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| ELABORAÇÃO |
| REVISÃO |
| VA L I D A Ç Ã O |
| F O R M ATA Ç Ã O |
Conteúdo | ISGH
| D ATA S |
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| INSTITUTO DE SAÚDE E GESTÃO HOSPITALAR | RUA SOCORRO GOMES, 190 – BAIRRO: GUAJERU | FORTALEZA/CE | CEP: 60.843 – 070 | CNPJ: 05.268.526.0001 – 70 |
MANUAL
NORMATIZAÇÃO | COMISSÃO DE REVISÃO DE PRONTUÁRIOS - CRP Organização Social Mantida com Recursos Públicos
Provenientes de Seus Impostos e Contribuições Sociais
| SUMÁRIO |
1. INTRODUÇÃO PÁG. 4
2. LEGISLAÇÃO PÁG. 4
3. OBJETIVOS PÁG. 5
4. COMPOSIÇÃO PÁG. 5
5. ATRIBUIÇÕES PÁG. 6
8. REFERÊNCIAS PÁG. 12
9. APÊNDICE PÁG. 13
| INSTITUTO DE SAÚDE E GESTÃO HOSPITALAR | RUA SOCORRO GOMES, 190 – BAIRRO: GUAJERU | FORTALEZA/CE | CEP: 60.843 – 070 | CNPJ: 05.268.526.0001 – 70 |
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NORMATIZAÇÃO | COMISSÃO DE REVISÃO DE PRONTUÁRIOS - CRP
Organização Social Mantida com Recursos Públicos
Provenientes de Seus Impostos e Contribuições Sociais
| 1. INTRODUÇÃO |
Com o intuito de avaliar a continuidade da assistência prestada ao paciente através da qualidade dos registros
multiprofissionais realizados no prontuário e identificar oportunidades de melhoria, foi instituída nas
unidades geridas pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), a Comissão de Revisão de Prontuário
(CRP), esta sob a responsabilidade da Direção de Processos Assistenciais de cada unidade de negócio.
A CRP tem natureza consultiva, deliberativa, normativa e educativa, que regulamenta a composição, revisão e
avaliação dos prontuários, proporcionando uma nova visão aos grupos assistenciais na elaboração de estudos
e pesquisas do processo saúde-doença, desvendando possíveis falhas no processo assistencial, favorecendo
a criação de novas diretrizes e a elaboração de processos de registros seguros.
| 2. LEGISLAÇÃO |
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• Resolução CFM nº 1.639/2002 – Art. 4º – Estabelece o prazo mínimo de 20 (vinte) anos, a partir do
último registro, para a preservação dos prontuários médicos em suporte de papel.
Art. 6º – Autoriza, no caso de digitalização dos prontuários, a eliminação do suporte de papel dos mesmos,
desde que a forma de armazenamento dos documentos digitalizados obedeça à norma específica de
digitalização contida no anexo desta resolução e após análise obrigatória da Comissão Permanente de
Avaliação de Documentos da unidade médico-hospitalar geradora do arquivo.
• Resolução CFM nº 1.821/2007 – Aprova as normas técnicas concernentes à digitalização e ao uso de
sistemas informatizados para a guarda e manuseio dos documentos dos prontuários dos pacientes,
autorizando a eliminação do papel e a troca de informação identificada em saúde.
• Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 466/2012.
| 3. OBJETIVOS |
• Analisar o prontuário do paciente, avaliando a qualidade dos registros sempre em consonância com a
identificadas nas análises realizadas pela Comissã, bem como sugerir ações de educação premanente;
| 4. COMPOSIÇÃO |
A composição mínima da comissão deverá ser de 06 (seis) membros, sendo um presidente, um vice-
presidente, um secretário e três conselheiros, com composição máxima de 10 (dez) membros conforme
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perfil da Unidade. Os membros da CRP deverão ser preferencialmente das áreas assistenciais.
| 5. ATRIBUIÇÕES |
| 5.1 COMISSÃO |
d)Desenvolver atividades de caráter técnico-científico com fins de subsidiar conhecimentos relevantes para
a Instituição;
f)Acompanhar o processo de melhorias do sistema de Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), bem como a
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c) Subscrever todos os documentos e resoluções da comissão previamente aprovados pelos membros desta;
d) Fazer cumprir a normatização e todas as atribuições instituídas ou que decorram de suas funções ou
prerrogativas;
f) Participar das decisões da comissão, além do seu voto, com voto de qualidade (voto de Minerva).
| 6 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO |
Para realização dos trabalhos da comissão, os membros deverão ser disponibilizados de suas atividades
assistenciais por tempo a ser definido pela Diretoria da Unidade. O tempo mínimo de dedicação, por membro,
será definido pela Diretoria de Processos Assistenciais, de acordo com as necessidades e perfil da Unidade.
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A critério da Diretoria e da própria comissão, a carga horária total do membro poderá ser de uso exclusivo da
comissão, desde que respeitadas as necessidades dos serviços.
