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LÍNGUA PORTUGUESA: Interacionismo sociodiscursivo (O Interacionismo Sociodiscursivo é

uma abordagem teórica e metodológica que tem como objetivo compreender o processo de
construção do conhecimento por meio da interação social e do uso da linguagem.
Desenvolvido por Bronckart e colaboradores, esse modelo teórico destaca a importância do
contexto social e das práticas discursivas na formação do pensamento e na aprendizagem.

Segundo o Interacionismo Sociodiscursivo, a linguagem desempenha um papel central na


interação entre os sujeitos e na construção de significados. As interações sociais são vistas
como fundamentais para o desenvolvimento cognitivo, já que é por meio delas que as crianças
têm acesso a diferentes formas de conhecimento e aprendem a util izar a linguagem de forma
adequada aos diferentes contextos comunicativos.

Nesse sentido, o Interacionismo Sociodiscursivo valoriza a interação entre os sujeitos e a


construção conjunta do conhecimento. A aprendizagem é concebida como um processo ativo,
em que os sujeitos participam ativamente na construção de significados, utilizando a
linguagem de forma contextualizada e apropriada.

Além disso, o Interacionismo Sociodiscursivo destaca a importância das práticas discursivas no


processo de ensino e aprendizagem. As práticas discursivas referem-se aos usos da linguagem
em diferentes contextos sociais e envolvem não apenas a produção de textos escritos, mas
também a oralidade e a leitura. Essas práticas são influenciadas por fatores sociais, culturais e
históricos, e são essenciais para o desenvolvimento das habilidades linguísticas e da
compreensão de diferentes gêneros textuais.

Portanto, o Interacionismo Sociodiscursivo enfatiza a interação social, o uso da linguagem e as


práticas discursivas como elementos centrais para a construção do conhecimento. Essa
abordagem teórica e metodológica oferece subsídios para compreender como a linguagem e a
interação social estão envolvidas na aprendizagem e no desenvolvimento humano.);

Contexto de produção e situações comunicativas (O contexto de produção e as situações


comunicativas são elementos essenciais para a compreensão da comunicação humana. O
contexto de produção refere-se ao conjunto de circunstâncias e elementos presentes durante
a criação e o uso da linguagem, enquanto as situações comunicativas são as interações
específicas em que ocorre a comunicação.

O contexto de produção inclui fatores como o ambiente físico, o propósito da comunicação, as


características dos participantes, as normas culturais e sociais, e até mesmo as experiências
individuais de cada participante. Esses elementos influenciam a forma como a linguagem é
utilizada, compreendida e interpretada. Por exemplo, a linguagem utilizada em um ambiente
formal de trabalho será diferente da linguagem utilizada entre amigos em um ambiente
informal.

As situações comunicativas são as interações em que a comunicação ocorre, e podem variar


amplamente. Elas podem ser face a face, como em uma conversa entre duas pessoas, ou
podem ocorrer através de meios de comunicação como telefone, e-mail, mídias sociais, entre
outros. Cada situação comunicativa possui suas próprias características, normas e propósitos
específicos. Por exemplo, uma situação comunicativa em uma sala de aula terá uma dinâmica
diferente de uma conversa entre amigos em um café.
Tanto o contexto de produção quanto as situações comunicativas influenciam o uso da
linguagem e a compreensão da mensagem. As pessoas adaptam seu discurso, escolhem
palavras e expressões de acordo com o contexto em que estão inseridas. Além disso, a
interpretação da mensagem também é influenciada pelo contexto em que ocorre a
comunicação. O mesmo enunciado pode ter significados diferentes em contextos distintos.

Portanto, compreender o contexto de produção e as situações comunicativas é fundamental


para uma comunicação eficaz. Esses elementos fornecem informações importantes sobre as
intenções, normas e expectativas dos participantes, permitindo uma interpretação mais
precisa e uma interação mais adequada.);

Língua e linguagem:

conhecimentos pragmáticos (Os conhecimentos pragmáticos são um conjunto de


conhecimentos e habilidades relacionados ao uso adequado da linguagem em contextos
comunicativos específicos. Eles se referem à compreensão das normas sociais, das intenções
dos falantes, das inferências implícitas e das estratégias discursivas necessárias para uma
interação eficaz.

