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PRÉ- UNIVERSITÁRIO
TEXTO I
Um pouco de história A palavra é�ca provem do grego ethos tendo como significado modo de ser, cará-
ter. Ao traduzir para o la�m, ethos quer dizer mos que significa costume, palavra esta da qual surgiu a moral.
Apesar da palavra ethos ter surgido na Grécia em seu auge filosófico, o seu significado já era cultuado há
milhares de anos, pois sempre foi uma necessidade humana a convivência harmônica entre si.
É comum ligarmos o sen�do de é�ca com palavras como justo, honesto, correto entre outros adje�vos.
Porém é necessário conhecermos os costumes e a cultura de uma sociedade para que possamos julgar é�-
ca ou não a conduta de um de seus membros. Portanto, a é�ca é basicamente cons�tuída pelos valores e
obrigações que formam o conteúdo das condutas morais, isto é, as virtudes. Tais condutas, por sua vez, são
realizadas pelo sujeito moral, ou seja, a pessoa, principal cons�tuinte da existência é�ca.
Disponível em: <h�p://www.webar�gos.com/ar�gos/a-importancia-cia-e�ca-na-vida-profissíonal/
27877Mixzz2JulcDuNQ>. Acesso em 04/02/2013. (Adaptado).
TEXTO II
TÍTULO II
Dos Direitos e Garan�as Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5° – Todos são iguais perante a lei, sem dis�nção de qualquer natureza, garan�ndo-se aos brasileiros
e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança
e à propriedade, nos termos seguintes:
I. homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Cons�tuição;
II. ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
III. ninguém será subme�do a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
IV. é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V. é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material,
moral ou à imagem;
Cons�tuição Federal — Disponível em <h�p://www.planalto.gov.br/ccivil_03/cons�tuicao/
cons�tuicao.htm>. Acesso em 04/02/2013.
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TEXTO III
TEXTO IV
Se a regra transgredida não causa prejuízo, temos o “jei�nho” posi�vo e, quiçá, é�co. Por exemplo: es-
tou na fila, chega uma senhora precisando pagar sua conta que vence aquele dia e pede para passar na fren-
te. Não há o que reclamar dessa forma de “jei�nho”, que seria universal porque poderia ocorrer na maioria
dos países conhecidos, exceto, talvez, na Alemanha ou na Suíça, onde um trem sai às 14:57! E sai mesmo: eu
fiz o teste.
A questão sociológica que o “jei�nho” apresenta, porém, é outra. Ela mostra uma relação ruim com a
lei geral, com a norma desenhada para todos os cidadãos, com o pressuposto de que essa regra universal
produz legalidade e cidadania! Eu pago meus impostos integralmente e, por isso, posso exigir dos funcioná-
rios públicos do meu país. Tenho o direito — como cidadão — de tomar conta da Biblioteca Nacional, que
também é minha. Agora, se eu dou um jeito nos meus impostos porque o delegado da Receita Federal é meu
amigo ou parente e faz a tal “vista grossa”, aí temos o “jei�nho” virando corrupção. (...)
No Brasil, a República fez, no papel e em cima de um regime social aristocrá�co de fato, de direito e de
protocolo ideológico, a revolução igualitária. Na França, ela levou um monte de gente para a guilho�na, aqui,
ela inventou — é lógico — o “jei�nho” e o “você sabe com quem está falando?” (...) Com isso, podemos con-
�nuar contemplando o privilégio de não cumprir integralmente a lei, debaixo de um regime igualitário. Na
França pré-revolucionária, dava-se, como no Brasil Imperial, o oposto. Em regimes que o valor organizatório
era a desigualdade, o jei�nho era libertar o escravo, deixar de ser medalhão, dar a um pobre a oportunidade
de ser um igual.
Em suma, o jei�nho se confunde com corrupção e é transgressão, porque ele desiguala o que deveria
ser obrigatoriamente tratado com igualdade. (...)
Adaptado de <h�p://maniadehistoriamordpress.com/o-jei�nho-brasileiro>. Acesso em 04/02/2013.(Adaptado).
Proposta nº 63
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Proposta 1 (ENEM)
Proposta 2 (UECE)
Imagine que a escola onde você estuda resolveu iniciar a publicação interna de um jornal mensal, u�-
lizando textos dos próprios alunos. Você, como bom aluno, foi convidado a escrever uma CRÔNICA ARGU-
MENTATIVA, em que você analisa uma situação em que ocorre o chamado “jei�nho brasileiro”.
Proposta 3 (ITA)
Considere a charge reproduzida abaixo, iden�fique seu tema e elabore um TEXTO DISSERTATIVO defen-
dendo um ponto de vista relacionado à questão em foco.
Proposta nº 63
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(Serão aceitos os dois Sistemas Ortográficos em vigor, conforme Decreto 6.583, de 29/09/2008.)
Proposta nº 63