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A caracterização da deficiência física

Psicologia e Necessidades Especiais

1. Introdução
Antes de começar a falar sobre a deficiência, precisamos deixar claro para você que não
existe “portador de deficiência”. Essa terminologia precisa ser tirada do nosso vocabulário.
Veja bem, você escolhe portar a sua mochila, a sua bolsa – você pode até escolher: “Será que
carregarei a bolsa de couro marrom ou preta?” – logo, o termo “portar” (carregar) remete à
possibilidade de escolha do que será portado. Dessa forma, referir-se ao deficiente como
“portador” implica a compreensão subliminar de que ele teria escolhido determinada
deficiência.

Então qual melhor termo a se utilizar?

O termo correto a ser utilizado é pessoa com deficiência. Este termo foi definido pela
Convenção das Nações Unidas sobre o Direito das Pessoas com Deficiência. Essa forma de
referir-se à pessoa com deficiência deixa claro que a há algum tipo de deficiência e não
inferioriza o indivíduo.

Tendo esclarecido isto, vamos agora ver alguns conceitos!

De acordo com o Ministério da Educação (BRASIL, 2006), a deficiência física pode ser
definida como:

“Diferentes condições motoras que acometem as pessoas, comprometendo a mobilidade, a


coordenação motora geral e da fala, em consequência de lesões neurológicas,
neuromusculares, ortopédicas, ou más formações congênitas ou adquirida”.

(BRASIL, 2006)

No Brasil, o Decreto n. 5.296 de 02 de dezembro de 2004, estabelece que a deficiência física


é:
“Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o
comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia,
paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia,
hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral,
nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades
estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções”.

(BRASIL, 2004)

Diante dessas definições, podemos concluir que existe uma necessidade de serem garantidas
medidas específicas que atendam à pessoa com deficiência.

Existem quantas pessoas com deficiência no Brasil atualmente? Quais são as deficiências mais
prevalentes?

Essa pergunta deve ter passado pela sua cabeça! Segundo o Censo 2010, apresentado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem 45,6 milhões de pessoas
com deficiência. À época desse censo, dos 190 milhões de brasileiros, 23,9% apresentava
alguma deficiência. Esse número provavelmente aumentou ao longo dos anos até o
momento. Em 2013, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), estimou 200,6 milhões de pessoas e
destas, 6,2% tinha pelo menos uma das quatro deficiências (física, visual, intelectual,
auditiva).

Considerando esses dados, é importante que você entenda que algumas dessas deficiências
estão associadas a quadros neurológicos importantes, como a encefalopatia crônica –
conhecida popularmente como paralisia cerebral. Vamos detalhá-la a seguir!

2. Deficiência Física
Antes de mais nada, vamos entender o que é uma deficiência física, que pode ser
classificada quanto a algumas características. Ela pode ser temporária, quando tratada,
permite que o indivíduo volte às condições anteriores. A deficiência física pode ser também
do tipo recuperável, ou seja, quando permite melhora diante do tratamento, ou suplência
das funções por outras áreas/estruturas não atingidas. Ainda é possível caracterizar a
deficiência como definitiva – quando, apesar do tratamento, o indivíduo não apresenta
possibilidade de cura, substituição ou suplência; e a deficiência física do tipo compensável
–que permite melhora por substituição de órgãos. Por exemplo, uma amputação que se
compensa com uso de prótese.

Até aqui você já deve ter percebido que a deficiência física pode ter diferentes
causas/etiologias. As principais são:

Hereditária – resultante de doenças transmitidas por genes. Este tipo pode manifestar-se
desde o nascimento, ou aparecer tardiamente.
Congênita – quando existe no indivíduo ao nascer ou, ainda assim, é identificada na fase
intrauterina.
Adquirida – quando ocorre depois do nascimento. Geralmente, por infecções,
traumatismos, intoxicações.

A deficiência física não pode ser um motivo de julgamento das capacidades e funcionalidade dos
indivíduos. Ela restringe o indivíduo de algumas atividades e, às vezes, até reduz a sua autonomia,
no entanto, não se deve fazer pré-julgamentos.

