
Diagnóstico Diagnóstico
: acidose metabólica. Sinais clínicos agudos e histórico.
: leucopenia e trombocitopenia. Mioglobinúria, aumento de CK, acidose metabólica
(contrações musculares e convulsões).
geralmente sem alterações.
Rigor mortis com rápido relaxamento.
: 12 a 14h após a
Cromatografia.
intoxicação.
Não existe tratamento específico e antídoto, é realizado
. o tratamento sintomático e de suporte.
Fornecimento de alimentos
Normalmente, quando tem intoxicação alimentar, Pode entrar em contato com os alimentos tóxicos por
teremos sinais clínicos de desconforto descuido ou intencionalmente.
gastrointestinal, como: Alimentos da dieta humana para animais.
cólicas abdominais, vômitos, diarreia. Alimentos não digeridos ou metabolizados de forma
pode ter outros sinais, como apatia. completa ou eficiente ou tóxicos.
podem ser originalmente tóxicos ou produzir
metabólitos tóxicos para o animal.
A intoxicação por alimentos é englobada na intolerância
alimentar.
Alergia alimentar: é uma reação American Society of the Prevention of Cruelty to
imunomediada.
Animals/Animal Poison Control Center (ASPCA/APCC):
mais de 15000 cães e gatos foram notificados com
ex.: animal com atopia. suspeita de consumo de alimento humano em 2008.
Intoxicação alimentar: é uma reação não terceiro lugar entre as 10 intoxicações mais
imunomediada, ou seja, é provocada por algum notificadas em cães e gatos nos EUA.
alimento ou algum metabólito de alimento que faz mal no Brasil é pouco notificado, mas deveria ser
para o paciente. notificado para o SINITOX.
No Brasil temos um sistema de identificação de
intoxicação muito fraco, nos EUA tem a Associação
bactérias (salmonela),
Americana de Prevenção a Crueldade de Animais, os
toxinas, parasitas, vírus, fungos.
veterinários que atendem animais intoxicados notificam
substâncias que
provocam efeitos adversos. essa associação.
a batata e o tomate cru pertencem a uma família composição do chocolate. Chocolate branco praticamente
chamada de Solanaceae. não tem teobromina por ser constituído principalmente de
as plantas que são dessa família podem produzir gordura.
metabólitos chamados de glicoalcalóides, provocando
diversos efeitos nocivos. Intoxicações:
Folhas e raízes: menos de 50g para cão de pequeno porte.
pode encontrar oxalatos (causadores de 400g para cão de grande porte.
intoxicação): alterações digestivas, urinárias e diarreia com ou sem sangue e vômitos, desidratação,
nervosas. excitabilidade, inquietude, distúrbios cardíacos, crises
convulsivas e morte.
o animal não consegue fazer uma boa metabolização
desses oxalatos. A quantidade de teobromina que os humanos ingerem
Altas quantidades de tomates e batatas crus/verdes: não é tóxica, mas os cães e gatos metabolizam a
FONTE: Internet
Dá nome aos animais venenosos.
Substâncias tóxicas localizadas nas vísceras,
musculatura ou humores de diferentes espécies. Possuem glândula de veneno, que se comunicam com
Um animal peçonhento tem essa glândula de veneno que dentes ocos, ferrões ou agulhões, por onde passa o
veneno.
produz e armazena o veneno em alguma vesícula ou
Exclusivamente de origem animal.
glândula. Esse animal tem algum aparelho inoculador,
podendo ser o dente, ferrão ou agulhão.
Enquanto que os animais venenosos produzem o veneno Produzem veneno, mas não possuem o aparelho
não tem um aparelho inoculador, a intoxicação ocorre inoculador (dentes ou ferrões), provocam
Áglifas
Solenóglifas
Sem presas, canal e sulco externo, dentes são maciços.
jiboia, sucuri, caninana, jaracuçi do brejo. Grandes presas anteriores, canal central, inoculação
rápida e total, bote rápido.
