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Unidade IV
7 SISTEMA DE MANUTENÇÃO
Os documentos necessários para o processo de admissão fazem parte do contexto voltado à área do
Departamento de Pessoal, um dos subsistemas de Recursos Humanos.
No passado, esse departamento tinha a função de recrutar, remunerar e demitir funcionários – era
o próprio RH nos primórdios da Administração Científica de Taylor e Fayol. Com o passar do tempo,
essa área de Recursos Humanos foi evoluindo de acordo com o cenário estabelecido pelo mercado.
Atualmente, tem outra modelagem nas empresas. Conforme Marras (2009),
O que podemos observar é que o Departamento de Pessoal cuida da parte burocrática em relação
à documentação dos indivíduos, assim como dos direitos legais estabelecidos por lei ou acordo, para
que os funcionários cumpram as normas e regras da empresa e tenham direito a alguns benefícios
estabelecidos pela lei trabalhista.
O órgão responsável pela conduta e documentação legal das pessoas dentro da empresa é chamado
sistema de manutenção. Na admissão do funcionário, cabe à empresa pedir ao trabalhador a
apresentação de alguns documentos, que têm a finalidade de identificá-lo dentro da empresa e também
regularizá-lo em sua função trabalhista.
Lembrete
Essas normas e regras estão estipuladas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Nela encontram‑se
todos os direitos do trabalhador no exercício de sua função em uma empresa, bem como as obrigações
dele para com a organização e vice‑versa.
Saiba mais
Documento necessário para a regularização do indivíduo perante o exercício de qualquer trabalho lícito
e regularizado perante a lei, inclusive nos empregos rurais ou temporários. Conforme o artigo 13 da CLT
(BRASIL, 1943), a Carteira de Trabalho e Previdência Social é obrigatória para o exercício de qualquer
emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em caráter temporário, e para o exercício, por conta
própria, de atividade profissional remunerada. Isso também se aplica a proprietários rurais ou não, que
trabalhem individualmente ou em regime de economia familiar (que seria o trabalho dos membros
da mesma família, indispensável à própria subsistência), que exerçam seu trabalho em condições de
mútua dependência e colaboração, e para aqueles que trabalhem em regime de economia familiar,
sem empregados, e explorem a área não excedente do módulo rural ou de outro limite que venha a ser
fixado, para cada região, pelo Ministério do Trabalho. Portanto, não importa o tipo de trabalho, todos
devem ter registro formalizado para estar em situação legal perante o Ministério do Trabalho.
Cada área tem suas leis trabalhistas e sua forma de atuação, mas a Carteira de Trabalho e
Previdência Social tem um padrão seguido nacionalmente, não existindo diferenças entre os
Estados. Ela obedecerá aos modelos que o Ministério do Trabalho adotar.
Nas localidades onde não for emitida a Carteira de Trabalho e Previdência Social, o exercício de emprego
será permitido por até 30 dias, e a empresa deverá permitir o comparecimento do empregado ao posto
de emissão mais próximo para que providencie o documento, emitido pelas Delegacias Regionais do
Trabalho ou, mediante convênio, pelos órgãos federais, estaduais e municipais da administração direta
ou indireta. Se o empregado ainda não possuir a carteira na data em que for dispensado, o empregador
deverá fornecer um atestado que comprove o histórico da relação empregatícia.
No caso de o indivíduo ter perdido a carteira de trabalho, deve ser fornecido um documento
comprovatório que identifique o seu tempo no exercício de determinada função na empresa.
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Unidade IV
a) na data-base;
Na carteira de trabalho estão registrados os principais elementos que regularizam a vida profissional
burocrática do colaborador, como o registro de sua função, o salário pelo qual ele está prestando
serviços à empresa, o tempo de férias, os registros de todos os trabalhos executados em diferentes
empresas e sua permanência em cada função, incluindo suas promoções de cargos e salário.
