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EMERGÊNCIAS
MÉDICAS NO
CONSULTÓRIO
Como lidar com emergências
médicas em medicina dentária ?
LUÍS ANES
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Luís Anes
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
NO CONSULTÓRIO
Como lidar com emergências médicas em
medicina dentária?
Luís Anes
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Luís Anes
Prefácio
Neste manual encontram-se as emergências médicas mais comuns
que podem ocorrer num consultório de medicina dentária e a forma
como o médico dentista deve atuar. Procurei simplificar ao máximo a
informação, referindo apenas os atos que o médico dentista é capaz de
realizar e os materiais que normalmente se encontram disponíveis nos
consultórios.
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Luís Anes
Índice
Introdução .......................................................................................................6
Hipotensão Postural.....................................................................................20
Hiperventilação ............................................................................................32
Asma ..............................................................................................................34
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Luís Anes
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Luís Anes
Introdução
E
mergências médicas são eventos patológicos que podem ocorrer
no consultório de medicina dentária, não só ao paciente, mas a
qualquer pessoa que frequente este espaço.
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Luís Anes
- Fármacos injetáveis:
- Adrenalina (1mg/mL).
- Equipamento
- Sistema de oxigénio.
- Desfibrilador automático externo.
- Seringas e agulhas para administração de fármacos (2mL).
- Aspiração de alto volume.
- Torniquetes.
- Pinça Magill para intubação.
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Luís Anes
Algoritmos de Diagnóstico
A
lgoritmos são excelentes ferramentas que permitem simplificar
tanto o diagnóstico como a escolha do tratamento. Nas
próximas páginas encontram-se vários algoritmos sobre as
emergências médicas com referências às páginas onde se encontra a
informação necessária para gerir da melhor forma uma situação
emergente.
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Luís Anes
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Luís Anes
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Luís Anes
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Luís Anes
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Luís Anes
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Luís Anes
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Luís Anes
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Luís Anes
Perda de Consciência
E
m vários artigos, a perda de consciência tem sido descrita como
a situação emergente mais comum que ocorre nos consultórios
de medicina dentária.
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Luís Anes
4 - Posicionar a vítima.
• Posição de supino com os pés ligeiramente mais elevados.
• Em grávidas não se deve elevar os pés, principalmente no 3º
trimestre de gravidez.
• A grávida deve ser colocada em supino esquerdo.
6 - Verificar se respira.
• Inclinar a cabeça para trás, colocando uma mão na testa da vítima
e aplicando uma pressão firme.
• Elevar o queixo, colocando a ponta de dois dedos na sínfise
mentoniana e aplicando uma pressão firme para cima.
• Ouvir, ver e sentir a respiração:
• Se respira - manter a via aérea permeável e administrar O2, se
necessário.
• Se não - deve-se avaliar outros parâmetros:
• Remover qualquer tipo de obstrução. Se forem líquidos deve-
se inclinar ainda mais a vítima para trás e virá-la para um dos
lados para que o conteúdo seja eliminado.
• Iniciar ventilação artificial (ar atmosférico ou com O2).
• Ligar para os serviços de emergência médica (112).
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Luís Anes
Síncope Vasodepressora
S
íncope vasodepressora ou sincope vasovagal é mais conhecida,
no senso comum, por desmaio. É muito frequente e, apesar de
ser benigna e auto-limitante, se não for corretamente gerida pode
ameaçar a vida do paciente.
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Luís Anes
4 - Posicionar a vítima.
• Posição de supino com os pés ligeiramente mais elevados.
• Em grávidas não se deve elevar os pés, principalmente no 3º
trimestre de gravidez.
• A grávida deve ser colocada em supino esquerdo.
6 - Tratamento definitivo.
• Administrar O2.
• Monitorizar os sinais vitais.
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Luís Anes
Hipotensão Postural
H
ipotensão postural, também conhecida como hipotensão
ortostática consiste na perda de consciência causada por uma
queda de pelo menos 20mmHg na pressão arterial sistólica e
de pelo menos 10mmHg na pressão arterial diastólica quando o
paciente está na posição de pé.
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Luís Anes
4 - Posicionar a vítima.
• Posição de supino com os pés ligeiramente mais elevados.
• Em grávidas não se deve elevar os pés, principalmente no 3º
trimestre de gravidez.
• A grávida deve ser colocada em supino esquerdo.
• Na maioria dos casos os pacientes recuperam com este passo.
• Se não melhorou, passar para o passo 5.
6 - Tratamento definitivo.
• Administrar O2.
• Monitorizar os sinais vitais.
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Luís Anes
I
nsuficiência adrenal aguda é uma verdadeira emergência médica
na qual a vítima fica em perigo de vida imediato. Os níveis de
cortisol baixam, a vasculatura periférica colapsa e a assístolia
ventricular é a principal causa de morte.
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Luís Anes
Paciente consciente
4 - Posicionar a vítima.
• Se a vítima tiver sinais e sintomas de hipotensão:
• Colocá-la em supino com os pés ligeiramente mais elevados.
• Em grávidas não se deve elevar os pés, principalmente no 3º
trimestre de gravidez.
• A grávida deve ser colocada em supino esquerdo.
• Se a vítima não tiver sinais e sintomas de hipotensão:
• Colocá-la na posição mais confortável para o paciente.
6 - Tratamento definitivo.
• Ligar para os serviços de emergência médica (112).
• Monitorizar os sinais vitais a cada 5 minutos.
• Administrar O2.
• Administrar glicocorticoides se o paciente tiver consigo a “dose de
stress”, se necessário.
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Luís Anes
Paciente inconsciente
4 - Posicionar a vítima.
• Colocá-la em supino com os pés ligeiramente mais elevados.
• Em grávidas não se deve elevar os pés, principalmente no 3º
trimestre de gravidez.
• A grávida deve ser colocada em supino esquerdo.
6 - Tratamento definitivo.
• Ligar para os serviços de emergência (112).
• Administrar O2.
• Monitorizar sinais vitais a cada 5 minutos.
• Avaliar a história médica.
• Administrar glicocorticoides se o paciente tiver consigo a “dose de
stress”, se necessário.
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Luís Anes
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Luís Anes
Desconforto Respiratório
A
dificuldade respiratória é um sintoma muitas vezes presente
em várias emergências médicas. As causas mais comuns são a
hiperventilação, a síncope vasodepressora, a asma, a
insuficiência cardíaca e a hipoglicemia.
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Luís Anes
4 - Posicionar a vítima.
• Não consciente:
• Colocá-la em supino com os pés ligeiramente mais elevados.
• Em grávidas não se deve elevar os pés, principalmente no 3º
trimestre de gravidez.
• A grávida deve ser colocada em supino esquerdo.
• Consciente:
• Colocá-la na posição mais confortável.
6 - Tratamento definitivo.
• Monitorizar os sinais vitais.
• Gerir o stress da vítima.
• Ligar para os serviços de emergência médica (112), se necessário.
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Luís Anes
D
evido às possíveis complicações, a obstrução da via aérea
causada por um corpo estranho deve ser detetada e gerida o
mais rapidamente possível.
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Luís Anes
Paciente Consciente
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Luís Anes
Paciente Inconsciente
4 - Posicionar a vítima.
• Colocá-la em supino com os pés ligeiramente mais elevados.
• Em grávidas não se deve elevar os pés, principalmente no 3º
trimestre de gravidez.
• A grávida deve ser colocada em supino esquerdo.
7 - Tratamento definitivo.
• Se todos os passos anteriores não permitirem a remoção da
obstrução nem a recuperação da vítima, deve-se ligar para os
serviços de emergência médica (112).
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Luís Anes
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Luís Anes
Hiperventilação
H
iperventilação é definida como um excesso de ventilação para
além do necessário para que haja uma adequada concentração
de O2 e CO2 no sangue.
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Luís Anes
1 - Reconhecer o problema.
• Respiração rápida, profunda e descontrolada.
3 - Posicionar a vítima.
• Colocá-la sentada.
4 - Tratamento definitivo.