Fonte: Internet
Fonte: Internet
1. se tem o filhote, a mãe está por perto
Fonte: Internet
Micrurus
Bothrops
Neurotóxico.
Proteolítico: causa necrose, ou seja, destruição do
quando faz a soroterapia tem que lembrar que
tecido.
sempre é um acidente grave.
Anticoagulante: faz o consumo dos fatores de
coagulação, o animal apresenta hemorragia.
Nefrotóxica: causa destruição dos néfrons.
Vasculotóxica: causa edema e síndrome
compartimental.
Fonte: Internet
Serpente com anéis coloridos (possui exceções).
Os anéis se fecham na parte ventral nas corais
verdadeiras, a cauda é fina e arredondada, com um
corpo fino, sua cabeça é arredondada e suas escamas
não são ásperas, possuindo a pele lisa.
Fonte: Internet
A jararaca tem uma cabeça triangular, olho em fenda e Crotalus
presença da fosseta loreal, com cauda fina sem
particularidades. Neurotóxico.
Geralmente, a pele das jararacas tem um desenho Miotóxico: dor na musculatura, inclusive na
triangular que não se fecha, sendo mais claro em volta. musculatura cardíaca.
Coagulante.
p. 59 @apostilavet Maria Eduarda Cabral
Licenciado para Silara Cardoso, CPF: 090.816.969-80
muitos livros escrevem que é anticoagulante, mas Fonte: Internet
nesse caso, esse veneno irá aumentar o processo de Pele áspera, olho em fenda, fosseta loreal, cauda
coagulação, não sendo comum a presença de diferenciada com guizo, pele com desenhos de losangos
sangramentos e cabeça triangular.
Nefrotóxico: provoca insuficiência renal aguda.
Botrópicos e Laquéticos
Botrópicos: relacionados com a jararaca.
Laquéticos: relacionados com a surucucu.
Ação vasculotóxica
Ação nefrotóxica
Acidentes Crotálicos
Crotalus durissus terrificus (mais comum).
C. durissus collilineatus.
No Brasil, seis subespécies do gênero Crotalus C. durissus cascavella.
(cascavel): C. durissus ruruima.
Efeitos miotóxicos, nefrotóxico, neurotóxico e plaquetária por ter efeito semelhante a trombina, além
coagulante. disso, não consome o fibrinogênio, faz a transformação
do fibrinogênio em fibrina e com isso, não teremos
hemorragias.
Crotamina: ação na membrana da fibra muscular,
Em grandes animais pode encontrar o acidente crotálico
aumentando a permeabilidade ao sódio e a
despolarização do potencial de membrana, promovendo com hemorragias não muito intensas, podendo ter
espasmos. sangramento no local da picada.
é uma fração do veneno identificada. Giroxina produz sintomas de toxicidade no labirinto.
altera o funcionamento da fibra muscular por tem um andar incoordenado pela toxicidade no
aumentar a permeabilidade ao sódio e provoca uma labirinto.
Acidentes Elapídicos
Cauda mais afilada, cútis (pele) fina, não é áspera, sem
pupila em fenda e sem fosseta loreal.
Micrurus ibiboca (coral ibiboca).
mais comum na região Sul.
Micrurus corallinus (coral).
Micrurus frontalis (coral).
Sinais GRAVES:
sem dor e edema.
parestesia local.
Serpente amplamente distribuída no mundo e na fauna
fraqueza muscular progressiva.
brasileira, na qual são encontradas aproximadamente 22
espécies conhecidas popularmente como cobras corais dificuldade em deambular.
ou corais verdadeiras. fascies miastênica.
Uma serpente peçonhenta pode inocular o veneno dificuldade em deglutir.
mesmo depois de morta caso encostem no dente
dificuldade respiratória – precoce.
inoculador dela.
Soroterapia
: conservação por 5 anos.