As empresas, quando contratam seus colaboradores, sempre devem pedir um atestado referente
à sua saúde, para que seja comprovado que o indivíduo pode realizar determinada tarefa em sua
função.
Cabe à empresa garantir a integridade física e mental do colaborador. Assim, para entrar na
empresa, é necessário um atestado, fornecido ao colaborador mediante exames médicos,
comprovando que ele poderá realizar as tarefas exigidas em seu novo cargo. A empresa, por sua
vez, deverá fazer exames periódicos que verifiquem se o funcionário adquiriu ou não uma doença
ocupacional durante o período de prestação de serviço.
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Suprimento de Mão de Obra
Ao sair da empresa, deve ser solicitado o exame demissional do ex-colaborador, o qual indicará
que o tempo trabalhado na empresa não lhe trouxe problemas de saúde.
• Título de eleitor.
O voto dos cidadãos em seus candidatos pode, de certa forma, mudar as políticas e os interesses
de classes, inclusive de trabalho, trazendo benefícios por intermédio de seus representantes no
governo. Daí a importância de termos um título de eleitor.
O documento pode ser solicitado pela internet e retirado nos postos credenciados do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE).
Saiba mais
A certidão de nascimento comprova a data em que a pessoa nasceu (dia, mês e ano) e também
sua origem (cidade, estado e país). É o primeiro documento de nossa vida e a abertura das portas
à cidadania. Sem ele, não é possível, por exemplo, matricular-se em nenhuma escola, abrir conta
bancária, obter algum tipo de crédito e nem mesmo votar.
A certidão de casamento identifica o estado civil da pessoa, indicando se ela é solteira ou casada.
No segundo caso, há a implicação de colocar os dependentes na documentação, para que recebam
os benefícios quando a empresa os oferece.
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Unidade IV
Por último, o Registro Geral (RG), documento com foto para a identificação do indivíduo, que
também serve para tirar documentos civis e militares.
É o comprovante que permite à pessoa física ser registrada na Secretaria da Fazenda, ou seja, onde
são verificados os deveres do cidadão em relação às finanças e contribuições para com o governo,
conhecido como Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). Para pessoas que ganham determinados
valores, existe ainda o desconto de Imposto de Renda (IR).
Saiba mais
O Programa de Integração Social (PIS) foi criado pelo Governo Federal com a finalidade de
promover a integração do empregado na vida e no desenvolvimento das empresas, viabilizando
melhor distribuição da renda nacional. Destina-se ao empregador do setor privado, que deve
providenciar o cadastramento do trabalhador admitido e que não comprove estar inscrito no PIS
ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).
O processo de admissão é bastante moroso, pois abrange uma série de documentos que muitas vezes
os indivíduos não sabem do que se trata.
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Suprimento de Mão de Obra
A empresa, ao contratar o colaborador, deverá verificar suas referências anteriores na CTPS e fazer
as anotações pertinentes, conforme a lei, verificando ainda o cadastro do PIS. Caso o candidato não
tenha esses documentos, a empresa deverá cadastrar o indivíduo adequadamente, como manda a lei.
Conforme o artigo 1º da Portaria SPES nº 1/97 (MINISTÉRIO DO TRABALHO, 1997), o PIS/Pasep fica por
conta das delegacias regionais do trabalho.
A contribuição sindical do indivíduo também deve ser verificada. Caso ele já tenha contribuído em
seu trabalho anterior, a empresa não poderá efetuar um novo desconto. Essa informação deverá ficar
registrada no livro de empregados e, em caso positivo, a empresa terá direito de descontar um dia de
trabalho no mês subsequente à entrada do indivíduo na empresa. Se o indivíduo tiver iniciado em
março, o desconto será efetuado em abril e recolhido em maio. Quem entrar na empresa em janeiro e
fevereiro só terá o desconto em março, junto com os demais colaboradores.
Saiba mais
8 Jornada de trabalho
O artigo 58 da CLT estabelece que “a duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer
atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro
limite” (BRASIL, 1943).