Outras causas da deficiência física estão relacionadas a traumas (50% - acidentes de


trânsito); lesão cerebral; paralisia cerebral; lesão medular; distrofias musculares; esclerose
múltipla; amputações; malformações congênitas; distúrbios posturais da coluna; sequelas de
queimaduras.

A limitação física não deve ser impedimento para o acesso.


3. Encefalopatia Crônica
Você já deve ter lido, escutado esse termo em algum lugar – “paralisia cerebral”. O termo
pode remeter a você à ideia de que o cérebro ficou “paralisado”, contudo, não é bem assim.
Nessa condição, o cérebro não consegue comandar corretamente os movimentos do corpo e
coordenar alguns processos cognitivos. Os músculos acabam não recebendo as ordens
adequadamente, e tudo isso decorre de uma lesão em áreas específicas do cérebro. Em uma
regra geral, a paralisia cerebral é uma alteração motora causada por uma lesão no cérebro.
Portanto, quando você escutar esse termo novamente, entenda que o cérebro desse
indivíduo tem uma deficiência na execução das funções motoras, e essa deficiência se
origina quando o indivíduo ainda estava no útero, não completamente desenvolvido.

Nos dias atuais, existem alguns movimentos sociais que defendem a denominação da paralisia
cerebral como uma “encefalopatia crônica não progressiva”. Essa nomenclatura resolveria o
problema de entendimento sobre o termo “paralisia” que remete a estagnação e ausência de
possibilidades de aprendizados e desenvolvimento.

Aqui, neste material, trataremos o termo encefalopatia crônica não progressiva (ECNP). De
acordo com Wyllie (1951), a ECNP recebe algumas terminologias de acordo com os membros
que estão afetados por ela. Dessa forma, temos a seguinte classificação:

Monoplegia – nesta condição, somente um membro é afetado. Trata-se de uma condição


rara.
Diplegia – quando são afetados os membros superiores.
Hemiplegia – quando são afetados os membros do mesmo lado do corpo;
Triplegia – quando são afetados três membros. Esta condição, assim como a monoplegia,
também é rara.
Tetraplegia quadriplegia – quando a paralisa afeta todos os membros.

Ainda de acordo com Wyllie (1951), as causas da ECNP geralmente têm relação com a falta
de oxigenação das células cerebrais. Isso ocorre durante a gestação da criança, ainda
durante a formação do cérebro. Existem ainda as causas que são consideradas perinatal, ou
seja, no momento do nascimento. São elas:

Falta de oxigenação ao nascer.


Lesão causada por partos difíceis, principalmente dos fetos grandes e mães pequenas ou
muito jovens.
Trabalho de parto demorado.
Manobras obstétricas violentas.
Bebês prematuros que nascem com peso menor do que 2 kg.

As causas pós-natal relacionam-se com febre prolongada e alta; desidratação com perda
significativa de líquidos; infecções cerebrais causadas por meningite ou encefalite;
ferimento ou traumatismo cranioencefálico; falta de oxigenação por afogamento ou outras
causas.

Ainda existem outras classificações da paralisia cerebral, quanto à fisiologia ou ao tônus


muscular. De acordo com Rosenbaum et al. (2007), a ECNP pode ser classificada pelos
movimentos que o indivíduo executa. Em sua maioria, esses movimentos são considerados
atípicos, sendo mais evidentes quando o indivíduo inicia um movimento voluntário. Nesse
momento, é possível verificar atipias, tanto no movimento em si, quanto na postura
corporal global. A condição engloba a distonia (tônus muscular muito variável
desencadeado pelo movimento) e a coreoatetose (tônus instável, com a presença de
movimentos involuntários e movimentação associada). Além disso, a condição tem sua
etiologia na lesão do sistema extrapiramidal, principalmente nos núcleos da base (corpo
estriado – striatum e globo pálido, substância negra e núcleo subtalâmico).

