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13/01/2023

DISFAGIAS.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
• Condição mórbida
DAS DISFAGIAS
• Dificuldade de ingerir o
OROFARÍNGEA E alimento por disfunção
ESOFÁGICA manifesta na dinâmica oral e
ou faríngea
• Primária ou secundária
• Variam em sua intensidade
PROFª BRENDA ARAÚJO
• Desabilidades toleráveis até
aspirações volumosas e
sistemáticas
Silva; Jacobi, 2004.

a disfagia nada mais é que uma condição em que o é classificada de acordo com a sua intensidade: em primária e
paciente não consegue deglutir dentro dos padrões secundária, a qual iremos notar e avaliar coisas mais básicas, como
da normalidade, sendo um a disfunção faríngea ou na desabilidades toleráveis até mais complicadas, como aspirações
dinâmica oral da boca volumosas e sistemáticas.

DISFAGIAS.
FLUOROSCOPIA
Disfagia: abordagem interdisciplinar
É uma técnica radiológica de obtenção
Avaliação do paciente
de imagens das estruturas internas,
▹ Identificação da doença de base
em tempo real e com movimentos,
▹ Avaliação clínica fonoaudiológica
através do uso de um
▹ Métodos instrumentais
fluoroscópio.
▹ Avaliação da dinânimica da deglutição

Costa et al., 1992.

avaliação do paciente deve ser analisado o histórico do mesmo, como ver se tem alguma doença que venha a contribuir para a disfagia, ou
mesmo o histórico de doenças do paciente, como parkinson, alguma paralisia facial, paralisia da prega vocal. disso partimos para a avaliação
fonoaudiológica que vamos analisar a fisiologia e anatomia do paciente, como cavidade oral, língua, presença de dentes, vedamento labial,
tônus da língua, palato, etc, em seguida vemos quais métodos instrumentais são utilizados pelo paciente para que o mesmo tenha uma
qualidade ou consiga fazer o processo da deglutição anterior a ida ao fono e por fim analisamos a dinâmica da deglutição que será cada etapa
desse processo, como mastigação, volume correto do alimento na boca, trato esofágico, atuação da língua, presença de saliva, quantidade,
escape de alimento, formação do bolo alimentar e passagem desse bolo.

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As imagens são
observadas através de
um monitor (sistema
fechado de TV).

Podem ser capturadas em


sua totalidade (DVD) ou
não (filme radiológico).

Costa et al., 1992.

O exame. VIDEOFLUOROSCOPIA

É o único exame capaz

de fornecer imagens,

em tempo real, dos

momentos da

deglutição.

Costa, et al., 1992.

exame padrão ouro para analisar a dinâmica completa da deglutição, pois conseguimos ver o momento exato em que o paciente deglute as
consistências selecionadas, isso através de imagens e vídeos por meio do aparelho de raio x

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VIDEOFLUOROSCOPIA OBJETIVOS DA VDF


1ª escolha para avaliação O objetivo maior é fornecer
instrumental da deglutição parâmetros de segurança à
Observa a anatomofuncionalidade da ingesta oral dos pacientes
deglutição A VDF deve ser acompanhada
Dinamismo das ações em tempo real de um relato de todas as fases
O Fonoaudiólogo participa da da deglutição. Todas!
realização e análise, devendo se Deve facilitar o processo
preparar para usar diferentes técnicas terapêutico e auxiliar no
prognóstico das disfagias

Costa et al., 1992; Costa, Canevaro, Azevedo, 2000;


.

como é padrão ouro para ver a dinâmica da deglutição em si, ele é


o primeiro exame para ser escolhido para a avaliação instrumental o objetivo desse exame é dar segurança ao paciente para que o
da deglutição, já que ele olha toda a anatomofuncionalidade da mesmo ingira oralmente os alimentos em todas consistências ou nas
mesma, tudo muito dinâmico em tempo real. sendo assim o fono consistências que ele consiga de forma segura sem risco de
deve estar presente para realizar e analisar oq acontece durante o penetração laríngea e broco aspiração, além de que devemos
exame e estar preparado para realizá-lo e saber manobras que relatar cada fase da deglutição, momento da mastigação, volume do
devem ser feitas durante esse processo, como por exemplo, caso alimento na cavidade oral, escape ou não desse alimento,
o paciente tenha uma paralisia da corda vocal direita e isso já faz fechamento correto do palato fibroso, presença de prótese,
com que ocorra um problema durante a deglutição, já que não vai movimentação da língua, produção de saliva, levantamento do
ocorrer o fechamento correto delas, podemos pedir para o mesmo hióide, formação do bolo, caminho pelo trato esofágico, etc.
virar a cabeça durante o exame para o lado comprometido para
que consiga deglutir melhor, ou até mesmo algo mais simples
como pedir para que o mesmo degluta com esforço e tudo isso
deve ser anotado no laudo .
Quando não deve ser
Outros objetivos: indicada a
 Indicação de meios alternativos de alimentação.
Videofluoroscopia.

 Esclarecimento sobre a presença de aspiração  Demências avançadas.


pulmonar por alimentos ou secreções –  Sonolência exacerbada.
momento, intensidade.
 Instabilidade clínica.
 Observar acúmulos de contraste em recessos
 Broncoaspirações severas.
faríngeos.