: independe da idade e do peso do animal.
A dosagem depende da gravidade. Sintomas persistentes por mais de 24h ou com
A dosagem para crianças é a mesma para os adultos. agravamento do quadro, fazer nova administração com
Não existe contra indicação para gestantes. metade da dose inicial.
A via de administração é intravenosa.
A soroterapia deve ser o mais precoce possível.
4, 8 e 12 ampolas IV soro
Dose única ou múltipla. antibotrópico.
5, 10 e 15 ampolas IV soro
anticrotálico.
O soro provoca muitos efeitos colaterais, precisando ter
essa terapia de suporte já calculado para o paciente.
Anti-histamínicos.
Sempre acidentes são considerados graves. Analépticos respiratórios.
10 ampolas de soro antielapídico. Neurolépticos.
Cada ampola 10 mL neutraliza 25 mg de veneno. Simpatomiméticos.
ex. adrenalina.
Sedativos.
Realizado quando não se sabe qual é o acidente, é um kit Analgésicos.
antiofídico geral. Antibióticos.
Variação do protocolo de acordo com a marca. Importante fazer a vacina antitetânica.
ler atentamente o rótulo do produto antes de aplicar. Traqueostomia se necessário!
Aplicação de 1 “kit” (dose) e após 3 horas, se não houver
remissão dos sintomas, aplicar 2 ou 3 doses, de acordo
com a gravidade.
Não amarre!
Não corte nem fure!
Não dê álcool, querosene ou outra substância!
Mantenha a vítima em repouso!
Leve: urticárias, tremores, tosse, náuseas, dor
abdominal, prurido, rubor facial. Leve com urgência ao atendimento!!!!!!
Grave: arritmias cardíacas, hipotensão arterial,
choque.
Iniciam logo após a aplicação do soro. Torniquete.
Sucção.
Incisão.
Doença do Soro: 5 a 20 dias após a soroterapia.
Substâncias sobre o local da picada.
Moderados
Graves
Não é comum no acidente com aranha armadeira que De 6 até 12h após a picada, na região local começa a
aconteça necrose, geralmente quando acontece é restrito ter edema, fica mais vermelha e a lesão começa a se
no local da picada. agravar, a dor inicialmente não é intensa, mas conforme
as horas passam a dor começa a aumentar
Fonte: Internet
: viúva negra, aranha ampulheta,
flamenguinha.
não é comum na região do Paraná.
Abdome globoso e preto com manchas vermelhas,
forma de ampulheta no ventre.
Fêmeas com 8 a 12 mm de corpo.
Machos com 3 mm de corpo.
Encontrada em todos os continentes.
no Brasil, a principal espécie encontrada é a L.
geometricus.
Fonte: Internet
: Therafosa, Pamphobeteus, Acanthoscuria.
Apresentam pelos urticantes na região posterior do
abdome.
Quando ameaçadas, esfregam suas patas posteriores
no abdome e lançam estes pelos em enormes
quantidades ao seu redor, podendo ocasionar irritação
de pele ou de mucosas.
Ferrão com 1 a 2 cm de comprimento no sentido vertical
Fonte: Internet e a picada ocorre de cima para baixo.
: tarântula, aranha de jardim, aranha de : 10 cm de corpo, 30 cm de comprimento
grama. total, 60gr de peso.
é a aranha de jardim, se alimenta de insetos e Hábitos noturnos ou crepusculares, vivem isoladas (não
baratas, não é agressiva e seu veneno não é muito são aranhas que vivem em grupos).
preocupante. Combatem escorpiões, Lycosa e Phoneutria.
Encontrada em todo o Brasil. Veneno com ação no SNC, quando ocorre a picada,
Possui o ventre negro e dorso acinzentado. levando a reações de hipersensibilidade, dor local leve
com edema e eritema insignificantes.
tem como característica uma flecha no seu abdômen.
A regressão do quadro ocorre em 1 a 2 horas.
