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Educação em Saúde Bucal

no Pré-Natal e Puerpério

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Projeto Tecnologia da Infor- UFMA/USP
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COMO CITAR ESTE MATERIAL


Duarte, K. M. M. Educação em Saúde Bucal no pré-natal e puerpério. In: UNA-
-SUS/UFMA. Saúde Bucal na APS: urgências, doenças transmissíveis, ges-
tantes e pessoas com deficiência. Cuidado em saúde bucal para gestantes e
puérperas. São Luís: UFMA; UNA-SUS, 2020.
Apresentação
Olá, aluna(o)!

A maternidade pode compreender um momento de realização para muitas mães,


assim como também um momento de muitas dúvidas sobre como lidar com este
novo ser, que necessita de tantos cuidados. Assim, a comunidade familiar ao redor
da mulher a ensina o que aprendeu por experiência ou tradição.

Mas será que todas as coisas ditas sobre maternidade e aleitamento possuem sustento
científico? Qual a importância do profissional de saúde que acompanha essa gestante?
Como promover informações e aconselhamentos essenciais para a saúde bucal da
mulher e de seu bebê?

Neste recurso você irá conhecer o papel da consulta pré-natal na educação das
futuras mães, como deverá ser feita a correta pega da mama, a importância do
núcleo familiar na criação de bons hábitos de higiene bucal na criança, os fatores
de risco para cárie nesse período de vida do bebê, como preveni-lo e os materiais
utilizados para tal.

Bons estudos!

OBJETIVO
Identificar as principais ações de educação em saúde bucal no pré-natal e
puerpério.

3
EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL NO PRÉ-NATAL E
PUERPÉRIO
A gestação deve ser um momento para construir a educação em saúde,
voltada para o bem-estar do binômio mãe-filho1. As Diretrizes da Política Nacio-
nal de Saúde Bucal ressaltam que as mães têm papel fundamental nos padrões
de comportamento apreendidos na primeira infância, logo é importante que
durante o pré-natal sejam introduzidas ações educativo-preventivas2.

Em um estudo qualitativo realizado na Paraíba, algumas grávidas relata-


ram ter permanecido com dúvidas por toda a gestação, refletindo as falhas no
compartilhamento de informações entre profissional-paciente e também profis-
sional-profissional2. É importante pensar que uma consulta, antes mesmo de ser
uma atividade técnica, é uma relação interpessoal e requer o mínimo de intera-
ção entre o profissional e a paciente.

Costa et al.2 nos lembram que “qualquer tipo de atuação visando a melho-
ria da assistência em saúde deve se voltar à capacitação dos profissionais
de saúde, para a busca constante do aperfeiçoamento das relações
sociais que se desenvolvem no dia a dia dos serviços, em uma perspectiva
crítica de visualizar, com naturalidade, os problemas advindos da convi-
vência humana, em qualquer situação na qual ela ocorra”.

No momento em que a mãe está voltada para o feto e disposta a apreen-


der novos conhecimentos para a sua saúde e a do seu bebê, informações impor-
tantes para a prevenção de doenças e promoção da saúde devem fazer parte da
consulta odontológica. Quanto maior for o conhecimento dela sobre os bons
hábitos de cuidados com a saúde bucal, melhores serão os resultados em seus
filhos3.

As mães desempenham um papel fundamental na formação do bom com-


portamento para a saúde bucal de seus filhos, e quanto maior o conhecimento
delas sobre atitudes positivas em relação aos hábitos bucais, melhor a condição
bucal das crianças. É preciso lembrar que toda a família deve ser envolvida
nesse processo.

4
É importante que o profissional da saúde reforce as orientações para a
família acerca da saúde bucal dos bebês tanto em ações individuais quanto
coletivas. A Associação Brasileira de Odontopediatria4 reforça a importância do
leite materno como o alimento ideal para a nutrição e o conforto emocional do
bebê.

Foto de Wendy Wei no Pexels, licença CC0.

