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0 1 crepúsculo de, um
1
os KARIRI, o CREPOSCULO
DE UM POVO SEM HISTORIA
. '
OS KARIRI
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4) A coccão ., . ..... . . . ,... ,. . . . . .., , . ,., . •·. ,... - ,. · 75
e.. · abi ã0i, mobili ..rio. d.1Ef a ves uârio
'9. A , stru ura So 1al da Su·, ·ultu,r 79 .
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o ,de e-nvolv] · ·ento ·· .n ·. :-. for-; .a d,e· i1 -
tegrat1va: mpe am, o declínio de u·m po o ,-nque tionável. :S.ste
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o a populaçoea do nord:este, o·· Kaa"1ri que a-uxiliaram•
o·s u _u1rale1ro•s ,· na expansao dos seus. rebanhos ; os Kari.rJ CDte·
en · ossaram as colunas das "entria1das e "b n·deiras": os Kariri
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mente, sô'bre os Kariri.. Isto é,. origem da, tribu, suas migrações,
sign ªficação do seu nome, es:pl!l,nados e·m trabalhos como os de
.Porto Segui,o, Ro.dolfo Garcia, Estêvão Pinto e outros que O· leitor
poderá c,onsultar..
Um outro problema etn.ogr.áfico qu e apena · se cogitou foi o
1
A. .·.·olha d-o grupo Kariri dei Porto Re·al do, olégio -como
o·bJeto, ,de, - 'tudo foi, de certa fo.nna, c1rcun ·tancial, dado que o
que se prete • dia er:a nada mais qu,e e. tuda.r alguns, aspectos. das
técn1 ·as de fabrico• da cerâmica,. para servir de base a um estudo
eompa.rativo com as técnicas utilizadas em c·arrapicho ( distrito d.o
Municíp,10 de Neópol1s- n:o Estado de Ser,g1pe). :e.ate fato explica
também, ,porque ,o autor- não traç.o.u,· ·um quadro- cias per&p.ectivaa --de
uma mudança dirigiu-a -do grupo Kariri• em· têrm.os dos v:alares
' '
p or E- dra. Borg,e,
1 osta; ·-·Rio Rico e _o ,Ge ai.s no oes-,- · o
E ta,do da Ba.hla, por ·Levy .Cruz;· "Xiq.ue ...x1qu e Ma1:reeas·", -ao
no,rte do E:st da Bahia, ·por Fernan.do Altenfeld :r Silva ; "Agre. te ·,
no E tado rde Pernambuco po·"· Octávio· da Cos · Eduardo "'Pa · -...
gem. Grande"' no, Estado de Al go.a-, PQr A,leeu ard Araujo
Essas pe-·qui. 1a·s, quando p·ubl'i:cadas, s· r,ão. de gr.ande utilidade-, não
186para o conheeüttento ·9bjetivo deáaa -..populações do Va.I · mas tam-
OS K.ARIRI 13
OS KARIR'I
O. OS K'ARIRI DE CO GIO: UM GR'UPO TRIBAL
1
ABRASILEIRADO (1)
,egue:
l, ,Q GRUP'O KARIRI
&.e.ela : 1 : &500000
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Área ocupada pelos Kariri no século XVII
(
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• am1 , . 1942, p .. ___ )
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,, Não fica decidido que o KIRIR ·- seja efetivament _ e no
i or da ,palavra, dialecto da LíNGUA GERAL mas v :-s que tem
muito dela,, assim como do KEC 1H U - CA_ LU e pr1nc1palmente• do.N
,_ 1_ l_ctos PA,c__P , , OS como ·O do , .IQUIT '.OS (pá L ·. rI) , ,E • • ' t
aldus (195.4- pág. 252), êste tra1balho n,ão tem valol:' científico, pois
' . , nfuso e fr·eq- ntemente errado no que se refer a pre.st1mida
1
·i . m dos Ka ir'l
· dolfo sc·hull_· demon_ tra ,qu,e Karir1 ·ão t · · r- •ua·k- 1
d ·.ta loc lida ·d ·, formada com lementor hete ogêneo , como ·ere-
1
Seleção dos prin ·ipijis da<lo:s, IBGE Con,-elho N'acional d,· statísticaJ
Rio d ,Janeiro, 1952
22 LFO: SO TRUJILLQ, FERRARI
Vila de Sou , , contando com 780 índio .. Esta mi ..... m 9 ,de or-
1
1
rer dos século - t · nsformou-se 110 que ho;Je o mun1cf pio d Nova
u.re com u1n _ - o .-1 la ão de 12 .. - h.· bitante - ( F 1
•
1
de tal forma · u ta eomuni a _ nao chegou a 1
·or, .·_ 'poc- f'or ava, parte da __egue •1'. ··mpo·- do Rio 1 1
'cípio de Itaba•·a·ninha.
No Vale do R 1 0 São Francisco, os Je1 uítas ,:tabeecera1u· mui-·
t. s aldeamentos com os element-0-s 1ndíg,ena· d diferentes grup:os
lingui t· cos: Kari ··i, Proc-a, Aca.rá, Karuru, · ·ucurú, e outr-os.
Em 696 o - aldeamentos formado po ín, 'i , · Kari- ,i eram.
ai e u--u,· amb a ( eite: 19'4 -
1 V- .-. 22 11 de S.orob•abe, )
gru.pos tribaii com lí'nguas indep nd.entes, c1omo . · e. o. dos Kari ··,
1
qu.e o on1 idera nos seu r latór10.s sob o enom1nat 1..· · gen.é ·ic
1
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1
1
1
ce ,'-'O d· mud nça eultural e conr equente bra :il .. amento dos K.a-
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Sobrinho qu,e êles oc·up,aram "as área ma1 ferte1s e menos ári- 1
d.a--, no vale-e fre· cos ou úmido,s como o Q,ue tem o seu nome, no
1
Cea, , , nas erras fre,s.cas, no v·ale ,da, rio · ··-o ran e1 co, nas. cabe,
1
vizinhas no nor1de te, embora inf e.rior a ·prati eRJda pelos Tupi
1
1
.Comp1let avam os _nnpl ,- nto do ·uso di:. 10, Karl.ri, a ,
panel s (Runhú), o ''1·alado:r ,, (Erú), a ''·penei a · (Kyhiki)), o
jirun para moquém (Mere'b,á), "pente'' (Balciribu), o "cachim-
bo,, (Pae,vi),. o ba:nquinho (Pyc.á) ie assim por dia __t.