Fêmeas com 2 cm de corpo e total 4,5 cm.
Tratamento local com pomadas corticóides e anti-
Macho com corpo menor e pernas mais longas. histamínicos.
Fonte: FioCruz
Mais frequente na região NE. Fonte: UNESP
Tamanho: 6-7 cm de comprimento.
Hábitos noturnos.
na porção final da cauda tem o aparelho inoculador. acompanha o paciente pelo resto da vida.
Melitina
Os acidentes mais importantes são com as abelhas
africanizadas.
Acidentes sérios e geralmente fatais nos animais Propriedade hemolítica, cardiotóxica e citotóxica.
domésticos em decorrência da indução de graves
O efeito citotóxico ocorre pela diminuição da tensão
reações tóxicas e alérgicas.
superficial da água da membrana plasmática,
Importância do histórico relatado pelo proprietário, promovendo sua destruição.
tratamento precoce e o acompanhamento clínico do
animal acidentado, muitas vezes por longo período.
Mistura de aminas biogênicas,
Histórico no Brasil.
peptídeos e proteínas
essa abelha não existia no Brasil até o período da
colonização, pois foi nesse período que os Fosfolipase A2: efeito hemolítico do veneno.
portugueses trouxeram as abelhas europeias para a Fosfatase ácida: atividade alergênica moderada a
produção do mel, porém, elas não possuíam tanta intensa.
aptidão para a produção do mel como as africanas,
então, junto com o período da escravidão houve a Apamina: ação neurotóxica. Interfere na
chegada das abelhas africanas no Brasil. permeabilidade iônica de membranas celulares, causando
diminuição do influxo de K+, reduzindo o tônus inibitório e
em 1960 houve o escape das abelhas africanas, aumentando a excitabilidade.
essas abelhas começaram a se proliferar e
reproduzir com as abelhas europeias e outras leva à convulsões, hiperatividade, espasmos dos
espécies, dando origem a abelha africanizada. músculos esqueléticos e morte por falência
respiratória.
esse escape de abelhas aconteceu na região de Rio
Claro, no interior de São Paulo, a partir do momento O PROGNÓSTICO É DE ACORDO COM A
que escaparam e se proliferaram, chegaram em QUANTIDADE DE PICADAS.
toda a América do Sul e Norte.
São agressivas, formam enxames rapidamente, como
defesa própria, promovem ataques. A área do corpo mais afetada: facial - ocular, nasal e
oral.
Em acidentes com múltiplas picadas, o animal recebe
Mistura de aminas biogênicas, peptídeos e proteínas. ferroadas por todo o corpo.
8 frações tóxicas.
p. 75 @apostilavet Maria Eduarda Cabral
Licenciado para Silara Cardoso, CPF: 090.816.969-80
As cores mais escuras atraem mais abelhas do que as mais comum é a ocorrência de leucocitose com
cores claras. neutrofilia.
maior incidência em animais com pelagem. pode ter a presença de até metamielócitos no desvio
a esquerda.
Produção e liberação de neutrófilos e células jovens
MAIS FREQUENTE: uma ou poucas picadas. como bastonetes e metamielócitos.
Pode ocorrer azotemia pela IRA. Entre 14-24 picadas o animal estará em condição crítica
com prognóstico reservado.
Leucocitose com neutrofilia, desvio à esquerda,
linfopenia e eosinopenia.
Sapos
Lagartas Urticantes
Coloração marrom esverdeada com listras longitudinais
marrom escuro e amarelo ocre, cabeça cor de
caramelo.
Esses acidentes na rotina veterinária não são muito
comuns, pois o próprio pelo do animal protege a pele Espinhos ramificados e pontiagudos em forma de
contra o veneno da lagarta. “pinheirinhos” no dorso.
esses acidentes em humanos são comuns e graves.
Conhecidas como lagarta de fogo, taturana, bicho
cabeludo.
dispõem-se em
placas compactas no tronco ou galhos de árvores.
presente em sintomático,
presente ou vísceras soroterapia (10
grave alterado
ausente ampolas de
risco de vida SALon IV)
AFM1.
Falta de limpeza dos pastos, faz com que tenha uma
quando o animal ingere uma planta contaminada por concentração de plantas tóxicas.
micotoxinas promove a liberação de AFM1 que pode
ser considerado um metabólito residual de plantas. no Brasil, não tem muitos proprietários de fazenda
que levem a sério a forma de limpeza do pasto, pois
Ptaquilosídeo - Pteridium aquilinum. quanto mais sujo de planta tóxica, mais prejuízos
alguns trabalhos sugerem que quando o bovino terá.
ingere a samambaia o ptaquilosídeo sai no leite como
resíduo.
Glucosinolatos - Brassica spp. Animais de outros lugares podem ingerir plantas tóxicas
Alcalóides piperidínicos – Conium maculatum. das quais não conheciam.
Alcalóides pirrolizidínocos – Senecio jacoeba; Crotalaria
spp.
Deficiência mineral, principalmente fósforo, ocasiona
perversão de apetite.
Divisão regional.
p. 83 @apostilavet Maria Eduarda Cabral
Licenciado para Silara Cardoso, CPF: 090.816.969-80
Critério botânico.
Toxinas.
Local e/ou efeito.
Paulicourea marcgravii
SINAIS CLÍNICOS
Poucas horas após a ingestão da dose letal e consistem
em pulso venoso positivo.
seu princípio ativo é o fluoracetato, logo após a
ingestão o animal começa a apresentar os sinais
clínicos.
NOME POPULAR Polaquiúria.
Cafezinho, erva de rato, café bravo. Instabilidade postural.
Tremores musculares.
CARACTERÍSTICAS Decúbito esternoabdominal e depois lateral.
Uma das principais plantas tóxicas do Brasil, muito Taquipneia.
palatável e tóxica. Movimentos de pedalagem.
Geralmente provoca a morte. Opistótono.
Ampla distribuição. Mugidos constantes.
Boa palatabilidade. Convulsões tônicas até a morte.
Alta toxicidade. se tem o movimento de pedalagem com convulsão ou
Folhas e frutos tóxicos. não dependerá da quantidade de planta ingerida e
do tempo que o animal foi achado.
Crescimento exuberante.
é uma planta que forma como se fosse um arbusto TRATAMENTO E CONTROLE
chamando a atenção do animal.
Impedir o acesso à planta.
Sem tratamento efetivo.
Acetamida
Não existe tratamento, alguns trabalhos mostram
que a substância Acetamida poderia diminuir a
evolução da doença, mas não tem um consenso.
SINAIS CLÍNICOS
TRATAMENTO E CONTROLE
Êmese, lavagem gástrica, controle dos sinais
gastrointestinais e desequilíbrio hidroeletrolítico, controle
das manifestações alérgicas.
O ideal é fazer a lavagem e indução do vômito em
pequenos animais.
p. 86 @apostilavet Maria Eduarda Cabral
Licenciado para Silara Cardoso, CPF: 090.816.969-80
é mais difícil fazer os bovinos e equinos vomitarem, Carcinomas epidermóides: variam com a
sendo feito a lavagem gástrica nesses animais.
localização dos tumores.
PRINCÍPIO ATIVO na região orofaríngea: dificuldade de deglutição,
hálito fétido, dispneia.
Ricina e ricinina.
no esôfago e cárdia: disfagia, timpanismo ruminal
está presente principalmente nas folhas.
intermitente, dificuldade de eructação (figueira de
MECANISMO DE AÇÃO goela), acomete animais com mais de 4 anos de
idade.
Ricinina provoca alterações nervosas em bovinos
(poucas informações). TRATAMENTO
Não existe um tratamento com eficácia prolongada e a
remoção dos animais das pastagens infestadas não
reverte o quadro em bovinos.