Os conhecimentos pragmáticos envolvem a capacidade de interpretar e produzir enunciados


de acordo com as regras e convenções sociais. Isso inclui saber como usar a linguagem de
maneira adequada em diferentes situações, levando em consideração fatores como o papel
social dos participantes, o contexto de produção, as expectativas comunicativas e as normas
culturais.

Esses conhecimentos também estão relacionados à capacidade de compreender e utilizar


elementos não literais da linguagem, como ironia, sarcasmo, metáforas e figuras de linguagem.
Além disso, envolvem a habilidade de fazer inferências e deduzir informações implícitas a
partir do contexto e das pistas linguísticas presentes na interação.

Os conhecimentos pragmáticos são adquiridos e desenvolvidos ao longo da vida, através da


exposição a diferentes contextos comunicativos e interações sociais. Eles são fundamentais
para uma comunicação eficiente, pois permitem que os participantes se ajustem e se adaptem
às expectativas e normas sociais, facilitando a compreensão mútua e evitando mal -entendidos.

Em resumo, os conhecimentos pragmáticos são um conjunto de habilidades e conhecimentos


que nos permitem utilizar a linguagem de forma adequada e eficaz em diferentes contextos
comunicativos. Eles incluem a compreensão das normas sociais, das intenções dos falantes,
das inferências implícitas e das estratégias discursivas, e são essenciais para uma interação
bem-sucedida e uma comunicação clara e precisa.),

conhecimentos discursivos(

Os conhecimentos discursivos referem-se ao conjunto de habilidades, conhecimentos e


competências relacionados à compreensão e produção de textos e discursos. Eles envolvem o
domínio das estruturas e características textuais, bem como a capacidade de utilizar a
linguagem de forma coesa, coerente e adequada aos diferentes gêneros e contextos
discursivos.

Esses conhecimentos abrangem diversos aspectos, como a organização textual, a estrutura


argumentativa, a seleção e articulação de ideias, a coesão e coerência textuais, a utilização de
recursos linguísticos e retóricos, entre outros. Além disso, também incluem a habilidade de
interpretar e analisar textos de forma crítica, reconhecendo as intenções do autor, os pontos
de vista apresentados e os recursos persuasivos utilizados.

Os conhecimentos discursivos são adquiridos e desenvolvidos ao longo da vida, através da


exposição a diferentes tipos de textos, da prática da leitura e da produção textual, bem como
da reflexão sobre as estruturas e características discursivas presentes na linguagem. Eles são
fundamentais para a participação efetiva na sociedade, permitindo que os indivíduos se
comuniquem de forma clara, coerente e persuasiva.

Além disso, os conhecimentos discursivos são importantes para a construção do conhecimento


e para o desenvolvimento do pensamento crítico. Através da análise e produção de textos, os
indivíduos são capazes de organizar e expressar suas ideias, fundamentar argumentos, avaliar
informações e construir significados.

Em resumo, os conhecimentos discursivos são um conjunto de habilidades e conhecimentos


que nos permitem compreender, produzir e analisar textos e discursos de forma eficaz. Eles
envolvem o domínio das estruturas e características textuais, a capacidade de utilizar a
linguagem de forma coesa e coerente, e a habilidade de interpretar e analisar textos de forma
crítica. Esses conhecimentos são fundamentais para a participação social, a construção do
conhecimento e o desenvolvimento do pensamento crítico.),

conhecimentos textuais(Os conhecimentos textuais são um conjunto de habilidades e


conhecimentos relacionados à compreensão e produção de textos escritos. Eles envolvem a
capacidade de compreender a estrutura, o significado e as intenções comunicativas presentes
nos textos, bem como a habilidade de produzir textos de forma clara, coerente e adequada
aos diferentes gêneros textuais e contextos de comunicação.

Esses conhecimentos incluem a compreensão das características textuais, como a organização


textual, os elementos estruturais (introdução, desenvolvimento e conclusão), a utilização de
recursos linguísticos e retóricos, a coesão e a coerência textuais. Também envolvem a
capacidade de interpretar e analisar textos de forma crítica, reconhecendo a intenção do
autor, as estratégias argumentativas e as relações entre as ideias apresentadas.

Os conhecimentos textuais são desenvolvidos ao longo da vida, através da leitura de diferentes


tipos de textos, da prática da escrita e da reflexão sobre as características e estruturas
presentes na linguagem escrita. Eles são fundamentais para a participação efetiva na
sociedade, permitindo que os indivíduos compreendam e produzam textos de forma adequada
e assertiva.

