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Trabalho
de
parasitologia,
microbiologia e imunologia
Pauini-am
2023
Doenças parasitaria
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Amebíase
Causas
Transmissão da amebíase
Sintomas
Sintomas da amebíase
A amebíase não provoca sintomas em cerca de 90% dos casos. Quando eles
surgem, no entanto, costumam aparecer de sete a dez dias após a exposição
ao parasita. Os sintomas da amebíase incluem:
Cólicas abdominais
Evacuação de fezes pastosas com muco e sangue ocasional
Fadiga
Gases em excesso
Dor retal durante evacuação (tenesmo)
Perda de peso involuntária
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Embora não exista uma explicação concreta, a amebíase pode se tornar uma
doença mais agressiva numa minoria de pessoas, invadindo a parede do cólon
e provocando uma grave inflamação no intestino. O parasita também pode
atravessar a parede do cólon e cair na circulação sanguínea, onde pode se
alojar em órgãos como cérebro, fígado e pulmões.
Fatores de risco
A baixa imunidade é o principal fator de risco para a contaminação da
amebíase. Desse modo, excesso de estresse, má alimentação, alcoolismo e
cigarro são algumas das causas mais comuns que podem levar ao
enfraquecimento do sistema imunológico.
Outros fatores incluem:
Câncer
Desnutrição
Idade infantil ou idade avançada
Ingestão de alimentos crus ou mal-cozidos
Gravidez
Viagem recente a uma região que não dispõe de boas condições
sanitárias e de higiene
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Tratamento da amebíase
O tratamento para a amebíase deve ser realizado mesmo em pacientes assintomáticos em
função do potencial risco de complicações no futuro e da disseminação da ameba para outros
indivíduos da família. Normalmente, o tratamento em casos simples consiste na prescrição de
medicamentos antiparasitários, como o metronidazol, administrado por via oral.
O médico também pode prescrever medicamentos para controlar náuseas.
Em casos mais graves de amebíase, porém, em que a infecção causa
perfurações no cólon ou em tecidos peritoneais, pode ser necessária uma
intervenção cirúrgica.
Além do metronidazol, outros medicamentos que podem ser prescritos para o
tratamento de amebíase são:
Annita
Benzoilmetronidazol
Doxiciclina
Flagyl
Flagyl Pediátrico
Helmizol (comprimido)
Helmizol (suspensão)
Secnidazol
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para cada
caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Outros
tratamentos podem ser indicados a depender do diagnóstico. Não se
automedique e não interrompa o uso do medicamento sem consultar um
especialista previamente.
Após o tratamento da amebíase, as fezes devem ser reexaminadas para se ter
certeza de que a infecção foi eliminada.
Tem cura?
A amebíase pode ser curada por meio do tratamento com medicações
antiparasitárias. No geral, o tratamento é bem-sucedido e a infecção dura cerca
de duas semanas, podendo retornar caso não tratada corretamente. É
importante manter hábitos de vida saudáveis, priorizando uma alimentação que
fortaleça o sistema imunológico e seguindo todas as recomendações médicas .
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Cuidados
É importante manter uma monitorização da função hepática durante o
tratamento, pois medicamentos antiparasitários, como o metronidazol, podem
ser tóxicos para o fígado — de modo que o consumo de bebidas alcoólicas
também é contraindicado. Por fim, é preciso checar interações
medicamentosas com remédios que o paciente já utiliza previamente .
Prevenção
Saneamento básico e condições adequadas de higiene são necessários para
evitar a amebíase. Outras medidas também podem ser adotadas como
Lavar bem as mãos com água e sabão após usar o banheiro e antes de
manipular alimentos
Lavar e bem frutas e verduras antes de comê-las
Beber somente água filtrada
Evitar e leite, queijo e outros produtos lácteos não pasteurizados
Evitar e alimentos com origem desconhecida.
Convivendo (Prognóstico)
Ter uma boa alimentação, evitando alimentos gordurosos e mantendo sempre
a comida bem higienizada é essencial durante e após o tratamento da
amebíase a fim de evitar pioras no quadro. A ingestão de líquidos também é
necessária para uma recuperação plena, pois a infecção pode causar a
desidratação
Complicações possíveis
Se não tratada, a amebíase pode causar complicações mais graves de saúde,
como o abscesso hepático. Em alguns casos, é necessário o tratamento
cirúrgico para a drenagem do abscesso. A disseminação do parasita para
outros órgãos
Ascaridíases
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Diagnóstico da ascaridíase
O diagnóstico da parasitose é feito com o achado de ovos em fezes. Como os
ovos são eliminados em grande quantidade, podem ser encontrados facilmente
por qualquer técnica, entretanto as de sedimentação, como a de Lutz, são mais
adequadas, devido ao seu peso.
