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A) Cinco (ou mais) dos seguintes sintomas “Nos seis meses anteriores à avaliação, havia
estiveram presentes durante o mesmo período se tornado atipicamente irritável, cansado,
de duas semanas e representam uma disfórico e preocupado. Não conseguia ter
mudança em relação ao funcionamento prazer nas atividades habituais, incluindo
anterior; pelo menos um dos sintomas é (1) alimentação e sexo, ...”
humor deprimido ou (2) perda de interesse ou “Ele ficou com lágrimas nos olhos quando falou
prazer sobre seu futuro e admitiu sentir-se triste
durante a maior parte do dia, ou o dia inteiro,
regularmente nos últimos seis meses.”
A-1) Humor deprimido na maior parte do dia, “Ele ficou com lágrimas nos olhos quando falou
quase todos os dias, conforme indicado por sobre seu futuro e admitiu sentir-se triste
relato subjetivo (p. ex., sente-se triste, vazio, durante a maior parte do dia, ou o dia inteiro,
sem esperança) ou por observação feita por regularmente nos últimos seis meses.”
outras pessoas (p. ex., parece choroso).
A-2) Acentuada diminuição do interesse ou “Não conseguia ter prazer nas atividades
prazer em todas ou quase todas as atividades habituais, incluindo alimentação e sexo, ...”
na maior parte do dia, quase todos os dias
(indicada por relato subjetivo ou observação
feita por outras pessoas).
A- 4) Insônia ou hipersonia quase todos os “O paciente frequentemente acordava às 2
dias. horas da madrugada e tinha dificuldade em
retomar o sono.”
A-6) Fadiga ou perda de energia quase todos “Nos seis meses anteriores à avaliação, havia
os dias. se tornado atipicamente irritável, cansado,
disfórico e preocupado.”
A-8) Capacidade diminuída para pensar ou se “...e tinha dificuldades de concentração.”
concentrar, ou indecisão, quase todos os dias
(por relato subjetivo ou observação feita por
outras pessoas).
B) Os sintomas causam sofrimento Prejuízos nos relacionamentos familiares e
clinicamente significativo ou prejuízo no sociais. Além de estar pessimista em relação ao
funcionamento social, profissional ou em trabalho.
outras áreas importantes da vida do indivíduo.
C) O episódio não é atribuível aos efeitos Persiste mesmo quando não está usando
fisiológicos de uma substância ou a outra álcool.
condição médica.
A. Uma perturbação proeminente e persistente “Não conseguia ter prazer nas atividades
do humor que predomina no quadro clínico, habituais, incluindo alimentação e sexo, ...”
caracterizada por humor depressivo ou “Ele ficou com lágrimas nos olhos quando
diminuição acentuada de interesse ou prazer em falou sobre seu futuro e admitiu sentir-se
todas ou quase todas as atividades. triste durante a maior parte do dia, ou dia
inteiro, regularmente nos últimos seis
meses.”
B. Existem evidências, a partir da história, do Critério 1 – na juventude não tinha essa
exame físico ou de achados laboratoriais, de: tristeza, começou depois que ele passou a
1. Os sintomas no Critério A desenvolveram-se fazer uso do álcool.
durante ou logo após intoxicação ou abstinência Critério 2 - ..........
de substância ou após exposição a
medicamento.
2. A substância/medicamento envolvida é
capaz de produzir os sintomas no Critério A.
C. A perturbação não é mais bem explicada por “O Sr. Marcelo e a esposa indicaram que,
um transtorno depressivo não induzido por embora esse período de tristeza tivesse
substância/medicamento. Tais evidências de um durado seis meses, ele havia passado por
transtorno depressivo independente podem vários episódios semelhantes nos últimos
incluir: Os sintomas precedem o início do uso da cinco anos, sendo que cada um teve
substância/medicamento; os sintomas persistem duração de quatro a seis semanas.”
por um período substancial (p. ex., cerca de um “Negaram episódios dessa natureza na
mês) após a cessação da abstinência aguda ou juventude.”
intoxicação grave; ou existem outras evidências
sugerindo a existência de um transtorno
depressivo independente, não induzido por
substância/medicamento (p. ex., história de
episódios recorrentes não relacionados a
substância/medicamento).
