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DEFICIÊNCIAS FÍSICAS (faltam

as anotações do topico e do
caderno)
Definição:

Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano,


acarretando o comprometimento da função física, apresentando -se sob a forma de
paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia,
triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro,
paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida,
exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o
desempenho de funções.

Etiologia e Prevenção

A deficiência física pode ter diferentes causas/etiologias. As principais são:

Hereditária: resultante de doenças transmitidas por genes. Este tipo pode


manifestar -se desde o nascimento, ou aparecer tardiamente.

Congênita: quando existe no indivíduo ao nascer ou, ainda assim, é identificada


na fase intrauterina.

Adquirida: quando ocorre depois do nascimento. Geralmente, por infecções,


traumatismos, intoxicações.

Outras causas da deficiência física estão relacionadas a traumas (50% -


acidentes de trânsito), lesão cerebral, paralisia cerebral, lesão medular, distrofias
musculares, esclerose múltipla, amputações, malformações congênitas,
distúrbios posturais da coluna, sequelas de queimaduras.

Existem vários fatores de risco associados à PC, tais como:

História de abortos;

Antecendente familiar (genética/ malformações);

Sócio- econômico;

Retardo de crescimento intra-uterino;

Gemelaridade;

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Doenças maternas (hipertensão arterial/alterações endócrinas);

Prematuridade;

DPP (descolamento prematuro da placenta);

O aprimoramento dos cuidados perinatais, ocorre mais sobrevida de recém-nascido


pré- termo com peso abaixo de 1000 gramas ao nascimento, tendo risco signigicamente
maior de apresentar problemas neurológicos, aumentando o número de crianças com
PC.

Paralisia cerebral

Definição:

O termo paralisia cerebral foi referido, inicialmente, pelo ortopedista inglês


Willian John Little, em 1843, que descreveu a diplegia espastica e a relacionou
com a ocorrência de anóxia perinatal.

A encefalopatia crônica não progressiva, também chamada de paralisia cerebral,


ocorre como consequência de uma lesão estática, ocorrida no período pré, peri
ou pós- Natal e que afeta o sistema nervoso central em fase de maturação
estrutural e funcional.

É uma disfunção neuromuscular, envolvendo distúrbios no tônus muscular, na


postura e na movimentação voluntária.

Caracteriza-se pela falta de controle sobre os movimentos, por modificações


adaptativas do comprimento muscular, resultando, em alguns casos, em
deformidades ósseas.

No Brasil, de 1000 crianças que nascem, 7 tem PC.

Características:

Prejuízos na fala e linguagem

A maior parte das pessoas com PC apresenta também deficiência intelectual,


mesmo não havendo evidências de uma associação direta entre a lesão cerebral
e os déficits intelectuais, provavelmente, em decorrência do déficit cognitivo,
que também pode acarretar limitações no desenvolvimento social e na
atividades e tarefas do cotidiano.

Geralmente, para as crianças com PC, a ausência da fala é prevalente, e isso


provoca limitações grandes em todo o processo de aprendizagem da
comunicação oral e, consequentemente, a escrita.

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Associados ao distúrbio da linguagem, existem também os distúrbios do
pensamento, os quais são caracterizados como dificuldades cognitivas de
formação de conceitos, resolução de tarefas e problemas e associação de ideias

Classificação da PC

Pode ser classificada de acordo com os efeitos funcionais (elasticidade, atetose,


ataxia) e topografia corporal (paraplegia, diplegia, tetraplegia...)

Atetóide: movimentos e posturas anormais consequentes à ausência de


coordenação dos movimentos e/ou da regulação do tônus. Sinais de
comprometimento do sistema extrapiramidal apresentação de movimentos
involuntários (atetose), distopia, ataxia e, em alguns casos rigidez muscular.
Se movimenta em padrão de movimento contorcido, entre um extremo da
amplitude de movimento para outro.

Ataxia: é considerada rara na paralisia cerebral. Apresenta um tônus


muscular baixo e dificuldade de coordenar os movimentos voluntários.
Distúrbio motor que causa problemas tanto na postura corporal, como na
coordenação motora provocando no indivíduo dificuldades no equilíbrio
estático (quando parado) e dinâmico (quando em movimento), além de
prejuízos na percepção tátil.

Espasticidade: é uma das principais causas de incapacidade entre pacientes


acometidos por lesão no sistema nervoso central resultando em limitações
funcionais evidentes principalmente na realização das AVD's. Essa
desordem provoca a movimentação de outras áreas do corpo durante o
movimento.

Diagnóstico e prognóstico

A PC deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar o mais


precocemente possível.

O entendimento entre a equipe é decisivo para boa evolução, a prevenção é o


melhor tratamento.

A assistência à mãe e os cuidados no período neonatal são importantes recursos


para se reduzir o número de vítimas da PC.

