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uma abordagem teórica e metodológica que tem como objetivo compreender o processo de
construção do conhecimento por meio da interação social e do uso da linguagem.
Desenvolvido por Bronckart e colaboradores, esse modelo teórico destaca a importância do
contexto social e das práticas discursivas na formação do pensamento e na aprendizagem.
Língua e linguagem:
conhecimentos discursivos(
Variedade linguística:
Esse tipo de preconceito é prejudicial porque pode levar à exclusão social, à diminuição da
autoestima e à restrição de oportunidades para aqueles que falam uma variedade linguística
estigmatizada. Além disso, ele reforça desigualdades sociais e perpetua estereótipos
negativos.
norma culta (A norma culta é um conjunto de regras linguísticas e convenções que são
consideradas padrão de prestígio em uma determinada língua. Ela é a forma mais formal e
aceita socialmente de utilizar a linguagem em contextos como a escrita acadêmica,
documentos oficiais e comunicações formais.
A norma culta define as regras gramaticais, ortográficas, sintáticas e semânticas que regem o
uso da língua. Ela envolve aspectos como a concordância verbal e nominal, o uso correto dos
tempos verbais, a pontuação adequada, o emprego de vocabulário específico e a estruturação
coerente dos textos.
Utilizar a norma culta implica em seguir essas regras e convenções de forma consistente,
buscando uma comunicação clara, precisa e de acordo com os padrões estabelecidos pela
sociedade. É importante ressaltar que a norma culta varia de acordo com a língua e o contexto
cultural, sendo influenciada por fatores históricos, sociais e geográficos. O conhecimento e
domínio da norma culta são valorizados em muitos contextos profissionais, acadêmicos e
formais. Ela é considerada uma forma de comunicação mais precisa, refinada e adequada para
transmitir ideias e informações de maneira clara e eficaz.
No entanto, é importante reconhecer que a norma culta não é a única forma legítima de
expressão linguística. Existem outras variedades e registros linguísticos que são igualmente
válidos em contextos informais, regionais, literários, entre outros. É fundamental valorizar a
diversidade linguística e evitar preconceitos ou estereótipos linguísticos.
Em suma, a norma culta é um conjunto de regras e convenções linguísticas que define a forma
mais formal e aceita de utilizar a linguagem em contextos formais e prestigiosos. Dominar a
norma culta implica em seguir essas regras gramaticais, sintáticas e ortográficas, buscando
uma comunicação clara e adequada aos padrões estabelecidos pela sociedade. No entanto, é
importante valorizar a diversidade linguística e reconhecer a validade de outras formas de
expressão linguística em diferentes contextos.)
Semântica:
A polissemia ocorre quando uma palavra possui múltiplos significados, e o contexto ajuda a
determinar qual é o sentido adequado. Por exemplo, a palavra "banco" pode se referir a uma
instituição financeira ou a um assento. O uso do contexto e das pistas linguísticas auxilia na
interpretação correta, como em "vou ao banco para sacar dinheiro" ou "sentou-se no banco
do parque".
Já a homonímia ocorre quando palavras diferentes têm a mesma forma ou pronúncia, mas
significados distintos. Por exemplo, "manga" pode se referir à fruta ou à parte de uma camisa.
O contexto e as pistas contextuais são essenciais para distinguir os diferentes sentidos, como
em "vou comer uma manga suculenta" ou "essa camisa tem uma manga comprida".
Metáfora: figura de linguagem que estabelece uma comparação implícita entre dois elementos
diferentes, atribuindo características de um ao outro. Exemplo: "Ele é um leão naquele campo
de futebol."
Metonímia: figura de linguagem em que se usa uma palavra ou expressão no lugar de outra,
estabelecendo uma relação de contiguidade ou associação. Exemplo: "A mesa estava repleta
de pratos finos" (pratos finos = comida sofisticada).
Ironia: figura de linguagem em que se expressa o oposto do que se quer dizer, geralmente de
forma sarcástica. Exemplo: "Ótimo! Perdi a chave do carro novamente."
Modalizações Epistêmicas:
Possibilidade: expressa a ideia de algo que pode acontecer, mas não há certeza absoluta.
Exemplo: "Talvez ele venha à festa amanhã."