Para equinos, a remoção do local pode ser suficiente.
Pteridium aquilinum
se retirar os equinos do local tende a melhorar devido
aos sinais serem neurológicos.
NOME POPULAR
Uso de vitamina B1 (1g/dia durante 3 dias) pode ser
Samambaia. feito.
SINAIS CLÍNICOS
SINAIS CLÍNICOS
Brachiaria decumbens
NOME POPULAR
Requeima.
CARACTERÍSTICAS TRATAMENTO
B. decumbens é uma gramínea, quando temos o Retirada do animal da pastagem contaminada.
desenvolvimento do fungo P. chartarum, pode ocorrer a possibilitando que o fígado consiga se recuperar.
formação de uma toxina.
Tratamento sintomático, com limpeza de lesões.
É uma planta que altera o desempenho do animal.
PRINCÍPIO ATIVO
Esporodesmina (fungo).
Saponina (planta).
Quando tem o desenvolvimento do fungo tem a produção
de uma toxina e observa sinais relacionados a distúrbios
hepáticos e lesões cutânea.
Lantana camara
Esse fungo produz a toxina sendo a esporodesmina que
provoca uma lesão, mas a própria planta contém a NOME POPULAR
saponina que é uma substancia tóxica.
Chumbinho, cambará.
SINAIS CLÍNICOS CARACTERÍSTICAS
Depende da quantidade de toxina ingerida. Distribuída amplamente pelo país.
Ingestão de grandes quantidades em tempo Intoxicação pela ingestão contínua e prolongada da
curto pode levar o animal à morte. planta.
SINAIS CLÍNICOS
Fotossensibilização, icterícia, desidratação, estase
ruminal e insuficiência renal na fase terminal.
A evolução da intoxicação pode durar de 3 dias a 2
semanas, para bovinos e ovinos.
PRINCÍPIO ATIVO
Triterpecenos policíclicos.
Administração de antídotos e
4 ETAPAS BÁSICAS:
1. Diminuição da exposição ao tóxico. Nome popular
2. Aumento da eliminação do tóxico já absorvido.
Amarílis, lírio beladona.
3. Administração de antídotos e antagonistas: para
plantas não existem antídotos.
4. Tratamento geral e sintomático.
p. 91 @apostilavet Maria Eduarda Cabral
Licenciado para Silara Cardoso, CPF: 090.816.969-80
Princípio tóxico
Características
Sinais
Nome popular
Nome popular
Narciso.
Clívia.
Princípio tóxico
Princípio tóxico
Narcissina, narcipoetina, licorine e outros alcalóides.
presente principalmente no bulbo.
Características
Características
Herbáceas bulbosas com flores amarelas, solitárias e
Flores eretas, alaranjadas, cultivadas em vasos ou perfumadas.
canteiros. não é uma planta arbustiva com muitas flores.
Bulbo é a parte mais tóxica.
Nome popular
Tinhorão, caládio.
Nome popular
Características Características
Sinais clínicos
Tratamento
Sintomático.
Sinais clínicos
Princípio tóxico
Características
Sinais clínicos
Nome popular
Características
Sinais clínicos
Tratamento
Sinais clínicos
Sintomático.
A ingestão das folhas é o mais comum, causando
estomatite, sialorreia e vômito.
o mais comum é o animal ingerir a folha, mas a flor
Nome popular também é tóxica.
O lírio da paz também é extremamente tóxico para os
Copo de leite, lírio do Nilo.
animais.
Princípio tóxico
Tratamento
Cristais de oxalato de cálcio.
Sintomático.
Características
Hera, hera-inglesa.
Princípio tóxico
Características
Tratamento
Sintomático.
Sinais clínicos
Nome popular
Cheflera.