 Observação da eficiência das manobras  Comprometimentos respiratórios graves.


facilitadoras da deglutição. Chau, Kung, 2009; Costa, 2010.
Chau, Kung, 2009; Costa, 2010.

ver também a presença de aspiração pulmonar, por alimentos ou nesses casos não é indicado fazer o exame, pois não
apenas saliva e principalmente em que momento isso ocorre, conseguiremos analisar corretamente e principalmente com
como e com que intensidade, além disso ver se houve recesso, segurança o paciente
acumulo de alimentos ou saliva na faringe. tudo isso para indicar
meios alternativos de alimentação e também observar a eficácia
ou não das manobras utilizadas

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Nem tudo que vemos é


verdade...

Videofluoroscopia. Videofluor.
 “Gold Standard” na avaliação da deglutição. RISCO E BENEFÍCIO ABSORÇÃO
PARCIAL
 Observação de todos os momentos. DISTINTA DAS
 Dinamismo das ações em tempo real. 60 IMAGENS/S ESTRUTURAS

 Intensificador + monitor + vídeo/DVD.


PLANO
 Sala preparada para procedimentos. VER E REVER BIDIMENSIONAL -
 Fonoaudiólogo participa da realização e análise. TRIDIMENSIONAIS

 Manobras e posturas de reabilitação. QUADRO A QUADRO


 Utilização de recursos computadorizados. HIPO + ESCURAS
SLOW MOTION HIPER + CLARAS
Costa et al., 1992; Costa, 2010.

RESUMINDO: é o padrão ouro para olhar a dinâmica da deglutição, observa todas as fase dela e tudo em tempo real, o fono que deve
realizar e analisar para fazer o laudo adequado, podemos ver as manobras e posturas que mais se adequam ao paciente para levarmos
para a terapia e reabilitá-lo é tudo muito computadorizado, pois as imagens e os vídeos ficam salvos em dvd para que a gente possa ver
depois, e a única coisa que não é tão favorável é que não conseguimos fazer ele no leito, ou seja, pacientes acamados ou na uti, não
conseguimos realizar esse exame, pois precisa de uma sala preparada para isso, com todo o aparelho raio x, como o intensificador, monitor
para vermos as imagens e o gravarmos o vídeo ou vemos só as imagens .

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Qualidade da imagem. Incidência radiológica.


▹ Forma e limite definidos PA
Ampola de Raio X
▹ Saturação do contraste AP
▹ Correto enquadramento da
região pretendida Perfil Direito/ Esquerdo
▹ Centralização do campo
Oblíqua Anterior Direita/ Esquerda

radiológico
▹ Aparelho calibrado
Próxima do Écran
Lee; Kim, 2012; Galmiche et al., 2006. Costa et al., 1992.

Incidência radiológica.
Perfil direito/esquerdo

aspiração, engasgos

Ântero posterior

assimetrias, paresias, paralisias

Oblíqua

queixas esofágicas
Costa, Canevaro, Azevedo, 2000; Costa, 2010.

esses são como deve estar o paciente de acordo com a queixa


dele, perfil esquerdo e direito é em caso de aspiração e engasgo,
no caso do perfil ântero posterior é em caso de assimetrias,
paralisias e paresias e no oblíquo é em caso de queixas esofágicas

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LATERAL SENTADO
OBLIQUO
PERFIL DIREITO ÂNTERO-POSTERIOR OBS. DA OROFARINGE

MESA EM POSIÇÃO HORIZONTAL PARA EXAME DE


EED (ESÔFAGO, ESTÔMAGO E DUODENO)

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Avaliação clínica.

Há uma rotina de técnicas


radiológicas, mas que na verdade,
cada paciente tem sua história e
tudo poderá mudar de acordo com a
história clínica e avaliação prévia.

Guia para realização do exame de maneira individual

Preparação do exame. Adequação do aparelho.


Emissão de Raio X
Sulfato de bário
Pastosa-fina VELOCIDADE (Qualidade)
KV –
Pastosa-engrossada
Líquida
Sólida
mAS -
• UTENSÍLIOS
QUANTIDADE (Raio X
• Volume confortável produzido)

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VDF

Posicionamento inicial do paciente.

Centralização da imagem.

Variação de viscosidade.

Provocar situações rotineiras.

( maneira de alimentação/postura real)

devemos sempre levar em conta o histórico do paciente, pois cada um terá um tratamento específico, sendo assim o exame deve ser
feito com o posicionamento correto do paciente de acordo com sua queixa, depois devemos centralizar bem o aparelho para a
centralização da imagem que queremos captar, em seguida variamos as consistências, de acordo com o que analisamos na
avaliação prévia, para que ocorra com segurança e com isso vamos provocar situações que o paciente vive na sua rotina para
analisarmos exatamente como ele faz em casa.

Fase esôfago gástrica. IMPORTANTE!


