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ARNICA LÍNGUA-DE-VACA

Nome Científico: Chaptalianutans  (L.) Polak

Família botânica: Asteraceae (Compositae)¹

Sinonímias: TussilagonutansL., Gerberanutans(L.) Sch. Bip., ThyrsanthemaebracteataKuntze,


Thyrsanthemanutans(L.) Kuntze, Chaptalia texana Greene, Chaptalianutans var. texana (Greene)
Burkart, Chaptalia leonina Greene, etc.

Nomes populares: língua-de-vaca, costa-branca, fumo-do-mato, erva-de-sangue, língua-de-


vaca-miúda, tapira, buglossa, chamama, serralha-de-rocha, arnica (DRESCHER, 2001).

Características botânicas: Erva acaule, com raízes ramificadas, de origem brasileira. As folhas
sem pecíolo, de cor branca na parte inferior, inteiras ou dentadas, saem da mesma base da planta e
são tomentosas para baixo. As inflorescências são capítulos de flores, cor róseo-pálida, e se
apresentam em hastes terminais, emergindo do centro das folhas. O fruto-semente (aquênio)
apresenta um papilho plumoso (DRESCHER, 2001).

Partes usadas: folhas, flores e raízes (DUKE, 2009).

Uso popular: dores musculares, torções, contusões, lombrigas intestinais, úlceras, vulnerária
(GUPTA, 1995), asma, catarro, resfriados, tosse, convulsões, dermatite seborréica (caspa),
dermatoses, diabetes, dispepsia, flatulência, problemas gástricos, brônquicos, hepáticos, intestinais
e pulmonares, pressão alta, impotência, icterícia, escrófula, dores de estômago, sífilis, vermes,
feridas, dor de cabeça, doenças venéreas, amenorréia (DUKE, 2009), facilitar a menstruação, herpes
simples, gonorréia, inflamações, cólicas abdominais, disenterias, ferimentos expostos (sumo das
folhas) (DRESCHER, 2001).

Composição química: óleo essencial, cumarinas, resinas, mucilagens, taninos, pigmentos,


flavonóides, princípio amargo, sais minerais (DRESCHER, 2001) ácido parasórbico e 3α-hidroxi-5-
metilvalerolactona (partes aéreas), prunasina (folhas).³

Ações farmacológicas: vermífuga (DUKE, 2009). Furanocumarinas isoladas de raízes mostrou


atividade antibacterianas em bactérias grampositivas(xvspmb 1998 p.130)

Interações medicamentosas: não há estudos com esta espécie

Efeitos adversos e/ou tóxicos: não há relatos

Posologia e modo de uso: Uso externo: aquecer as folhas e aplicar em áreas doloridas e
inflamadas; alcoolatura ou infusão para machucados e contusões. Uso interno: na literatura há
indicação do uso de infusão ou decocção de folhas, flores e raízes (DUKE, 2009).

Referências:

DRESCHER, L. (coord.). Herbanário da Terra: Plantas e Receitas. Laranja da Terra, ES: ARPA (Associação
Regional dos Pequenos Produtores Agroecológicos), 2001. p. 84-85.

DUKE, J. A.; BOGENSCHUTZ-GODWIN, M. J.; OTTESEN, A. R. Duke’s Handbook of Medicinal Plants of Latin
America. [S. I.]: CRC Press, 2009. p. 201-202.
FRANCO ,I.J. ; FONTANA V. L. Ervas & Plantas: a Medicina dos Simples. 9ª Ed., Erexim, RS: Editora Livraria
Vida Ltda.,2004.

GUPTA, M. P. (ed.). 270 Plantas MedicinalesIberoamericanas. Santafé de Bogotá, D. C., Colômbia: CYTED-
SECAB, 1995. p. 100-101.

MATOS, F. J. A. O Formulário Fitoterápico do Professor Dias da Rocha. 2 ed. Fortaleza: UFC, 1997. p. 155.

http://www.tropicos.org/Name/2709746 - Acesso em: 21 de março de 2012.

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