Normalmente, as empresas trabalham com jonada de oito horas diárias, totalizando 40 horas
semanais. Porém, temos de levar em consideração que alguns trabalhadores têm carga horária de seis ou
quatro horas diárias, pois há empresas que possuem mais de um turno diário; o que mudará, nesse caso,
é a forma de remuneração, normalmente reduzida. Outro fator importante é o tempo de descanso: para
quem trabalha quatro ou seis horas, é de apenas quinze minutos, e não de uma hora, sendo registrado,
documentado e firmado entre colaborador e empresa.
No artigo 59, a CLT prevê: “a duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares,
em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou
mediante contrato coletivo de trabalho” (BRASIL, 1943).
As empresas ainda trabalham com a margem de segurança para duas horas a mais em seu horário,
que devem ser remuneradas de forma diferenciada por serem horas além daquelas que o colaborador
deve cumprir.
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Unidade IV
O artigo 59, em seu parágrafo 1º, estabelece que: “do acordo ou contrato coletivo de trabalho deverá
constar, obrigatoriamente, a importância da remuneração da hora suplementar, que será, pelo menos,
50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal” (BRASIL,1943).
Toda hora extra deve ser remunerada com diferenciação. Sendo feita após as 22 h, o colaborador tem
direito ao adicional noturno, que é um valor de 50% a mais além da hora extra. Isso ocorre também com
as horas extras aos sábados, e nos domingos e feriados o percentual chega a 100% do valor original.
Ainda no artigo 59, parágrafo 2º, verificamos que “poderá ser dispensado o acréscimo de salário
se, por força de acordo ou contrato coletivo, o excesso de horas em um dia for compensado pela
correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda o horário normal da semana nem
seja ultrapassado o limite máximo de 10 (dez) horas diárias” (BRASIL, 1943).
Todo tipo de remuneração extra pode ser negociado com a empresa. Algumas trabalham com banco
de horas, em que as horas excedidas pelo colaborador podem ser oferecidas em descanso pela empresa.
Tudo vai depender do acordo firmado entre as partes envolvidas.
Todo tipo de trabalho que de alguma forma ofereça algum tipo de perigo à saúde mental e física
do trabalhador deverá ter um adicional de periculosidade, desde que essa atividade esteja inserida nos
padrões de saúde estabelecidos pelas leis da Medicina do Trabalho. Inclusive, os trabalhadores desses
tipos de profissão são pagos de forma diferenciada: recebem por insalubridade, por trabalharem expostos
a pó, poeira e temperaturas altas ou baixas, por exemplo.
Saiba mais
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Suprimento de Mão de Obra
Por motivo de força maior, muitas empresas trabalham com um número de horas extras além do
permitido por lei. Porém, devem remunerar adequadamente os colaboradores, de acordo com o previsto
em lei pelo Ministério do Trabalho.
No parágrafo 1º, o artigo 61 estabelece que ”o excesso, nos casos deste artigo, poderá ser exigido
independentemente de acordo ou contrato coletivo e deverá ser comunicado, dentro de 10 (dez) dias,
à autoridade competente em matéria de trabalho, ou, antes desse prazo, justificado no momento da
fiscalização sem prejuízo dessa comunicação” (BRASIL, 1943).
Conforme a lei, o órgão competente deverá ser informado pela empresa de que ocorreu um caso
atípico, para que as devidas providências sejam tomadas e ela não seja autuada por permitir excesso
de trabalho aos colaboradores. Logo, devemos agir dentro do que a lei designa em termos de horários a
serem cumpridos, cabendo à empresa responsabilizar-se pelo excesso de tempo dos colaboradores em
suas dependências.
Ainda no artigo 61, nos parágrafos 2º e 3º, verificamos que: ”nos casos de excesso de horário por
motivo de força maior, a remuneração da hora excedente não será inferior à da hora normal. Nos demais
casos de excesso previstos nesse artigo, a remuneração será, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento)
superior à da hora normal, e o trabalho não poderá exceder de 12 (doze) horas, desde que a lei não fixe
expressamente outro limite” (BRASIL, 1943).