Além disso, os conhecimentos textuais contribuem para a construção do conhecimento e o


desenvolvimento do pensamento crítico. Através da leitura e análise de textos, os indivíduos
são capazes de adquirir informações, construir argumentos fundamentados, i nterpretar
diferentes pontos de vista e desenvolver uma visão crítica sobre o mundo.

Em suma, os conhecimentos textuais são habilidades e conhecimentos essenciais para a


compreensão e produção de textos escritos. Eles incluem a compreensão das característi cas
textuais, a capacidade de interpretar e analisar textos de forma crítica, e a habilidade de
produzir textos coerentes e adequados aos diferentes gêneros textuais e contextos de
comunicação. Esses conhecimentos são cruciais para a participação social, a construção do
conhecimento e o desenvolvimento do pensamento crítico.),

conhecimentos gramaticais e conhecimentos notacionais;

Variedade linguística:

preconceito linguístico(O preconceito linguístico é um fenômeno que ocorre quando uma


variedade linguística é considerada inferior, inadequada ou menos valorizada em relação a
outras variedades. Ele está relacionado a estereótipos e discriminação com base na forma
como as pessoas falam ou utilizam a linguagem.

O preconceito linguístico pode manifestar-se de diferentes maneiras, como quando um dialeto


regional é visto como "errado" ou "incorreto", quando uma variedade socioleto é associada a
estigmas sociais negativos, ou quando um sotaque é alvo de discriminação ou ridicularização.

Esse tipo de preconceito é prejudicial porque pode levar à exclusão social, à diminuição da
autoestima e à restrição de oportunidades para aqueles que falam uma variedade linguística
estigmatizada. Além disso, ele reforça desigualdades sociais e perpetua estereótipos
negativos.

É importante combater o preconceito linguístico através da conscientização e da valorização


da diversidade linguística. Isso envolve reconhecer que todas as variedades linguísticas são
igualmente válidas e expressões da riqueza cultural e da identidade de diferentes grupos
sociais. Devemos promover a aceitação e o respeito por todas as formas de linguagem,
independentemente de sua origem ou características.

Ao combater o preconceito linguístico, contribuímos para uma sociedade mais inclusiva e


igualitária, onde todas as pessoas possam se expressar livremente e serem valorizadas
independentemente da forma como utilizam a linguagem.),

norma culta (A norma culta é um conjunto de regras linguísticas e convenções que são
consideradas padrão de prestígio em uma determinada língua. Ela é a forma mais formal e
aceita socialmente de utilizar a linguagem em contextos como a escrita acadêmica,
documentos oficiais e comunicações formais.

A norma culta define as regras gramaticais, ortográficas, sintáticas e semânticas que regem o
uso da língua. Ela envolve aspectos como a concordância verbal e nominal, o uso correto dos
tempos verbais, a pontuação adequada, o emprego de vocabulário específico e a estruturação
coerente dos textos.

Utilizar a norma culta implica em seguir essas regras e convenções de forma consistente,
buscando uma comunicação clara, precisa e de acordo com os padrões estabelecidos pela
sociedade. É importante ressaltar que a norma culta varia de acordo com a língua e o contexto
cultural, sendo influenciada por fatores históricos, sociais e geográficos. O conhecimento e
domínio da norma culta são valorizados em muitos contextos profissionais, acadêmicos e
formais. Ela é considerada uma forma de comunicação mais precisa, refinada e adequada para
transmitir ideias e informações de maneira clara e eficaz.
No entanto, é importante reconhecer que a norma culta não é a única forma legítima de
expressão linguística. Existem outras variedades e registros linguísticos que são igualmente
válidos em contextos informais, regionais, literários, entre outros. É fundamental valorizar a
diversidade linguística e evitar preconceitos ou estereótipos linguísticos.

Em suma, a norma culta é um conjunto de regras e convenções linguísticas que define a forma
mais formal e aceita de utilizar a linguagem em contextos formais e prestigiosos. Dominar a
norma culta implica em seguir essas regras gramaticais, sintáticas e ortográficas, buscando
uma comunicação clara e adequada aos padrões estabelecidos pela sociedade. No entanto, é
importante valorizar a diversidade linguística e reconhecer a validade de outras formas de
expressão linguística em diferentes contextos.)

norma-padrão; (A norma-padrão é um conjunto de regras e convenções linguísticas que define


a forma considerada "padrão" ou "correta" de utilização da língua em um determinado
contexto social ou cultural. Ela é adotada como referência em situações formais, como na
escrita acadêmica, documentos oficiais e comunicações profissionais.

