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Departamento
Pessoal Docente: Édna Coelho
edna.coelho@ifap.edu.br
Aula 29/02/24
Processo
de
Admissão
O DP é responsável pela
formalização da contratação,
transferência ou promoção.
Tem importante papel nos
processos legais admissionais da
empresa.
Começa com a divulgação
da vaga e termina com a
assinatura do contrato e da
Carteira de Trabalho (CTPS).
Admissão
A admissão é o compromisso
estabelecido entre o empregador e o
empregado, no qual o empregado
compromete-se a trabalhar para o
empregador mediante
remuneração.
É o processo que culmina com a
efetivação da contratação de novos
profissionais para atuar na empresa.
Admissão
Embora a admissão faça parte da rotina comum
das empresas e dos DPs, não pode ser conduzida
de qualquer maneira.
É preciso desenhar bem o processo para que seja efetivo
e para que respeite a legislação trabalhista.
funcionário
corretamente e Integração Eficiente: Imagem da
Empresa:
rapidamente é Facilita a integração do
Uma admissão
novo funcionário à
crucial por várias equipe, aumentando a organizada cria
razões: produtividade e a uma boa
satisfação impressão.
Conformidade Legal:
cumprir as leis trabalhistas, Motivação do
previdenciárias e fiscais, Funcionário: admissão
evitando multas e litígios. rápida demonstra
valorização, aumentando
É indispensável à apresentação no DP a
documentação conforme normas do
Ministério do Trabalho.
Carteira do Trabalho e Previdência Social (CTPS)
Documentação
Atestado médico admissional (expedido por médico do
trabalho)
No mínimo uma foto 3x4 (será anexada no livro ou ficha
de Registro de Empregados
Comprovante de residência, para fins de recebimento de
vale transporte
CPF – Cadastro de Pessoa Física
Cartão ou número do PIS, caso houver
Certidão de nascimento dos filhos menores de 14 anos,
cartão de vacinação dos menores de 7 anos, e atestado
de matrícula e frequência escolar semestral dos maiores
de 7 anos, para fins de recebimento do salário-família
Os documentos acessórios,
são solicitados para a sua total
identificação, bem como para o
preenchimento no livro ou
ficha de Registro de Empregado,
tais como: certificado de reservista
(para homens com mais de 18
anos), título eleitoral (para pessoas
com mais de 16 anos), carteira de
identidade, certidão de
casamento e etc.
Registro de Empregado
Artigos 41 ao 48 da C.L.T –
Todo empregado deverá possuir uma Ficha
de Registro de Empregado, ou ter seu registro
anotado no Livro de Registro de Empregados
da empresa. Importante salientar que não se
trata de um documento qualquer, pois de tão
importante, deverá ser mantido em arquivo
pela empresa por mais de trinta anos.
A empresa deverá manter em estoque.
Ficha de Registro de Empregado
Quanto aos documentos que
não podem ser exigidos, vale ressaltar
a proibição contida na Lei n° 9.029/95
de adoção de qualquer prática
discriminatória e limitativa para efeito
de acesso à relação de emprego ou à
sua manutenção.
Vejamos alguns documentos em que
é vedada a exigência, quando da
contratação de empregados:
Comprovante de experiência prévia por tempo
superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de atividade;
Certidão de que não possui processo trabalhista
ajuizado (certidão negativa trabalhista);
Certidão negativa da SERASA, do SPC e
assemelhados ou dos cartórios de protestos;
Informações sobre antecedentes criminais, tais
como certidão negativa criminal;
A exigência de teste, exame, perícia, laudo, atestado,
declaração ou qualquer outro procedimento
relativo à esterilização ou a
estado de gravidez;
Exame de HIV (AIDS).
Regulamentação pela empresa
É uma etapa do processo de admissão que
também engloba responsabilidades por parte
da empresa.
Após a entrega dos documentos,
o empregador deve registrar todas
as informações relativas à
admissão do empregado na CTPS,
seja no documento físico ou digital.