Conheça abaixo instruções para a correta pega da mama pelo bebê duran-
te o aleitamento materno:

O bebê deve ficar o mais sentado possível e abocanhar toda a aréola mamá-
ria para que haja um vedamento labial, que promove a pressão necessária
para a saída do leite e obriga o bebê a respirar pelo nariz;

Este movimento de pressão e ordenha promove o exercício da respiração


nasal, posicionamento correto da língua e estímulo de crescimento para a
correta posição das arcadas dentárias;

Durante a amamentação no peito, o bebê realiza um exercício físico oral que


estimula toda a musculatura da boca. Assim, é muito importante que o bebê
realize o esforço da sucção.

5
A imagem abaixo apresenta alguns benefícios da amamentação para a
formação facial do bebê.

AMAMENTAÇÃO E O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FACIAL DO BEBÊ

Ao sugar a mama, o bebê Toda a musculatura facial é


favorece o crescimento da fortalecida durante os
mandíbula, preparando-se intervalos da sucção.
para as próximas etapas do
desenvolvimento.
A dinâmica da cadeira
neuromuscular das
O crescimento inadequado estruturas ligadas à
da face afeta a respiração; a respiração, mastigação,
respiração incorreta deglutinação e formação
prejudica o sono, a depende da amamentação.
memória e a concentração. Todos os sistemas são
interligados.
A posição da boca nos
mamilos provoca a Ao mamar, a criança
estimulação de pontos aprende a respirar, mastigar
articulados responsáveis e deglutir da maneira
pela produção dos adequada.
fonemas.
Fonte: Imagem da UNA-SUS/UFMA.

Uma questão a ser tratada nas consultas diz respeito ao conhecimento


das gestantes sobre a própria saúde bucal e a interferência que este fato pode
ter na saúde bucal da criança nos primeiros anos de vida, e na relação com a
cárie precoce na infância, além de suas implicações futuras, como prejudicar o
desenvolvimento cognitivo e a qualidade de vida da criança.

Práticas alimentares maternas são transmitidas para os filhos, incluindo


uma preferência por doces e bebidas açucaradas5. O consumo frequente
de carboidratos, especialmente açúcares, e a higiene bucal inadequada
em crianças pequenas provocam um padrão atípico de cárie na infância,
que envolve principalmente as superfícies lisas dos dentes anteriores
superiores.

Atitudes dos pais em relação às práticas alimentares são decisivas na


prevenção da cárie na primeira infância. Nesse sentido, ressalta-se:
• O consumo de açúcares de adição deve ser evitado ou pelo menos reduzido
como forma de prevenção da cárie e da obesidade, e possivelmente de outras
doenças não-transmissíveis6, incluindo o risco cardiovascular7 e a diabetes8;
• Medicamentos para asma, aplicados principalmente por inaladores de dose
medida (MDI), apresentam natureza ácida e reduzem a função salivar, criando
um ambiente favorável para as bactérias cariogênicas ;
9

• A asma é claramente associada à cárie em crianças10.


6
Chama-se a atenção para o risco de exposições precoces aos açúcares de
adição na infância, dando suporte para que a abordagem de prevenção das
doenças não-transmissíveis (cárie, obesidade, asma e risco cardiovascular)
deva ser focada em fatores de risco comuns e iniciados na primeira infância.

Foto de Ylanite Koppens no Pexels, licença CC0.

É preciso intervir precocemente, além de motivar os pais sobre os benefí-


cios de adquirir bons hábitos de higiene bucal11. É importante que se oriente a
gestante em relação à instalação de hábitos saudáveis no núcleo familiar visan-
do a construção de um ambiente compatível com a saúde. Além destes pontos,
o consumo frequente de bebidas ricas em açúcar de adição também está asso-
ciado ao risco de hipertensão12, e seu consumo na gestação vem sendo associa-
do ao nascimento pretermo13. Essas mudanças comportamentais terão benefí-
cio adicional na saúde bucal dos bebês no futuro15, 16.