• Remover materiais que possam estar na cavidade oral do paciente.
• Acalmar o paciente.
• Corrigir a alcalose respiratória:
• Instruir a vítima para colocar as suas mãos em frente da boca e
nariz respirando o mesmo ar expirado.
• Não é recomendado respirar para dentro de um saco.
• Administrar diazepam (10mg) via oral, caso os passos anteriores
não tenham resultado.
• Tratamento dentário só é retomado se o paciente se acalmar e se
estiver disposto para tal.
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Luís Anes
Asma
A
tualmente, a asma é definida como uma doença inflamatória
crónica caracterizada por uma obstrução reversível das vias
aéreas. A maioria dos paciente portadores desta doença são
assintomáticos, apresentando crises agudas esporadicamente.
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Luís Anes
1 - Reconhecer o problema.
• Desconforto respiratório e pieira.
4 - Posicionar a vítima.
• Colocá-la sentada.
6 - Acalmar o paciente.
8 - Tratamento definitivo.
• Administrar O2.
• Administrar broncodilatador que o paciente deve trazer sempre
consigo. É o paciente que deve administrar a si próprio a dose
habitual.
• Tratamento dentário só é retomado se o paciente se acalmar e se
estiver disposto para tal.
• O médico dentista só deve deixar sair o paciente quando este
estiver estável e recuperado.
9 - Se não resolveu:
• Ligar para os serviços de emergência médica (112).
• Administrar adrenalina (0,3mL) IM na face lateral da coxa.
• A decisão de hospitalizar ou não a vítima está a cargo da equipa de
emergência médica.
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Luís Anes
I
nsuficiência cardíaca é a incapacidade do coração bombear sangue
oxigenado em quantidade suficiente para assegurar as
necessidades metabólicas do organismo. Os sintomas principais
são a dispneia, o cansaço e a retenção de líquidos.
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Luís Anes
1 - Reconhecer o problema.
• Paciente consciente com extrema dificuldade em respirar.
4 - Posicionar a vítima.
• Posição mais confortável para a vítima, normalmente é sentada.
6 - Acalmar o paciente.
8 - Tratamento definitivo.
• Ligar para os serviços de emergência médica (112).
• Administrar O2.
• Monitorizar sinais vitais a cada 5 minutos.
• Administrar vasodilatadores (nitroglicerina).
• Acalmar a vítima.
9 - Hospitalização.
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Luís Anes
Alteração da Consciência
A
alteração de consciência é uma manifestação clínica que pode
estar associada a várias condições sistémicas. Se forem
aplicadas as medidas corretas e se a situação foi detetada
precocemente consegue-se prevenir a perda de consciência por parte
da vítima. As causas principais são overdose, hiperventilação,
hipoglicémia, hiperglicémia, etc.
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Luís Anes
1 - Reconhecer o problema.
• Alteração do estado de consciência.
4 - Posicionar a vítima.
• Depende de qual foi a causa, mas na maioria das situações é
indicado posicionar a vítima na posição que lhe for mais confortável.
• Se perder a consciência é que deve ser colocada em supino.
8 - Tratamento definitivo.
• Monitorizar sinais vitais a cada 5 minutos.
• Gerir os sinais e sintomas.
• Ligar para os serviços de emergência médica (112), se necessário.
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Luís Anes
Diabetes: Hiperglicemia e
Hipoglicemia
A
diabetes é a doença endócrina mais comum. Os indivíduos
diabéticos apresentam níveis elevados de glicose no sangue
devido a defeitos na produção de insulina.
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Luís Anes
1 - Reconhecer o problema.
• Diminuição da resposta a estímulos sensitivos.
4 - Posicionar a vítima.
• Colocá-la em supino com os pés ligeiramente mais elevados.
• Em grávidas não se deve elevar os pés, principalmente no 3º
trimestre de gravidez.
• A grávida deve ser colocada em supino esquerdo.
7 - Tratamento definitivo.
• Ligar para os serviços de emergência médica (112), se necessário.
• Administrar O2.
• Transportar o paciente para o hospital.