O Kari -1 nte do, contato com o.· eui:upeu ,e_.,. - iam s-e·us. ali-
mentos moq ieado ou a sad 1
mo no a o do milho asa. o
,
p,en1ano, o qu, ·- é descrito -o, • o "·_. -ue : '' o ,_·í t--m' · de o ultar o
·penis com a p le testicular le · · .-· da e pre- a .- · 1 um atilho ao
·•,rpo, a]i' como fazem alg·u,- · t ibo Ge ·· (T m· , Pompeu So-
1•
D·e maneira g er .a l,. a famíli. K,a ir1 era mo .o-..âmi.- a,. embor -
1
ja, embora esta dif er ença pa1eça ser mai ieonsequên,cia da grafia
1
1
no, como feminino chamavam no pai ,,, ··adz-ú" e â mãe ''Dé''', for-
mando-se: dêste modo os correlativos "Padzú·,,,: Pai: :Filho:. ºNhu•
raé',; "'Dé'· mãe,: :filha: ºNhutidzt. Ainda no níV'.el dos pais en•
contramos os tios paternos que são denominados da mesmm manei ...
32 ALFON,SO TRUJILLO _FERRAR.!
filha d.e ' utidzí ', enquanto qu,e e· er -. · dí. er nça· quanto a
1
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do chefie Itapoa qu,e foi acusa,do de •_e1t ic iro, morto ,e qu, -imado po1,.
1 1
como aJin1ento .·m ,. ouco de caldo u1 '.· ralo feito e . arinha d,e
mandioca e ' ca- - a'',. Durante n 1t ,,, o,- 1ni iante
1- nçav·am e
,cantav,am_, saindo d madrugada par p ··scar e ca -
1 mocas,
igualmente,, ,eram sub,met1das ,a e:s,car1fi cações sôbr o . braços e 1 1
- -1 "nJúrias -,.
P'ara erem be· ucedido, n c- ou na e ç f z,1am q uei-
L. . - L ..
·ante ,: 17 .·-6 1
28), com fum--- ,d,e tabaco .. _... nt igas e con-
1 1
niam numa •·-abana grande:, eri. ,da n·um terreno largo e aberto
No interior da cabana, a,o centro, era colocada uma ,cabaça ôca e
t:s ca,, com vário ori!Jcios. Deba'ixo,, acendiam fogo c.om lenha
=i
,,
·. -1., ma11d,ou um ,·m1, p,ara -1 e · o - ' d.
1n· 10 ..arec1a
-·
_· Ih,,, porém na. --. ntia nenhuma f aq e-za da velh índios
_han1avam de ' pai _ ande"' (av,ô) _,r ,corriam a el p a ati fazer
_ôda as sua')s nece ·.,idades. Um di- tiveram vontade omer
· , t e pedira·m ao 'pai grande . l- os mandot1 , ua :, ocupa ...
diáriaQ,,_ fi an· o com a - crian, 'ª . a - qua1, tran formou em cai ...
" o, pai_. -i nçag, qua , .
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. '·1ande
· _ J . ! h .e'i o al,g.·.l m ' ' I ' un- 1
E' :bem, p-ravável que várfos grupos ae• Ka1riti da .área do B·aixo
Rio S,ão Francisco tenham ·sofrido :as congeqüênc-ia.s- da;s investidas
contra os Caeté.. N.ão se t ata ,. e µma suposição, pois nas suas in-
vestidas os portugu,eses não faziam nenl1uma disc1 i1ninação ti'i-ba.J.
porque a maiol1 _p·arte dos índios era considerada:_ :generican1ente,
''Tapuias"' (12).
ro, extermín-io dos- índios inie.ia-se como :reayão ao massacre cio
ispo Dom .Pedro F1ernan,d-es s,ardinha, do __pr·ovedor-mór Anto·nio
Car.doso dei B,arros e de maiij 98 pessoas, quê .foraI)JJ de·voradas pelo.3
índios Caeté-, .após o naufrágio. do navio, nos baí.xíos de D.. Francisco
- nas: imediações da fóz d0 ·Rio São Francisco· (Jaboatam: 1858 -
0
(12) Já indicamos ém outra parte·- dêste trabalho, pág. 7. (ver nosso ar-
tigo, "Os Karlri de .P,ôrtd Real do ,colégio", em. Soowlogi·a, Vol. XV.III, n. 3,
p. 235) que o denominatjvo de HCariri" apareceu1 ·COTI\. as referên-cias de Fer ..
nào Cardim --- (Cardim: 1939, p. 176). MeSJl1.0 em out_ras fontes antigas,
comd a de (Gabriel Soares de Sousa: 1"938,p. 37-e segts}, o quai faz men..
ç·ã.o aos ucayté, Pitiguara.s, Tapuias -e Tupinambás, Tupinaês,. Amoipiras.,
Ubirajãras e Amazonas" e outros. nomes d tribus, não en.contramos :refe
rên,cia especifica a algum grupo Kariri.
(13) Há certa contradição nos oronistas e historiadore-s, quanto à
data em que se teria produzido o naufrágio; destarte; o Presbíterg D.
Dom:in,gos do Loreta, ,(1'902· XXIV - p.-.69) ind1ca o que '·'Socedeo este la-
mentavel eazo. em 16 de junho_ de 1556, em que deq a costa a- não"; Jaboa-
ta;,µi (1858 I - p 17) consid ra ta .bém essa data;· F:rei' Vicente do S,al-
'"t.
p. 32) Até certo ponto torn.a- ce o ioso rev ·a.'r e expl r,ar os d. -
cumento-. históricos., no se·ntldo ,de ·obter informações ,específicas sô-
'bre o plano em que· se teriam proce.sado os contactos culturais do
K.ar··.r1 .··-om .as exp ·di.,ções vin.uadoras e exterminado a'. d . po1tu --
0tuê .e P' r outro l do, não · - pode igno,ra · qu,e e •.-, - in -ursõ·e
P·IO<luz: am un1a gr .nde mobilidade espacial da trib us· - on eqüen ..
1
ha cer a.s 1niormac·õe·s :mste gentio e afi'r.ma vi.ver à vist d·. Ala jgoa
1
tato _ con eqü.ent de- 1ntegraçã0_ de num rosos grup s triba.i , po-
dem s aR ,inalar '. ex , d1çõ B-l"uz· da E pino-_ - .. 'pilcu. -ta a..