Todas as informações devem ser enviadas ao
Ministério do Trabalho e à Caixa Econômica
Federal, que administra o FGTS.
Assim, o colaborador já pode assinar seu
contrato de trabalho e iniciar suas atividades.
Documentos enviados pelo DP
A empresa precisa preencher e registrar alguns
formulários e documentos para a formalização de uma
nova contratação:
Fazer o envio do contrato individual de trabalho;
Preencher a Carteira de Trabalho;
Enviar a declaração de dependentes para fins do
Imposto de Renda;
Fazer o envio do contrato de experiência;
Enviar a ficha de salário-família;
Fazer o registro no sistema de controle de ponto;
Enviar o termo de responsabilidade para concessão
de salário família.
As informações especificadas no contrato de trabalho
devem ser registradas na CTPS, incluindo benefícios,
que devem constar na página de observações.
Carteira de Trabalho e
Previdência Social CTPS
É obrigatória para o exercício
de qualquer emprego, inclusive
o rural e doméstico, ainda que
em caráter temporário, e para o
exercício por conta própria de
atividade profissional
remunerada.
Com a Carteira de Trabalho
Digital, o envio das informações
é feito de forma automática
pelo eSocial. Algo que só tende
a facilitar a rotina do DP.
Documentos na contratação de JOVEM APRENDIZ
Salário líquido
Salário profissional
é o valor final recebido pelo empregado após o
é regulamentado pelos sindicatos de desconto das diversas taxas trabalhistas devidas.
classe e é o mínimo que pode ser pago É o que “sobra” do salário bruto após a dedução
aos integrantes de uma categoria de todos os impostos obrigatórios e outros
profissional. Ele é estabelecido por descontos na folha de pagamento.
sentença ou convenção coletiva.
Remuneração
É o conjunto de tudo o que é dado pelo
empregador ao empregado em troca da
execução do seu trabalho, incluindo o seu
salário, por isso, ela também engloba as
vantagens, como os benefícios corporativos.
Salário é sempre remuneração, mas
Remuneração nem sempre é salário.
Remuneração
Conforme estipulado pelo art.
457 da CLT, a remuneração do
Salário
empregado é composta do Gratificações
salário mais comissões,
percentagens, gratificações
ajustadas, gorjetas, diárias de
viagens e abonos pagos pelo Adicionais
empregador.
Horas extras
Comissões
Tipos de Remuneração
Participação ACIONÁRIA
Remuneração VARIÁVEL
Em organizações que possuem o capital
A remuneração que não é fixa e aberto e consiste em oferecer ao
varia de acordo com aspectos colaborador uma fração da empresa,
determinados pela empresa ou gestor. mesmo que em pequena escala.
R$ 13,64 x 8 HE = R$ 109,12
5 - Achar o DSR
341,00 x 5 d = R$ 68,20
25 dias úteis
empregado tem cargo
de
Confiança
Não tem poderes de
mando e gestão
LOGO,
ele terá direito ao
pagamento das horas extras
realizadas.
Prática
Considere que determinada empresa
contratou um funcionário para trabalhar
como assistente e que o salário fixo
mensal contratado foi de R$ 1.412,00.
Neste mês o funcionário trabalhou 14
dias.
Qual seria o valor de remuneração que
ele receberá?
CÁLCULO:
R$1.412,00 / 30 dias = R$ 47,07 por dia
Portanto,
14 dias x R$ 47,07 = R$ 658,98
II – Considere que esse mesmo funcionário, em
um outro mês, teve uma falta não justificada.
Como será a remuneração no final do período?
CÁLCULO:
R$1.412, / 30 dias = R$47,07 por dia.
Faltas: 1 dia da semana R$ 47,07 + 1 domingo R$ 47,07 =
R$ 94,14
Portanto o pagamento será:
R$1.412,00 – R$ 94,14 = R$1.317,86.
Os salários, como se pode notar, possuem uma base
mensal que pode ser fragmentada em dias.
Além do cálculo com base em dias, a remuneração
também pode ser medida em horas mensais.