Ao proporcionar imagens
Alteração no trânsito.
dinâmicas, gravadas do
Tempo de esvaziamento. início ao fim do exame, o

avaliador se expõe muito


Acúmulo de contraste.
e deve relatar todas as
Refluxo gastroesofágico. impressões diagnósticas.

nessa fase vamos analisar se ocorreu alguma alteração no trânsito, como o escape do alimento de forma prematura, o tempo de
esvaziamento, acúmulo de contraste na valécula ou nos seios piriformes e refluxo gastroesofágico

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POSSIBILIDADES DE

INFORMAÇÕES

GERADAS PELA VDF

ATRESIA DE ESÔFAGO SEM TRANSITO INTESTINAL /


ESÔFAGO
FÍSTULA ATRESIA DE ESÔFAGO MORFOLOGIA DO DELGADO

julioborba@ymail.com

podemos ver durante o exame o divertículo de Zenker, atresia no esôfago com e sem fístula, além do esôfago e do trânsito intestinal e a
morfologia do delgado.

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DIVERTÍCULO DE ZENKER
VED
Videoendoscopia da
deglutição.

EXAME, ROTINA E PRÁTICA NO


HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

VED. VED – O Método.


Alterações anatômicas e/ou funcionais das estruturas Otorrino e fono
envolvidas na deglutição. Nasofibroscópico
Fossas nasais, rinofaringe e esfíncter
Eficácia do processo de deglutição.
velofaríngeo
Integridade de proteção das vias aéreas. Avaliação estrutural e funcional – sem
alimento
Diferentes consistências e quantidades.
Saliva
Classificação do grau da disfagia.
Consistências - volume
MACEDO-FILHO ET AL., 1999; SANTORO, LEMOS, GARCIA, 2012. SANTOS; MACEDO-FILHO, 2006.

esse exame é o padrão ouro para avaliar a sensibilidade já é deve ser realizado na presença da fono e do otorrino, usando um
mais invasivo que a VDF, e é nele que analisamos o que o nasofibroscópio, analisando as fossas nasais, rinofaringe e esfíncter
otorrino vê, que são as estruturas anatômicas e funcionais da velofaríngeo , olhando a princípio toda estrutura e a parte funcional sem o
deglutição, além da integridade das vias aéreas, ver a eficácia alimento, analisa primeiro a saliva e depois vemos as consistências e os
do processo de deglutição, como na VDF utilizando diferentes volumes.
consistências e quantidades e o mais importante é nela que
classificamos melhor o grau da disfagia do paciente

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VED – Laudo. ANTES E APÓS A DEGLUTIÇÃO.

ANÁLISE DO LAUDO: anatomia- é a parte que o otorrino analisa / anatomia funcional- parte que a fono analisa, FARINGE- é daí que começa o
laudo do exame, analisamos se tem saliva acumulada na valécula, que já será indício de algo errado aí, LARINGE- auxilio do fono para analisar as
pregas vocais, ver se tem paralisia e fazer alguns exercícios, como ba da ca.
Teste de sensibilidade- diferencial do exame, é no momento que tocamos a fibra na epiglote para simular algo entrando nas vias aéreas e vemos
se ocorre da maneira correta o fechamento glótico e o reflexo da tosse, caso não aconteça dessa maneira, é um indício de algo errado, por
exemplo, se o paciente tiver apenas o fechamento glótico ou apenas a tosse ou a ausência total da sensibilidade.

DIETA: o exame é feito de maneira que colocamos o corante azul alimentício na água e demais consistências, porém caso seja analisado
que o paciente tem uma voz molhada, borbulhante, com muito pigarro ou com algum histórico de bronco aspiração nesse caso iniciamos
corando apenas a saliva, para que o exame seja feito com segurança e caso seja comprovado a aspiração de saliva, decidimos se
devemos prosseguir ou não com outras consistências, só caso o mesmo coma outras consistências na sua rotina sem que ocorra bronco
aspiração, por isso a importância da avaliação clínica.

APLICAÇÕES DO EXAME. LIMITAÇÕES DO EXAME.

Pode ser realizado no leito Não é um exame dinâmico.

Não é possível observar no momento da deglutição


Não expõe a radiação
(white-out).
Aspectos qualitativos e quantitativos da
Volume de aspiração é avaliado de forma subjetiva.
deglutição sob visão direta
Menos confiável e mais difícil de ser concluído em
Repetido quando necessário agitados.

Alimentos corados em azul Alteração do nível de consciência.

Sedativos.
Gravado em DVD
Santoro; Lemos ;Garcia, 2012; Manrique; Caixêta, 2014.
SANTORO; LEMOS; GARCIA, 2012.

BENEFÍCIOS: diferentemente da VDF a VED é um exame que não te expõe a radiação, pois é uma visão direta dos aspectos qualitativos e
quantitativos da deglutição, sendo assim ele também pode ser feito no leito e tbm fica gravado em DVD e o corante utilizado é na cor AZUL
RISCOS E LIMITAÇÕES: diferentemente da VDF ele não é dinâmico, ou seja durante a deglutição em si, não conseguimos ver nada além de uma
tela branca (o que chamamos de WHITE OUT), sendo assim o volume que for aspirado nos casos que acontecer isso, será avaliado de forma
subjetiva pois não temos visão sobre isso, fora que não é confiável de ser feito em pacientes mais agitados ou com adnóide e hipertrofia nasal ou
desvio de septo vai doer, pois esse exame não utiliza sedativo.