D. A perturbação não ocorre exclusivamente “... admitiu sentir-se triste durante a maior
durante o curso de delirium. parte do dia, ou o dia inteiro, regularmente
nos últimos seis meses.”
E. A perturbação causa sofrimento clinicamente Prejuízos nos relacionamentos familiares e
significativo ou prejuízo no funcionamento social, sociais. Além de estar pessimista em
profissional ou em outras áreas importantes da relação ao trabalho.
vida do indivíduo.
Passo a passo:
1. Identificação do caso e motivação para iniciar o tratamento: Para motivar o
paciente a iniciar o tratamento o terapeuta pode usar técnicas como a Entrevista
Motivacional, pode envolver a família e outras pessoas ou usar com intervenção as
abordagens de confronto.
2. Avaliação de como de dá o uso de álcool, da motivação
3. Escolha do setting de tratamento: observar juntamente com o paciente se o
tratamento ocorrerá no âmbito público, no privado, ou em ambos. Observando que os
modelos com princípios menos restritivo são mais viáveis para o caso.
4. Escolha das modalidades de tratamento: terapia individual, terapia de grupo,
terapia familiar, terapia de casal, grupo de alto ajuda, ...
5. Potencializar e manter a motivação para a mudança, para isso, pode-se usar o
feedback, o uso de técnicas da Entrevista Motivacional, o estabelecimento de objetivos
mútuos e a tomada de decisão, o estabelecimento de um contrato de tratamento e a
disseminação da esperança.
6. Escolha de objetivos em relação à bebida: redução, moderação ou interrupção
do uso.
7. Escolha do processo e iniciação da abstinência: início abrupto ou gradual
8. Desenvolvimento de uma análise funcional: Identificar os gatilhos para o uso do
álcool, identificar pensamentos e sentimentos envolvidos, analisar as consequências do
uso de álcool.
9. Primeiras estratégias de sobriedade: Ajudam o paciente a se manter abstinente
do álcool. As técnicas cognitivo-comportamentais podem incluir estratégias de controle de
estímulos para evitar ou reorganizar situações de alto risco, desenvolver habilidades para
lidar com a necessidade de beber, desenvolver pensamentos diferentes em relação a
beber e não beber, identificar comportamentos alternativos em relação à bebida em
situações de alto risco, desenvolver formas alternativas para obter os reforços que antes
vinham do álcool e aprender a recusar a bebida.
10. Estratégias de enfrentamento: dedicar atenção a outros problemas que os
pacientes estejam enfrentando. Utilizar técnicas para lidar com pensamentos
disfuncionais ou deficiência nas habilidades sociais como aprender a lidar com afetos
negativos, equilíbrio de estilo de vida e atividades agradáveis.
11. Envolvimento de parceiro ou familiares usando-as como fontes de informações
para o tratamento, fontes de reforço diferenciado para beber e se abster, fontes de apoio
emocional e oferecendo atendimento para elas sem a pessoa que bebe.
12. Manutenção de longo prazo com prevenção de recaídas, identificando
situações de alto risco para a bebida, desenvolvendo estratégias para enfrentar situações
de alto risco, melhorar a autoeficácia para o enfrentamento, lidar com as expectativas
positivas em relação ao uso do álcool e facilitar o desenvolvimento de um estilo de vida
equilibrado. Trabalhar com a possibilidade da recaída e desenvolver as estratégias de
prevenção e respostas à recaídas.
13. Administração das condições complicadoras conhecendo as condições de vida,
o ambiente, a comunidade onde o paciente está inserido e os serviços e órgãos de apoio
e ajuda que ele pode ter acesso.
14. A indicação para a participação em Grupos de autoajuda e a participação no
Alcoólicos Anônimos – AA. (MCCRADY, 2016)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: