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Instrumento Organizacional

Tipo: Fase:

Política Institucional Vigente


Título: Número e Versão:

INVESTIMENTOS PI0012 - V.2


Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:

PI EDISON AIROLDI - EAIROLDI 09/09/96 16/11/09


Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

SABESP ---

FINALIDADE:
- Estabelecer critérios, conceitos e princípios para aplicação, gestão e controle dos investimentos da SABESP,
visando atender a sua Missão e Visão.
- Garantir a vinculação dos Planos e Programas de Investimentos da Empresa com as Metas do Governo para o
Setor de Saneamento, com o Planejamento Estratégico Empresarial e com as demandas da sociedade.
- Criar condições para a participação das Comissões de Gestão Regionais na definição das prioridades de
investimentos das respectivas regiões.
- Definir as responsabilidades, fluxo e ciclo do processo de elaboração, consolidação, acompanhamento e alteração
dos Planos e Programas de Investimentos da Empresa, no âmbito das Unidades de Negócio, Diretoria
Operacionais e Alta Administração.
POLÍTICA:
1. Os principais componentes e a interdependência dos mesmos no processo de elaboração dos Planos e Programas
de Investimentos da Empresa, são visualizados no esquema a seguir:

1.1. Os conceitos dos principais componentes do processo são:


a) Plano Estratégico:
É o resultado do Processo de Planejamento Estratégico Empresarial, contendo; Missão, Visão,
Diretrizes, Estratégias, Objetivos e Metas Empresariais;
b) Planos Diretores:
São os instrumentos básicos de um Processo de Planejamento, onde são explicitados os objetivos,
diagnósticos, prognósticos, alternativas e etapas de implementação dos empreendimentos;

É importante destacar que os Planos Diretores retratam um determinado momento de uma


realidade em permanente mudança, portanto a qualidade do seu conteúdo prospectivo e a rapidez
para sua elaboração e atualização são determinantes para sua não obsolescência.

c) Plano Plurianual de Investimentos:


É o Plano que estabelece, por um período de 5 anos, os empreendimentos a serem implementados,
com base no Plano Estratégico e Planos Diretores, fixando as previsões físicas, benefícios que irá
gerar,- oValidade
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as fontes de recursos necessários para implementá-lo;
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d) Estudo de Viabilidade Global (EVG):


É o instrumento que permite avaliar, com base em simulações de resultados físicos, econômicos e
financeiros, a viabilidade da Empresa, considerando os custos totais existentes e os acréscimos
advindos da implementação do Plano Plurianual de Investimentos;
e) Estudo de Viabilidade Regional (EVR):
É o instrumento que permite avaliar, com base em simulações de resultados físicos, econômicos e
financeiros, a viabilidade da Unidade de Negócio, considerando os custos totais existentes e os
acréscimos advindos da implementação do Plano Plurianual de Investimentos;
f) Programa Anual de Investimentos:
É o instrumento que estabelece o conjunto de empreendimentos necessários, com suas respectivas
previsões mensais orçamentárias, previsões físicas, financeiras e benefícios que irá gerar, para que
sejam atingidas as Metas Empresariais fixadas para o ano; e
g) Orçamento Empresarial:
É a previsão dos recursos mensais necessários a manutenção das atividades da Empresa e a
cobertura dos custos das atividades propostas para a realização das Metas Empresariais.
2. Os empreendimentos, para serem incluídos no Plano Plurianual de Investimentos, deverão atender os seguintes
requisitos:
- estar compatível com os Planos Diretores ;
- apresentar Viabilidade Técnica e Ambiental; e
- apresentar Viabilidade Econômico-Financeira / Social.
3. Os empreendimentos, para serem incluídos no Programa Anual de Investimentos, deverão atender os seguintes
requisitos:
- constar do Plano Plurianual de Investimentos;
- apresentar fontes possíveis de recursos;
- apresentar Viabilidade Econômico-Financeira / Social atualizada; e
- apresentar programação quanto a:
• aprovação do projeto;
• licenciamento ambiental prévio ou de instalação;
• área liberada; e
• programação de compras e aquisições.
4. O Programa Anual de Investimentos deverá contemplar os Projetos necessários ao Programa Plurianual de
Investimentos.
5. O Plano Plurianual de Investimentos e Programa Anual de Investimentos devem ser desdobrados e elaborados a
nível das Unidades de Negócio e consolidados a nível das Diretorias Operacionais e Alta Administração, de acordo
com o ciclo e fluxo determinados nos itens 15 e 16 desta Política Institucional.
5.1. O ciclo e fluxo, para elaboração do Plano Plurianual de Investimentos e Programas Anuais de
Investimentos, devem estar sincronizados com o Processo de Planejamento Estratégico e com o Processo
Orçamentário da Empresa.
6. Os conteúdos do Plano Plurianual de Investimentos e Programas Anuais de Investimentos devem ser consistentes
com as Metas Governamentais, Objetivos e Metas do Planejamento Estratégico e Orçamento Empresarial.
7. As Unidades de Negócio devem envolver, de forma planejada, as respectivas Comissões de Gestão Regionais, na
elaboração do Plano Plurianual de Investimentos e Programa Anual de Investimentos da Empresa.
8. A aprovação do Plano Plurianual de Investimentos e dos Programas Anuais de Investimentos será feita pela
Diretoria Colegiada, em reunião específica, com base em proposta encaminhada pela Superintendência de
Planejamento Integrado da Alta Administração.
9. O processo decisório para a aprovação dos investimentos deve levar em consideração, além dos critérios técnicos,
“a necessidade de garantir a equidade qualitativa e quantitativa e igualdade de condições no acesso aos serviços
prestados pela Empresa‿.
10. Os critérios de destinação dos recursos financeiros para investimentos da Empresa, são preferencialmente os
seguintes:
a) recursos próprios:
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- atendimento do crescimento vegetativo;