O exame neonatal é indispensável, principalmente de o bebê for prematuro ou


tiver sido exposto a eventos que acarretam riscos.

Intervenção Precoce

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O desenvolvimento motor não é um processo estático, não é somente o produto
de fatores biológicos, mas é influenciados, do mesmo modo, por condições
ambientais que interferem na aquisição de habilidades funcionais das crianças
com PC.

A intervenção precoce é muito importante para se evitar sequelas mais graves.

A permanência de posturas incorretas podem levar à contração anormal de


determinados grupos musculares, primeiro por pseudo-retração tendinoso-
muscular e, mais tarde, por deformações ósseas, musculares.

Em casos graves, é necessário recorrer à cirurgia, já que a reabilitação não


oferece possibilidades de correção.

Adaptações para a inclusão escolar

As características da sala de aula e das carteiras constituem importantes


condições para a adesão e permanência dessas crianças na escola.

Cadeira com altura adequada, para que o aluno não fique com os pés sem apoio.

Mesa com altura apropriada à necessidade do aluno.

Piso da sala não escorregadio.

Espaço suficiente entre as carteiras, para permitir a circulação adequada de uma


cadeira de rodas.

Postura: as crianças com deficiência ficam na maioria das vezes dependentes do


responsável para que sua postura corporal seja adequada. Quando mal
posicionadas as crianças ficam instáveis e tensas. Para isso utilizarão grande parte
de energia, na preocupação de não cair e se equilibrar de sua maneira singular.

Relação profissional x aluno:

O material escolar deve ser colocado em uma altura que favoreça o aluno
OLHAR mais para frente;

Objetos eou pessoas devem ser apresentados na altura dos olhos desse
aluno, evitando asism que ele tenha que abaixar ou olhar muito para cima;

As mãos ao centro da mesa favorecem a atenção e manuseio de materiais;

O educador deve orientar seus alunos, no sentido de acolher e compreender


as limitações físicas e os diferentes meios de comunicação utilizados por
eles, par que haja uma melhor interação social entre todos;

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Deve buscar meios de informar-se sobre as características de cada um dos
alunos, objetivando a compreensão de suas potencialidades e necessidades,
para que possa ajudá-lo de forma significativa.

Acessibilidade - palavra chave

Segundo a ABNT, promover a acessibilidade no ambiente construído é


proporcionar condições de mobilidade, com autonomia e segurança, eliminando
as barreiras arquitetônicas e urbanísticas nas cidades, nos edifícios, nos meios
de transporte e de comunicação. Isto constitui um direito universal resultante de
conquistas sociais importantes, que reforçam o conceito de cidadania.

Tecnologia assistiva e a PCD

A constituição federal elege como um dos princípios para o ensino, a igualdade


de condições de acesso e permanência na escola.

O direito de integração com os colegas e educadores, de apropriação e


construção do conhecimento, o que implica, necessariamente, em previsão e
provisão de recursos de toda a ordem.

Nessa perspectiva, os recursos de tecnologia assistiva possibilitam a


neutralização das barreiras causadas pela deficiência e a inserção desse indivíduo
em ambientes ricos de aprendizagem.

Recursos de tecnologia assistiva: compreendem desde artefatos simples, como


uma colher adaptada, um lápis com uma empunhadora mais grossa para facilitar a
preensão, um suporte para visualização de textos ou livros, até sofisticados
programas especiais de computador que visam à acessibilidade, juntamente com
estratégias de apoio, devem proporcionar aos alunos com deficiência, diferentes
alternativas de atendimento e desenvolvimento.

Comunicação alternativa e ampliada

Tal termo é utilizado para definir outras formas de comunicação como o uso de
gestos, língua de sinais, expressões faciais, uso de pranchas de alfabeto ou
símbolos pictográficos, até o uso de sistemas sofisticados de computador com voz
sintetizada.

A CAA tem sido comumente caracterizada como uma área da prática clínica
que visa compensar, temporaria ou permanentemente, desordens na comunicação
expressiva, dado os prejuízos na linguagem (oral e escrita)

A comunicação é considerada alternativa quando o indivíduo não apresenta


outra forma de comunicação e, considerada ampliada quando o indivíduo possui

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alguma comunicação, mas essa não é suficiente para suas trocas sociais (promover
suplementar a fala)

No Brasil, a CAA vem sendo traduzida de diferentes maneiras:

Comunicação alternativa e aumentativa

Comunicação alternativa e suplementar

Comunicação alternativa e ampliada

Público- alvo

Sujeitos com boa compreensão da linguagem oral, mas severas dificuldades de


expressar-se por meio da fala. Paralisados cerebrais moderada e leve, portadores
de Síndrome de Down com grande atraso no desenvolvimento da fala, crianças
com atraso do desenvolvimento da linguagem sem etiologia específica e
portadores de afasia.

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