Lembrete
Quando o colaborador faz trabalho extra fora da empresa, acontece um acordo para que as horas
sejam pagas. Mas que fique claro: é algo extralegal, devendo, portanto, ser firmado entre as partes para
que não fiquem dúvidas quanto à forma de pagamento, pois a empresa fica isenta do pagamento, a não
ser que exista algum registro que regularize essa transação.
O artigo 62, no inciso II, traz ainda outro caso: “os gerentes, assim considerados os exercentes de
cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de
departamento ou filial” (BRASIL, 1943).
As empresas têm o hábito de trabalhar com seus gestores em formas diferenciadas de horário.
Em alguns casos, eles não passam cartão de ponto, pois entram em horários diferenciados e saem
também em horários acordados com a empresa. Normalmente, recebem um salário fixo pelos préstimos
à organização, independentemente do horário que façam ali.
Saiba mais
Para saber mais sobre jornada de trabalho, leia os artigos 62, 63, 64 e 65
da CLT, no seguinte site: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/
del5452.htm>.
Quanto aos períodos de descanso, a CLT estabelece, no artigo 66, que ”entre 2 (duas) jornadas de
trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso (BRASIL, 1943).
Muitas empresas trabalham com margens menores que onze horas de descanso entre o término de
um turno de trabalho e o início do próximo. Isso é contra a lei e abre espaço para que sejam punidas
mediante o Ministério do Trabalho.
“Art. 67. Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas
consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá
coincidir com o domingo, no todo ou em parte” (BRASIL, 1943).
A maioria das empresas adota o domingo como o dia no qual o colaborador goza de 24 horas de
folga. Entretanto, existem empresas que trabalham com escalas, e esse dia não será necessariamente o
domingo, pois a folga do colaborador não será fixa. Isso está previsto no parágrafo único do artigo 67.
“Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida
escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização” (BRASIL, 1943).
O revezamento é natural para os serviços em que existe escala. Um exemplo bastante comum está
ligado aos profissionais da área de segurança, que trabalham com turnos e escalas móveis, fazendo que
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Suprimento de Mão de Obra
nem sempre a folga caia aos domingos. A respeito disso, no artigo 68, a CLT diz o seguinte: “o trabalho
em domingo, seja total ou parcial, na forma do art. 67, será sempre subordinado à permissão prévia da
autoridade competente em matéria de trabalho” (BRASIL, 1943).
Observação
Saiba mais
Para saber mais sobre trabalho aos domingos, leia o parágrafo único
do artigo 68 da CLT e o artigo 69, no site: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm>.
Quanto ao feriado, a CLT estabelece, no artigo 70, que: “salvo o disposto nos artigos 68 e 69, é
vedado o trabalho em dias feriados nacionais e feriados religiosos, nos termos da legislação própria”
(BRASIL, 1943).
Nos feriados, embora as empresas normalmente não funcionem, existe em algumas delas o hábito
de pedir que seus funcionários trabalhem.
Observação
Existem empresas que trabalham com período de almoço de uma ou duas horas. Isso vai depender
da carga horária estabelecida, sempre respeitando o que diz a lei e sabendo que, acima de seis horas
trabalhadas, deve-se conceder um intervalo de pelo menos uma hora de almoço.
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Unidade IV
No artigo 71, parágrafo 1º, está previsto o seguinte: ”não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será,
entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro)
horas” (BRASIL, 1943).
O colaborador que não trabalha acima de seis horas diárias tem, por lei, o direito de ter um
descanso de 15 minutos por dia. Normalmente, a carga horária é de seis horas nas empresas que
trabalham com telefonia, telemarketing ou atendimento. Entretanto, de acordo com o parágrafo
2º do artigo 71, ”os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho”
(BRASIL, 1943).
