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Ao logo deste trabalho vai se falar da ética na perspectiva de Immanuel Kant, onde na
mesma perspectiva iremos encontrar as bases da fundamentação da ética kantina criadas
a partir da formulação da moral. Em destaque ao logo deste trabalho, esta perspectiva
ética Kantiana fala do principio da moralidade como sendo o principal em que este
como sendo universal abarca vários aspectos de que servem de bases a explicação da
teoria, assim como a autonomia e liberdade, formando uma cadeia circular nesta
perspectiva. Encontramos dentro do mesmo trabalho o código deontológico dos
psicólogos português e seus artigos. De referir que este trabalho está estruturado em
objectivos, metodologia, enquadramento teórico, conclusão e referencias bibliografia,
todo ele dividido em três capítulos.
1.1. Objectivos
1.2. Metodologia
Para a realização deste trabalho baseou-se na pesquisa bibliográfica que é feita a partir
do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e
electrónicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. (Lakatos, 2003).
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CAPITULO II: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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O carácter a priori aflorado em Kant mostra que a moral com suporte na razão exige um
princípio a priori. Seu fundamento está na razão prática e é a partir dela que é possível
deduzir os principais conceitos morais, como a vontade livre, o dever e o fim último.
Assim, Kant na sua teoria o princípio supremo da moralidade está alicerçado em duas
máximas:
A primeira diz que nós temos que nos comportar de forma que nossa acção
possa ser transformada em lei universal que vai guiar o comportamento de todos;
A segunda máxima diz que não basta que nossa acção tenha se transformado em
uma lei universal, mas, também é necessário que ela seja considerada como uma
finalidade em si mesma e não apenas um instrumento da nossa vontade.
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A partir disso é possível fizer com que a autonomia seja o princípio da dignidade da
natureza humana, enquanto ser racional e, a liberdade é a chave da autonomia da
vontade.
Segundo Herero (2001), Esse valor absoluto da pura vontade em que Kant se apoia deve
ter como alicerce o querer e a razão e, é apresentada por ele como potência que exerce
influência sobre a vontade. A vontade é o único bem, o bem integral, mas sim, que ela
deve ser o bem supremo. Ou dito de outro modo: a vontade deve ser a condição na qual
dependem os outros bens, inclusive a aspiração à felicidade. E esse bem de que Kant
fala é movido por um profundo sentido de dever, que é dado a priori (princípio do
dever). E, essa acção realizada por dever deve estar livre de toda inclinação, ou seja, a
acção deve ser movida por um profundo senso de isenção e imparcialidade, livre de toda
influência sensível e subjectiva (princípio de imparcialidade).
Segundo Herero (2001), A vontade é livre, porque no ato moral nada de externo pode
participar de sua formação e nem intervir, o que elimina completamente a influência da
inclinação. Este carácter aflorado em Kant vai marcar profundamente a filosofia, pois
para ter valor moral, o ser humano não depende da realidade do objecto da acção, mas
unicamente do princípio do querer, segundo o qual a acção foi produzida, sem tomar em
conta nenhum dos objectos da faculdade apetitiva. Significa que a vontade é a fonte
absoluta do ato moral, é o momento mais interior e central alcançada por sua filosofia
(Principio subjectivo).
Segundo Castillo (2003), É neste contexto que deve ser compreendido que a norma
moral para Kant é um imperativo categórico e deve ser universalizante. Por isso o
necessário retorno a primeira fórmula do seu imperativo categórico: Age de maneira que
a máxima de tua acção possa converter-se em lei universal da natureza. Mais ainda, essa
é a lei suprema da moralidade, definida como imperativo categórico, que afirma o dever
pelo dever, isto é o dever moral.
Para Kant, é no íntimo do homem, em sua essência, que está a resposta, é aí que ele
pode sentir a condição de uma vontade boa em si. Significando que, o valor moral da
acção, não está na acção exterior que se vê, mas sim nos princípios internos que
moveram essa acção e que não podem ser vistos.
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Segundo Castillo (2003), Um dos traços marcantes do imperativo categórico é sua
natureza de declarar uma acção como necessária e boa por si mesma, sem relação com
algum fim, alicerçada na razão como princípio do querer. Ele é categórico, porque diz
respeito, não à matéria da acção, nem às consequências que dele possam redundar, mas
à forma e ao princípio donde ele resulta; donde o que no ato há de essencialmente bom
consiste na intenção, sejam quais forem as consequências. E, a este imperativo Kant dá
o nome de imperativo da moralidade. Em síntese, a autonomia é para Kant o
fundamento da dignidade da natureza humana e de toda a natureza racional, pois o
homem deve praticar o bem pelo bem.
Segundo Herero (2001), O bem supremo em Kant é constituído pela moralidade que
deriva exclusivamente da propriedade da liberdade. O que o leva a aferir que o princípio
supremo de toda eticidade é a consciência da liberdade que nos faz agir motivado por
leis morais, por advir da vontade livre. A acção é livre quando decorre exclusivamente
da razão. Ou seja, a razão prática da qual fala, não pode estar contaminada de influxos
dos sentidos, juízos e direcções vindas de fora. A razão deve considerar-se como autora
de seus princípios e livre, significando que a vontade de um ser racional apenas pode ser
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uma vontade própria mediante a ideia da liberdade, e, além disso, uma tal vontade, deve
ser, do ponto de vista prático, atribuída a todos os seres humanos.
Artigo 75º. Princípios gerais. No exercício da sua actividade profissional devem ser
respeitados pelo psicólogo os seguintes princípios gerais:
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c) Defender os princípios da ética da profissão, recusando colaborar ou participar
em qualquer serviço ou empreendimento que julgue ferir seus princípios;
d) Exercer suas actividades em áreas dentro da psicologia para as quais tenha
recebido formação específica;
e) Recusar quaisquer interferências no exercício da sua actividade que ponham em
causa aspectos técnico-científicos ou éticos no exercício profissional, sejam
quais forem as suas funções e dependências hierárquicas ou local onde exerce
sua actividade;
f) Abster-se de utilizar materiais específicos da profissão para os quais não tenha
recebido formação, que saiba desactualizados ou que sejam desadequados ao
contexto da aplicação.
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CAPÍTULO III: CONCLUSÃO
Após a realização deste trabalho concluiu-se a ética Kantiana é fundamentada na moral
que pressupõe o princípio de dever, sendo esta uma obrigação intrínseca que não pode
ser influenciada por acções externas. As acções dever ser feitas com uma razão com
benefícios universais e devem ser de boa vontade e autónomas. A humanidade deve ser
racional nas suas acções agindo com imparcialidade. A humanidade tem de estar em
liberdade para a sua felicidade, a liberdade é a chave para a ética que esta é a
consciência da liberdade que motiva o sociedade o cumprimento das leis morais.
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Bibliografia
CASTILLO, Monique. (2003). Org. Monique Canto-Sperger. Dicionário de Ética e
Filosofia Moral. Volume. II. São Leopoldo.
HERRERO, Francisco Javier. (2001). A ética em Kant. Síntese Nova Fase. Belo
Horizonte.
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Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO........................................................................................1
1.1. Objectivos...............................................................................................................1
1.2. Metodologia............................................................................................................1
Bibliografia........................................................................................................................9
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