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MANUAL

PATRIMÔNIO

|E L A B O R A Ç Ã O |

Grazyanno Estevam Viana | Gerente de Patrimônio - ISGH

|V A L I D A Ç Ã O |

Nátia Quezado Costa | Diretora Administrativo-Financeira - ISGH

|F O R M A T A Ç Ã O |

Comunicação Visual - ISGH

|D A T A S|

Versão 00: Dezembro de 2013


Versão 01: Novembro de 2014
Versão 02: Novembro de 2015
Versão 03: Maio de 2016

INSTITUTO DE SAÚDE E GESTÃO HOSPITALAR | RUA SOCORRO GOMES, 190 - GUAJERU - FORTALEZA-CE CEP:60843 - 070 | CNPJ: 05.268.526/0001 - 70 2
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PATRIMÔNIO

| SUMÁRIO |

1. OBJETIVOS PÁG. 05

2. ORIENTAÇÕES GERAIS PÁG. 05

3. ORGANOGRAMA E ATRIBUIÇÕES PÁG. 05

3.1 ORGANOGRAMA PÁG. 05

3.2 ATRIBUIÇÕES PÁG. 06

3.2.1 GERENTE DO NÚCLEO DE PATRIMÔNIO | ISGH PÁG. 06

3.2.2 GERENTE DO NÚCLEO ADMINISTRATIVO - FINANCEIRO | UNIDADES HOSPITALARES PÁG. 06

3.2.3 ASSESSOR TÉCNICO DO NÚCLEO DE PATRIMÔNIO PÁG. 06

3.2.4 AUXILIAR ADMINISTRATIVO PÁG. 07

4. COMPETÊNCIA PÁG. 07

5. CONTROLE PATRIMONIAL PÁG. 07

5.1 INSTRUMENTOS DE CONTROLE PATRIMONIAL PÁG. 08

6. CLASSIFICAÇÃO DOS BENS PÁG. 09

7. OPERAÇÕES PATRIMONIAIS PÁG. 10

7.1 TOMBAMENTO PÁG. 10

7.1.1 MODELADORES DE TOMBAMENTO PÁG. 10

7.1.2 AFIXAÇÃO DE ETIQUETAS PÁG. 11

7.1.3 ARQUIVO FOTOGRÁFICO PÁG. 12

7.2 MOVIMENTAÇÃO PÁG. 12

7.3 INVENTÁRIO PÁG. 13

7.4 BAIXA PÁG. 14

7.4.1 SITUAÇÕES DE BAIXA PÁG. 15

8. CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO PÁG. 16

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9. REFERÊNCIAS PÁG. 16

10 . APÊNDICES PÁG. 16

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| 1. OBJETIVOS |

• Definir conceitos e competências, estabelecendo procedimentos para a realização da gestão dos bens
patrimoniais, cedidos, adquiridos e doados, sob a responsabilidade do ISGH;
• Minimizar riscos e aumentar a segurança do controle patrimonial;
• Promover a política de gestão patrimonial.

| 2. ORIENTAÇÕES GERAIS |

• Nenhum bem poderá ser disponibilizado ao setor/unidade requisitante sem o devido tombamento;
• A baixa patrimonial, por ser processo de desincorporação, somente será realizada pelo Núcleo de
Patrimônio do ISGH, após autorização da Diretoria Administrativo-Financeira, diante de justificativa
fundamentada de acordo com o tipo de baixa a ser realizada;
• É responsabilidade das unidades zelar pelo bom uso dos bens patrimoniais, observando o fim a que se
destinam, a utilização, a conservação e a guarda;
• A transferência de bens entre as unidades geridas pelo ISGH deverá ser autorizada por seus respectivos
Diretores e registrada em formulário padronizado - (Ficha de Movimentação de Bens);
• A aquisição das placas de tombamento é de responsabilidade exclusiva do Núcleo de Patrimônio do ISGH;
As unidades hospitalares deverão solicitá-las ao Núcleo de Patrimônio do ISGH, por escrito, sempre que
o estoque atingir a quantidade de 500 (quinhentas) unidades.

| 3. ORGANOGRAMA E ATRIBUIÇÕES |

| 3.1 ORGANOGRAMA |

GERENTE

ASSESSOR TÉCNICO

AUXILIAR ADMINISTRATIVO

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OBS 1. : Nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) e nas Unidades de Atenção Básica (UAPS) o controle
patrimonial será realizado integralmente pelo ISGH;
OBS 2.: Este organograma deverá ser replicado nas unidades hospitalares, sendo que nestas não há a
representatividade de um assessor técnico.

| 3.2 ATRIBUIÇÕES |

3.2.1 Gerente do Núcleo de Patrimônio | ISGH

• Estabelecer as normas, diretrizes e procedimentos para o controle patrimonial de todas as unidades;


• Estabelecer objetivos e metas;
• Orientar as equipes de patrimônio quanto à execução das atividades ora estabelecidas;
• Analisar os relatórios referentes aos resultados de cada unidade;
• Atender às solicitações externas;
• Realizar visitas técnicas nas unidades para acompanhamento das atividades
• Emitir relatórios, informando à DAF a situação do Patrimônio de cada unidade.

3.2.2 GERENTE DO NÚCLEO ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO | UNIDADES HOSPITALARES

• Assegurar o fiel cumprimento das normas, diretrizes e procedimentos estabelecidos neste manual;
• Acompanhar a execução das atividades que estão sob a responsabilidade da equipe da unidade, para que
sejam cumpridas dentro dos cronogramas estabelecidos;
• Publicizar as informações do inventário em âmbito interno;
• Identificar oportunidades de melhoria, propondo-as formalmente à Gerência do Núcleo de Patrimônio
do ISGH;
• Acompanhar o estoque de placas de tombamentos e solicitá-las ao ISGH, por escrito, sempre que esse
atingir a quantidade de 500 (quinhentas) unidades.

3.2.3 ASSESSOR TÉCNICO DO NÚCLEO DE PATRIMÔNIO

• Apoiar a gerência;
• Solicitar os Relatórios Contábeis e encaminhá-los às unidades para a realização do cotejamento físico/
contábil;
• Acompanhar a execução das atividades ora estabelecidas junto às equipes de patrimônio das unidades;
• Acompanhar o cumprimento da emissão de controles e informes gerenciais;

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• Conferir os Termos de Cessão de Uso de bens móveis firmados pelo ISGH e acompanhar suas vigências;
• Encaminhar as solicitações de descartes de bens inservíveis às Secretarias;
• Identificar oportunidades de melhorias propondo-as à Gerência;

3.2.4 AUXILIAR ADMINISTRATIVO

• Reportar-se à gerência quanto às normas e procedimentos para a realização das atividades relativas ao
controle patrimonial;
• Realizar o tombamento dos bens patrimoniais adquiridos e recebidos por doação;
• Efetuar os registros de entrada, movimentação e baixa dos bens patrimoniais;
• Realizar o Inventário;
• Emitir as Fichas de Controle de Bens Patrimoniais;
• Emitir os relatórios pertinentes ao setor;
• Realizar o Cotejamento Físico/Contábil (no caso dos bens cedidos, com os Termos de Responsabilidade);
• Realizar o controle e monitoramento da Área Patrimonial;
• Encaminhar, ao Núcleo de Patrimônio do ISGH, a relação dos bens INSERVÍVEIS (OCIOSOS, IRRECUPERÁVEIS
ou ANTIECONÔMICOS);
• Organizar e arquivar documentos;
• Identificar oportunidades de melhoria, propondo-as à Gerência.

| 4 COMPETÊNCIAS |

• Gerenciamento dos bens patrimoniais;


• Orientar e estabelecer normas para o controle das atividades relativas aos bens patrimoniais;
• Organizar, coordenar e controlar as atividades relativas aos bens patrimoniais;
• Manter atualizado o cadastro dos bens patrimoniais;
• Acompanhar a vigência dos Termos de Cessão de USO de bens móveis firmados pelo ISGH;

| 5 CONTROLE PATRIMONIAL |

O controle patrimonial se dá através do registro adequado de todos os bens móveis, sejam eles cedidos,
adquiridos por recursos dos contratos de gestão e próprios ou doados, que estão à disposição das unidades
geridas pelo ISGH para a realização de suas atividades.
Para a eficácia do controle patrimonial é fundamental a atualização constante dos registros de entrada,

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atualização, movimentação e saída de bens do acervo patrimonial.


Visando preservar a qualidade das informações, todo bem deverá ser identificado individualmente e estar
vinculado a um local específico. A verificação dessas informações é feita através da realização de Inventários.

| 5.1 INSTRUMENTOS DE CONTROLE PATRIMONIAL |

São os meios utilizados pela unidade de patrimônio para que esta obtenha um controle efetivo dos bens
móveis. Dentre os instrumentos de controle utilizados destacamos:

• Etiqueta de Identificação
É o instrumento de identificação física do bem contendo um número de registro patrimonial.

• Ficha de Controle de Bens Patrimoniais


É o documento que identifica os bens por setor, dentro de uma unidade, assim como o responsável por estes
bens (Apêndice I).

As Fichas de Controle de Bens Patrimoniais devem ser emitidas pela Área de Patrimônio da Unidade, em
duas vias, e assinadas pelo responsável pela guarda e conservação do bem. Uma via será arquivada na Área
de Patrimônio da Unidade e a outra será entregue ao signatário.

As Fichas serão emitidas sempre que ocorrer mudança de responsável pela guarda de bens e após a realização
de inventário.

• Ficha de Movimentação de Bens Patrimoniais


É o documento que registra e controla os deslocamentos definitivos ou temporários dos bens entre os setores
de uma unidade ou entre unidades geridas pelo ISGH, assim como as movimentações externas (Apêndice II).

• Termo de Conclusão de Inventário


É o documento que tem por finalidade apresentar todos os bens que estão sob a guarda de cada unidade
através da identificação física destes, com seus respectivos valores monetários (Apêndice III).

• Pedido de Baixa Patrimonial


É o documento emitido quando da baixa de bens (Apêndice IV).

• Planilha Eletrônica de Patrimônio


Trata-se de planilha utilizada para registrar e controlar os bens patrimoniais.

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| 6 CLASSIFICAÇÃO DOS BENS |

Os bens patrimoniais recebem uma classificação pertinente ao domínio por parte do ISGH, de acordo com a
natureza e estado físico do bem. Para efeitos do disposto neste manual, adotaremos a seguinte classificação:

• Quanto ao Domínio
a) Bens Próprios Contabilizados: são aqueles para os quais deve ser gerado um número de tombamento e
incorporados ao patrimônio do ISGH, tendo sido obtidos por modalidades de aquisição ou doação;
b) Bens de Terceiros: são aqueles recebidos em cessão.

• Quanto à Natureza
a) Bens Tangíveis
. Bens Móveis: São bens permanentes e de consumo.
. Bens Permanentes: São aqueles que, em razão de seu uso corrente, têm durabilidade e utilização superior
a dois anos.
. Bens de Consumo: São aqueles que, em razão de seu uso corrente, perdem sua identidade física em dois
anos e/ou têm sua utilização limitada a esse período
b) Bens Intangíveis: são constituídos por patrimônio não mensurável fisicamente, como linhas telefônicas,
marcas e patentes.

• Quanto ao Estado Físico dos Bens


a) Bens Servíveis:
São bens móveis ou imóveis que integram o acervo patrimonial do ISGH. São contemplados no inventário e
ainda devem ser classificados como novo, bom ou ótimo, a depender do estado de conservação destes bens.
b) Bens Inservíveis:
São bens que perderam a serventia para a unidade, por se tornarem inviáveis na utilização em qualquer
atividade relacionada ao serviço prestado. Esses bens, ao se enquadrarem nesta classificação ou status, estão
aptos a serem recolhidos à área patrimonial, onde aguardarão posicionamento do ente público, ao qual está
vinculado, quanto a sua destinação.

Em conformidade com o Decreto nº 99.658, de 30 de outubro de 1990, os bens considerados genericamente


inservíveis para a unidade, devem, ainda, ser classificados como:

• Ociosos: Quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiverem sendo aproveitados;

• Recuperáveis: Quando sua recuperação for possível e orçar, no âmbito, a cinquenta por cento do seu valor
de mercado;

• Antieconômicos: Quando sua manutenção for onerosa ou seu rendimento precário, em virtude de uso
prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo.

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• Irrecuperáveis: Quando não mais puderem ser utilizados para o fim a que se destinam devido à perda de
suas características ou em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação.

| 7 OPERAÇÕES PATRIMONIAIS |

As operações patrimoniais consistem nos registros de entradas, movimentações e saídas de bens do acervo
da instituição.
A entrada de material permanente é denominada Tombamento.
Às alterações da localização de bens na instituição denominamos Movimentação.
A saída do bem do acervo patrimonial é denominada Baixa; é sempre resultado de processo apropriado que
a justifique e deve ser sempre autorizada pelo gestor da Unidade.
É importante salientar que o registro patrimonial dos bens adquiridos pelo ISGH tem sua correspondência no
Balanço Financeiro da Instituição, representando recursos imobilizados.

| 7.1 TOMBAMENTO |

É o processo de inclusão (entrada) de um bem permanente na planilha ou sistema de controle patrimonial


da Unidade e, em alguns casos, no seu Balanço Contábil. Isso significa dizer que o bem que entra no acervo
da instituição, apresentará igualmente um aporte de recursos no Balanço Patrimonial.

O tombamento deve ser realizado sempre no momento em que o bem entra fisicamente na instituição e
envolve desde o lançamento dos bens na planilha ou sistema até o arquivamento do documento de origem
do bem.

A modalidade do tombamento é escolhida conforme a documentação referente ao bem permanente, que


indica a fonte de recursos e a origem física do bem.

7.1.1 MODALIDADES DE TOMBAMENTO

• Aquisição
É a modalidade de tombamento realizada quando o bem é adquirido através de recursos dos contratos de
gestão ou próprios.

• Cessão de Uso
É a transferência gratuita da posse de um bem público de uma entidade ou órgão para outro, a fim de que

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o cessionário o utilize nas condições estabelecidas no respectivo termo, por tempo certo ou indeterminado.
Como a posse do bem não pertence ao ISGH, um bem tombado por cessão não tem seu valor adicionado ao
montante de entradas no acervo patrimonial do ISGH.

Quando ocorrer o retorno do bem ao seu proprietário, deverá ser realizada uma baixa por devolução.

• Doação
A doação significa a transferência da propriedade de bens permanentes para a unidade gerida pelo ISGH ou
para o próprio ISGH. O termo de doação deve ser emitido pelo doador e deve apresentar todos os elementos
identificadores do bem, tais como descrição detalhada, valor de aquisição, data de aquisição ou de entrega
do bem à unidade gerida pelo ISGH ou ao próprio ISGH.

• Fabricação
Como o próprio nome indica o tombamento por fabricação ocorre quando o bem tiver sido fabricado por
alguma unidade gerida pelo ISGH. Pelo fato de a origem dos recursos de um tombamento por fabricação ser
sempre a própria Instituição, não há necessidade de informar o documento relativo a essa origem.
A IN 205/88 no seu item 6.4 esclarece que:
“A inclusão em carga do material produzido pelo órgão sistêmico será realizada à vista de processo regular,
com base na apropriação de custos feita pela unidade produtora ou, na falta destes, na valoração efetuada
por comissão especial, designada para este fim.”
E ainda em seu item 6.4.1, que, “O valor do bem produzido pelo órgão sistêmico será igual à soma dos custos
estimados para matéria-prima, mão-de-obra, desgaste de equipamentos, energia consumida na produção,
etc.”.

7.1.2 AFIXAÇÃO DE ETIQUETAS

A afixação da etiqueta nos bens recebidos por cessão será realizada pelo cedente.
Para os bens adquiridos ou recebidos por doação, a afixação da etiqueta deverá ocorrer, preferencialmente,
logo após o processo de tombamento, sendo executada pelo responsável pelo controle patrimonial da
unidade.