A hora de descanso não será remunerada, visto que o trabalhador encontra-se em momento
de repouso e, portanto, não está produzindo em sua função. Ainda no artigo 71, verificamos o
seguinte:
A lei poderá ser mudada de acordo com as condições do local de trabalho, mas as empresas trabalham
com pelo menos uma hora de intervalo em suas dependências. Esse artigo também estabelece que:
São raros os casos em que o colaborador precisa trabalhar durante o seu período de descanso,
até porque muitas empresas trabalham com a flexibilidade do horário. Porém, conforme a lei, o
trabalhador deverá ser remunerado de forma diferenciada, caso venha a trabalhar em seu horário
de descanso.
Um dos grandes problemas que ocorrem no trabalho são os danos causados pela Lesão por Esforço
Repetitivo (LER). Cabe às empresas entender que os profissionais que fazem trabalhos repetitivos devem
ter pelo menos 10 minutos a cada hora trabalhada, para que reponham suas forças e não sofram danos
motores.
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Suprimento de Mão de Obra
Todo trabalhador tem o direito de saber a quantidade de horas que deverá trabalhar por dia. Em caso
de qualquer alteração mediante feriados que devam ser compensados, por exemplo, cabe à empresa
expedir um comunicado interno notificando seus colaboradores da mudança.
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Unidade IV
No artigo 74, parágrafo 1º, a CLT estabelece que “o horário de trabalho será anotado em registro de
empregados com a indicação de acordos ou contratos coletivos porventura celebrados” (BRASIL, 1943).
Conforme a lei, normalmente existe um livro em poder do departamento de pessoal que tem o
controle de entrada, descanso e saída do trabalhador na empresa. Isso faz que ela não seja autuada
por descumprimento da lei. Vejamos o que diz a CLT no parágrafo 3º do artigo 74: ”se o trabalho for
executado fora do estabelecimento, o horário dos empregados constará, explicitamente, de ficha ou
papeleta em seu poder, sem prejuízo do que dispõe o § 1º desse artigo” (BRASIL, 1943).
A empresa poderá entrar em acordo com o trabalhador e, caso ele venha a executar um trabalho
fora, deverá controlar por meio de ficha sua permanência a serviço dela no horário comercial.
As empresas devem cumprir a lei estabelecida, para que exista um controle das horas trabalhadas e
para que o colaborador não seja lesado em relação a isso.
Exemplo de aplicação
Para reforçar seus conhecimentos, responda às questões a seguir, sobre o conteúdo apresentado.
1) Quais são os documentos necessários para que um indivíduo possa ingressar em uma empresa?
Explique o porquê.
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2) Qual a importância de possuirmos documentos? Explique quais são os mais importantes para que
possamos ter uma participação na sociedade sem transtornos.
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Resumo
Exercícios
A) O uso da tecnologia na gestão de RH tem crescido, mas ainda não permite otimizar a gestão e os
custos por empregado.
B) Mesmo com a utilização de sistemas de TI, a dependência direta dos empregados em relação à
área de Recursos Humanos se mantém, pois, dessa forma, a área de RH cumpre com o devido
controle do alcance dos objetivos do negócio, tais como gestão de mudanças, aquisição, retenção
e desenvolvimento de talentos, gestão do desempenho da organização e gestão do clima
trabalhista.
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Suprimento de Mão de Obra
C) Os sistemas de gestão de Recursos Humanos podem ser utilizados para avaliações de desempenho,
oferecendo ferramentas que possibilitam a avaliação do empregado, tanto pela sua chefia
direta como também por seus parceiros de trabalho, e, em alguns casos, por parceiros externos
(fornecedores e clientes).
D) Isoladamente, a redução dos custos das tarefas operacionais é um dos aspectos percebidos pela
aplicação da tecnologia à administração de Recursos Humanos; porém, os altos investimentos
necessários à sua implantação encarecem a operação como um todo.