A norma-padrão abrange aspectos gramaticais, ortográficos, sintáticos e semânticos da língua,


estabelecendo regras claras de concordância, regência, pontuação, uso de vocabulário e
estruturação textual. Ela busca promover a clareza, precisão e coerência na comunicação,
proporcionando um padrão comum compreensível para os falantes da língua.

Dominar a norma-padrão é valorizado em diversos contextos sociais, pois é considerado um


indicador de educação e habilidade comunicativa. No entanto, é importante ressaltar que a
norma-padrão não deve ser confundida como a única forma "correta" de linguagem, nem
como um critério absoluto de avaliação das habilidades linguísticas de um indivíduo.

É fundamental reconhecer que existem variações linguísticas legítimas, como dialetos


regionais, registros informais e expressões culturais, que podem diferir da norma-padrão.
Essas variações linguísticas são influenciadas por fatores sociais, culturais e históricos, e fazem
parte da riqueza e diversidade da língua.

A valorização da norma-padrão não deve ser utilizada como um meio de discriminação ou


exclusão de outras formas de linguagem. É importante promover o respeito e a valorização da
diversidade linguística, reconhecendo que diferentes contextos e situações requerem
diferentes formas de expressão linguística.

Em resumo, a norma-padrão é um conjunto de regras e convenções linguísticas que define a


forma considerada "padrão" ou "correta" de utilização da língua em situações formais.
Dominar a norma-padrão é valorizado em diversos contextos sociais, mas é importante
reconhecer e valorizar a diversidade linguística, evitando a discriminação ou exclusão de
outras formas legítimas de linguagem.)

Semântica:

efeitos de sentido decorrentes dos usos de aumentativo/diminutivo; sinonímia/antonímia;


polissemia ou homonímia
(Os efeitos de sentido decorrentes dos usos de aumentativo/diminutivo, sinonímia/antonímia,
polissemia/homonímia são recursos linguísticos que influenciam a interpretação e o significado
das palavras, permitindo expressar nuances, criar contrastes e enriquecer a comunicação.

No caso dos aumentativos e diminutivos, o uso de sufixos ou alterações morfológicas pode


transmitir emoção, apreciação, familiaridade ou distanciamento. Por exemplo, ao dizer
"cachorrinho" em vez de "cachorro", há uma conotação de carinho e afetividade. Já o uso do
aumentativo "casarão" em vez de "casa" pode indicar um tamanho maior ou uma casa de
maior valor.

A sinonímia e antonímia referem-se às relações entre palavras de significado semelhante ou


oposto, respectivamente. Por exemplo, os sinônimos "rápido" e "veloz" têm um sentido
semelhante, enquanto os antônimos "bom" e "mau" têm significados opostos. O uso dessas
relações pode enfatizar aspectos específicos da informação, criar contrastes ou simplificar a
comunicação, como em "ele é veloz como um raio" ou "ele é mau, não bom".

A polissemia ocorre quando uma palavra possui múltiplos significados, e o contexto ajuda a
determinar qual é o sentido adequado. Por exemplo, a palavra "banco" pode se referir a uma
instituição financeira ou a um assento. O uso do contexto e das pistas linguísticas auxilia na
interpretação correta, como em "vou ao banco para sacar dinheiro" ou "sentou-se no banco
do parque".

Já a homonímia ocorre quando palavras diferentes têm a mesma forma ou pronúncia, mas
significados distintos. Por exemplo, "manga" pode se referir à fruta ou à parte de uma camisa.
O contexto e as pistas contextuais são essenciais para distinguir os diferentes sentidos, como
em "vou comer uma manga suculenta" ou "essa camisa tem uma manga comprida".

Em resumo, os usos de aumentativo/diminutivo, sinonímia/antonímia, polissemia/homonímia


são recursos linguísticos que têm efeitos de sentido. Eles permitem expressar emoção,
apreciação, familiaridade, criar contrastes, enfatizar informações específicas e enriquecer a
comunicação. No entanto, a interpretação adequada depende do contexto, conhecimento
compartilhado e uso de pistas linguísticas que ajudam a identificar os sentidos corretos das
palavras.);

figuras de linguagem; modalizações epistêmicas, deônticas, apreciativas;

Metáfora: figura de linguagem que estabelece uma comparação implícita entre dois elementos
diferentes, atribuindo características de um ao outro. Exemplo: "Ele é um leão naquele campo
de futebol."