1
;
g.ar ,m .....at ,._um 1- n1u1 caudal por nom Pará que • gunclo os 1 1- 1
sen dú i - , po _,_m .-e _, con -1,d,erada, com -. in. - um,e11 o d.e ,·ontato,
1
di 1ta d . aixo ··ão ,-a11 1_ co, co- - sua · ·ent e , te rminou 600 i11...
1
dios e capturou 4000 , tab,ele -endo-se ent- o, numa gr- 11c- •_ t Çl •.:
·OS KARIRI 41
qu - organizou para si, e'.m S rgipe do Rei,, e que mais ta ·de passou .a 1 1
i'.s-o agr .-a-Re a, atitude do p.róp ío Luiz d•e Brlto q1l 111ar.chou con1
f It e e t1ngent · ,até
1 ar-·_ 1 do Ri Real ao ai:· , i1na - . da
1 1 __ I
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ta a.ã o-un,. a o ao d l1i tort dor ( 5)
1
, 1a co11 jbu - 1
d par.a a. -roxi -_,:-· os í11dios do-- fran. ê es. -or vol a de l_·-.6_ os
'· ....
e ol ·i·· --.mo t'·rmino das. h '.ilid de- ue a. luta __
,r iam-· e a·vo] _-aánd Nâo deram créd.1to o i portu_ ue-
a es a. solicitação, como, Cristovão d Bar o. que e mant , tou
e trá i a : bo: ·nte, e · d , nat i . nt etan o o- . rna
do. 1anuel T,ele Barr to o-rd. nou que p.artis,se u1na e luna d 150
sold.ado ·, e os loilolista que acompanhavam fora n .-._.acrificado
p I-. ata- ue do_ ín,d10 : _ bor , não • ,.-aib , cate·- i amen p·o1
qual grupo de índ 'os,. .-obr.e e tes a·contecim ntos div rge um ta11-.
to o depo:·mento --o m1l"ciano Cri tovão de Gouveia, q- ainda ela
que a e pedt•---1,_ foi o --,amz. com con, entrment· • do er na- 1
(15) ,er: 1 e Bez ra= 1952, p .. 30: Vic,ent do, Salvador - 918, p.
216; F. Fr ire. 1906., p. 277
(16) Serafim ,Leite· 1938, • I - p. 441 segt
1
42 ALFO ·. SO TRU.JILLO FERRARI
1
de fogo ..
Com o contato do fran 1ce . . p r e ·as banda tinha- e ini 1a ....
do tamb ém O· inter-cruzamento racial, de tal forma que as ref er n
1
que a 6 ,de _-z: mbro dê.sse me· m ano êle· com·pr u o · 4 000 a_
1
;i
geu-as ao longo do. litoral, a procura ,de paatagens longe d.as roças
1, ,
Agre-
Desta
·.· - 1 ia-se transformar a me•d1'· 1
em t1e , •e instala-•
.u · - - o Jon o d.as estracla . E ta. ··. e d Garcia d.'Ãvi-
la f i Ia r-.a11d ao .r que o ucedezam no comando da Casa da T,ôrre,
F1a11ci Dia d'.Av1la e Ga eia d'Avila. t.:i te último, em compa-
1
São Franc,1sco''" (19), qu•e inflingira ao,s re·beldes s·eu primeiro ·casti-
go. Por sua vez, Francisco Dias: (]:-'Ávila para socorrer , eus. forei ....
ros dos' ataques1 GUAISQUA1S e: GALAN-C HE S tev,e de reunir além_
1
e. As bandeiras·
'.los portu u -' , principalmente om.o conseq" ·n i . --_, lutas inter ...
ribais e uj p 1 ionei10s d g11,e11- e1am tomad . · con10 escravo ....
.endo inclu· 1\e, ma1 tarde de -. rado nos rituais can1· alí· t1cos.
Com a p net -aç.ão d-os ·portu, ,uê .e a neces idade do aprisioria...
me11to dos í11.dios se fêz sentir d imediato, estabelecendo-se tlma ''es,-
cravatura ilegal" (21) .. Mai tarde., dado a a,ção pratiea,da pelos
Caeté com relação ao.s náufrago. do navio '"-Nos a Sra. da Ajuda'
'(22), det1--·e o primeiro a.to legal _e escravatura . o Bra il.. A lei
1
que desc1ão m rop,a, da suas ter, a a buscar nas po oaçóe do.3 Portu•
,guesês o seu r, medio A troco de o,s fartarem huã o hora o captivarao
para toda vida. ·vinhão outro·· tra'zido,s com enganos.t .· ou por força, ou
por industria cahi-o nos laços da -.scravidão (p. 69)
(22) v_·ro item relacionado com O exter1ní11iio aoa índio· e a procura
das minae., nêste trabalho.
OS KAR RI 47
que o- r·eligio -·os tomassem o partido dos, índio . 2 tes fora.m par-
1
.(24) ·ver Caltnon· 1938, Leite: 1945 , V .. p. 295 e segts.; N'antes: 1706
OS KARIRI 4g
O contato do Kariri com o ·.. r',eli 10. os foi mais d ci i'vo na,
1nudança de muit - de suas crença 1 pois os mi sionár10-, 1nter·es-
,
tou ,ao ,estudo do Ka1 ·n mas d.e outra :, lín,gu,a , p- o u -.an.do fazer
A1 tes Catei:ismo- e: Prosódias pa., a o - vindouros (p, dres) ,e logo
pa sando da fundaç .- 01 d.e uma mis ,ão para outra (Leite: 1'945 -· V -
p 196) ; o irm,ão G br1el d-a. Costa qu,e ·n 1692 aprendia a língu.a
do, ''Oacaras · (o- tro amo ,do Ka 1 pois tanto o . od.ela como os1,
1 1
1
amática na e inda metade •do ..
I
VII. Além d . te, jesuí-
tas, temos os, capuchinhos fr'a,nc : , qu - se interes aram tan1bém
em apr,ender a lín,,11.a dos Kariri. A -im temos Frei Martim de
Nantes, 1671, qu in,iciou sua vida1 d m1ssionár10 entre o Kariri da
· a aíba,. cuJ a conver ão (ha.v1a, ,·1 o iniciada 15 m ·.-e. ..ntes, poI
i Teodoro •d Luc (Edelwe· . : 1-, 2: p. ,36), p,ar,_ ·,i, ta ·de d1-.