Hoje a recomendação mais relevante nesse período é a de orientar os pais


para evitarem a introdução de açúcar na vida das crianças menores de 2 anos de
idade7 e realizarem controle efetivo de biofilme a partir da erupção do primeiro
dente na cavidade bucal.

A amamentação tem um claro efeito de


proteção contra infecções, na má oclusão, no
aumento da inteligência; além da redução do
sobrepeso e da diabetes nas crianças ama-
mentadas por mais tempo. Além disso, há o
benefício da proteção contra o câncer de
mama e de ovário e da diabetes tipo 2 nas
mulheres que amamentam17. Nesse contex -
to de reconhecidos benefícios da amamenta-
ção por mais tempo para a saúde das mulhe-
res e crianças, a recomendação deve seguir
as diretrizes da OMS para que as crianças
sejam aleitadas até os dois anos de vida ou
mais.
Foto de Dominika Roseclay no Pexels, licença CC0.

7
O risco de cárie na primeira infância está relacionado ao alto teor de car
boidratos das fórmulas infantis e aos fatores que determinam a duração do con-
tato entre estas fórmulas e a dentição em erupção, como a alimentação noturna
e as práticas de higiene dental para controle do biofilme. O risco muda à medida
que a dieta da criança começa a incluir alimentos e bebidas que não sejam leite-
materno ou fórmulas, dependendo do teor de carboidratos, acidez e frequência
de consumo da dieta introduzida18.

Um olhar mais cuidadoso deve ser dado às crianças que fazem aleitamen
to materno após os 12 meses de vida em alta frequência e no período noturno,-
pois estas crianças podem ter um risco aumentado de apresentar a doença-
cárie19. Para controle da doença cárie em casos específicos de crianças cárie-a
tivas, quando verificadas práticas de aleitamento prolongadas e noturnas, estas
devem ser desestimuladas, devendo ser prontamente estabelecidas medidas de
higiene bucal para essas crianças com dentifrícios fluoretados de pelo menos
1000 ppm F e sempre analisando o uso concomitante de fontes de consumo de
sacarose por essas crianças.

PARA SABER MAIS

Para saber mais sobre o papel do açúcar e dos adoçantes como fator de
risco para o desenvolvimento de cáries, leia o artigo “Role of Sugar and
Sugar Substitutes”, de Gupta et. al., publicado em 2013.

A higiene bucal do bebê deve ter início tão logo irrompa o primeiro dente
decíduo na cavidade bucal. Sobre a adequada higiene bucal do bebê, atentar
para:

A higiene deve ser realizada com escova dental infantil de tamanho compatí
vel com a idade da criança e com cerdas macias.

O fio dental deve ser utilizado para limpeza entre os dentes.

Em relação ao dentifrício, o fluoretado é considerado um dos métodos mais


racionais de prevenção da cárie, pois alia a remoção do biofilme dental à-
exposição constante ao flúor, portanto deve ser introduzido com a erupção
dos primeiros dentes.

8
Os estudos atuais recomendam o uso de dentifrício fluoretado desde a
erupção do primeiro dente, na concentração mínima de 1000 ppm F. Deve-se
ficar atento à quantidade de pasta na escova18, 20, 21, conforme podemos observar
na imagem abaixo:

A higienização com dentifrício fluoretado deve ser realizada ao menos


duas vezes ao dia, para que a criança possa se beneficiar do uso do fluoreto.

Os hábitos orais deletérios podem desencadear más oclusões alterando


seu padrão respiratório de deglutição e fala. Dentre eles, podemos encontrar:

• Sucção de chupeta;
• Sucção digital;
• Objetos;
• Onicofagia;
• Bruxismo;
• Respiração bucal;
• Deglutição atípica.

OBSERVAÇÃO
Algumas teorias tentam explicar a etiologia dos hábitos deletérios. A
primeira está relacionada à necessidade de sucção durante o período de
amamentação. A segunda atribui à distúrbios emocionais e a terceira
teoria associa à repetição de um comportamento aprendido. A influência
da família é muito importante para a eliminação do hábito: o método mais
utilizado para tal é o aconselhamento e a conscientização, mas também o
uso de dispositivos mecânicos, como aparelhos ortodônticos tipo “lembre-
te”, pode ser eficaz na erradicação dos hábitos orais deletérios22.