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tipo de fibra que solta um jato de ar durante o teste de sensibilidade

SENSIBILIDADE – FEESS Considerações finais.


FIBEROTIC ENDOSCOPIC EXAMINATION OF SWALLOWING SAFETY

TOQUE COM USO DA


FIBRA
• Importância da avaliação clínica prévia.

• Que tipo de imagem seria ideal para


reabilitação?

• Risco e benefício

• Para que? Por que? Importância?

• Trabalho em equipe

OBSERVAÇÕES: a fibra não pode ser tocada, pois pode quebrar


também podemos utilizar manobras facilitadores durante esse exame,
como: mudar posição da cabeça, deglutir com esforço e intercalar as
consistências fornecidas durante o exame
os resíduos podem ficar acumulados até 3 deglutições que ainda estará
dentro do padrão de normalidade, passou de 3 já quer dizer indício de
algo errado.
caso durante o exame a face anterior da epiglote esteja corada,
provavelmente esse paciente tem PENETRAÇÃO LARÍNGEA
e por fim o exame dentro do padrão de normalidade é aquele que nada
fica corado, pois o corante só cora resíduos de alimentos, saliva e água.

Obrigada!

brendaaraujo@yahoo.com.br

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07/02/2023

TRATAMENTO DA DISFAGIA

 Tratamento Medicamentoso

REABILITAÇÃO DAS DISFAGIAS


 Tratamento Cirúrgico

Profª Brenda Araújo  Tratamento Fonoaudiológico

ELETROESTIMULAÇÃO

ATUAÇÃO EM DISFAGIA
OBJETIVO GERAL
Conhecimento, treinamento e experiência prática
em:

I. Suporte Básico de Vida e Primeiros Socorros a fim de Habilitação e reabilitação funcional das
proporcionar ao cliente os primeiros atendimentos até a estruturas orofaríngeas e esofágicas
chegada da assistência especializada ou do resgate, no
caso de necessidade; envolvidas na deglutição de saliva,
líquidos e/ou alimentos de qualquer
II. Aspiração de vias aéreas que deve ocorrer vinculada
ao atendimento fonoaudiológico e não como função consistência.
isolada, com treinamento, de no mínimo, cinco (5) horas;

III. Biossegurança

Recomendação CFFa nº 17, de 18 de fevereiro de 2016. Conselho Federal de Fonoaudiologia

o objetivo geral nada mais é que fazer o paciente deglutir


normalmente ou adaptar a deglutição dele para melhorar a
qualidade de vida do mesmo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Prevenir BCP
• Indicar ou contraindicar via de alimentação
• Reabilitar a função de deglutição
• Prescrever volume, consistência, ritmo de
oferta, utensílios da dieta VO
• Agilizar o desmame da TQT
• Maior satisfação e qualidade de vida do
• Reduzir despesas com materiais de cuidado (Ex: paciente
dieta enteral)
• Recuperar o prazer da alimentação por via oral,
• Reduzir as reinternações mantendo um bom estado nutricional.

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07/02/2023

REABILITAÇÃO REABILITAÇÃO

 Planejamento deve ser feito após análise clinica  Processo terapêutico objetiva mudar a fisiologia
detalhada da deglutição, alcançando a `independência
funcional` do indivíduo

 Requer conhecimento da neuroanatomofisiologia


 Reabilitação  Comportamento e funcionamento
da deglutição normal do organismo

 “O bom terapeuta não é só aquele que  Reabilitar: garantir que as atividades rotineiras
apresenta o conhecimento científico necessário, sejam realizadas com funcionalidade, mesmo
mas sim, aquele principalmente sabe observar”. sendo de maneira diferente dos indivíduos
considerados normais
Netto, Carrara-de-angelis, Barros, 2009 Netto, Carrara-de-angelis, Barros, 2009

REABILITAÇÃO REABILITAÇÃO

 Reconhecimento de limites terapêuticos


 Ao avaliarmos, já estamos planejando...

 Alta fonoaudiológica  Alimentação plena VO


 Nos casos de disfagias neurogênicas  fase
aguda
 Reabilitação Fonoaudiológica:
 Inserir no perfil da organização da instituição
 Tempo de tratamento variado  Educação continuada
 Orientação
 Triagem Gerenciamento
 Avaliações Fonoaudiológico
 Terapia propriamente dita
Netto, Carrara-de-angelis, Barros, 2009 Netto, Carrara-de-angelis, Barros, 2009

assim que estivermos avaliando o paciente já devemos


começar a pensar e planejar o processo terapêutico e devemos fazer a triagem com o paciente, também falar todas
deixar claro que o tempo de tratamento irá variar de as orientações, a educação deve ser continuada com a prática
acordo com o histórico do paciente e do grau de disfagia dos exercícios em casa, fazer as avaliações e a terapia
do mesmo propriamente dita

FORTALECIMENTO MUSCULAR EXERCÍCIOS


 Mínimo número de repetições em sequência

 Potencial para melhora das funções apropriadas  Séries totais completa


por outras manobras  Dia/ semana
 Selecionar exercícios mais importantes  Não existem estudos de exercício dose -
 Mudanças corticais só ocorrem quando uma dependente em mms orofaríngeas
determinada função é trabalhada  Resistência: 8/12 repetições séries
 Foco e motivação  Força: 6-8 repetições com aumento de carga

falando dos exercícios propriamente dito, a avaliação cognitiva é


nesse momento vamos trabalhar e tentar melhorar os músculos essencial para essa etapa, já que se ele não te entender, não
da deglutição, selecionando os exercícios mais importantes de adiantará nada falar as manobras para ele. Sempre devemos
acordo com a manobra que vc quer que ele faça e o principal é lembrar que não podemos mandar para casa aquilo que o paciente
associar isso a função, ou seja, faz o exercício e engole em não sabe fazer, além de que devemos salientar o foco e que as
seguida e tudo isso vai depender do foco e da motivação do séries devem ser feitas completas e para que não fique chato
paciente para que ocorra a melhora ou a adaptação podemos intercalar os exercícios nos dias da semana 2
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essa questão é apenas que o tempo sempre importa, tanto a idade do paciente, pois quanto mais jovem melhor e mais jovem está o
sistema nervoso central, assim como quanto menos tempo da doença, melhor será a resposta, ou seja, quanto antes começar a
trabalhar nisso mais rápido e melhor adquirimos a resposta que queremos. Como eu disse entre 6 a 8 semanas é o tempo do
paciente ser reavaliado e a gente vê se houve melhora ou não e qual ajustes deverão ser feitos

IDADE EXERCÍCIOS
 O tempo importa - maximização da mudança
Quanto mais jovem neuronal
SNC  6 a 8 semanas?

 Tarefas compensadas ativam circuitos de gânglios


da base

Maior é a resposta ao treino e a  Vínculo


adaptação neurológica  Feedback intenso

 Conscientização

é importante lembrar que a técnica de reforço positivo, ou nesse caso tarefas compensadas também auxilia na terapia do paciente,
assim como ter empatia e se colocar no lugar dele, mostrando segurança no trabalho que você está fazendo e você sempre deve
passar para ele esse feedback para que ele possa ver oq está melhorando ou o que está piorando e o porque, tudo isso melhora a
resposta a terapia.

REABILITAÇÃO REABILITAÇÃO
 Terapia Indireta – consiste na aplicação de técnicas
 A reabilitação  Abordagem fisiológica sem oferecimento de alimento que visam melhora
dos aspectos de mobilidade e sensibilidade de todas
as estruturas envolvidas no processo de deglutição,
supondo apenas a deglutição de saliva durante os
 Normalizar, adaptar ou compensar a DEG exercícios e solicitações para deglutir

 Tipos:
 Terapia Direta – consiste na aplicação de técnicas
 Terapia Indireta com oferecimento de alimento que visam a
 Terapia Direta compensação ou treinamento da eficiência da
deglutição

Netto, Carrara-de-angelis, Barros, 2009 Netto, Carrara-de-angelis, Barros, 2009 ; SBGG, 2010

a reabilitação é feita para normalizar, adaptar ou compensar a deglutição. pórem normalizar é o mais difícil. Está dividida em 2 tipos:
DIRETA- que nada mais é que além dos exercícios, também ocorre a oferta de dieta, que será no caso de pacientes que comem pelo
menos uma consistência; INDIRETA- que são apenas exercícios, com saliva, esses casos são para pacientes que utilizam sonda ou
que tem grande risco de bronco aspiração ou que já aspira saliva.

Ana Maria Furkim

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CONTINUAÇÃO: não existe dose de exercício para que ocorra a melhora, não é um medicamento, tudo vai depender do foco, da
gravidade e da queixa do paciente, para que possamos saber se está dando resultado devemos fazer a prova terapêutica para ajustar
(depois de dois meses de terapia que é o tempo que pode ocorrer melhora. Analisando a queixa do paciente vamos ver se o que ele
precisa é resistência ou força, ou até o dois, porém em caso de resistência aumentamos a quantidade de repetições, com menos carga
e no caso de força, aumentamos a carga e diminuímos as repetições, é só lembrar da academia

TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Estimulação sensorial  Estimulação sensorial

1. Térmica e tátil: estimulação digital 2. Reflexo da deglutição


 Objetivo: trabalhar a sensibilidade da região  Objetivo: estimular os receptores do reflexo da
intra oral deglutição que se encontram na base do pilar
anterior das fauces
 Descrição: estimular pilar com espátula, água ou
 Descrição: estimulação digital com dedo de luva suco de sabores variados
em região intraoral. Inicia-se da região mais
anterior para a posterior . Hipersensibilidade –
leve e rapidamente. Hipo – força e lentamente  * Sorvete – v.o liberada
 Regiões: gengivas; ponta, meio e base de língua

SBGG,2010 SBGG,2010

os exercícios para estimulação sensorial é o qual utilizamos peso (dedo empurrando a língua meio, base e ponta, além das
gengivas, espátula ou colher), temperatura (fria, quente, gelada) e gosto (suco, SORVETE) e deve ser feito de acordo com os
achados da avaliação, caso encontre alteração de sensibilidade, sendo HIPO- pouco sensível, o qual vamos usar mais força e
mais lentidão e um estímulo maior para que o paciente sinta e HIPER- muita sensibilidade, o qual qualquer estímulo ele já sente,
então fazemos toques mais rápidos e leves

TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Estimulação sensorial  Exercícios para controle oral

3. Gustativa 1. Controle Oral do Bolo


 Objetivo: maximizar a sensibilidade intra-oral
para sabores
 Objetivo: controlar eficientemente o bolo dentro
da CO, possibilitando seu bom preparo e
posicionamento. Com o treinamento, devem-se
 Descrição: utilizar sabores amargo, azedo, doce modificar a consistência e o volume a ser
e salgado. controlado.

SBGG,2010
SBGG,2010

e isso para equilibrar a sensibilidade na cavidade intra oral esses tem como objetivo possibilitar o bom preparo e
para com a força, temperatura e sabores posicionamento do bolo alimentar na CO, para isso devemos fazer
exercícios de fortalecimento e mobilidade da língua para controlar o
volume e a consistência. E m pacientes com risco de bronco
aspiração, colocar o alimento dentre de uma gaze, segurar, controlar
e direcionar na CO dele
TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Exercícios para controle oral


3. Musculatura extrínseca da laringe
2. Exercícios de língua e esfíncter labial  Objetivo: otimizar a força e a eficiência da mm.
Extrínseca da laringe, responsável por sua
 Objetivo: melhorar a mobilidade e a precisão dos elevação - SHAKER
movimentos isolados
 Lábios: solicitar ao paciente que mantenha uma  Descrição: colocar o pct deitado, sem
espátula entre os lábios enquanto o terapeuta a travesseiro e com os ombros encontrados na
desloca em várias direções
cama, solicitar que ele eleve a cabeça e olhe os
 Língua: colocar uma espátula em várias regiões da próprios pés. Cada elevação manter por 01 min
CO, solicitando ao pct que realize contra
resistência

SBGG,2010 SBGG,2010
esses são exercícios da MO, para melhorar mobilidade de mov. melhorar força e eficiência dela, melhorando a elevação faríngea,
labiais e da língua, o qual será realizados apenas se achar algo a manobra utilizada é a de SHAKER, a qual o paciente fica deitado
na avaliação que prejudique a deglutição, nos lábios vamos e olha para os pés com os ombros na maca, tipo uma mini
colocar a espátula entre eles enquanto movimentamos em muitas abdominal e quanto mais repetições mais trabalha a mobilidade, e
direções e na língua vamos fazer exercícios de força, colocando se segurar nessa posição por 1 min, trabalha a força. Essa
a espátula em locais dela para que o paciente faça manobra é contraindicada para paciente com paralisias, cirurgia na
contraresistência coluna, lesão, problemas de postura e idosos com essas questões4
07/02/2023
ESPEÇANTES: produto que transforma todo líquido em pastoso ou semilíquido, ou até uma consistência de pudim. é essencial para
auxiliar pacientes que tem apenas dificuldade com líquidos e a maneira que deve ser feito deve ser mostrada a família para que
represente igual em casa, e deve ser feito da seguinte maneira:
ESPEÇANTE + 100ML DE ÁGUA + TEMPO DE DESCANSO = CONSISTÊNCIA ADEQUADA

TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Mudanças de consistências, volume e utensílios


1. Consistência

 Objetivo: modular o desempenho sensório-motor


da deglutição orofaríngea
 Descrição: as diferentes consistências têm
indicação dependente da relação entre velocidade
do trânsito, deslocamento e aderência do
alimento no trato digestivo. Toda indicação de
mudança de consistência deve ser acompanhada
pelo Nutrição.

SBGG,2010

o objetivo é melhorar o desempenho sensório-motor, e cada consistência vai ter um modo na CO. LÍQ- é fluido, sendo assim pede
agilidade e controle, ou seja, pacientes com dificuldade, não é indicado. PAS- é mais denso que o líquido, pedindo mais força e
talvez uma mastigação, ou seja, pacientes sem dentes ou com problemas de força na CO ,não é indicado. SÓL- envolve trabalho
mastigatório, precisando de dentes e existe 3 tipos: seco que precisa de mastigação; homogêneo, sem pedaços e heterogêneo, com
pedaços.
OBS: quanto mais consistências forem usadas, mais difícil será para o paciente para identificá-las e em caso de retorno oral, usar só
homogêneo
TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Mudanças de consistências, volume e utensílios  Mudanças de consistências, volume e utensílios


3. Utensílios
2. Volume  Objetivo: facilitar a introdução do alimento na
 Objetivo: modular o desempenho sensório motor CO, para teste ou preocupação com a questão
da DEG orofaríngea nutricional
 Descrição: seringas, espátulas, colheres,
garfos,canudos , copos. Cada um dos utensílios
 Descrição: é absolutamente individualizado. Pcts
pode ter um impacto diferente na fisiopatologia
podem lidar melhor com volumes menores,
da DEG do pct
enquanto outros precisam do volume como pista
para perceber melhor e manipular adequadamente
o bolo