·.i 1 -- e p ara - l ·za·, con et-sõe na _- ens do ·o · o F an ·, co,
1
· o- o ·1
4
_o,· deix.a, -o el . n11ssionár10 é
, vamos obter' i. , ,
ta tes da m,a -._ n ai1strE\l que, com todo o set1J gado, pa sa.ssem pariJ
a ma.r.gem setentrional, afim d não ir a;lf o inimigo abastecer-se,
"'
como ante , j''·, conte,cera'' (Barl u · 1940, p .. 47). I to c,011tribuiu
Pª'"ª" que-, co tato entre o índio e colonos aument -e, da mesma
for.na ,qu 1- · ·-1 nte ..gru·po t ibai iam-se mi tu.rando, conf un•-,
,I
de das .alianc. ·s com s· es. ín.dio , isto se ex.plica pela nec .sidad:e 1· :
,e a á, 'Om a coop ração dos indí e·nas... Além disso, o interiêsse do-
hoJa · _êºe em , - t-· p,edrar1a _"mbar, · te. _ompen. i ,,, o. ga ·
A i1 _ so·b o com ndo d;e J .1 · Garstm n lograra·m , onquistar o
pequ. no red-uto chamado Fo te 011 Fortaleza,.
1
,28) A da ta con 1gnad.a por Wa tjen é 1637, porém c_c . ·1euhof considera
1638.
(2 ) e :i uhof: 19 2 p.. 62; r . u: 19190 p. ,9; _et·ch .- : 1942. p.. 161.
OS K RIRI 53
(31) Num trecho ela carta de -20 de julho de 1690, do Governador I&r-
ques de Montebelo, se lê: "Se orde,nasse, ao Governa.dor do gentio doméstico
Anton.io Pessô.a Arco Verde ·ajuntasse todo o gentio de sua nação que e_st:i.-
ve.r da parte Norte (que lhe denega. o- domínio dos padres da companhia
de-Jesüs e de S.. Bento) e gue faça situar três. A.Ideias de cem casaes cada
um. nas C'abeceira,s de SerhJ,hagem e Porto Calvo, e ..t\.lagoas, que ·os
con.fina-m com o sertão em que habitam os. ditos bárbaros, para ,qu-e
assim tenha aquele povo socêgo ,e a fazenda real grande aumento .... ('Cit.
!'
E: tabel,e 1do o ·. con ato · ,do Ka :--11·i ,com o .al1ení -_nas. f,oram,
os Kariri impelidos a um processo de substituição d ado ão de
m111to , el,emento :iu]tu - i - in oduz1,dos por ,_ss,e aliení:,gena o que
deu motivo de certa forma, em algu.ns ca os, à desorganiz.a,ção trí
bal, Deste modo. ·nic1ou- e a mt1 .ança cultur',al, que i __-lu iv, ,, de ·
mo1..01a a p imit· _a e t utt1ra ocial, como ve:remo.s mais adiante,
1-
de empréstimos. culturais.
tugu .·.··, eram também colocados na- fileira.a das .· , pediç · s bél1 . a, ,
para ,u•bmet -r grupo trib is re,a,cionário . Além disso, o.s 'índio'
eram .:mpr, · ado·· p. J s 'eu. raleir· ' pa a et1ida-- do · ado ' d a· 1
- n. is a
•1 ·,. ,e , . _ d , a ,•_r ad 1·- r -cha · l,. nha
n ·e -- ·ária ao -_q,u,eci , to da caldeira , ·- send. 111clusiv , obser-
vaào êsse d,e ,empenho de trabalho durante a dominaqão hol- ,n·<.1el.)a
(WãtJ ' l l : 198 p., ,407) _
, Ka -i ·i q,ue e ·-. 1 .aldead - pelo m1 -. ioná i .· deixa ·--.-- ua-
1 1
.. ,
ou _ _u .a Ja n :eec1 1 · , a , p ,r m e- .a _._· 1me · nti 1 e p r- -, · e e
esti, 1 lar-lh·e 1 m ; a ) _-1 , .ob .a fo1 ma .-,. ·v·11h, hespanl, 1 ,, d
agu.ardente. O índio habitu.ou .. e ràp.idam.ente ao álcool,. sen .-·o quie
.... .
o· p t Ligue ·para o t.· ·em se e1v1ço · rv1am_- . mais C· r 1que1...
!li rii - •
ram,-· te, da, a. uarde ·· . a fim · ,. ,eonven ..Jo · a faz r "qual _u. r er-
viço ·, ante: . de outro Jncentivo
, · as, ativ1d. des p_. dutiva do- Ka. ·-i -i, a muda ca cul _ al ope-
o·u- na m _-·i .a da convenie eia do . o eitam, -nto do -l n1e11-
tos introduz.idos pelo portugu .ses. .-.se ....,ent1do, ob rvamo.
pe-v_:iu11a ttan ·formacã da primitiva h · 1cult ura (84) em .a 1.:cul
1
- . -
gado vacum (denomina.do tanto o boi como a. Vac-a ,de Cradzo,. entre
1
Kariri..
·· por ·um ]a,do a tare_ ·a- produ. iva da vida material le. a-
ram ao Karir1, ma extrema mudança cu t 1ral e,m f a,ce da in ..ro --
1
duç.ão dos elementos .alienígenas, por outro lado, a.pre ento11-se uma,
grande resistencia, principalmente no• •que ···erefere às tarefas con-
sider da'., d,e indol e fe.mini.na, e.orno no ca .o da fiação do al«od,ão
1 1
últ1m.a ., as, alterações qu,e se a,p ,e enta ··am, foram mai · relacionadas
1
t:oa ,da mudança, pol , na. medida ,e•m que e process'_ ·va a alte1açã,
1
(37) De-ereto da tnu'ito Alto e oderoso R-y,e Senbo·r Dom Jos 1..0 a
1
·avo dos Ind10s do, Brazil:: Eu EI R y Fac· aber aos m-us ,qu este
··lvará. de ley virem ,que consid rando o q·uanto convem, que o meus
Jleaes domin.io , da América s.e povoem que -ra e t . fim ._ode concor ..
