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Empregado:
Definição: O empregado é a pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a
um empregador, mediante subordinação jurídica e remuneração.
Características:
Pessoa física: O empregado é um indivíduo, uma pessoa física que realiza o trabalho.
Não eventualidade: A prestação de serviços pelo empregado deve ser regular e contínua,
ou seja, não esporádica.
Empregador:
Características:
Pessoa física ou jurídica: O empregador pode ser tanto uma pessoa física (como no caso
de empresários individuais) quanto uma pessoa jurídica (como empresas e
organizações).
É importante ressaltar que a CLT define outros conceitos e detalha direitos e deveres
tanto do empregado quanto do empregador, como jornada de trabalho, férias, salário,
segurança e saúde no trabalho, entre outros. Essas definições são fundamentais para
garantir direitos e estabelecer parâmetros nas relações trabalhistas no Brasil.
Registro de empregados:
A CLT determina que todo empregador deve efetuar o registro dos seus empregados,
por meio de livro, ficha ou sistema eletrônico, de acordo com as normas estabelecidas
pelo Ministério da Economia. O registro deve conter informações como identificação do
empregado, função ou cargo, data de admissão, remuneração, duração do contrato de
trabalho, entre outros dados relevantes. Essas informações têm o objetivo de garantir a
formalidade das relações de trabalho e a proteção dos direitos trabalhistas.
Os trabalhadores avulsos, que são aqueles que prestam serviços a diversas empresas,
também possuem identificação profissional específica. A CLT estabelece que eles
devem ser registrados em órgãos de gestão de mão de obra avulsa e receber uma
identificação individual, como um documento ou cartão, que comprove sua condição de
trabalhador avulso.
Jornada Padrão:
A CLT estabelece que a jornada de trabalho padrão é de até 8 horas diárias e 44 horas
semanais. Isso significa que, em condições normais, o empregado deve trabalhar até 8
horas por dia, com uma folga semanal de 24 horas consecutivas, preferencialmente aos
domingos.
Horas Extras:
Quando o empregado trabalha além da jornada normal estabelecida, essas horas são
consideradas horas extras. A CLT define que as horas extras devem ser remuneradas
com acréscimo mínimo de 50% sobre o valor da hora normal de trabalho. Em algumas
situações, como nos feriados, o acréscimo pode ser ainda maior.
A CLT estabelece que o limite máximo de horas extras permitido é de 2 horas por dia.
No entanto, a duração total da jornada de trabalho, somando as horas normais e as horas
extras, não pode ultrapassar 10 horas diárias.
Intervalos e Pausas:
Vale ressaltar que, em alguns setores ou profissões, podem existir convenções coletivas
de trabalho ou acordos individuais que estabelecem regras específicas de jornada, desde
que respeitem os limites previstos na legislação.
Adicional Noturno:
Horas Reduzidas:
A CLT prevê que a hora de trabalho noturno seja reduzida em relação à hora
diurna. Para cada hora de trabalho noturno, considera-se o equivalente a 52 minutos e
30 segundos, ou seja, um acréscimo de 20% em relação à hora diurna, que possui 60
minutos.
A CLT proíbe o trabalho noturno para menores de 18 anos, exceto nos casos em
que o trabalho noturno é necessário para a continuidade da atividade empresarial, como
é o caso de estabelecimentos de saúde e de serviços essenciais.
Exames Médicos:
A CLT estabelece que o trabalhador noturno deve passar por exames médicos
periódicos, a fim de avaliar sua saúde e verificar se está apto para desempenhar as
atividades noturnas de forma segura.
É importante destacar que a CLT estabelece essas regras mínimas para o trabalho
noturno, porém, convenções coletivas de trabalho e acordos específicos de cada
categoria podem ampliar esses direitos e estabelecer condições mais favoráveis para os
trabalhadores noturnos.
O quadro de horário é um instrumento utilizado pelas empresas para registrar e
organizar a jornada de trabalho dos seus empregados. Ele tem como objetivo
proporcionar transparência e controle sobre os horários de trabalho, garantindo o
cumprimento das obrigações legais e dos direitos dos trabalhadores.
De acordo com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o quadro de horário deve
conter informações como os horários de início e término da jornada, os intervalos para
descanso e alimentação, os dias da semana de trabalho, bem como as escalas de
revezamento, quando aplicáveis.
Além disso, é importante destacar que o quadro de horário deve ser afixado em local
visível e de fácil acesso aos empregados, de modo a permitir que eles tenham
conhecimento prévio sobre os horários estabelecidos. Assim, os empregados podem se
organizar e programar suas atividades pessoais fora do horário de trabalho.
Controle de Jornada: O controle de jornada do teletrabalhador pode ser feito por meio
de sistemas eletrônicos, mensagens instantâneas, e-mails ou outros meios de
comunicação adequados. É importante destacar que o controle de jornada é essencial
para garantir o cumprimento da carga horária estabelecida e o pagamento adequado das
horas extras, quando aplicável.
Fixação do Valor: O valor do salário mínimo é fixado anualmente por meio de decreto
presidencial, levando em consideração os critérios mencionados acima.
Abrangência: O salário mínimo se aplica a todos os trabalhadores, sejam eles
empregados, domésticos, rurais, temporários, aprendizes, entre outros. Também é
utilizado como referência para a concessão de benefícios previdenciários, como
aposentadoria, pensão e auxílio-doença.
É importante ressaltar que o salário mínimo deve ser sempre respeitado como um direito
mínimo do trabalhador. Nenhum empregador pode pagar um valor inferior ao
estabelecido pelo governo, sendo passível de sanções legais em caso de
descumprimento.
As férias são um direito trabalhista garantido pela CLT (Consolidação das Leis do
Trabalho) no Brasil. Elas representam um período de descanso remunerado concedido
ao trabalhador após um determinado período de trabalho, visando à recuperação física e
mental do empregado.
Duração das Férias: As férias têm duração mínima de 30 dias corridos, podendo ser
concedidas de forma fracionada em até três períodos, desde que um deles seja de no
mínimo 14 dias consecutivos. É importante ressaltar que a divisão das férias em
períodos menores deve ser acordada entre empregador e empregado, não podendo ser
imposta unilateralmente.
Época das Férias: A CLT estabelece que o empregador deve conceder as férias ao
empregado dentro do período de 12 meses subsequentes ao período aquisitivo. A
definição do período específico das férias é de responsabilidade do empregador, levando
em consideração os interesses da empresa e as necessidades do empregado. No entanto,
deve ser comunicada com antecedência mínima de 30 dias.