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Luís Anes
1 - Reconhecer o problema.
• Alteração do estado de consciência (incapaz de responder a
perguntas de forma coerente).
• Ausência de hálito alcoólico.
4 - Posicionar a vítima.
• Colocá-la na posição mais confortável.
7 - Tratamento definitivo.
• Administrar hidratos de carbono (açúcar) por via oral.
• Permitir a completa recuperação (1h) e só depois permitir que o
paciente deixe o consultório.
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Luís Anes
1 - Reconhecer o problema.
4 - Posicionar a vítima.
• Colocá-la em supino com os pés ligeiramente mais elevados.
• Em grávidas não se deve elevar os pés, principalmente no 3º
trimestre de gravidez.
• A grávida deve ser colocada em supino esquerdo.
7 - Tratamento definitivo.
• Ligar para os serviços de emergência médica (112).
• Administrar adrenalina IM e repetir com intervalos de 15 minutos
se necessário.
• Não administrar hidratos de carbono por via oral.
• Monitorizar o paciente.
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Luís Anes
A
glândula tiroide produz 3 hormonas que são vitais para a
regulação da atividade bioquímica a nível dos tecidos do
organismo. A sua disfunção pode levar à produção em
excesso ou em défice destas hormonas. O sintomas desta
emergência médica são muito variados.
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Luís Anes
1 - Reconhecer o problema.
4 - Posicionar a vítima.
• Colocá-la em supino com os pés ligeiramente mais elevados.
• Em grávidas não se deve elevar os pés, principalmente no 3º
trimestre de gravidez.
• A grávida deve ser colocada em supino esquerdo.
7 - Tratamento definitivo.
• Ligar para os serviços de emergência médica (112).
• Administrar O2.
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Luís Anes
O
acidente vascular cerebral é causado por uma lesão vascular
que reduz o aporte sanguíneo ao cérebro causando dano e
morte celular na região que seria irrigada pelo vaso obstruído.
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Luís Anes
1 - Reconhecer o problema.
• Pedir ao paciente para sorrir (uma das comissuras não se eleva).
• Pedir ao paciente para elevar os membros superiores (um deles
começa a descer lentamente).
• Pedir ao paciente para repetir frases simples (fala arrastada).
4 - Posicionar a vítima.
• Colocá-la na posição mais confortável, normalmente sentada.
7 - Tratamento definitivo.
• Ligar para os serviços de emergência médica (112).
• Monitorizar os sinais vitais.
• Administrar O2.
• Se a vítima perder a consciência deve colocá-la em supino, iniciar
suporte básico de vida se necessário e transportá-la para o hospital.
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Luís Anes
Crise Epilética
U
ma crise epiléptica resulta de uma alteração transitória na
função do cérebro caracterizada pelo início abrupto de
sintomas motores, sensoriais e psicológicos.
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Luís Anes
1 - Reconhecer o problema.
• Falta de resposta a estímulos sensitivos.
• Convulsões.
4 - Posicionar a vítima.
• Não há necessidade de alterar a sua posição (pequeno mal).
• Colocá-la em supino (grande mal).
6 - Tratamento definitivo.
• Nunca contrariar as convulsões, apenas proteger a vítima para não
se magoar.
• Desviar objetos da vítima.
• Não colocar nada na boca da vítima.
• Desapertar roupas na região do pescoço.
• Esperar até que a crise epiléptica termine.
• Ligar para os serviços de emergência médica (112).
• Se demorar mais de 5 minutos é importante a presença de uma
equipa de emergência médica.
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Luís Anes
Reações de Overdose
A
s reações de overdose são uma série de sinais e sintomas
clínicos que resultam de níveis elevados de um determinado
fármaco na corrente sanguínea e nos tecidos e orgãos alvo.
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Luís Anes
1 - Reconhecer o problema.
• 5 a 10 minutos (ou mais) depois da administração da anestesia
local: aumento da ansiedade, palpitação muscular, aumento da
frequência cardíaca e da frequência respiratória, aumento da pressão
arterial.
4 - Posicionar a vítima.