9
Agora que você já conhece as principais orientações que devem ser trans-
mitidas para a família acerca da saúde bucal dos bebês, acompanhe o caso a
seguir: Juliana é mãe de primeira viagem e, assim como outras gestantes, está
passando por uma fase de dúvidas quanto aos cuidados com a saúde bucal de
seu futuro bebê:

Juliana foi acompanhada


durante o 2° e 3° trimestre
pela equipe e agora aguarda
ansiosamente a chegada do
seu bebê. Como toda mamãe
de primeira viagem, Juliana
ainda se depara com muitas
dúvidas, especialmente sobre
os cuidados com a saúde
bucal de seu filho.

Em conversas com amigas e


familiares, Juliana percebe
que muitas pessoas dizem
que o aleitamento materno
cria uma situação de “depen-
dência” do bebê com relação à
mãe, o que pode dificultar seu
retorno ao trabalho.

Uma amiga compartilha ainda


que o aleitamento materno
pode causar cárie, enquanto
outra comenta que o leite ma-
terno protege os dentes do
bebê contra cárie, o que torna
a escovação desnecessária.

10
Diante dessas informações, de que forma você orientaria Juliana quanto aos
-
mações no que diz respeito ao desenvolvimento do bebê?

Mitos como a situação de “dependência” do bebê com relação à mãe em


virtude da amamentação e o potencial cariogênico do leite materno podem ter
impacto negativo no desenvolvimento do bebê, como problemas na mastigação,
deglutição, fonação e respiração.

Para prevenção da cárie na primeira infância há a necessidade da escova-


ção assim que erupcionar o primeiro dentinho de leite, usando creme dental fluo-
retado (1100 a 1500 ppm). Portanto, essa é uma excelente oportunidade para
desmitificar crenças e reforçar que os cuidados com a saúde bucal do bebê são
imprescindíveis, uma vez que podem ter repercussão no desenvolvimento e
crescimento da criança.

PARA SABER MAIS


Acesse o documento “A saúde bucal no Sistema Único de Saúde” (2018)
em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/saude_bu-
cal_sistema_unico_saude.pdf. Este material tem como objetivo contribuir
com a Rede de Atenção à Saúde (RAS), e a operacionalização da Rede de
Atenção à Saúde Bucal, construindo, adequando e aprimorando os instru-
mentos necessários à atuação da Saúde Bucal no âmbito do SUS.

11
Considerações Finais
Neste recurso educacional você pôde observar a importância da educa-
ção em saúde realizada com a gestante, desde o seu início, contribuindo para a
criação de bons hábitos de higiene bucal. E conheceu as orientações sobre a
importância do aleitamento, as vantagens do leite materno e os cuidados neces-
sários para evitar o surgimento de cáries.

Para que estes pontos possam ser efetivos, precisam ser aplicados e
mantidos pelo núcleo familiar, responsável pelo infante. O comportamento de
saúde adotado pela família desde o início é fundamental para o desenvolvimen-
to de hábitos saudáveis no percorrer dos anos, assim como o estabelecimento
de hábitos deletérios.

Para tal, o profissional da saúde é peça-chave, estabelecendo uma relação


interpessoal com sua paciente, esclarecendo dúvidas e mitos. É preciso reco-
nhecer os riscos de uma alimentação inconsistente desde cedo em consultas e
inserir o tema de forma apropriada, conscientizando e aconselhando a mãe em

Até a próxima!

12
Referências
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gestação. Northeast Network Nursing Journal, v. 11, n. 2, p. 86–93, 2010.

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Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2004. Disponível em: http://189.28.128.100/-
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23.SERRA-NEGRA, J. M. C. et al. Hábitos Bucais Deletérios: os filhos imitam as


mães na adoção destes hábitos? Revista Odonto Ciência. Fac. Odonto/PUCRS,
v. 21, n. 52, abr./jun. 2006

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