Princípio tóxico
Características
Dose letal para bovinos, ovinos e equinos de 0,25- Taquipneia, taquicardia e outras arritmias, midríase,
0,5 g/kg. vômito, diarreia intensa, dor abdominal e estomatite.
importância para grandes animais porque as vezes provoca aumento da liberação de noradrenalina e
cresce no pasto. acetilcolina interferindo no sistema gastrointestinal.
Cães e gatos podem se intoxicar ingerindo folhas verdes
Tratamento
ou secas, raiz ou flores.
Inalação da fumaça da queima da planta, sendo todas Deve ser rápido, com lavagem gástrica com carvão
as partes venenosas. ativado, monitoração das funções cardíacas e
respiratórias, tratamento de suporte.
se a planta for queimada irá liberar substancias
tóxicas extremamente nocivas para o sistema É uma emergência.
respiratório e neurológico.
Tratamento
Princípio tóxico
Tratamento
Princípio tóxico
Características Calanchoe.
Características
Tratamento
Sintomático.
Nome popular
Características
Sinais clínicos
Tratamento
Sintomático.
Mamona, carrapateira, palma de cristo. Aparecem horas a dias após a ingestão, com anorexia,
náuseas, vômitos e diarreia sanguinolenta, tremores
Princípio tóxico musculares, convulsões, insuficiência renal aguda.
Nome popular
Olho de cabra.
Princípio tóxico
Abrina, lectina.
Características
Características
Sinais clínicos
Apatia.
função de COX 1 e COX 2, tendo muitos sinais humana pode causar o óbito.
Sinais clínicos
Dose inflamatória = 10 mg/kg BID.
Mesmos para os demais AINES.
Dose analgésica = 10 mg/kg.
Efeitos mais severos em cães.
Dose antitrombótica = 5 a 10 mg/kg.
Experimento de Correa et al., 1997:
4 cães saudáveis – dose 75mg BID.
2 morreram no 7º dia. Boa absorção oral e trato gastrointestinal.
Outros foram sacrificados – debilitados. Rápida metabolização:
Animal fica com apatia, vômito que evolui para conjugação com a glicina como com ácido glicurônico.
hematêmese, hematoquezia, cólica, desidratação e excreção na urina.
distúrbio hidroeletrolítico, anemia com palidez de analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios.
mucosas. Inibem a agregação plaquetária.
aumentam as chances de quadros hemorrágicos.
Intoxicação gatos
10 mg/kg Anorexia, êmese, sialorreia, perda de peso,
a cada 48hs. desidratação, hiperpneia, febre, depressão, GEH,
efeitos tóxicos. acidose metabólica, hepatite, depressão da medula
óssea, ataxia, convulsões, morte.
80 a 100 mg/kg durante 7 dias.
Corpúsculos de Heinz.
pode ocorrer morte.
Fontes:
Perda de valores zootécnicos.
Relacionado a problemas de saúde pública. produção de tintas.
Baixa taxa de excreção. fabricação de vidros.
Acúmulo no organismo ao longo dos anos. esmaltes vítreos.
vulcanização da borracha.
gasolina – tetraetilPb.
baterias – dióxido de chumbo.
soldas, ligas metálicas, etc.
Natureza: na maior parte das vezes fica ligado a
outros metais, como cobre (Cu), zinco (Zn) e prata (Ag).
A intoxicação por chumbo é mais comum casos
subagudos e crônicos.
O chumbo está relacionado a problemas neurológicos e Manipulável: baixo ponto de fusão e alta
alteração de cognição. maleabilidade.
O alumínio provoca um quadro clinico parecido com o Entre década de 1960-80:
Alzheimer (alteração de cognição). intoxicação comum.
comedouros, bebedouros, tubulações de água, tintas
de parede, munição, etc.
É um metal de peso molecular alto. Animais de produção:
Mais antigo metal usado pelo homem. mais comum nos animais de produção,
Egito: 5000 a. C. principalmente os ruminantes.