Tratamento da ascaridíase
O tratamento com drogas que atuam nos processos metabólicos do parasita
pode levar a complicações decorrentes da movimentação dos vermes no tubo
digestório. Assim, albendazol e mebendazol não devem ser drogas de primeira
escolha, conforme Veronesi et al. Entretanto, essa é uma discussão na
literatura, visto que outros autores afirmam que essa medicação deveria ser
utilizada como primeira linha.
O fármaco de eleição para tratamento é o levamisol 80 mg em dose única para
crianças ou 150 mg para adultos, também em uma única tomada. Em caso de
oclusão ou suboclusão intestinal, dá-se preferência para piperazina 50 mg/kg
de peso com dose máxima de 3g, que deve ser administrada simultaneamente
com 50 ml de óleo mineral.
Após o tratamento, é necessário realizar o controle de cura, com três exames
parasitológicos de fezes, sendo o primeiro no 7º dia após a administração do
medicamento, o segundo, no 14º e o terceiro no 21º .
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Prevenção
A principal forma de prevenção da ascaridíase é atuar na interrupção do ciclo
de vida do parasita, com melhoria do saneamento básico, lavagem adequada
de alimentos, filtragem de água para consumo e tratamento dos indivíduos
infectados. s também pode gerar complicações mais graves.
Doença de Chagas
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– Febre;
– Mal-estar;
– Inchaço localizado no local da picada do Barbeiro;
– Inchaço em nos olhos;
– Dor no corpo;
– Dor de cabeça;
– Cansaço e prostração;
– Náusea e vômitos;
– Diarreia;
– Inflamação e dor nos gânglios;
– Nódulos espalhados pelo corpo;
– Vermelhidão pelo corpo;
– Aumento do fígado e do baço e
– Algumas complicações da doença de chagas incluem problemas
digestivos, meningite, problemas no coração, como a cardite chagásica,
e a constipação crônica.
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pelas fezes do Barbeiro. Isso é mais comum nas zonas onde a doença de
chagas é endêmica.
ESCABÍOSE
Epidemiologia da Escabiose
A escabiose é uma doença disseminada no mundo, ocorrendo cerca de 300
milhões de casos por ano. Em países de primeiro mundo, ocorre
esporadicamente ou em epidemias com pacientes institucionalizados (como
hospitais, prisões, escolas), mas nos países em desenvolvimento a doença é
endêmica e a prevalência pode chegar a 29% da população em geral.
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Fisiopatologia
Trata-se de uma infestação, causada por um artrópode comum, o ácaro
Sarcoptes scabiei var. Homines, que é parasita humano obrigatório (morre
entre 5 e 6 dias fora do hospedeiro). Apenas a fêmea tem capacidade de
parasitar o ser humano, uma vez que o macho morre após a cópula.
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Diagnóstico da Escabiose
O diagnóstico da escabiose é essencialmente clínico, sendo o prurido, as
características e distribuição das lesões dermatológicas e a epidemiologia
suficiente para fecharem o raciocínio.
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Tratamento da Escabiose
O tratamento deve ser iniciado com fármacos com propriedades
antiescabióticas e os contatos domiciliares também devem ser tratados,
mesmo se assintomáticos, pela possibilidade de serem carreadores
assintomático da infestação.
Orientações ao paciente:
A família deve ser informada sobre cuidados necessários para impedir o ciclo
de reprodução do ácaro e evitar reinfecções:
A roupa de cama e a roupa de uso pessoal devem ser constantemente
trocadas, principalmente no dia do tratamento e nos dias anteriores;
As roupas, após lavagem, devem ser expostas ao sol quente, complementando
com ferro de passar, para eliminar o parasita;
Os familiares (mesmo sem sintomas) devem ser tratados no mesmo dia que o
paciente.
