Paciente: Cleivison Aluno operador: Thiago Sávio Santos Pereira Aluno auxiliar: Fernanda Braga Procedimento (s): a ser executado:
✓ Raspagem Subgengival
Paciente necessita atendimento especial: Não
Justificativa: Paciente com cálculo subgengival, com presença de gengiva
inflamada e edemaciada, sangra ao toque. A raspagem convencional é a primeira opção de tratamento, a condição será acompanhada periodicamente definir se haverá a estabilização da condição. Mesa Clínica: Kit clínico, kit periodontal (sondas Gracey 5/6, ¾, 7/8, 11/12, 13/14 e curetas McCall 1/10,7/9,13/14,17/18), sonda Willians, gaze, expandes, taça de borracha e pote dappen. Mesa Auxiliar: Fio dental, pasta profilática e anestésico tópico. Bochecho com clorexidina 0,12% por 2 minutos para redução da carga microbiana. Anestésico de escolha: Lidocaína 2% com vasoconstritor. Técnica Anestésica: Arco inferior: Anestesia do nervo mentual Extender levemente o lábio inferior e penetrar a agulha (curta) na mucosa de forma mesial ao primeiro pré-molar inferior/ ou usando o canino como referência e depositar o anestésico (1/3 do tubete) próximo a raiz dos elementos. Complementação de anestesias interpapilares na região em que houver incomodo (agulha penetra perpendicular e deposita anestésico até leve isquemia) Arco superior: Bloqueio do nervo alveolar superior posterior e complementar com supreperiosteas na palatina. A agulha (curta) deve penetrar na prega mucogengival acima do segundo molar superior, com um ângulo de inserção de 45º com relação ao longo eixo do dente – depositar 1,8 ml (1/2) do tubete anestésico. Para complementar são realizados botões anestésicos na área palatina. Isolamento de campo operatório: isolamento relativo com gaze em forma de algodão afastando a mucosa. Técnica de Raspagem Subgengival: A raspagem subgengival e o alisamento radicular são realizados com curetas universais ou com as curetas específicas (Gracey) através do seguinte procedimento básico: a cureta é segura com preensão em caneta modificada e um apoio digital firme é estabelecido. A borda cortante é adaptada com suavidade ao dente, com a porção terminal paralela à superfície do dente. A porção terminal é movida em direção ao dente, de modo que a face da lâmina fique nivelada com a superfície do dente. A lâmina é, então, inserida sob a gengiva e deslocada para a base da bolsa com um leve movimento exploratório. Quando a borda cortante alcança a base da bolsa, é estabelecida uma angulação de trabalho entre 45 e 90 graus e é aplicada uma pressão lateralmente contra a superfície do dente. O cálculo é removido por uma série de movimentos controlados, curtos, sobrepostos e fortes, utilizando primeiramente movimentos de pulso e de braço. À medida que o cálculo é removido, a resistência à passagem da borda cortante diminui, até que permaneça apenas uma leve rugosidade. Movimentos mais leves e longos de alisamento radicular são efetuados por mais tempo, com menos pressão lateral, até que a superfície radicular esteja completamente lisa e dura. Os movimentos de raspagem e alisamento radicular devem estar limitados à parte do dente onde é encontrado cálculo ou cemento alterado. Essa zona é conhecida como zona de instrumentação.