r r mi" o a muni acão , orno o. ndio por me,yo d cas.am_·nto.-. Sou
1
gradua a.o de suas pessoa -. e que eos filhos e des,cendente· · · rão h - heis
apa. - · de qualquer m p r · o, 'h nra., o . • ignid· e,, s . : que c-es.si , m de
1 ,
nomeaçõe feitas, j' não tanto pela próp r ia -a,· ntela, ma p ela
1 1
na . ou ain,da. uando for -m int,eg1• dos aa mi sõe ....- na· - uai - apa
recem m·uitos apit es p,ertencente· .. a.o dife· ·ente grupos t1 " ,ai
ou n nhum- em certo•c ca: os, ma._ en_ re o .-qnai acima ·de tudo figu-
ravam o, __acerdqte , e p,a- Jcula.rmente Q adre Sup,e1iot· .. ob ,...
tante eR à n1i t. ra d_ elen1e11to - proveni nte de difere11te, tribu :1, a
1
daquela antiga aldeia '.. Ainda Cario E. -tevão manifesta: '·'E notá-
·v,el ue aquela mulher nascid em m,eio estzanho aqu ·le em que
hoJe vive, com êstes e. h,aja identificado d,e ta_ modo que cl1e e a
s,er a maio zela.dor, do.-- co· tume .. e cr nças dos ''eablocos d Co... 1 •
1
de-e. tar ,.an o va t gen 11 Po · ..- o
como: E' p- ·1dent· 11ão .ga
/j s.a.
.n- c-0-. u el ceb. . az a . 1n ·m , eJa
!ii , [áJ
- 0 ..
1 - 1
n1ai.s'·· (Wiitj .·n: 19'· 8, p,. ,07). C1om : •.· end te, f'at 1 · e e co11--
-ce1. · 1e ·. J,...gic do ·· i o ··_z eo ,qu .u • e q _1. ,,:e
, •. ·orco ttma. v·-z • t1d oduto de· Jado, daí t os índ10 -
d · o ,., o ' - nd , . te ·m , -ce- · E ( t _ _-
. ede. _,1
q 1.anto a mulhe e.· _uid ·.m da - ea.. Ma a di. i -º
1
'I tI · Jho,
·reqü,ent,em _rte 1n titucionaliza.d. ·pr ·V · a fun. o,_ d. d o,
· qt e ce · modo . ao ree o ·u1 - e · · ta -
O rito de pa sage111 qu aco· panh varo
_.acõ._ . o · ariri of · _m . u· l , te. , ue
m1s.S:101::.rios, que preocup•ar m em xtir .A.· r ito
·.rt1 e nte , 709 -.. 2 ) n l_ · .o u
. - .
ar1r _s, ...- t. , · ap · d·o ..· .. e.sa. t r. ,·s .·u o · 1c1 ··011
v ncê ...Jos a . ba.nd ·-la Si al um d le· ·._· d / .:_va d lado
-m s,e·-uid.a ,' ,e nt ··.'", al g ·a .. ac - itav que udo ·11ha
·-e
, •
o un1cos 1 ·p . - . e1 , ,. ril - e, am ·.] ·.· ' n 1 o mui to peno a
e]1gio,: ·• não permi I' m. a re líz -o de tai , 1to , o · qu.aL,
·m consid ·rado 'pagãos· por não aJ ustarem ritos. e . i -...
tão .. Os ritos que vieram -.ub tituí-l am o , . , o o 1101n
t , _a) . ub1tit do p · um d· -i e t ! l -1 I : .Jo · noel, , 1-
..
a. :p · to . mate, i -,•' da cul -10,s Kar1r , ,-. m i - sion 10. p u e a ., 1
ão . ldea;mmito.s
(-.1) ·ver por exemplo Bernardo de· Nant,e .,. 1709; Ma t1n de Nante :
1706; Luiz Vlcenci.o Mamiani: __ 942; C. H d Goeje: 1950; Thomas Pom-
IJ u 1.b1inho: 1'9· ,. • outros ir· · arlos na ·t 1iografia ..
OS K AR 1 67
o proce .,so não somente foi demora·do e que foi nece· sári.o um con....
trêile de gerações, como ; amb ém deu ma.rg m ao , ·omp .rtam -nto
1
·ara r(42)':. ,Q_. jes·uítas para evitar estas práticas tiveram que ..
la ·r ''co,m p la ·ra . , ·.m_aças I ca._ i ,o-, p,·· a se biSt , m d.., 1a
T1perst1ções.'· (Leit-:: 1·945 - V - p. 298). Destacando ·stes fato,q
a par icipa -: o do,_ Karíri em eus ntigo_-' rituai , Se. _·. • im Leite
• 1945 - V - p .. :· I. · ) alienta que , . m o adv,ento da civ1I1z ção
. 1
acr ditai.-,, par.a qu,e e tatno nós .aqui e nos dizeis que qu rei ·
-
1
vos fazeis cristão .'
O rinc1pal re•: pondeu:
I
, imla, ,ento __et 1 h -, eu.an "g, •Ort ..·.. · .., Ito ._·,-
1
re, ercu • .__ 1 . ·lu i, e no nom ·,• ·ulto de tal f o q 'l po,r · .1ta
de 1897, chama a ... e o 'culto do I perado1 ,. (L it · 1940 - V-· p ..
1
15) ; ,d,e ond - tarlv,ez,, mais ta1 a • proveria a ''f -sta, do oricuI i '' que
1oje ai11da: r _tícada por v' i.· . tribus d,o no ·d t (43).
__·o · , t, cil mo ln.dioo da. L 1ig· ia l(_Jriris do P' ·d -e B.e1nardo d,e
antes (17 1 , - .. --76) enco11t a -eferencia- , b p1·es,ença ,de
t -, deu .· .,- z,e Politão · idze pa .a · mini ou K.a·
1
, • _
·ABRASILEIRAME, T10
balho ..
(,45) V Wag]ty. 195,1,.pâgs. 8 e sg ., R d i ld 1949, págs 346 e
s.gts ., Linton 193-6.,pãgs. 275 e g.ts"'; Pierson Wagner· 1948, X, p. 41..
72
adiant ·. l mb ar a ·r • 6 it · qt1e ,
' - 1 . . . . . . . . . . .&. participam
de qua,se tod,_ a n titutçoes · .i .,_. t1 t lcadas ou .. e •• ·. zidas p elo 1
"'
As at, vida des ext ativa p aticadas p los Ka.ri i atuais, r Ia ...