Intoxicações crônicas
Intoxicação aguda
REFERÊNCIAS
CEATOX – Centro de Assistência Toxicológica (IB –
Rins Unesp Botucatu)
Micotoxinas e Micotoxicoses
Potencial teratogênico.
tem a capacidade de promover a mal formação de
O termo micotoxina advém de e , ou animais que estão em desenvolvimento.
seja, de fungo e do seu metabólito secundário. Imunossupressão.
Os fungos do tipo filamentosos possuem a
capacidade de produzir as micotoxinas.
Existem 3 categorias:
As micotoxinas provocam as , ou seja,
doenças provocadas pela ingestão das micotoxinas. 1.
2.
Fungos de armazenamento
Fungos intermediários
efeitos crônicos observa quando tem um quadro a ingestão de aflatoxina de forma crônica promove
bem instalado de micotoxicose. uma mutação, resultando em câncer hepático, sendo
não consegue dizer se o alimento ingerido tem relativamente comum.
uma dose específica de determinada micotoxina
porque ela se distribui de forma irregular no
alimento, sendo difícil o seu controle. Milho.
Resposta clínica pode ocorrer após término da Amendoim.
exposição. Sorgo.
Muitas vezes o animal começa a rejeitar determinado Aveia.
alimento, apenas de retirar e trocar o alimento há a Arroz.
melhora.
Trigo.
Castanhas.
Rações.
Sinais clínicos.
inespecíficos, muitas vezes não identificado.
Achados anatomopatológicos.
Análise laboratorial de micotoxinas.
CCD – qualitativa.
Não há tratamento.
Evitar a contaminação do alimento.
Evitar a estocagem do milho úmido.
TOXICOCINÉTICA:
Alta incidência de câncer esofágico em humanos. extremamente lipossolúvel, com uma rápida absorção
Poucos estudos. no trato gastrointestinal.
Demulcentes.
ex.: clara de ovo.
Sintomático e suporte.
Corrigir perdas hidroeletrolíticas.
Toxicidade
Variação da composição.
mais grave que sabonetes.
mais tóxicos.
Frequente causa de intoxicação. sabão em pedra é mais tóxico que o sabonete, o
Sabão. caseiro é feito de gordura e soda cáustica, sendo
mais tóxico.
Produtos de higiene e limpeza.
ácido graxo – surfactante, Sinais clínicos
diminui a tensão superficial da água.
Vômitos e diarreia, irritação da mucosa do trato
Nos sabões e sabonetes tem um ácido graxo que é um gastrointestinal, desidratação.
surfactante que auxilia na dissolução do solvente na
água, levando a formação de bolhas que quando Tratamento
ingeridas diminuem a tensão superficial da água,
Sintomático e suporte.
podendo romper a membrana celular.
Diluição do agente.
: alquil sulfato de sódio, lauril sulfato de sódio. Hidratação.
: derivados de alquil ou anil ou cloreto de Protetores gástricos e demulcentes.
amônia. Antibiótico?
Administrar laxante para ser eliminado.
Produto cáustico não pode fazer indução do vômito por
Destinados à limpeza do corpo.
provocar uma lesão adicional na mucosa do esôfago.
Corretores de pH.
geralmente tem um pH um pouco alcalino.
Baixa toxicidade.
Essências podem favorecer a intoxicação. Detergentes aniônicos
Vapores
Creolina é um produto extremamente tóxico.
Precipitação de proteínas. Irritantes para mucosas.
necrose de coagulação.
p. 135 @apostilavet Maria Eduarda Cabral
Licenciado para Silara Cardoso, CPF: 090.816.969-80
seu vapor é extremamente tóxico para a mucosa
oral, nasal e ocular.
Tratamento
Sintomático e suporte.
Toxicidade tópica
Dermatites.
Hipersensibilidade.
Toxicidade oral
Vômito, diarreia.
Choque, coma e morte.
Sinais clínicos