Metonímia: figura de linguagem em que se usa uma palavra ou expressão no lugar de outra,
estabelecendo uma relação de contiguidade ou associação. Exemplo: "A mesa estava repleta
de pratos finos" (pratos finos = comida sofisticada).

Ironia: figura de linguagem em que se expressa o oposto do que se quer dizer, geralmente de
forma sarcástica. Exemplo: "Ótimo! Perdi a chave do carro novamente."

Modalizações Epistêmicas:
Possibilidade: expressa a ideia de algo que pode acontecer, mas não há certeza absoluta.
Exemplo: "Talvez ele venha à festa amanhã."

Certeza: indica que o falante tem total convicção sobre a veracidade do que está sendo dito.
Exemplo: "Tenho certeza de que o sol nascerá amanhã."

Dúvida: indica incerteza ou falta de conhecimento sobre algo. Exemplo: "Não tenho ideia de
qual seja a resposta correta."

Modalizações Deônticas:

Permissão: indica que algo é permitido. Exemplo: "Você pode sair mais cedo hoje."

Obrigação: indica que algo é necessário ou obrigatório. Exemplo: "Você deve estudar para a
prova."

Proibição: indica que algo é proibido. Exemplo: "Não se pode fumar nesta área."

Modalizações Apreciativas:

Aprovação: expressa um julgamento positivo sobre algo ou alguém. Exemplo: "Essa pintura é
realmente belíssima!"

Desaprovação: expressa um julgamento negativo sobre algo ou alguém. Exempl o: "Esse filme é
terrivelmente chato."

Indiferença: expressa falta de interesse ou neutralidade em relação a algo. Exemplo: "Não me


importo com qual filme vamos assistir.")

modos e aspectos verbais; Estilística: figuras de linguagem; (Modos Verbais:

Indicativo: modo verbal usado para expressar fatos, certezas e realidades. Exemplo: "Eu estudo
todos os dias."

Subjuntivo: modo verbal usado para expressar possibilidades, dúvidas, desejos e condições
hipotéticas. Exemplo: "Se eu ganhasse na loteria, viajaria pelo mundo."

Imperativo: modo verbal usado para expressar ordens, comandos ou solicitações. Exemplo:
"Feche a porta ao sair, por favor."

Aspectos Verbais:

Aspecto Imperfeito: indica uma ação ou estado que não foi concluído ou que ocorria em um
período de tempo anterior. Exemplo: "Eu estudava quando você me ligou."

Aspecto Perfeito: indica uma ação ou estado que foi concluído, finalizado no tempo em que é
expresso. Exemplo: "Eu terminei de ler o livro ontem."

Aspecto Progressivo/Contínuo: indica uma ação em andamento, em curso no momento da


fala. Exemplo: "Estou estudando para a prova."
Estilística - Figuras de Linguagem:

Metáfora: figura de linguagem que estabelece uma comparação implícita entre dois elementos
diferentes, atribuindo características de um ao outro. Exemplo: "Seu sorriso é um raio de sol."

Metonímia: figura de linguagem em que se usa uma palavra ou expressão no lugar de outra,
estabelecendo uma relação de contiguidade ou associação. Exemplo: "A França venceu a
partida" (França = seleção francesa de futebol).

Hipérbole: figura de linguagem que consiste em exagerar uma ideia ou uma situação. Exemplo:
"Estou morrendo de fome!")

Textualização; Gêneros do discurso: conteúdo temático, organização composicional, estilo,


intertexto e interdiscurso; (Textualização:

A textualização refere-se ao processo de transformar pensamentos e ideias em um texto coeso


e coerente. É a forma como organizamos e estruturamos as informações para que se tornem
compreensíveis para os leitores.

Gêneros do Discurso:

Os gêneros do discurso são tipos de textos que possuem características específicas em relação
ao conteúdo temático, organização composicional, estilo, intertexto e interdiscurso. Eles são
categorias que nos ajudam a compreender como os textos são construídos e a adaptar nossa
escrita às expectativas de cada gênero.