1
grupo.s, e isso se ,explica pelo ,gr dual .a,eeaparecimento das, flore- tas,
out1 a c _·,act ,'-ti··_•- ·da _egiã, p l_ e:u ,e1â· ··a" _u- a11·- e
flora A lavoura, qu.e se instalou atrav ...· da. derrubada - e quei-
mad _· da eg ça natu al ub i uiu o p miti ce tio do="'
Kari i e. está de man ira predominant _s.ob os cuidado· do lem, n-to
maa ,- lino ·a popula -ao, --- uzi do- ,e po1··m, a uma gri ui.tu . in--
ieipiente,. De fato, a técnica empr.-,gada na, prep ·ração do _olo
-ão - 1 ..da , tr.- i,cio ..ai uba-.a ou ·uei ·.a ·a da,-. mata, LI
ainda o. qu é· n1ais omum, a queima da v -eta .. o que S·ed,esenvol-
. e en e o per·' do de
1 --
a e -Jan_'"o
-_emeiam e plantam a·rroz., feijão "d - a ranca
ma.n ca, - 1ilh,o,,a.b6bora, , a _t_doe . e an r- es. ·-.·tíf. -a ,
1 1
A· técnic
cessos :
1
2) a modelagem
,3) o ali amentn
·4)
1) A, bten ã · pa o do barr_
S,egundo a , informações da º , p16prias ceramist , o barro é 1·e-
tirado da La.gô , Comprida. No· últimso anos, por .-.·m , têm entra.do
em conflito com o "dono",. que não J'mpede que tirem o 'barro ruim'",
1
. l gem
E' a técni ealiza,da pela-, mi: Ihere. Kariri . con i te e1n ·d
a forma eom a mão, passando po diversas etapas: in"c1almente ca ...
1
do ...a, desta: -orm· mais ma-leáv· l, para dar-lhe então uma forn1f
arredo,ndada; f1nalm·,nte conf. cci,on, ..m a bô a .·· :e1nica ("bota
a 'bóca ) q 1 n , o barro e tá en, ur c1do. E ta. ··: ··, ã tamb,ém ;
ealizada com ·.1 ·. ílio de um ''tapuco" ( ·ab1.1g ) e milho qu
.erve para.- el - ar ·. alisar a: boca. M ·s é princip.al:m nte trabalha.n.
do o_m o pol g _. o indicador, técnic& em qu. a 1ulheres . io
peritas·, que s modela ·.a cerâmica, da.ndo-lhe forro.e ...
1
OS KARIRI 75
ri as - ez s se ·ve de d i-mitó -i
1
P u as s o ru hab. taçõ , qu,1
possuem Janelas. As duas única con. truções feitas. d.· tijolo , te •
lhado,,, rebóco e a. oalho d· cim, nto Rã. P .... . e a · .cola,. e ,-\ti.
1
N·ão li;á maior di,f eren -i entra as amíliaiS dos "n o..J{ariri' e
a do s'. neo-bra ,jl i · . ,, 1·to é,, o , "Kari 1" j·' se acham 1nt r: .do- , na
e lt .·utura da instí _ll cã, amil1ar, ·ºtua , - O b,- asile110 . aca-
. _ o ' Kar1, 1 , .. ' ;ipo ·· de fa ··íL u Iear e exten , - ,m um
m_i_L '" . o neo-lo, ,ali m, po ém .- 11ão ·.,. · "o o caso - d . m_ 11 •a,-
li ' .·· princip,alm. nte ara membro · . ovenientes de ou ro gru-
p g tribais que chegaram a sH ca ar 11 ·ta localidade.
A mulher,, como o homem, par 1c1pa intensament.. na, 1nanu-
t ·nç : do lar, dado · ue dec/de a 'U·. ·. i. , , ia é exercitada na > rte da
ce E t- ·-, pas .._,a p "_tic m, rte, d,e llm a a
p o uran o- · n e ·• ar u-_
a os pa tecnológico, · ·,ã.
te11tativa d:- -.1 ração ou inov o 1,
estilos ..
_• h merI1. ai' m d, _u, _-. ativid··
c1 ,nada com a ] _v ,u a, durant
.,
r■r
.=-nt -=. · afra, ·.. qua1
1
cult1 ·o , nã ,1f
•·• . \
,a m · uidados, -,i,eal1z_ t1'_ro tr,abalh }
!ll
1 ... . ...
.
: '
.
cutí Ias.. A êst J respeito. foram\ ·notados do1is fatos que ·merecem ser
.
1
' .
,cia.s naturais. A escola f'unciona, das 8 hora - ao meio dia, du:r nte, 1
que m111tas ão ti1,ada d' escola nos m .... , - de in rno par at1-
I
(52), Com
1
gr.áu de _p·r stigio a11te ag, autoridades locais e do S.P 1.. Entre
êste ·,. inclu .,_ - o ca o ,do Capitão e seu - auxilia ea ...
OS KARi.RI 83
·vas atitudes. 'Êste caso_ re lete d.e· certa forma a integração mais
precisa no contexto da sociedade local,. on.,de a luta p,ela is.têne · ,
em muito .. , , o-re da po oação é o 1 ntad. não , para subs1 t .-
•eia, mas também pa1a o aeú.mulo de ri queza, que por sua vez r·edt1n-
1
• t · t1 . 0 , quan d-
-e1 t·1na l . ·, --r -
1-
an -' lise 1nai , __ un da n.ão ó· o- . --eco· obj ti- o , d e ltu ,.a, con
1
tos i►em no so _r'i o ',Os Contatos w mudança cultural dos Kar.irr', -80010-·
log a, Vol. VIII,, .' 4 pãgs 291 2--,- ou .a pág 48 d"",,te trabalho.
OS KA RI 5
de Colégio.
elemen ·s b' h
cip1ally by the lu sitwnian culture.
FinaUy;: ·the analysis of the pre_,ent si.f;u,ation o.f t.h_, Kariri,
especially t'hos,e o,! Porto R-eal do Colégio, ba-sed on h· abov·e
88 A:LFO,NSO TRUJILLO FERRARI
.omm,en .hat, wie· b·ei 1den Ul rbewoh,ne,tt des· ·ã Frwn ....co (ZU'8a•-
mmetnkuen.fte von Fr-unàen n Bars und Kneip- -n Begeist, .-,r tng fu ··r
das Fussbali.spi63l, umd das .Kino) lief ert einen besonder eindrutJli s-
V11ollen Beio1eis fuer die C<Lboclisierung der Kauirikultiir ..
