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UNIDADE 1
Aula 1 – Introdução
Hoje em dia o gestor que não estiver pensando em como ele deve controlar
essas informações vai ficar perdido no tempo.
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- Custos
- Riscos
- Demonstrações financeiras
- Compliance financeiro
- Liderança e ética
- Atividade final
Pensar e responder
Qual a realidade das análises econômico-financeiras nas empresas nos dias
de hoje?
- O que tem sido feito?
- Como elas estão trabalhando essa situação em temos de indicadores?
- Qual é o nível de preocupação de atrelar o meu planejamento estratégico
ao meu planejamento financeiro?
Todo o projeto financeiro tem que estar ligado no país, e quando estamos
falando na realidade do país estamos falando da macroeconomia.
- Inflação
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- Renda nacional
- Taxa de juros
- Nível de poupança
- Investimentos
- Balança de pagamentos
- Desemprego
- Planejamento orçamentário
- Fluxo de caixa
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- Indicadores
- Atenção no mercado
- Como?
- Quando?
- E por que?
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controlar os indicadores, um deles seria o próprio fluxo de caixa, que tem que
estar sempre sendo positivo.
Nisso teremos uma consequência, que serão meus ganhos que é o meu lucro
baseado em uma receita ou de um orçamento que foi planejado anteriormente.
Dessa forma eu consigo trabalhar todo o meu planejamento.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Você sabe como é importante fazer uma análise financeira da sua empresa?
Ou como ter dados financeiros confiáveis te ajuda na tomada de decisão? Ou
ainda como sua contabilidade é importante neste aspecto?
Se sua resposta for NÃO, você não precisa se preocupar. A maior parte das
pessoas não usa o processo de análise financeira. As vezes por falta de
conhecimentos da existência desse processo ou por não saber sua real
importância para tomada de decisão de uma empresa.
Mas a análise financeira é um processo muito útil para que você possa
alavancar a sua empresa, atraindo mais clientes e investidores
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Muitas empresas vêm tendo dificuldades para conseguir impor seus negócios.
Estas situações podem ser causadas por diversas razões. Alguns exemplos
são:
- Má administração
A empresa que tem as finanças em dia passa uma boa imagem, atraí mais
clientes e até investidores, que assegurarão sua saúde financeira.
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Um bom gestor deve estar sempre de olho para melhorar suas economias e
fazer o melhor uso dos recursos da empresa.
Abaixo listamos alguns pontos nos quais você pode focar e diminuir os
impactos de más escolhas passadas, avaliando sua capacidade de geração de
lucros e sua estabilidade.
São aqueles que não alteram o seu valor em caso de aumento ou diminuição
de produção. Neste caso é essencial para a manutenção e a continuidade da
empresa. Seu acompanhamento deve ser regular, ou seja, deve ser estudado
sempre, minimizando seu impacto.
- Segurança
- Aluguel de equipamentos
- Custo variável
- Matéria-prima
- Comissão de vendas
- Lucro operacional
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- Margem de contribuição
Quanto maior for a positividade neste índice, melhor será a saúde financeira da
sua empresa.
- Preço de vendas
Essa, com certeza, deve ser uma das primeiras avaliações que você deve ter.
Os preços de seus produtos e serviços devem conter um segmento de ação
estratégica, fazendo as considerações sobre os fatores de competitividade,
visão do consumidor, posições frente à concorrência, lucratividade e a procura
pelo produto ou serviço.
- Faturamento
- Crescimento
- Indicadores econômicos
Abaixo temos alguns indicadores que devemos estar sempre atentos para
melhorar o desempenho financeiro-econômico de sua empresa:
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- Índice de liquidez
- Índice de endividamento
Avalia o volume das dívidas com o capital da empresa. Através dele é possível
acompanhar o quanto das movimentações da empresa utilizam de capital de
terceiros ou são financiados pela própria companhia.
Essa métrica tem por base o número médio de dias que a empresa demora até
que possa pagar as suas dívidas ou obrigações com os fornecedores.
Este é o número médio de dias que a empresa precisa aguardar até que
receba o valor de suas vendas.
Ter um bom contador ajudará em vários aspectos. Existem duas pessoas que
podem falir sua empresa, você e seu contador. Ter uma contabilidade ruim
afeta diretamente na análise de dados da sua empresa.
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É crucial que a avaliação seja clara e certa, só assim teremos a visão de como
andam os lucros e prejuízos da empresa.
Existem várias obrigações acessórias que sua empresa deve entregar durante
o ano que podem variar para cada tipo de empresa. Alguns exemplos são:
- DAS
- DASN
- Escrituração contábil
Sua empresa deve ter uma escrituração contábil adequada. O livro diário
deve estar sempre atualizado, pois ele pode estar exposto ao cruzamento de
informações perante a Receita Federal, eles irão conferir a origem de todos os
gastos, estando declarados ou não.