• Colocá-la na posição mais confortável.
5 - Acalmar o paciente.
7 - Tratamento definitivo.
• Administrar O2.
• Monitorizar os sinais vitais.
• Ligar para os serviços de emergência médica (112), se necessário.
• Aguardar pela completa recuperação do paciente antes de este
abandonar o consultório.
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Luís Anes
1 - Reconhecer o problema.
• Os sintomas iniciam-se até 1 minuto após a administração da
anestesia local: convulsões generalizadas e perda de consciência.
2 - Posicionar a vítima.
• Colocá-la em supino com os pés ligeiramente mais elevados.
5 - Tratamento definitivo.
• Administrar O2.
• Proteger a vítima para não se magoar.
• Monitorizar sinais vitais.
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Luís Anes
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Luís Anes
Reações Alérgicas
A
s reações alérgicas são definidas como uma hipersensibilidade
adquirida quando a vítima é exposta a um alergénio particular.
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Luís Anes
1 - Reconhecer o problema.
• Comichão, urticária, edema e pele avermelhada.
4 - Posicionar a vítima.
• Colocá-la na posição mais confortável.
6 - Tratamento definitivo.
• Ligar para os serviços de emergência médica (112), se a
recuperação não ocorrer rapidamente.
• Observar o paciente.
• Administrar anti-histamínico oral, se necessário.
• Agendar consulta com médico de família antes da próxima ida ao
médico dentista.
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Luís Anes
1 - Reconhecer o problema.
• Pieira, utilização de músculos acessórios durante a respiração.
4 - Posicionar a vítima.
• Colocá-la na posição mais confortável.
7 - Acalmar o paciente.
8 - Tratamento definitivo.
• Ligar para os serviços de emergência médica (112).
• Monitorizar os sinais vitais.
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Luís Anes
Choque anafilático
1 - Reconhecer o problema.
• Sinais e sintomas: urticária (erupção cutânea, muito pruriginosa,
caracterizada por placas avermelhadas pelo corpo), angioedema
(inchaço na pele, nas mucosas, à volta dos olhos, nos lábios, na
língua, etc), dificuldade respiratória.
4 - Posicionar a vítima.
• Colocá-la em supino com os pés ligeiramente mais elevados.
• Em grávidas não se deve elevar os pés, principalmente no 3º
trimestre de gravidez.
• A grávida deve ser colocada em supino esquerdo.
6 - Tratamento definitivo.
• Ligar para os serviços de emergência médica (112).
• Administrar adrenalina IM na face lateral da coxa.
• Administrar O2.
• Monitorizar os sinais vitais.
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Luís Anes
Angina de Peito
A
angina de peito é caracterizada por uma dor torácica, de
duração inferior a 20 minutos, normalmente subesternal, de
início gradual, precipitada pela atividade física, emoção ou por
uma refeição pesada.
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Luís Anes
1 - Reconhecer o problema.
• Dor no peito, o paciente normalmente reconhece e diz que está a
ter um ataque de angina de peito.
4 - Posicionar a vítima.
• Colocá-la numa posição confortável.
6 - Tratamento definitivo.
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Luís Anes
O
enfarte agudo do miocárdio resulta de um défice de
suprimento sanguíneo na região do miocárdio que leva à morte
celular e à necrose.
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Luís Anes
1 - Reconhecer o problema.
• Dor no peito, sem história médica de angina.
4 - Posicionar a vítima.
• Colocá-la numa posição confortável.
6 - Tratamento definitivo.
• Ligar para os serviços de emergência médica (112).
• Administrar O2.
• Administrar aspirina.
• Controlar a dor.
• Monitorizar e registar os sinais vitais.
• Preparar para lidar com possíveis complicações (paragem
cardíaca).
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Luís Anes
Paragem Cardíaca
A
s emergências médicas anteriormente referidas, no extremo,
podem culminar numa paragem cardíaca. Esta emergência
médica ocorre quando o coração cessa a sua principal função:
bombear sangue.
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1 - Reconhecer o problema.
• Paciente inconsciente, não responde a estímulos e não respira.
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