SBGG,2010 SBGG,2010

o objetivo de utilizar utensílios é facilitar a introdução do alimento


é algo muito individual, vai de cada paciente, da queixa e da
na CO e dentre eles são: COLHER E COPO- mais comuns.
gente, mas é necessário saber que quanto menos volume, mais
ESPÁTULA- não é funcional. SERINGA- só passa líq, não é
seguro é, porém em casos de paciente com pouca
funcional , porém tem controle de volume. CANUDO- remete a
sensibilidade, é necessário maior estímulo, então para
facilidade, porém é necessário força, não controla volume e só
segurança, devemos associar outras manobras, como a tátil,
oferta líq, e semilíquido. Sendo assim a escolha vai depender da
térmica e gustativa, para que melhore a sensibilidade e trabalhe
habilidade do paciente e do objetivo do terapeuta
o volume associado
TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA
 Técnicas de Monitoramento  Técnicas de Monitoramento

1. Feedback indireto (ou manipulação digital) 2. Feedback direto (ou visualização de imagens ou
gráficos)
 Objetivo: maximizar a movimentação supra-hiódea  Objetivo: maximizar a deglutição por meio de
durante a deglutição monitoramento direto
 Descrição: este procedimento pode ser realizado
 Descrição: manter o queixo inclinado para baixo utilizando EMG, videoendoscopia e VDG. É
durante a deglutição do bolo. O terapeuta deve realizado durante o treinamento da DEG com o
oferecer o modelo de elevação da laringe. Deve ser bolo. O pct deverá ser instruído a utilizar
solicitado ao paciente que coloque sua mão na laringe manobras voluntárias da DEG e a monitorar seu
do terapeuta durante a DEG para identificar desempenho por meio de estímulos visuais e/ou
movimentos adequados/inadequados auditivos proporcionados pelo equipamento.

SBGG,2010 SBGG,2010

tem como objetivo maximizar a mov. supra-hiódea durante a já esse tem como objetivo maximizar a deglutição por meio da
deglutição e nesse caso nada mais é que você fazer o visualização, ou seja, durante os exames, o paciente fica virado
movimento, enquanto o paciente está com a mão no seu para o monitor e ver exatamente como a manobra ocorre durante o
pescoço (laringe) vendo como uma pessoa com padrões de processo, além de mostrar gráficos de melhora e imagens. Sendo
normalidade deve realizar tal manobra assim mostra a dinâmica de como acontece ou o antes e depois,
servindo de motivação 5
07/02/2023

TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Mudanças posturais  Mudanças posturais

1. Cabeça para baixo 2. Cabeça para trás

 Objetivo: proteger as VAI‟s  Objetivo: auxiliar na propulsão do bolo

 Descrição: manter o queixo inclinado para baixo  Descrição: manter o queixo inclinado para trás
durante a deglutição do bolo durante a deglutição do bolo

SBGG,2010 SBGG,2010

manobra de proteção, especificadamente protege as vias ajuda na propulsão do bolo, ou seja, ele desce a favor da
aéreas, no momento em que pedimos para o paciente baixar gravidade, porém é uma manobra mais difícil de deglutir e é
a cabeça para baixo e deglutir e em seguida levanta. indicada para pacientes que tem dificuldade na língua, língua
hipoativa ou é sem língua e somente se o paciente não correr
risco de bronco aspiração

TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Mudanças posturais  Manobras voluntárias da deglutição

3. Cabeça virada para o lado comprometido 1. Deglutição de esforço


 Objetivo: isolar comprometimentos laterais da
parede faringeal e de PV, favorecendo a descida  Objetivo: aumentar a força muscular das
do bolo pela lado bom ou permitindo que o estruturas envolvidas, otimizando o envio e a
fechamento da glote esteja compensado passagem do bolo para orofaringe

 Descrição: manter o queixo virado para o lado  Descrição: pct é instruído a fazer força durante
comprometido da PV ou parede faríngea a DEG e poderá utilizar qualquer apoio que
comprometida durante a DEG do bolo viabilize empuxe corpóreo
SBGG,2010 SBGG,2010

tem como objetivo isolar e inibir o lado comprometido em


casos de comprometimento laterais da parede faringeal e de como o próprio nome diz é uma uma manobra que depende de
PV, sendo assim o o bolo descerá pelo lado bom do força, logo melhora a força muscular das estruturas, a qual
paciente, auxiliando na melhor deglutição ou permite que o pedimos para o paciente deglutir o bolo com esforço
fechamento glótico seja compensado

TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Manobras voluntárias da deglutição  Manobras voluntárias da deglutição

2. Deglutição supraglótica 3. Deglutição supersupraglótica

 Objetivo: proteger a VAI, maximizando o  Objetivo: proteger a VAI, maximizando o


fechamento das PVV fechamento das PVV e ARIEPIGLOTICAS

 Descrição: INS – PRENDER – DEG - TOSSIR  Descrição: INS FORÇADA – PRENDER – DEG -
TOSSIR