Certeza: indica que o falante tem total convicção sobre a veracidade do que está sendo dito.
Exemplo: "Tenho certeza de que o sol nascerá amanhã."
Dúvida: indica incerteza ou falta de conhecimento sobre algo. Exemplo: "Não tenho ideia de
qual seja a resposta correta."
Modalizações Deônticas:
Permissão: indica que algo é permitido. Exemplo: "Você pode sair mais cedo hoje."
Obrigação: indica que algo é necessário ou obrigatório. Exemplo: "Você deve estudar para a
prova."
Proibição: indica que algo é proibido. Exemplo: "Não se pode fumar nesta área."
Modalizações Apreciativas:
Aprovação: expressa um julgamento positivo sobre algo ou alguém. Exemplo: "Essa pintura é
realmente belíssima!"
Desaprovação: expressa um julgamento negativo sobre algo ou alguém. Exempl o: "Esse filme é
terrivelmente chato."
Indicativo: modo verbal usado para expressar fatos, certezas e realidades. Exemplo: "Eu estudo
todos os dias."
Subjuntivo: modo verbal usado para expressar possibilidades, dúvidas, desejos e condições
hipotéticas. Exemplo: "Se eu ganhasse na loteria, viajaria pelo mundo."
Imperativo: modo verbal usado para expressar ordens, comandos ou solicitações. Exemplo:
"Feche a porta ao sair, por favor."
Aspectos Verbais:
Aspecto Imperfeito: indica uma ação ou estado que não foi concluído ou que ocorria em um
período de tempo anterior. Exemplo: "Eu estudava quando você me ligou."
Aspecto Perfeito: indica uma ação ou estado que foi concluído, finalizado no tempo em que é
expresso. Exemplo: "Eu terminei de ler o livro ontem."
Metáfora: figura de linguagem que estabelece uma comparação implícita entre dois elementos
diferentes, atribuindo características de um ao outro. Exemplo: "Seu sorriso é um raio de sol."
Metonímia: figura de linguagem em que se usa uma palavra ou expressão no lugar de outra,
estabelecendo uma relação de contiguidade ou associação. Exemplo: "A França venceu a
partida" (França = seleção francesa de futebol).
Hipérbole: figura de linguagem que consiste em exagerar uma ideia ou uma situação. Exemplo:
"Estou morrendo de fome!")
Gêneros do Discurso:
Os gêneros do discurso são tipos de textos que possuem características específicas em relação
ao conteúdo temático, organização composicional, estilo, intertexto e interdiscurso. Eles são
categorias que nos ajudam a compreender como os textos são construídos e a adaptar nossa
escrita às expectativas de cada gênero.
1 Conteúdo Temático: Refere-se aos assuntos abordados nos textos. Por exemplo:
5 Interdiscurso: Diz respeito aos diálogos e relações entre diferentes discursos presentes no
texto. Exemplo:
2 Coesão: Refere-se aos recursos linguísticos utilizados para estabelecer relações entre as
partes do texto, como pronomes, conectores e repetições. Exemplo: A utilização de pronomes
demonstrativos (este, esse) para retomar um elemento mencionado anteriormente no texto.
3 Coerência: Diz respeito à lógica e sentido global do texto, a partir da conexão das ideias e
informações apresentadas. Exemplo: Um texto que apresenta uma sequência de eventos ou
argumentos de forma consistente e com sentido lógico.
6 Aspectos Gráficos: Envolve o estudo dos elementos visuais do texto, como o uso de negrito,
itálico, aspas e pontuação. Exemplo: Identificar o uso de aspas para destacar uma citação
direta de outra fonte.
9 Sintaxe: Refere-se à organização das palavras e frases em uma sentença, incluindo a análise
das relações sintáticas e a função dos elementos na frase. Exemplo: Identificar a estrutura de
uma frase (sujeito, verbo, complementos) e suas relações gramaticais.
10 Fonologia e Ortografia: Estuda os sons e a escrita das palavras. Envolve a análise dos
fonemas, acentuação, pontuação e regras ortográficas. Exemplo: Analisar a pronúncia correta
de palavras e a utilização adequada de acentos e sinais de pontuação.)