1 Conteúdo Temático: Refere-se aos assuntos abordados nos textos. Por exemplo:

Gênero do Discurso: Notícia


Exemplo de conteúdo temático: "Acidente de trânsito na avenida principal."

2 Organização Composicional: Diz respeito à estrutura do texto e como as informações são


organizadas. Exemplo:

Gênero do Discurso: Receita culinária

Exemplo de organização composicional: Ingredientes, modo de preparo, dicas adicionais.

3 Estilo: Refere-se às características linguísticas e ao tom do texto. Exemplo:

Gênero do Discurso: Poema


Exemplo de estilo: Uso de metáforas, ritmo poético, linguagem sensorial.
4 Intertexto: É a presença de referências a outros textos dentro do próprio texto. Exemplo:

Gênero do Discurso: Artigo acadêmico

Exemplo de intertexto: Citações de outros pesquisadores e trabalhos relacionados.

5 Interdiscurso: Diz respeito aos diálogos e relações entre diferentes discursos presentes no
texto. Exemplo:

Gênero do Discurso: Editorial de jornal

5 Exemplo de interdiscurso: Referências a eventos atuais e debates sociais em andamento.

Esses exemplos ajudam a ilustrar como a textualização e os gêneros do discurso estão


relacionados. Cada gênero apresenta características específicas em relação ao conteúdo
temático, organização composicional, estilo, intertexto e interdiscurso, e compreender esses
elementos nos permite criar textos mais eficazes e adequados às diferentes situações de
comunicação.)

Níveis de abordagem linguística; Prática de análise linguística: características dos textos e


gêneros, coesão, coerência, segmentação, aspectos semânticos e lexicais, aspectos gráficos,
variação linguística, morfologia, sintaxe, fonologia, ortografia.

1 (Características dos Textos e Gêneros: A análise linguística envolve o estudo das


características dos textos e gêneros, como o tipo de texto (narrativo, argumentativo, etc.), a
finalidade comunicativa, o público-alvo e o contexto de produção. Exemplo: Analisar um
editorial de jornal que utiliza um tom persuasivo para influenciar a opinião dos leitores.

2 Coesão: Refere-se aos recursos linguísticos utilizados para estabelecer relações entre as
partes do texto, como pronomes, conectores e repetições. Exemplo: A utilização de pronomes
demonstrativos (este, esse) para retomar um elemento mencionado anteriormente no texto.

3 Coerência: Diz respeito à lógica e sentido global do texto, a partir da conexão das ideias e
informações apresentadas. Exemplo: Um texto que apresenta uma sequência de eventos ou
argumentos de forma consistente e com sentido lógico.

4 Segmentação: Envolve a identificação e delimitação das unidades textuais, como parágrafos,


frases e períodos. Exemplo: Observar a estrutura de parágrafos de um texto argumentativo,
em que cada parágrafo representa um ponto de argumentação diferente.
5 Aspectos Semânticos e Lexicais: Referem-se ao significado das palavras, expressões e
relações semânticas presentes no texto. Exemplo: Analisar o uso de figuras de linguagem,
como metáforas ou ironias, para transmitir um significado não literal.

6 Aspectos Gráficos: Envolve o estudo dos elementos visuais do texto, como o uso de negrito,
itálico, aspas e pontuação. Exemplo: Identificar o uso de aspas para destacar uma citação
direta de outra fonte.

7 Variação Linguística: Refere-se às variações no uso da língua, considerando fatores regionais,


sociais, históricos e situacionais. Exemplo: Comparar as diferenças linguísticas entre o
português falado no Brasil e em Portugal.

8 Morfologia: Estuda a estrutura e formação das palavras, incluindo a identificação dos


prefixos, sufixos e radicais. Exemplo: Analisar a formação de palavras derivadas, como
"amoroso" a partir de "amor".

9 Sintaxe: Refere-se à organização das palavras e frases em uma sentença, incluindo a análise
das relações sintáticas e a função dos elementos na frase. Exemplo: Identificar a estrutura de
uma frase (sujeito, verbo, complementos) e suas relações gramaticais.

10 Fonologia e Ortografia: Estuda os sons e a escrita das palavras. Envolve a análise dos
fonemas, acentuação, pontuação e regras ortográficas. Exemplo: Analisar a pronúncia correta
de palavras e a utilização adequada de acentos e sinais de pontuação.)

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