Ainda dentro do aspecto do tônus muscular, na literatura (DIAMENT, 1996) encontramos a


descrição: espástica; atetóica e atáxica. O tipo espástico se caracteriza pelo tônus muscular
alto e por uma desordem do movimento voluntário. Essa desordem provoca a
movimentação de outras áreas do corpo durante o movimento. A atetoica apresenta um
tônus muscular variante, às vezes mais alto, às vezes mais baixo e se caracteriza por
reflexos que provocam movimentos involuntários pelo corpo do indivíduo, até mesmo
quando repouso (DIAMENT, 1996). E, por último, a atáxica, que apresenta um tônus
muscular baixo e dificuldade de coordenar os movimentos voluntários (DIAMENT, 1996). É
possível caracterizá-la por um distúrbio motor que causa problemas tanto na postura
corporal, como na coordenação motora, provocando no indivíduo dificuldades no equilíbrio
estático (quando parado) e dinâmico (quando em movimento), além de prejuízos na
percepção tátil.

Existem alguns distúrbios que podem vir associados à paralisia cerebral. Por exemplo: crises
convulsivas; distúrbios auditivos; distúrbios visuais; problemas na deglutição; alterações de
comportamento; afasia; disartria; dislexia.
4. Processo de aprendizagem junto a criança
com paralisia cerebral
Como você pôde ver até aqui, a paralisia cerebral tem características peculiares que
implicam questões pedagógicas e desenvolvimento da aprendizagem.

A educação especial, que deve obedecer aos mesmos princípios da educação geral, deve se
iniciar no momento em que se identificam atrasos ou alterações no desenvolvimento
global da criança, e continuar ao longo de sua vida, valorizando suas potencialidades e lhe
oferecendo todos os meios para desenvolvê-lo ao máximo.

(BRASIL, 1994, p. 37)

Os principais componentes dos problemas de aprendizagem que estão relacionados ao


desenvolvimento são déficits na atenção, memória e falhas perceptivas motoras. Esses
problemas motores e sensoriais parecem promover muitas outras dificuldades de
aprendizagem e, em consequência, têm sido tachados como distúrbios primários. O
professor pode identificar as dificuldades de aprendizagem do aluno e tem o papel te ajudá-
lo a superá-las.

Almeida (2009) alerta que para a escola cumprir sua função social o professor deverá
conhecer as necessidades de seu aluno deficiente ou não e torná-los cada vez mais
independente e autoconfiante, utilizando a escola como um espaço de sistematização do
saber.

(PAULINO, 2006, p. 23)

Os distúrbios secundários são os de pensamento e de linguagem, que frequentemente


desenvolvem-se juntamente com dificuldades de reagir alguma coisa, recordar-se e tornar-
se consciente de conceitos objetos em relações espaciais (SUGAHARA, 2010). É importante
compreendamos que há muitas relações entre os distúrbios de desenvolvimento e os
distúrbios escolares/acadêmicos.

Os problemas de leitura, aritmética e escrita são os primeiros a serem observados pelos


professores e requerem uma observação cuidadosa para que sejam encontradas as causas
mais profundas.

Os distúrbios de linguagem, além de serem mais observados na população em geral, são


mais comuns entre as crianças com paralisia cerebral. Geralmente, para essas crianças, a
ausência da fala é prevalente, e isso provoca limitações grandes em todo o processo de
aprendizagem da comunicação oral e, consequentemente, a escrita. Associados ao distúrbio
da linguagem, existem também os distúrbios do pensamento, os quais são caracterizados
como dificuldades cognitivas de formação de conceitos, resolução de tarefas e problemas e
associação de ideias (PICQ; VAYER, 1988).
É importante que você entenda que essas funções cognitivas (resolução de problemas,
análise de situações) são fundamentais para o processo de aprendizagem, tanto da
linguagem oral quanto da linguagem escrita. Outras funções cognitivas, como a memória e a
atenção, também se apresentam alteradas nas crianças com paralisia cerebral.

O que os professores precisam saber para poderem agir? Quais as possibilidades, em termos de
estratégia, para promover o aprendizado?