A etiqueta utilizada nos bens adquiridos ou recebidos por doação é padronizada para toda a Instituição.
Na afixação das etiquetas deverão ser observados os seguintes aspectos:
• Local de fácil visualização;
• Evitar áreas que possam dobrar a etiqueta;
• Evitar fixar a etiqueta em lugares que não ofereçam boa aderência;
• Evitar áreas que possam acarretar a deterioração da etiqueta;
• Não fixar a etiqueta apenas por uma das extremidades;
• Observar se a etiqueta não está sendo fixada sobre alguma indicação importante do bem.

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7.1.3 ARQUIVO FOTOGRÁFICO

Com o bem etiquetado, o responsável pelo controle patrimonial da unidade deverá realizar registro fotográfico
do bem, atentando-se para que tanto o número da sua etiqueta patrimonial como sua identificação fiquem
bem visíveis. Caso não fiquem visíveis (número e identificação) com apenas 01 (uma) foto, tirar 02 (duas).

ETAPAS DO PROCESSO:

RECEBIMENTO REGISTRO
CONFERÊNCIA FIXAÇÃO
DO BEM COM ARQUIVO DO BEM NA
DO DOCUMENTO DA
DOCUMENTO FOTOGRÁFICO PLANILHA OU
COM O BEM ETIQUETA
DE ORIGEM SISTEMA

| 7.2 MOVIMENTAÇÃO |

É todo procedimento onde os bens patrimoniais incorporados na unidade são transferidos de responsabilidade
ou movimentados fisicamente, seja dentro da própria unidade ou entre unidades do ISGH. Isso engloba
todos os procedimentos de distribuição ou remanejamento, transferência permanente ou temporária, saída
provisória, dentre outros, durante o período de vida útil do bem.

• Transferência Definitiva:
Movimentação em que o bem é transferido de uma unidade para a outra ou de um setor para outro, em
caráter definitivo.

• Transferência Provisória:
Movimentação em que o bem é transferido com prazo para retorno.

OBS 1: Todas as movimentações devem ser informadas à Área de Patrimônio da unidade, através do registro
em formulário padronizado (Ficha de Movimentação de Bens Patrimoniais), o qual deverá ser assinado pelo
responsável pela transferência, por quem recebeu o bem e pelo funcionário da Área de Patrimônio.
OBS 2: A transferência de bens entre as Unidades geridas pelo ISGH deverá ser autorizada pelos seus
respectivos Diretores.
OBS 3: Os Termos de Transferência serão emitidos sempre que ocorrer:
• Mudança de localização de bens.
• Inventário.

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ETAPAS DO PROCESSO:

CONFERÊNCIA
RECEBIMENTO REALIZAÇÃO
SE O BEM
DO TERMO DE DA
ESTÁ EM BOM
TRANSFERÊNCIA TRANSFERÊNCIA
ESTADO DE USO

| 7.3 INVENTÁRIO |

É o instrumento de controle que permite o ajuste dos dados escriturais com o saldo físico do acervo patrimonial
em cada unidade gestora; o levantamento da situação dos bens em uso e a necessidade de manutenção ou
reparos; a verificação da disponibilidade dos bens da unidade; bem como o saneamento do acervo.
Tem também a função de analisar o desempenho das atividades do setor de patrimônio através dos resultados
obtidos no levantamento físico.
O inventário poderá ser realizado a qualquer tempo, a depender das necessidades de controle ou de
atendimento de legalidade por parte da unidade patrimonial.
Os inventários físicos de cunho gerencial deverão ser efetuados por comissão designada pelo Gestor de
Patrimônio da unidade.

