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ATANÁSIA

Nome Científico: Tanacetum vulgare  L.

Família botânica: ASTERACEAE

Sinonímias: Pyrethrum vulgare (L.)Boiss., Tanacetum boreale Fisch. ex DC., Tanacetum crispum
Steud., etc.

Nomes populares: Atanásia, atanásia-das-boticas, botão-amarelo, catinga-de-mulata, erva-dos-


vermes, erva-lombrigueira, palma-crespa, tanaceto, tanásia, tasneira, etc.

Origem ou Habitat: Nativa da Europa e cultivada no Brasil.

Características botânicas: Herbácea perene, em forma de tufos com muitos caules eretos,
ramosos, canelados e folhosos. Cresce de 60 a 120 cm de altura. Folhas aromáticas e amargas,
alternas, glabras, medindo até 15 cm de comprimento, fortemente segmentadas e com margens
serreadas. A inflorescência é composta por capítulos corimbosos terminais, densos e com flores de
cor amarela. Propaga-se por sementes.

Partes usadas: Folhas e inflorescências.

Uso popular:
É cultivada como ornamental e medicinal.
Era hábito entre os camponeses europeus secá-las e depois espalhar pela casa para afugentar as
moscas e traças e repelir as pulgas.
São atribuídas às suas preparações caseiras propriedades estimulante, anti-helmíntica, emenagoga e
abortiva.
O chá das flores, na forma de bochecho, alivia dor de dente.
É usada via oral apenas para facilitar a menstruação, aliviar náuseas e para abrir o apetite.
O banho com seu chá é usado para tratamento da sarna.

Composição química: Nos estudos fitoquímicos é referida a presença de óleo essencial muito
tóxico e de composição variável com o quimiotipo estudado, um dos quais contém até 70% de
tujona, tanacetina, cânfora e borneol. Entre os compostos fixos, aparecem a escopoletina e
compostos poli-acetilênicos, de propriedade foto-sensibilizante.

Ações farmacológicas: Vários testes comprovam a atividade inseticida sobre lagartas (10 e 20
dias de idade) do cascudinho, Alphitobius diaperinus Panzer. (Coleoptera: Tenebrionidae)

Contra-indicações: Seu uso é contra indicado para mulheres grávidas e na amamentação.

Referências:

LORENZI, H.; MATOS, F. J. A.; Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa, SP: Instituto
Plantarum, 2008.

SILVA JUNIOR, A.A.; MICHALAK, E. O ÉDEN DE EVA. Florianópolis: Epagri, 2014.

Szolyga, Beata; Gnilka, Radoslaw; Szczepanik, Maryla; Szumny, Antoni - Chemical composition and
insecticidal activity of Thuja occidentalis and Tanacetum vulgare essential oils against larvae of the lesser
mealworm, Alphitobius diaperinus -From Entomologia Experimentalis et Applicata (2014), 151(1), 1-10. -
Acesso 9 Jul 2014.

http://www.tropicos.org/Name/2701377?tab=synonyms - Acesso 8 Jul 2014.

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