- Fluxo de caixa
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Todo e qualquer tipo de empresa precisa emitir Nota Fiscal. É crucial que você
emita a Nota Fiscal de forma correta para que não tenha problemas com a
Receita Federal.
- Tributação correta
Muitas vezes, por falta de tempo, ou até mesmo por descuido, não damos
muita atenção aos dados da nossa empresa. Mas ter dados confiáveis nos
auxilia na análise das informações relacionadas às finanças, que são cruciais
para determinar se nossas decisões foram positivas ou negativas, até mesmo
para ver se alguma ação passada gerou melhoria na economia da empresa.
Assim podemos averiguar se houve fraudes ou erros.
Você sabe como a análise financeira surgiu? E como ela foi importante no
passado?
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Nesta época as pessoas não tinham uma noção de cálculo tão avançada como
a que temos hoje, nem mesmo moeda para avaliar suas mercadorias, existia a
troca e os negócios eram feitos através da avaliação dos próprios negociantes.
UNIDADE 2
Custos
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O que é custo?
“Com uma boa gestão de custos é possível formar preços de venda dos
produtos ou serviços.”
Se temos uma boa gestão de custos eu consigo descobrir qual serviço devo
terceirizar e qual serviço é interessante que eu mesmo faça, porque eu consigo
saber qual deles terá o menor custo, e com isso eu consigo precificar o serviço.
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Mas então como devo trabalhar estes custos? As empresas não tem feito uma
gestão de custos, elas não têm trabalhado encima dessa situação.
“As empresas não estão atrelando uma visão maior que é a gestão dos
gastos.”
Dessa forma começo a trabalhar como empresa que quer crescer. Quando
colocamos isso em termos de planejamento na planilha SWOT focamos no que
o mercado está mostrando para os próximos 5 anos, onde teremos várias
oportunidades. Tenho que ter uma situação dentro da empresa em que consigo
mostrar que tenho mais força que fraqueza.
- Esses conceitos estão vinculados aos investimentos que a empresa vai fazer.
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- Como ela está trabalhando sua gestão de custo para a produção dos seus
serviços.
- Investimentos,
- Custos,
- Despesas, …
Vamos falar sobre cada um deles para que possamos entender cada conceito
e aplicá-lo na nossa gestão.
Esses ativos ficam congelados até que se comece a incorporá-lo aos custos e
despesas da empresa como por exemplo:
- Caminhões
- Carros
- Maquinários
Quando esses ativos começam ser utilizados eles passarão a ser custos ou
despesas, dependendo se estão atrelados ou não à produção ou serviços. A
partir desse momento eles começam a sofrer o que chamamos de
depreciação.
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Vamos exemplificar um pouco. Uma máquina que compro para produzir algum
produto, enquanto ela estiver desligada está congelada, no momento que
coloco ela para produzir, ela passará a ser um custo. Se essa máquina tem um
ciclo de vida de 5 anos pegarei, este gasto do investimento, que agora é um
custo, e vou dividi-lo nos 5 anos para que eu possa entender:
Para que possamos entender, dentro desse item produzido, o impacto desse
investimento.
O que são custos diretos? São aqueles que são apropriados diretamente aos
produtos fabricados ou execução de algum serviço, como por exemplo:
- Matéria prima
- Material de embalagem
- Depreciação do equipamento
Tudo isso é custo direto. É diferente daquela energia elétrica utilizada por
exemplo numa área de estacionamento, isso é despesa, não está envolvido
diretamente na produção da empresa.
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Muitas vezes adquirimos alguns equipamentos que não vão estar ligados
diretamente a determinado produto, eles podem estar ligados a outra área.
Esses valores serão apropriados por estimativa para cada tipo de produto.
Essa base do entendimento do fracionamento desse custo chamamos de
rateio. Vou fazer através de um critério de rateio qual é o gasto de determinado
equipamento para a produção de cada item produzido, isso irá impactar no
preço de custo do item.
“Cada área é um centro de custo que deverá fazer a gestão do seu custo. O
aluguel da fábrica, o material de limpeza, … tudo dever ser rateado por todas
as áreas. ”
O que são custos fixos? São aqueles cujo os valores são os mesmos, qualquer
que seja o volume de produção.
“O aluguel é um custo fixo porque todo mês devemos pagar. Mesmo quando
sofre reajuste, não deixa de ser considerado um custo fixo. Qualquer gasto
mensal, semanal ou diário é chamado de custo fixo.”