Compete à Equipe de Inventário:


• A verificação da localização física de todos os bens patrimoniais da unidade;
• A identificação de bem(ns) pertencente(s) a outra(s) unidade(s) e que ainda não foi(ram) transferido(s)
para sua unidade de controle patrimonial;
• A identificação de bem(ns) permanente(s) eventualmente não tombado(s);
• A identificação de bem(ns) patrimonial(is) que eventualmente não foi(ram) localizado(s);
• A emissão de Termo de Conclusão de Inventário (apêndice III), no qual constam o quantitativo de bens
patrimoniais da unidade, os quantitativos de bens inventariados e não inventariados, que deverá ser assinado
pelo gestor da Área de Patrimônio da unidade e constar o visto e parecer da direção da unidade.
• Fazer constar no inventário todos os bens móveis sob a responsabilidade da Unidade;
• Registrar os bens que por ventura sejam encontrados sem a etiqueta de tombamento, por motivo de
extravio da mesma;
• Relacionar os bens inservíveis para desativação;
• Relacionar os bens não localizados, inclusive os furtados.
• Providenciar a atualização dos dados na Planilha ou Sistema e emissão das “Fichas de Controle de Bens
Patrimoniais”;
• Emitir relatório relacionando todos os bens não localizados, inclusive os furtados, para as providências de
abertura de Sindicâncias.

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No inventário, para a perfeita caracterização do material, figurarão:

• Descrição padronizada;
• Número de patrimônio;
• Valor;
• Estado (bom, ocioso, recuperável, antieconômico ou irrecuperável);
• Outros elementos julgados necessários.

O material de pequeno valor econômico que tiver seu custo de controle evidentemente superior ao risco da
perda poderá ser controlado através do simples relacionamento de material (relação carga), de acordo com
o estabelecido no item 3 da I.N./DASP nº142/83.

O bem móvel cujo valor de aquisição ou custo de produção for desconhecido será avaliado tomando como
referência o valor de outro, semelhante ou sucedâneo, no mesmo estado de conservação e a preço de
mercado.

Poderá também ser utilizado o Inventário por Amostragens para um acervo de grande porte. Essa modalidade
alternativa consiste no levantamento, em bases mensais, de amostras de itens de material de um determinado
grupo ou classe, e inferir os resultados para os demais itens do mesmo grupo ou classe.

BENS NÃO INVENTARIADOS

Bens não inventariados são aqueles não localizados durante a realização de inventário, ou a qualquer
momento.
Quando da observação da ocorrência de bens não inventariados, a Direção da Unidade deverá designar
Comissão de sindicância cujas atribuições principais são:

• Verificar se há bens que se enquadrem nos termos do item 10.6 da IN 205/88, recomendando sua baixa
imediata;
• Apurar as responsabilidades pela irregularidade para os bens que não se enquadrem no item acima;
• Elaborar relatório para a direção da unidade com suas conclusões e recomendações.

| 7.4 BAIXA |

É a desincorporação ou retirada de um bem do acervo patrimonial. Com isto, o número de patrimônio do


bem que recebeu baixa não poderá ser utilizado por outro bem.

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A baixa patrimonial, por ser processo de desincorporação, somente será realizada pelo Núcleo de Patrimônio
do ISGH, após autorização da Diretoria Administrativo-Financeira, diante de justificativa fundamentada de
acordo com o tipo de baixa a ser realizada pelo setor ou área responsável.

7.4.1 SITUAÇÕES DE BAIXA:

• Bens Inservíveis
Baixa de bens patrimoniais que perderam a serventia para a unidade, por se tornarem inviáveis na utilização
em qualquer atividade relacionada ao serviço prestado. Esses bens, ao se enquadrarem nesta classificação
ou status, estão aptos a serem recolhidos à área patrimonial, onde aguardarão posicionamento do ente
público, ao qual está vinculado, quanto a sua destinação.

Em conformidade com o Decreto nº 99.658, de 30 de outubro de 1990, os bens considerados genericamente


inservíveis para a unidade devem, ainda, ser classificados como:

a) Ociosos: Quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiverem sendo aproveitados;
b) Recuperáveis: Quando sua recuperação for possível e orçar, no âmbito, a cinquenta por cento do seu valor
de mercado;
c) Antieconômicos: Quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento precário, em virtude de uso
prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo;
d) Irrecuperáveis: Quando não mais puderem ser utilizados para o fim a que se destinam devido à perda de
suas características ou em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação.