- perdas;
- melhoria operacional dos sistemas existentes;
- contrapartida dos empréstimos;
- emergência operacional;
- estudos e projetos; e
- desenvolvimento operacional e institucional.
b) recursos através de agências financiadoras e parcerias com o poder concedente e sociedade:
- ampliação dos sistemas de abastecimento de água e esgoto sanitário;
- projetos especiais; e
- desenvolvimento tecnológico.
c) recursos em parceria com setor privado:
- para novos empreendimentos de produção de água, tratamento de esgotos e projetos especiais.
11. Os parâmetros básicos para alocação de recursos no Plano Plurianual de Investimentos e no Programa Anual de
Investimentos serão:
a) sintonia com as Metas do Governo;
b) sintonia com os Objetivos Estratégicos da Empresa;
c) sintonia com as Metas Regionais e Setoriais; e
d) análise de Viabilidade Econômico-Financeira / Social.
11.1. A viabilidade Econômico-Financeira dos empreendimentos deverá ser perseguida pelas Unidades de
Negócio e Diretorias Operacionais, adotando-se para análise a taxa ponderada, entre as taxas de juros de
financiamento e a taxa de rentabilidade sobre o patrimônio líquido, estabelecida como meta empresarial.
12. A definição e alocação dos recursos complementares de investimentos não viáveis economicamente, serão feitas
pela Diretoria Colegiada, com base nas Diretrizes da Política de Saneamento do Estado e Metas Empresariais
estabelecidas.
13. Os valores apropriados no Programa Anual de Investimentos e Orçamento Empresarial, devem ser reprogramados
semestralmente, seguindo as premissas orçamentárias e bases contratuais.
RESPONSABILIDADES BÁSICAS
14. No processo de elaboração dos Planos Plurianuais de Investimentos e Programas Anuais de Investimentos da
Empresa, ficam definidas as seguintes responsabilidades/competências:
14.1. Unidades de Negócio:
a) elaborar os Planos Diretores Regionais;
b) levantar as necessidades e prioridades de empreendimentos das suas áreas de atuação de forma
sistematizada;
c) elaborar estudos de Viabilidade Técnica e Econômico / Sociais das necessidades, estabelecendo a
priorização, de acordo com os critérios definidos nesta Política Institucional;
d) elaborar Estudos de Viabilidade Regional (EVR);
e) discutir as necessidades das comunidades nas Comissões de Gestão Regionais, a partir dos critérios
mencionados nesta Política Institucional;
f) executar os empreendimentos nos prazos e custos estabelecidos no orçamento aprovado;
g) aferir a Viabilidade Econômico-Financeira / Social dos empreendimentos, após sua implantação e
operação, comparando com as viabilidades iniciais;
h) efetuar a reprogramação dos investimentos, semestralmente;
i) buscar a viabilidade das Unidades de Negócio, com recursos financeiros obtidos através de parcerias,
junto ao poder concedente, comunidade e iniciativa privada; e
j) zelar para que os empreendimentos entrem em operação imediatamente após a sua conclusão,
atendendo as premissas e requisitos assumidos no planejamento do mesmo.
14.2. Diretorias Operacionais:

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a)
coordenar, consolidar e compatibilizar as necessidades apresentadas pelas Unidades de Negócio /
Comissões de Gestão Regionais, baseadas nas demandas indicadas pelos Planos Diretores
Regionais;
b) elaborar estudos de Viabilidades Técnicas e Econômicas das necessidades da Diretoria e estabelecer a
priorização, de acordo com os critérios estabelecidos nesta Política Institucional;
c) acompanhar o desempenho do Plano Plurianual de Investimentos e Programas Anuais de
Investimentos da Diretoria;
d) manter sistema de informações de acompanhamento dos Programas de Investimentos da Diretoria; e
e) consolidar e compatibilizar as realocações orçamentárias decorrentes das revisões no âmbito da
Diretoria.
14.3. Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente:
a) disponibilizar Banco de Preços de referências, objetivando a padronização de orçamentos para
compras e contratações, considerando as necessidades da UNs e Diretorias Operacionais; e
b) orientar, assessorar e auditar a qualidade técnica dos empreendimentos da Empresa.
14.4. Diretoria Econômico-Financeira e de Relações com Investidores:
a) assessorar as Controladorias das Unidades de Negócio / Diretorias Operacionais na elaboração das
Viabilidades Econômico-Financeiras dos empreendimentos pleiteados;
b) elaborar o Estudo de Viabilidade Global - EVG da Empresa; e
c) coordenar o Processo Orçamentário da Empresa ( ver Política Institucional de Controladoria Ref 10 ).
14.5. Superintendência de Planejamento Integrado:
a) coordenar processo de elaboração do Planejamento Estratégico Empresarial;
b) consolidar, divulgar e acompanhar a execução do Planejamento Estratégico Empresarial;
c) desenvolver e propor critérios de priorização de investimentos para macro alocação dos recursos;
d) coordenar o processo de elaboração do Plano Plurianual de Investimentos e Programas Anuais de
Investimentos em conjunto com o processo de Planejamento Estratégico Empresarial;
e) divulgar trimestralmente, com análises específicas, a evolução das Metas Empresariais;
f) coordenar, consolidar e compatibilizar, no âmbito da Alta Administração os Planos Diretores da
Empresa e o Plano Plurianual de Investimentos;
g) padronizar, disponibilizar e assessorar na atualização das informações relativas a investimentos, para
toda a Empresa; e
h) consolidar as informações sobre a execução dos Programas de Investimentos no âmbito da Empresa,
através de sistema de informações descentralizado.
CICLO E FLUXO
15. O ciclo para elaboração do Plano Plurianual de Investimentos - PPI será de acordo com os seguintes prazos:
- até 30/04 - Diretorias;
- até 30/05 - Consolidação a nível da Empresa pela Superintendência de Planejamento Integrado;
- até 30/06 - Realização do EVG pela Diretoria Econômico-Financeira e de Relações com Investidores; e
- até 30/07 - Aprovação pela Diretoria Colegiada.
15.1. O fluxo do Processo de Elaboração do Plano Plurianual de Investimentos - PPI está apresentado na página
11.
16. A elaboração do Programa Anual de Investimentos - PI deverá se dar de forma conjunta com o Orçamento
Empresarial e será de acordo com os seguintes prazos:
- até 30/10 - Diretorias.
- até 30/11 - Consolidação a nível de Empresa e aprovação pela Diretoria Colegiada.
16.1. O fluxo do Processo de Elaboração do Programa Anual de Investimentos - PI está apresentado na página
12.
17. Esta Política Institucional deve ser interpretada e aplicada em conjunto com as Políticas Institucionais de
Controladoria (Ref. 10) e de Planejamento ( a ser elaborada).
PI0012v2 Figura 02

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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PI0012v2 Figura 03

Anexos Referenciados (Base de Anexos) Documentos Referenciados Informações de Registros

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Arquivos Anexados (Arquivos Complementares do Instrumento Organizacional)

PI0012v2 Figura 01.jpg


PI0012v2 Figura 02.jpg
PI0012v2 Figura 03.jpg

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