Em meio às jornadas de 220 horas,
considera-se que cada dia trabalhado
totaliza 7,33 horas
( 220 horas/ 30 dias).
III –Considerando o mesmo caso abordado
no item I em que o funcionário foi contratado
com salário fixo mensal de R 1.412,00. Qual
seria o valor da remuneração por hora?
CÁLCULO:
R$1.412,00 / 220 horas mensais =
R$ 6,42 por hora.
Exercício
Calcule a remuneração bruta
do coladorador
Salário base: 2.850,00
Carga horária: 220h
Faltas não justificadas (na
mesma semana) : 02
Horas extras a 50%: 9h
Resolução
CÁLCULO:
R$2.850, / 30 dias = R$ 95,00 por dia.
Faltas: 2 dia da semana R$ 190,00 +
1 domingo R$ 95,00 = R$ 285,00
Hora = 2.850,00/220h = R$ 12,95
HE = 12,95 x 9h = 116,55 + 50% = R$ 174,83
DSR S/HE= valor HE / Dias úteis no mês X dias não úteis
fórmula:
Hora noturna x 52,5/ 60 => 52,5 / 60 =
Exemplo:
02 h noturnas = 01:45
2h noturnas x 52,5 / 60 = 2 x 52,5
/60 = 1,75
0,75 x 60 = 45 => 1,45
Hora diurna em hora noturna
A hora de trabalho noturno será computada como de
52 minutos e 30 segundos. Art.73 &1º da CLT.
Exemplo:
02 h diurnas = 2h17 noturnas
2h x 60 / 52,5 = 2,285
0,285 x 60 = 17 => 2,17
Como calcular?
Na jornada de trabalho normal o adicional equivale
a 20 % do valor da hora normal trabalhada.
Se o colaborador recebe R$ 20,00 por hora trabalhada,
no período noturno sua hora é de R$ 24,00.
R$ 20,00 x 20% = R$ 4,00
R$ 20,00 + R$ 4,00 = R$ 24,00
EXEMPLO:
Salário em R$/Hr = 2.000,00/ 220h = R$ 9,09
9,09 x 20% = 1,82 hora normal
Hora noturna = 9,09+ 1,82 = 10,91
DSR = 10,91/26 x 4 = 1,68
Adicional Hora Extra Noturna
Se houver prestação de horas extras no
horário noturno, o empregado fará jus aos
adicionais noturnos e hora extra (20% + 50%),
vide convenção coletiva no que diz respeito ao valor
dos percentuais, cumulativamente.
Exemplo:
Empregado realizou, no mês, 6 horas
extras noturnas. Carga horária 220 h.
Salário mensal de R$1.969,00:
Cálculos:
Empregado realizou, no mês, 6 horas extras
noturnas. Salário mensal de R$1.969,00.
Exemplo:
Salário base: 2.000,00.
Carga horária: 220h
10 horas extras a 50%
Cálculos:
Salário + insalubridade =
2.000,00 + 282,40 = R$ 2.240,00
Salário mínimo Hora c/insalubridade = 2.240,00/ 220 h= 10,37
x
% de Horas Extras = 10,37 + 50% = x 6 h = 15,56
Insalubridade
1.412,00 x 20% = H E com insalubre = 15,56 x 10h = 155,56
R$ 282,40
Exemplo:
Salário Bruto Adicional de periculosidade =
R$2.500,00. 2.500,00 x 30% = 750,00
Exemplo:
Salário base: 1.980,00
Carga horária: 220h.
18 horas extras a 50%
Cálculos:
Salário + perculosidade =
1.980,00 + 594,00 = R$ 2.574,00
Hora normal c/periculosidade = 2.574,00/ 220 h= 11,70
Adicional
de Horas Extras = 11,70 + 50% = 11,70 + 5,85 = 17,55
periculosidade
1.980, x 30% =
H E com periculosidade = 17,55 x 18h = 315,90
594,00
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Pessoal
Docente: Édna Coelho
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