Die Arb,eit sck li est mit eine,n kw zen Hin e1; -. auf dt .ed· .·,.
die sích b:e-on.derB auf' die Hilfsmittel der Umw lt stuetzt, un,d auf
ein g religioese Anschauungen des Stamme'.8, wi auf -den. "Ouricur·i-
Ki,lturkomplex',, di aber immer mehr von ,der christlu:hen R,elig".o 1.
ver1drengt werden.
ll presente lavoro ' una r',evi, ion � del mat riale bibli'oora�f ifo
,- , , i s t e n f ; e sull,a '� c u l t u r a 1d e i Karirí int grato con la des -ri io. 1. - d.-·
decisivi�· a) 1
- Lo s'terminio d.egli indigeni .oome reazione a,l massa-
ut
"' or
1
,,, ·zzaaione deg! indi g
e n .t ' -) - la ven •de m" -_ona; ·• e/ l _ form,a-
zwne deg,li '" ldeamento , , ( fJ1 ppi · ,-,id'e1iza , ta,b �-, - ) . prt �" l-
n--gri schi_
,
i fugoit: ,d -g il , "ing g _ � ,, dall ·,l .. e,uJ,a�
d cisivo d:" K' riri eh .- ju/tono costr tti ad int\gr·r i nelta nuova
La d/na ca de! m ta- nto ",c 1 - Z .-a.Je� dei K,ci ,:n,,. q1·-, - , gli
t olare quelli di P,orto Reale do .-·ol "gio, b·Mata n..:l · urvey' ·. su cita-
to, s·erv,e a d'are itn'idea deila tra·n··formazione rJ-ll'antico gruppo
indige"fUL, a,rri'tJamilo arnc,he.. com·id :rarlo· come una ""so·tto crultura, ''
loca,le nel prooe,, o di nazionalizzazion,e
Dall· d ··.·e· · ·one ergolog·ca ·, u·. a ckiara. l .· · ,o, ione ,J, i
ulturali, n u· ·p ·rofittam . to
1· •- ••
condo una, .d visione del lavoro per s 'BSo. Gli in -.v- -11, Qon ie altr ·
razze e {truppi e·tnici. esistenti hanno fatto dei l{ari r i un gruppo
etnicaniente eterogeneo.
L0 1altre · t "tuzioni s,ocial come la política .la giuridtC' t1J, la ,nl 1
litare, cke ,Bt:>rno ntt, damente brasiliane, sono s ate ado a e dai Ka-
rin ,durant,e il processo di nru on l - ·az -··one e no_:10 : tarnt, · ,e -ti lor-:o
B'forzi nel sens·10 di co er·var la primitiva arganiZ'Z · ··on.e poUtica
della tribit, almeno sotto forma .simbolica.
La,_scuola serve di strumento ba.sieo pet· La. Bocializza.zione ,dei
fanciulli del gruppo pBr la loro in·· lusive nella ' cultura bra iliarui'",
· ebbene il pTo,ce··so ,dia luogo a molteplici prob lem , . 1
a_lguno - r -man sc,entes ·de l-os p1--imitivos Ka1 r i , Bntre tanto ,sufi-
cient m -·nt , abras-ileirado8''. .Pür eso la pr- -ocupaciôn nicial del
auto - fu il' con t. _ir algunos M,pé, to,. .d l ,·_,;·,trn/t,·t · a cultur,(t a
Crinema,. las t tuli,a.s y otr;as fo1ma· ,de ia. er son ob " _ados por l-os
Karriri.
Fin,il.· ,a .. ab. do con b . ta.do de la , ed "'e·na de los
K,a , ba _ada u - i la ·m nt la l maco ,a d · l ' eg · .n y
1
d'ans la,qu ll · ,l, • portiigais aínsi que l .·.s· hollandai' avaient. comme
all-és g and n . bre de sau1.,,ages; g) la g·uer, d ,· "palmare . º qui
am· , 1Yto, ru.1, d nouveaux ,C'ontac'ts parm l -· u1Jage.. , po,1tugais
et n g, · -clav,-- enfuis des '·'engenhos· "f'az nd'."".
Le, · ·, .;f i . t.nd ·qué. · C'lr•dessus ont donn li. · · ne ,action dé-
c iv l_ -h. g· ...,..,_...,....cultur·l d·,,- K qu t "_. poussés
.· d o .·velle so,r;"été.
L,a dy · ,"•qu du eh ngement cultu l d Kariri, par r,apport
a se,'. a p .· t. -.mat .·els, a son o. ·ga.nisation ·o iale ·t ,a .·,on s.ystem.e
"'
b.al, pa1111
venant in ·lusiv,ement a ,l considérer co une sub-culture
nationale dan l p1 oces de- ··abrasilei1amento' ,.
D-'e la description ergologique, il s,e présente ,l -ubstltut-ion des
primitifs tra.it ulturels, dan_ ,le· profit de Vhab,itat qui à smi tour
a été largem -nt modifié pari une -agriculture int risiv. ·.
Dans, la chnologie p imit " · p sque le .-. ui ' · •·,du qui 1 este
est l'élaboratio··. de la,, céTamí'qu -, · qui a été po · - bl grac,e a, l'act·ion
conserva;tric d'_,_la f'emme t à l h· ,· tage de ce Pat ·on , ar la lign "'e
11
f,ém. inine.
La strwctur sociale. de la sub ....culture Ka.riri- res emble ,pr-ofon .-
dément à "c,abo,cla" ou ',matutai', omme il devi.ent vident à trri-
vers ,la for , t ·o, ·. . t o ganis·ation d l'institu'tion fannili le, la copar-
ticipation. ,d la l ninie 4 , l'ho me au ,d,' ff n ·e.s ac.tívi· _,,
p oducti ·s, · co· esponda , e d. i ·ion du t a , l · .r sexes .. La
miscigenation d :: Kariri p r l 8' ·'ontinus inte1 cro · m nts raciaux,,
le-s a menés a constituer un groupe ethniqu.em nt h ''t ''rogene".
Les OA..ttr.s institutio.ns· sociales comm.e la politique, la juridique.
la militaire, qu· ·ont nettement bré ilien.1ies, ont ét' ad'optés par les
Kariri dans e, p, o,_'\ de,, abri ·z ·iramento". malg_ certains effo·rt· 1
,p,our ,conse. ·ve ....,la primitiv,e .org,ani ··t ;on poltitiqu - _ -- t ·bu,. quo ·que
sous uns lo .ymbolique.