O que são custos variáveis? São aqueles cujo valores se alteram em função do
volume de produção da empresa, como por exemplo a matéria prima
consumida.
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Nós temos a tendência de ficar “linkando” o que são custos diretos com custos
variáveis. O custo direto e variável estão ligados à produção, a diferença está
no volume da produção. Tenho que perceber essa temática porque ela
influencia no momento que montamos nosso Demonstrativo de Resultados
de Exercícios (DRE).
Dá mesma forma que tenho os custos que estão atrelados à produção, seja na
forma fixa ou variável, temos também as despesas fixas e variáveis.
“As despesas também podem ser fixas ou variáveis, porém são definidas
como tal em relação ao volume de vendas. O aluguel do escritório da
administração é uma despesa fixa porque não depende do volume de
produção.”
A depreciação indica o quanto do valor de um ativo foi utilizado. Toda vez que
um ativo é utilizado ele é depreciado.
“Um equipamento com a vida útil de 2 anos que custa por volta de R$ 24 mil
terá uma depreciação de R$ 1 mil por mês.”
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parte de um ativo circulante porque ele não tem mais valor a ser contabilizado
por ter tido o seu investimento inicial de R$ 24 mil zerado.
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organização do meu material para que não ocorra perdas, mas a perda é
normal, é involuntária. Já o desperdício não, eu tenho gestão. Se ele ocorrer é
falta de gestão em termos de trabalhar os meus custos.
Exercício de fixação
Custos variáveis (CV), Custos fixos (CF), Despesas variáveis (DV), Despesas
fixas (DF), Investimento (I), Perdas (P)
D C D C
Elemento I P
F F V V
Comissões sobre vendas X
Consumo de açúcar em fábrica de doces X
Energia elétrica – Consumo da área
X
administrativa
Energia elétrica – Consumo da área industrial X
Fretes de entrega X
Aquisição de veículo para entrega X
Fretes de insumos produtivos X
Gastos com depreciação de fábrica X
Gastos com depreciação de computadores das
X
lojas
Gastos com manutenção fabril X
Compra de máquina industrial X
Gastos com seguro da fábrica X
Gastos com seguros das lojas X
Gastos com supervisão da linha de produção X
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A estrutura dos custos possui uma forma diferente. Quando falamos em termos
de comércio nos referimos aos termos de Custo de Mercadoria Vendida
(CMV). Quando falamos sobre indústria me refiro ao Custo de Produto
Vendido (CPV). Quando eu falo em termos de prestação de serviço me refiro
ao Custo de Serviços Vendidos (CSV).
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Exercício de fixação
Após receber, durante anos, elogios sobre seus pães de queijo, o Sr. Oswaldo
resolveu ampliar sua produção. Em 1° de janeiro de 2019, criou a empresa
PÃO DE QUEIJO DO BRASIL LTDA., empresa voltada ao fornecimento de
pães de queijo para mercados e restaurantes. Sua capacidade produtiva
permitia a fabricação e entrega de até 900 bandejas de 40 unidades por mês,
sem a necessidade de novos equipamentos ou funcionários. Cada bandeja era
comercializada, em média, por R$ 38,00.
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Pedido:
1 – Complete o quadro abaixo, destacando os custos fixos e variáveis.
2 – Determine o custo unitário da bandeja no ano anterior.
3 – Em março de 2020, o cliente Supermercado Tem de Tudo propôs um
contrato, no qual compraria 300 bandejas adicionais por mês, a um preço de
R$ 21 por bandeja. Deveria o Sr. Oswaldo aceitar esse contrato? Por quê?
Preço Unitário
Situação atual Total anual (R$) por bandeja
(R$)
Receita 182.400 38
( - ) Custos variáveis
- Matéria prima 56.000
- Embalagem 8.100 14,10
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veículo 1.200
- Conta do telefone
( = ) Lucro operacional 28.320 5,90
O meu custo total para produzir o pão de queijo é de R$ 31,18. Como é que
vou vender 300 por R$ 21? Matematicamente a resposta seria NÃO. Só que aí
é que precisamos entender que quando vamos fazer nossa gestão de custos é
o seguinte, se já estou vendendo as bandejas nelas já estão atrelados custos
fixos que já foram pagos, os custos são fixos, independente do um volume de
produção eles já foram pagos com aquelas bandejas que já foram vendidas,
então as 300 bandejas adicionais NÃO tem impacto no custo fixo, como
também não tem impacto nas despesas.
Como tomar decisões baseado nos custos? Nós temos itens de custo:
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Também terei que trabalhar e avaliar se, o meu produto pronto, que ligado a
materiais, frete, seguros e descontos, se a gestão do custo foi bem feita
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