E) As tarefas relacionadas à capacitação profissional ainda não são beneficiadas pelo uso da
Tecnologia da Informação, pois as empresas ainda preferem treinamentos presenciais em 100%
dos casos, em razão da melhor eficiência do aprendizado por parte dos empregados.
A) Alternativa incorreta.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: o uso desses sistemas, por exemplo, gera dados claros e acessíveis que
facilitam avaliações e planejamentos de ordem tática ou operacional, e, portanto, seu uso
reduz a dependência direta dos empregados em relação à área de Recursos Humanos, que,
dessa forma, consegue concentrar-se em outras funções mais estratégicas para o alcance dos
objetivos do negócio.
C) Alternativa correta.
Justificativa: o uso dos sistemas de gestão de Recursos Humanos para avaliação de desempenho
transforma a atuação da área em bases de melhoria do rendimento profissional, fomento da
criatividade, desenvolvimento, retenção e satisfação dos empregados, resultando em níveis mais altos
de produtividade.
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Unidade IV
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: o investimento nesses sistemas é alto na fase inicial, porém seus custos de manutenção
são normalmente baixos e, por isso, geram, a médio e longo prazo, impactos positivos sobre os resultados,
proporcionando retorno satisfatório do investimento realizado.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: uma das características básicas do e-learning é seu foco dirigido ao usuário. A
formação tradicional (presencial) tem o instrutor e o conteúdo como elementos centrais; já os sistemas
de educação a distância colocam o usuário no centro do processo de aprendizagem, transformando-o
em protagonista. Os cursos on-line, por terem a possibilidade de serem acessados de diversos locais,
oferecem outros benefícios importantes relacionados à produtividade.
C) A avaliação de cargos é um meio de determinação do valor relativo de cada um dos cargos dentro
da estrutura organizacional.
D) A política salarial, que é o conjunto de princípios e diretrizes que refletem a orientação e a filosofia
da organização no que diz respeito à remuneração de seus colaboradores, é totalmente estática.
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Suprimento de Mão de Obra
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
p. 167.
Figura 2
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
p. 168.
Figura 3
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
p. 178.
Figura 4
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
p. 172.
Figura 5
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
p. 174.
Figura 6
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008. p. 259.
Figura 7
PONTES, B. R. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal. 5. ed. São Paulo: LTR, 2008. p. 120.
Figura 8
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
p. 186.
Figura 9
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
p. 186.
137
Figura 10
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
p. 187.
REFERÊNCIAS
Textuais
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. Tradução de Cecília Leão Oderich. 2. ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2010.
DUTRA, J. S. Gestão de pessoas: modelos, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2009.
MARRAS, J. P. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. 13. ed. São Paulo:
Saraiva, 2009.
PONTES, B. R. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal. 5. ed. São Paulo: LTR, 2008.
______. Administração de cargos e salários. 12. ed. São Paulo: LTR, 2007.
138
SANTOS, J. G. W.; FRANCO, R. N. A.; MIGUEL, C. F. Seleção de pessoal: considerações preliminares sobre
a perspectiva behaviorista radical. Psicologia: Reflexão e Crítica, 2003, v. 16, n. 2, pp. 235-43, 2003.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/prc/v16n2/a03v16n2.pdf>. Acesso em: 10 set. 2012.
TACHIZAWA, T.; FERREIRA, V. C. P.; FORTUNA, A. A. M. Gestão com pessoas: uma abordagem aplicada às
estratégias de negócios. 5. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2009.
Sites
<www.rhportal.com.br>.
<http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues>.
<http://www.professortrabalhista.adv.br>.
<http://www.guiatrabalhista.com.br>.
<http://www.rhi.com.br/rhi>.
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo>.
<http://www.tse.gov.br>.
<http://www.receita.fazenda.gov.br>.
<http://www.caixa.gov.br>.
<www.detran.sp.gov.br>.
<portal.mte.gov.br/caged>.
<www.mte.gov.br/seg_sau/default.asp>.
<www.planalto.gov.br>.
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