• Por Extravio, Sinistro, Perda, Furto ou Roubo


Dada a ocorrência de extravio, sinistro, perda, furto ou roubo, o detentor do bem ou responsável deverá,
imediatamente, registrar Boletim de Ocorrência e encaminhar à área de patrimônio da unidade.
Dado o conhecimento da ocorrência pela gerência da área de patrimônio da unidade, esta deverá encaminhar
à comissão de sindicância interna da unidade, onde será realizada a apuração dos fatos.
De acordo com a decisão proferida pela comissão, a direção da unidade poderá autorizar a baixa do bem.

Em geral, o processo de baixa deverá ser composto por:


• Solicitação de baixa, através do Pedido de Baixa Patrimonial (Apêndice IV);
• Laudo de avaliação (Laudo Técnico), no caso de bens irrecuperáveis ou antieconômicos;
• Boletim de Ocorrência e parecer conclusivo da comissão de sindicância, em caso de extravio, sinistro,
perda, furto ou roubo.

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| 8 CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO |

É obrigação de todos, a quem tenha sido confiado material para guarda ou uso, zelar pela sua boa conservação
e diligenciar no sentido da recuperação daquele que se avariar.

A manutenção periódica deve obedecer às exigências dos manuais técnicos de cada equipamento ou material
permanente, de forma mais racional e econômica possível para a unidade.

A recuperação somente será considerada viável se a despesa envolvida com o bem móvel orçar no máximo
50% (cinquenta por cento) do seu valor estimado no mercado; se considerado antieconômico ou irrecuperável,
o material será devolvido ao ente público.

| 9 REFERÊNCIAS |

BRASIL. Instrução Normativa nº 142 de 05 de agosto de 1983.


BRASIL. Instrução Normativa nº 205 de 08 de abril de 1988.
BRASIL. Decreto nº 99.658 de 30 de outubro de 1990.
BRASIL. Decreto nº 6.087 de 20 de abril de 2007.
PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA. Secretaria de Administração do Município. Manual de Gestão de
Patrimônio Móvel. 2ª edição. 2012.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Departamento de Serviços Gerais. Manual de Patrimônio. Belo
Horizonte. 2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ. Coordenação Administrativa Financeira. Manual Controle Patrimonial.
Parnaíba. 2013.

| 10 APÊNDICES |

• Ficha de Controle de Bens Patrimoniais (Apêndice I);


• Ficha de Movimentação de Bens Patrimoniais (Apêndice II);
• Termo de Conclusão de Inventário (Apêndice III);
• Pedido de Baixa Patrimonial (Apêndice IV).

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APÊNDICE 1

FICHA DE CONTROLE DE BENS PATRIMONIAIS


SETOR/COORDENAÇÃO: FICHA Nº:

ITEM DESCRIÇÃO DO BEM PATRIMÔNIO ESTADO

DECLARAÇÃO DE RECEBIMENTO E RESPONSABILIDADE

Na qualidade de colaborador responsável pelo setor/coordenação, pelo presente instrumento, assumo


responsabilidade pelos bens patrimoniais acima relacionados, comprometendo-me a informar,
de imediato, ao Núcleo de Patrimônio, sobre quaisquer alterações e/ou irregularidades ocorridas
(movimentação, extravio, dano e avariação), bem como zelar pela guarda e o bom uso do patrimônio
público.

Fortaleza ____ de ______________ de _______

______________________________ ______________________________
Responsável(is) pelo Setor/Coordenação Visto do Núcleo de Patrimônio

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APÊNDICE 4

PEDIDO DE BAIXA PATRIMONIAL


SETOR: UNIDADE:
Solicitamos a Baixa Patrimonial do(s) material(is) discriminado(s) abaixo:

ITEM DESCRIÇÃO DO BEM PATRIMÔNIO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

INFORMAÇÃO IMPORTANTE:
REFERÊNCIA PARA O ESTADO DE CONSERVAÇÃO: NOVO / BOM / REGULAR / DANIFICADO / SUCATA

MOTIVO DA BAIXA: ___________________________________________________

DATA: ___/___/___ DATA: ___/___/__ DATA: ___/___/__

Responsável do Bem Núcleo de Patrimônio Diretor da Unidade


Assinatura e Carimbo Assinatura e Carimbo Assinatura e Carimbo

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