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PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DO DP -

 Possíveis melhorias para implantação de um DP 4.0

Sem dúvidas, criar um departamento pessoal digital é o caminho para que a inovação se torne parte da cultura da
empresa. Nesse contexto tecnológico, muitas vantagens são obtidas.

Devido às tecnologias, em vez de se concentrar em tarefas burocráticas, os profissionais do DP passam a atuar em


projetos mais estratégicos. A consequência disso é um setor que não fica obsoleto, mas que avança com a ajuda da
criatividade e ideias inovadoras dos colaboradores.

É muito fácil cometer erros no lançamento de informações. Principalmente se a equipe do DP fica por muito tempo
focada em serviços repetitivos e cálculos complexos. Por outro lado, o uso de ferramentas digitais impede erros,
aumenta a agilidade e a confiabilidade dos dados inseridos nos controles do DP.

Por meio das tecnologias, o DP obtém maior segurança para os dados que gerencia. Dessa forma, o setor não arrisca
desconsiderar as regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

 Comentar LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados e E-social;

A LGPD organiza e orienta de forma clara, a importância que as empresas devem dar aos dados das pessoas. Para
cumprir essas orientações, no entanto, é necessário aplicar todas os conceitos da Lei e incorporar boas práticas para
não ter dados extraviados.

As empresas precisam investir em tecnologia, criação de protocolo de segurança, capacitação de colaboradores de


sobre a LGPD e até mesmo criação de hierarquia para limitar acesso as informações de acordo com a função e nível
de confiabilidade.

Falando um pouco sobre o E-social e descontinuidade da CTPS física, ficha registro, desde de 30 de outubro de 2019,
através da Portaria nº 1.195, passou a disciplinar o registro eletrônico de empregados e a anotação na Carteira de
Trabalho e Previdência Social (CTPS) por meio do eSocial. Com isso, o Livro de Registro passa a compor o rol de
obrigações pelo eSocial. Os dados de registro devem ser informados ao eSocial até a véspera do dia de início da
prestação de serviços pelo trabalhador. Por exemplo, empregado que começará a trabalhar no dia 5 deverá ter a
informação de registro prestada no sistema até o dia 4.

 O que podemos sugerir e alterar para nos tornarmos mais digitais:

Admissão

O processo de admissão é a porta de entrada da empresa. Se não for bem realizado, o time perderá muito tempo com
papelada, envio e conferência de documentos, entre outras questões.

Para ajudar o departamento pessoal a contratar de forma mais ágil e prática, adquirir software de admissão digital.
Essa ferramenta auxiliará no processo de contratação, preenchimento de informações, assinatura de contratos e no
onboarding.

Jornada de trabalho (controle de ponto)

Um dos grandes desafios enfrentados pelo departamento pessoal é a gestão do controle de ponto. Caso não seja feito
da maneira correta, a empresa pode enfrentar ações judiciais trabalhistas. Para evitar esses possíveis prejuízos, o DP
pode implantar controle de ponto digital.

Entre as vantagens dessa tecnologia está o lançamento, armazenamento e cálculo automático das horas trabalhadas
para a gestão da jornada de trabalho, períodos de descanso, gestão de férias, horas extras, etc.
Além disso, os colaboradores conseguem registrar seus horários de entrada e saída por meio de aplicativos instalados
em dispositivos móveis. Todas essas funcionalidades geram segurança, praticidade e otimização tanto para o DP
quanto para os profissionais internos.

Contrato intermitente

O contrato intermitente é um instrumento da modalidade de trabalho intermitente, sancionado na Reforma Trabalhista


de 2017. Antes da Reforma Trabalhista, não existia a modalidade de trabalho e nem o contrato intermitente. Era uma
relação trabalhista informal e sem possibilidade de registro. Graças à nova lei, o cenário mudou.

A Lei 13.467/2017 que altera diversos pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), diz o seguinte no inciso
3 do artigo 463:

Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é
contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas,
dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do emprego e do empregador, exceto para os aeronautas,
regidos por legislação própria.

Contrato com jornada 12 por 36 horas:

A reforma trabalhista também legalizou a jornada de trabalho de 12 por 36 horas, que antes só era permitida através
da convenção coletiva. Atualmente, com as novas leis trabalhistas, passou a ser possível o contrato de trabalho de 12h
seguidas por 36h ininterruptas de descanso.

Entretanto, vale lembrar que esse acordo deverá ser aceito tanto pelo seu patrão quanto por você, mediante acordo
individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.

Quanto ao pagamento nesse tipo de contrato, a lei determina que sejam pagos o descanso semanal e o descanso em
feriados, enquanto serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno.

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