As unhas devem ser mantidas curtas;
Tratamento de uso tópico:
A principal medicação é a Permetrina 5% (loção ou creme): deve ser aplicado
no corpo todo (em adultos, poupar a região cefálica; em crianças, incluir couro
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Antiescabióticos orais:
Como associação ao tratamento tópico, deve ser prescrito Ivermectina (6
mg/cp): 200 microgramas/kg/dia, VO, dose única. Repetir a dose em 7-14 dias.
Se o prurido for muito intenso, o médico pode associar um anti-histamínico,
como a Loratadina (10mg/cp), 01 comprimido, VO, uma vez ao dia.
Profilaxia:
A profilaxia é destinada aos contactantes domiciliares ou moradores de
instituições de longa permanência que não apresentam sintomas. O principal
medicamento é a Ivermectina (6 mg/cp) 200 microgramas/kg, VO, dose única.
IMPORTANTE: Todas as medicações para o tratamento de escabiose são
disponibilizadas pelo SUS, na rede de atenção básica, ou seja, sem custo
algum para o paciente!
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– Emagrecimento;
– Hipertensão pulmonar;
– Hemorragias e
– Abdômen distendido e inchaço, que são considerados a principal
característica da barriga d’água.
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Giardíase
Causas
A infecção acontece quando uma pessoa acidentalmente ingere os parasitas,
chamados giárdias, que se hospedam nos intestinos de pessoas e animais. A
transmissão da giardíase pode ocorrer por ingestão de água ou alimentos
contaminados ou pelo contato com fezes de pessoas e animais previamente
contaminados.
Antes dos parasitas serem eliminados nas fezes, eles envolvem-se em cascas
duras chamadas de cistos, o que lhes permite sobreviver fora dos intestinos
durante meses. Uma vez dentro do hospedeiro, os cistos se dissolvem e os
parasitas são liberados.
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Sintomas
Os sintomas de giardíase geralmente duram de duas a quatro semanas, mas
em algumas pessoas podem permanecer por mais tempo.
Algumas pessoas com giardíase não desenvolvem sintomas, mas ainda
carregam o parasita e podem espalhar a doença por meio das fezes. Para
aqueles que ficam doentes, os sintomas geralmente aparecem uma a duas
semanas após a exposição e podem incluir:
Diarreia aquosa, às vezes com mau cheiro, que podem se alternar com
fezes moles e gordurosas
Fadiga ou mal-estar
Cólicas abdominais e inchaço
Arroto com um gosto ruim
Náusea
Perda de peso
Diagnóstico
Durante o exame físico, o médico pode pedir para o paciente se deitar e
pressionar suavemente várias partes do abdômen. Ele também pode verificar a
boca e a pele para detectar sinais de desidratação. Por fim, pode ser pedida
uma amostra de fezes para que sejam feitos testes que confirmem a infecção.
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Fatores de risco
A giárdia é um parasita intestinal muito comum. Embora qualquer
pessoa esteja suscetível a uma contaminação, algumas pessoas estão
especialmente em risco
Crianças
Pessoas sem acesso à água potável
Pessoas que vivem em locais sem saneamento básico
Pessoas que praticam sexo anal
Contato com cachorros e gatos não vacinados contra a giardíase
Tratamento
No tratamento para giardíase, o médico pode prescrever remédio para
giardíase, que mata o parasita. O tratamento também diminui as chances de
transmissão da giardíase para outras pessoas. Seguir as orientações médicas
é importante para que a infecção não volte.
Medicamentos
Os medicamentos mais usados para o tratamento de giardíase são:
Albentel
Annita
Benzoilmetronidazol
Flagyl
Flagyl Pediátrico
Helmizol
Metronidazol
Secnidazol
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Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu
caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à
risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique
Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se
tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita,
siga as instruções na bula.
Prevenção
Há diferentes formas de prevenção da giardíase. Confira as principais a seguir:
Lave bem as mãos, principalmente antes de manusear alimentos e depois de
ter contato com fezes de crianças e animais
Consuma sempre água potável ou purifique a água, fervendo por 10 minutos à
70ºC
Evite engolir água ao nadar em piscinas compartilhadas, lagos e riachos
Vacine anualmente animais domésticos contra a giárdia
Aprenda a lavar bem as mãos com sete cuidados
Complicações possíveis
A giardíase quase nunca é fatal nos países considerados desenvolvidos, mas
pode causar sintomas persistentes e graves complicações, especialmente em
lactentes e crianças. As complicações mais comuns incluem:
Desidratação
Falha de crescimento
Intolerância à lactose
Malária
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Principais sintomas
Os principais sintomas da malária são:
Febre alta, que pode surgir e desaparecer em ciclos;
Suores e calafrios;
Dor de cabeça forte;
Náuseas e vômitos;
Dor muscular em todo o corpo;
Fraqueza e cansaço constante;
Tosse e dificuldade para respirar.