SBGG,2010 SBGG,2010
manobra de proteção, protege vias aéreas e maximiza o
fechamento das pregas vocais e nesse caso mostra a importância
também é manobra de proteção e o diferencial dessa é que
do paciente passar pelo rastreio cognitivo, pois é utilizada em
tudo será feito com mais força e á o também das ariepigloticas
pacientes que não possui proteção de vias vias aéreas,
que são pregas mais superiores que a glote, sendo assim:
colaborativo e consciente, ou seja idosos sem demência, pessoas
INSPIRA COM FORÇA + PRENDE + DEGLUTE COM FORÇA
com problemas de cab. e pec. e quem tem disfagias mecânicas,
+ TOSSE COM FORÇA
deve ser feita da seguinte maneira: INSPIRA + PRENDE (FECHA
GLOTE) + DEGLUTE = TOSSE ( CASO HAJA ALGO) 6
07/02/2023

TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Manobras voluntárias da deglutição  Manobras voluntárias da deglutição

4. Manobra de Mendelsohn 5. Alternância de Consistência durante a DEG

 Objetivo: maximizar a elevação da laringe e  Objetivo: auxiliar na ejeção do bolo alimentar e


abertura do esfíncter CF durante a DEG retirar restos alimentares retidos em CO e em
RF
 Descrição: durante a refeição, o paciente deve
 Descrição: o pct deve ser instruído, sempre com
alternar a ingestão de consistências pastosa ou
o o modelo do terapeuta, a manter sólida com líquida
voluntariamente a elevação da laringe durante a
DEG
SBGG,2010 SBGG,2010

tem como objetivo maximizar a elevação laríngea e abrir o tem como objetivo retirar recesso faríngeo ou na valécula, é
esfíncter cricofaríngeo e nesse caso nós que damos o modelo simplesmente o que fazemos durante o almoço, intercalar entre
para o paciente analisar e fazer em seguida, que no caso consistências só que no caso é entre um bolo e outro, e é ideal
devemos manter a elevação laríngea durante a deglutição, para o paciente que apresenta resíduos nessas cavidades
voluntariamente

TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Manobras voluntárias da deglutição  Manobras voluntárias da deglutição

6. Manobra de Masako 7. Estalos de lábios protruídos

 Objetivo: aumentar a movimentação da parede  Objetivo: facilitar a movimentação do resíduo


posterior da faringe durante a deglutição presente na valécula

 Descrição: depois que o bolo for introduzido na  Descrição: Protrair os lábios e estalá-los
CO, o pct deve protruir a língua, o mais diversas vezes com força, e a deglutir em
confortável posível,prender entre os incisivos seguida
centrais e deglutir
SBGG,2010 Gonçalves, 2004

tem como objetivo aumentar a força na parede posterior da


faringe, e é feita em pacientes com diminuição de força na também é manobra de movimentação de resíduos na valécula, é o
parte posterior da língua ou que sente que fica resíduos após a famoso beijinho e deglute, isso faz com que aumente a pressão
deglutição e deve ser feita da seguinte maneira: LÍNGUA intra oral
ENTRE OS DENTES E DEGLUTE. Não é muito funcional.

TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Manobras voluntárias da deglutição  Manobras voluntárias da deglutição

8. Lateralização da cabeça 9. Emissão de fonemas guturais

 Objetivo: Estimula a movimentação do resíduo  Objetivo: Estimula a movimentação da base da


presente nos SP e abertura do segmento língua e da faringe, proporcionando a
faringoesofágico movimentação do resíduo presente na válécula.

 Descrição: Lateralizar a cabeça para ambos os  Descrição: Emitir „ri, ri,ri‟ diversas vezes e
lados, várias vezes, e a deglutir a seguir. deglutir em seguida
Gonçalves, 2004 Gonçalves, 2004

como é uma manobra que estimula o mov. da base da língua e da


tem como objetivo também movimentar resíduos porém é dos
faringe, acaba proporcionando a mov. de resíduos na valécula,
seios piriformes e abrir o segmento faringoesofágico, ou seja,
que é feito quando o paciente emite o "RIIII.." que é um mini
movimentos lateralizados de cabeça várias vezes enquanto
escarro sem cuspir ao final
deglute

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TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Manobras voluntárias da deglutição  Manobras voluntárias da deglutição

10.Escarro 11. Valsava Modificado

 Objetivo: Auxilia a retirada do resíduo da  Objetivo: Facilita a movimentação do resíduo


entrada da via aérea e/ou SP presente nos SP

 Descrição: Inclinar a cabeça para trás. Inflar


 Descrição: Escarrar  DEG as bochechas e soprar com esforço ( criando
pressão intra-oral negativa). DEG
Gonçalves, 2004 Gonçalves, 2004

também tem como objetivo tirar resíduos, nesse caso de vias também tem como objetivo facilitar a mov. de resíduos nos seios
aéreas e seios piriformes, então ESCARRA e em seguida piriformes e deve ser feita: CABEÇA PARA TRÁS + INFLA AS
DEGLUTE. depender é uma manobra de proteção e para BOCHECHAS + VOLTA A CABEÇA + DEGLUTE
pacientes que não tem força na parte posterior da língua não é
fácil escarrar

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