Para os professores, o diagnóstico da paralisia cerebral tem a sua importância no que tange
à informação sobre aquelas condições que são progressivas. É importante saber dessa
característica, a fim de adequar a forma de estabelecer o ensino. Da mesma maneira, ter
informações precisas sobre a sensibilidade tátil, visual, térmica ou de dor, tudo isso auxilia
o professor a compor da melhor maneira o cenário para o ensino.

4.1 Adaptações físicas na escola

As características da sala de aula e das carteiras constituem importantes condições para a


adesão e permanência dessas crianças na escola. As condições necessárias à acessibilidade
dos alunos com paralisia cerebral são, em sua maioria, as mesmas dos demais alunos.
Podemos destacar:

Cadeira com altura adequada, para que o aluno não fique com os pés sem apoio.
Mesa com altura apropriada à necessidade do aluno.
Piso da sala não escorregadio.
Espaço suficiente entre as carteiras, para permitir a circulação adequada de uma
cadeira de rodas.

4.2 Aspectos pedagógicos

O aspecto denotativo da prática da instituição de ensino deve abranger a utilização de


referencial perceptivo-motor pré-estabelecido como eixo do trabalho pedagógico em sala de
aula, por meio dos conteúdos, metodologias e principalmente dos materiais didáticos.

Até aqui, você deve ter percebido que o método tradicional de ensino não contempla as
necessidades físicas e cognitivas de um aluno com paralisia cerebral. Dessa forma, deve-se
olhar o aluno como um indivíduo que, apesar de ter uma especificidade que o diferencia dos
demais, é um sujeito pleno e capaz de responder com competência às exigências do meio,
contanto que lhes sejam oferecidas as devidas condições.

Então, chegamos à escola inclusiva! Algumas deficiências físicas podem afetar, de forma
mais acentuada, a aparência física, o que provoca a baixa autoestima e irá requerer
intervenção psicológica (GOFFMAN, 2008). Apesar da baixa autoestima não ser uma
consequência direta da aparência, ela surge como consequência da relação com outras
pessoas no convívio social. Diante disso, promover atitudes de inclusão nos ambientes
sociais, especificamente na escola, é fundamental para intervir nessa condição.

O educador deve orientar seus alunos, no sentido de acolher e compreender as limitações


físicas dos colegas e os diferentes meios de comunicação utilizados por eles, para que haja
uma melhor interação social entre todos (COLL et al., 1995). Deve buscar meios de informar-
se sobre as características de cada um dos alunos, com ou sem deficiência, objetivando a
compreensão de suas potencialidades e necessidades, para que possa ajudá-lo de forma
significativa.

É imprescindível que o educador/professor promova atividades que favoreçam a


participação junto com os outros alunos, e que a criança com paralisia cerebral execute
atividades de acordo com as suas possibilidades.

Como você pode ver no vídeo Como a Inovação em Tecnologia leva Comunicação para
Todos, a comunicação alternativa pode ser um dos recursos mais assertivos para o
estabelecimento e sucesso da interação do aluno com paralisia cerebral e os demais colegas.
A adaptação dos recursos pedagógicos também pode facilitar o aprendizado e, ainda,
estimular o interesse dessas crianças em permanecer na escola.

5. Conclusão
Como você pôde perceber até aqui, as deficiências impõem aos indivíduos limitações que
comprometem a sua participação nas diferentes atividades de vida diária. De um modo
geral, a sociedade está lentamente caminhando para a inclusão. O entendimento dos direitos
da pessoa com deficiência, a adaptação dos materiais, móveis, imóveis e instituições de
ensino apontam para um cenário otimista de inclusão e de principalmente integração. No
entanto, ainda é preciso muito trabalho, estudo e divulgação das necessidades e
potencialidades desses indivíduos.

6. Referências
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PAULINO, P. C. Responsabilidade social: um espaço de inclusão para deficientes mentais
praticantes de basquetebol. Disponível em:
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8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e
10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida, e dá outras providências.

BRASIL. Lei 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa
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