De forma geral, os sintomas da malária surgem entre 8 a 14 dias após a
transmissão do parasita, porém em alguns casos podem demorar até 30 dias
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infectada pela doença. Isso significa que a malária não é contagiosa, ou seja,
não é transmitida de uma pessoa para outra, exceto em casos muito raros de
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Recomenda-se ainda:
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Possíveis complicações
As complicações da malária geralmente acontecem quando a doença não é
1. Edema pulmonar
Acontece quando existe um acúmulo excessivo de líquido nos pulmões e é
mais comum de acontecer em gestantes, sendo caracterizado por respiração
mais rápida e profunda, e febre alta, podendo resultar na Síndrome da angústia
respiratória do adulto.
2. Icterícia
Surge devido à destruição excessiva dos glóbulos vermelhos e às lesões no
fígado causados pelo parasita da malária, resultando no aumento da
concentração de bilirrubina na corrente sanguínea, o que resulta na coloração
amarelada da pele, conhecida como icterícia.
Além disso, quando a icterícia é grave, também pode causar alteração da cor
da parte branca dos olhos. Saiba mais sobre a icterícia e como é feito o
tratamento nestes casos.
3. Hipoglicemia
Devido ao excesso de parasitas no organismo, a glicose disponível no corpo é
consumida mais rapidamente, resultando em hipoglicemia. Alguns sintomas
que podem indicar a diminuição do açúcar no sangue incluem tonturas,
palpitações, tremores e até perda de consciência.
4. Anemia
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5. Malária cerebral
Em casos mais raros, o parasita pode se espalhar pelo sangue e chegar no
cérebro, causando sintomas como dor de cabeça muito intensa, febre acima
Como se proteger
A prevenção da malária pode ser feita através de:
Uso de roupas de cor clara e de tecido fino, com mangas compridas e calças
compridas;
Evitar as áreas mais propensas à contaminação da doença, principalmente
durante o entardecer ou amanhecer;
Usar repelente à base de DEET (N-N-dietilmetatoluamida), respeitando as
orientações do fabricante quanto à reposição do repelente;
Colocar telas de proteção contra mosquitos em janelas e portas;
Evitar lagos, lagoas e rios ao final da tarde e à noite.
Quem vai viajar para um local onde há casos de malária pode receber um
tratamento de prevenção, chamado de quimioprofilaxia, com os remédios
antimaláricos, como Doxiciclina, Mefloquina ou Cloroquina.
Pediculose
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Sintomas:
– Intensa coceira no couro cabeludo, principalmente na parte de trás da
cabeça, podendo chegar ao pescoço e tronco; também podem surgir
pontos avermelhados como picadas de mosquito;
– Presença do parasita (piolho) e de seus ovos (lêndeas), que aparecem
como pequenos pontos esbranquiçados grudados aos fios de cabelo.
Tratamento:
– Lavagem dos cabelos com shampoos e aplicação de loções
específicos para pediculose. Em alguns casos pode ser necessária a
medicação oral, prescrita por médico dermatologista;
– Remoção total dos piolhos e lêndeas com pente fino ou manualmente,
um por um, pois os medicamentos não matam os ovos do parasita.
É importante que todos que convivam com a pessoa acometida pela
pediculose sejam examinados e se necessário tratados, para evitar a
reinfestação. O corte dos cabelos não é necessário!
Prevenção:
Para prevenir a pediculose, o ideal é evitar o compartilhamento de roupas,
toalhas, acessórios de cabelo e outros objetos de uso pessoal, bem como
evitar o contato direto com pessoas infectadas pelo parasita.
As crianças são com frequência as mais infectadas principalmente na escola.
Recomenda-se que sejam sempre examinadas e que passem o pente fino para
evitar que a infestação se propague; as que usam cabelos compridos devem
prendê-los para ir à escola.
É fundamental que a escola seja comunicada sempre que alguma criança
apresentar o problema. Dessa forma, todos podem ser tratados ao mesmo
tempo e o ciclo de recontaminação será interrompido.
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Toxoplasmose
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