O mandato deverá ser de 24 meses, podendo ser renovado conforme definição da Diretoria Geral. No caso
de substituição de um ou mais membros, bem como no início de cada mandato, os nomes dos integrantes
deverão ser encaminhados à Direção para atualização e elaboração de novo ato normativo.
A sala de reunião da comissão será definida por cada Unidade e deverá conter uma infraestrutura básica,
necessária para seu funcionamento.
Deverão ocorrer reuniões periódicas, conforme necessidade de cada unidade, com data, local e horário,
previamente definidos e informados, sendo realizada, no mínimo, 01 (uma) reunião mensal.
A ausência de um membro em três reuniões consecutivas, sem justificativa, ou ainda seis reuniões não
consecutivas, sem justificativa, durante 12 meses, resulta em sua exclusão automática.
A reunião da comissão será iniciada pelo Presidente ou Vice, com a presença mínima de 50% dos membros.
Na ausência do presidente ou de seu vice, os membros da comissão poderão realizar a reunião mantendo um
quórum mínimo de 50% dos membros.
As decisões da comissão serão tomadas, após aprovação, por meio de votação aberta e justificada, por
maioria simples dos membros presentes.
Além das reuniões ordinárias, poderão ser realizadas reuniões extraordinárias para tratar de assuntos
que exijam discussões emergentes ou urgentes, podendo ser convocadas pelo Diretor da Instituição, pelo
Presidente ou Vice-Presidente da Comissão, ou por quaisquer dos membros com justificativa da solicitação
da reunião.
Entendendo que em virtude das peculiaridades do tipo de serviço ofertado em cada Unidade, a organização
do prontuário seguirá definições internas, pautando-se pelo Manual de Comunicação Efetiva e Registro
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Seguro do ISGH.
Este Formulário apresenta quesitos a serem analisados em busca da conformidade ou não com o padronizado.
Serão definidos como conformes os itens que estiverem de acordo com o descrito na Tabela 01. Vale destacar
que, em razão da presença de formulários específicos para a internação cirúrgica, há uma diferenciação entre
a avaliação do prontuário clínico e do cirúrgico.
A falta de qualquer item significa a perda dos pontos relativos, pois o que se avalia em primeiro instante é
a integridade dos prontuários ao saírem das unidades de internação. Quando da constatação de falta de
documentos, deve-se fazer uma visita à unidade respectiva para solicitar providências.
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Observações sobre a Análise do NAC: No que se refere à assinatura e ao carimbo, a conformidade será
entendida quando o documento estiver devidamente assinado e carimbado, ou quando a assinatura estiver
identificada pelo nome do profissional e seu respectivo registro no Conselho profissional.
Ao final de cada análise, o NAC produzirá um relatório contendo as notas e as possíveis não conformidades
identificadas durante o processo. Esse relatório deverá ser encaminhado a cada coordenador de unidade
assistencial e à CRP até o dia dez do mês seguinte.
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Caberá à Comissão realizar a avaliação de 10% dos prontuários baseando-se no número de saídas do setor
no mês anterior. Considerando a importância dos protocolos assistenciais e das linhas de cuidado de cada
Hospital, a CRP deverá focar atenção na saída de pacientes incluídos nestes.
De modo a orientar a análise do prontuário pela CRP, esta seguirá os itens descritos no Formulário de Avaliação
de Prontuário (Apêndice 1). Cada item avaliado receberá um conceito de Conforme e Não Conforme.
Para obter uma pontuação de cada prontuário analisado, os pontos identificados como conformes receberão
1,0 (um ponto) e os não conformes 0,0 (zero ponto). Serão entendidos como “Conformes” os documentos
que atenderem a todos os critérios descritos no respectivo tópico; e “Não Conformes” os documentos que
não seguirem significativamente os critérios descritos no respectivo tópico.
Todos os resultados serão somados e apresentados na forma de média simples e categorizados como
Excelente (90 - 100), Bom (70 - 89), Razoável (60 - 79) e Insuficiente (< 59).
Após cada reunião, o grupo deverá elaborar um relatório e enviá-lo à Diretoria Geral. Esse mesmo relatório
deverá ser encaminhado à DITEC/ISGH para ciência e acompanhamento, através de e-mail, para: crp.ditec@
isgh.org.br.
Quando da superveniência de assuntos que venham a ferir a ética profissional ou destaquem problemas de
responsabilidade profissional, a comissão deverá elaborar um relatório para encaminhar à comissão de ética
médica e/ou de enfermagem para as providências cabíveis.
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| 7. DISPOSIÇÕES GERAIS |
Os casos omissos nesta normatização serão resolvidos pelos membros da CRP em conjunto com o Diretor
Geral da Unidade.
Esta normatização poderá ser alterada por eventuais exigências de adoção de novas legislações pertinentes
ao assunto.
| 8. REFERÊNCIAS |
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| 9. APÊNDICE |
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