La prr.' - n ,__ide l' école S'e ,d "ns'l1"Ument ba,s,iqu · pou1 · la sociaM
iwation d'es '.nfant-s de ee, group et de son incorpo ation d ans la,
cuiture brésili.enne, malgré les multiples probl 'me:s rappD1"t'és, a
l' emeignement
U e autr · -:idence de la ',c,abocl· ação' àes Ka · '.- cl1ai s ,la t ,
tative du --a:b -a il i · amento' ·· on re ,jus:qite · lia, -r'.cré,atioff
qui ressembl .· b _a ou11 a e: ll .. d , peitplades riv. · "n_s du /leu ·e
,s· o F-ralnct co, a/nsi que les "u 'Íom des camis les · ;manches aux
1
causeri"es, le ciném0,i..,
Ce travaü s, t·ermine par- une r,e-umé ,sur la médicine du, l{ar
riri baséti, ;surto t sur, .la pha1711,GC ,p,é , ,de la r:égion, et une appr ".-
cuition d,e quelques ,(Yf'OYU _'C. ·... ai nnes, CO?tini e le ,comple e
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Cultura Karir1, asp cto das cren- dios", ,47; "v "rmelha" ., 48 ..
1ças da, 35 36, aspectos materiais Estoqu , lingüístico, dialetos,. 19,20;
da,, 27..30; a -pectos soci _is-, da, dificuldad na identificação dos.
-J.
30•,33.: mudança, na, 42, 48, 49, 55, Kariri como u.m, 17..2l.
57--6,9· trabalhos sôbr a 27; tra Ex ·, diço , pro,cura de,
minas,
ço . primitiva 27-36. 39- O· - - 1 ana , , 39,..40; como
''C'ul ura n · ciona.l brasile,ira · ,, 15 in·-, rum n· o d ontato, 40-42·· de
16. 71. Coelho de Albuquerque,,
'Curr. a · olonização, 424.5 .. · anc1sco Barbosa e
, . a.' ro. 3,9; de Jerônimo
ho ent . indios, e curra ..
l'.irn·. a
1.. •
I M
I · ·n iiicacão, do Ka iri como esto- Martin d Nan es 32, 33, 35, 19,
qu ingul. Jc,o, 17..21 como Ara 61.
uak Karí.b_, 19 c,omo fusão dos iediC' na-., . 2 . plantas da far-
Tu-- i I om · ·, 19: como grupo rn'1. . 1 .- , remédios utiliza .
ind p, nd n·. l ·, no grupo Guck., do.
7 9 1 l ç:- o, om a ''llngua ge;
1_ cu.l .o, de, 34
-al 7 29 relaç o com o Ke• ·, o ,.·, · r:min o dos b1d10s
, hu e l _ com os Chiquitos,, 19. xp -diçõe,s à procura ,das,
l ·· o · u ..izados pelos Ka.-
. 28 29 ..3o j introdução de no t ' n . -I ,, d1 · - t o do m.unicíp10 ,de
vo , 59, 60-6 .. : ib i r · do P·ombal., 22; ,os KarlR
ri de;. 78; população d,escendente
J qo,s Karirl 22 ..
Missõ·es religio:sas, 21-24, 49.; ea.na..
Joã'O d Barros (padreJ o N_Após. brava, 20; G rú., 22 23;· Natuva J
tola_ dos Quiriris". -49 2'2,. Saco dos MorcegP..S .1 22 ... .,..
108 ALFONSQ TRl!,JILLO FERRARI
•i olog1a, 35-36 R
Mob1liáriolj 77, 78
Re reaç.ão 81 ,
·udança na cul ura dos K .riri 42
48 49· .55 57 69, •din,âmi da- 57 R ferênct esqu m .· ,de no, -tudo
nos a ectos m.atenai,-, 57-61, de grup10 · trib.ai , 16, 7..
nos .as pe,ctos sociais,, 6 ·..66; no R- laç·ões int,erpe.ssoais, mudança 1 0
, istema de cr. nça.s 66-69:.. ..is.tema d 64..65
R hg1osos. e a --crav-atura do in-
N dio, 46 47; e a competição com
os coloniza.dore.s portugue es, ·48;,
Natuva .flutuação na populaçã.o 1n- a fundacão de alde1amento.:
digen e 22. 23 48-50, e, mu.- ança na cren •-
,ova ,Sou-, popula(;,ão do muni í · na cultura mat rial dos indio .
pio d -, 22.. 49; e o aprendizado das língua -
dos índio , 49,_
o Ribeira do Pomba popula ao n o..
Orga.nização politica, autor. dade do brasileira do mun1cíp10 d -, 20 ..
Uder- 32; ºcapitão"\ 32;. mudança Rio São Francis,co ald.eiame.nto. ·
n.a ·636 · -ormado · por [nd- os Karir1 no
vale dt\ 23 48, .A.naup1ra , do, 39 ·
band iras pauli·-tas no '1 45; expie•
dições Bruza da Es.pino ..a - A :-t.,
PanJturu d Agua , Biela 20 .. picuelta .. ava -ro 1e· o, 40., ext- --
_ .as.tor,e-io 58.- . m1n10 de ndio ,: - host1lidades 1 a .
Pedra Branca, grupo dial t a l Ka- marg,en.s do, 40.41; holande.ses no
riri .. 20 50, 1ndio no vale do 43;. se-·
P · ca co.m anzol _ rêd· d: pe a, maria ao longo do. 43_.
28;: " O m armadilha·s,, 28, om Ritos de passag m, 32, mudanc
plantas pis.cícid,as, 28; mudan, · no.s "' 65-66:; da puberdade, 32 33.
para at1v1dade s,ecundária. 58· n 1 odellas.- missão de·.. 23-2·4..
ubcul _'.ra Ka ··r 13" pr.ãti · s ~
:~ .
T "Vinho hespanhol", 59.
Von den Steinen, 19.
Transportes, familiaridade com
meios modernos de, 78; uso de Von Martius, 17, 19.
jangada, 30; transformação nos,
61. w
V W. Hohenthal, 20.
Varakidra, culto de, 34, 67, 68. X
Vestuário, 30, 59; dos atuais Kari-
ri, 78; ornatos, 30; pintura do Xucurú. estoque linguistice inde·
corpo, 30. pendente, 19.