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As 3 fases da gestão de faturamento

hospitalar inteligente

Entenda como combinar estratégias e tecnologias para otimizar as cobranças e reduzir o prazo
de recebimento, garantindo o equilíbrio das contas fundamental para a sustentabilidade da
instituição

O faturamento é uma das áreas mais sensíveis de um hospital, pois dele depende


diretamente a sustentabilidade financeira do negócio. Mesmo assim, as instituições
brasileiras ainda demoram, em média, mais de dois meses para receber pelos
serviços prestados, segundo dados do Observatório Anahpm, Associação Nacional
de Hospitais Privados, Portanto, é urgente pensar em estratégias e ferramentas que
garantam uma gestão eficiente e ágil do faturamento hospitalar. 

É possível otimizar o processo?


É verdade que o prazo médio para recebimento está em queda- era de até 70 dias
em 2018 e caiu nos últimos anos, conforme a publicação da Anahp. Mas ainda se
trata de um ponto sensível para o faturamento,
Na busca por otimizar essa etapa crucial das atividades do processo, se faz
necessário utilizar um sistema de gestão hospitalar integrando as áreas corporativas e de
apoio, como financeiro, contabilidade e controladoria.

Além disso, pode ser toma uma nova abordagem, que vem se provando altamente
eficaz que se chama de “ciclo da receita” do faturamento hospitalar. “

Ciclo da receita.
Esse ciclo engloba a formação de conta, o processo de confecção desse
faturamento, a entrega e, por fim, o recebimento. É um dos indicadores de
processo é o que chamamos de ‘tempo para faturar’, que começa a ser contado
logo após a alta hospitalar ou administrativa e engloba o prazo que se leva para a
auditoria e o preparo da conta até que fique na prateleira, aguardando o dia que a
operadora irá avaliar”, Para ser considerada efetiva e um dos principais indicadores
de desempenho da instituição, é fazer todo esse ciclo em até dez dias.
As três etapas do ¨Ciclo do Faturamento hospitalar¨

Entenda a seguir como funcionam as três etapas do processo

1. Preparo da conta 
Trabalhar com sistemas integrados de faturamento hospitalar e Protocolo
Eletrônico do Paciente (PEP), o que elimina o papel na fase de preparo das
contas. “Isso faz ganhar alguns dias no processo”, .  
Para tanto, as etapas assistenciais também devem estar digitalizadas, ou seja,
rotinas como prescrição, aprazamento e dispensação devem ser feitas sem o uso
de papel, assim como o controle dos estoques da farmácia. “Funciona assim:
quando o médico prescreve um medicamento, a solicitação é enviada para a
farmácia, que apraza uma dose. Na hora determinada, o medicamento é retirado da
prateleira e já tem a baixa registrada no sistema, gerando automaticamente o
registro na conta do paciente”.
Além de garantir a segurança do paciente e a rastreabilidade do processo, o uso de um
sistema integrado gera no faturamento hospitalar a confirmação de que a
prescrição do médico foi aplicada. E isso vale tanto para medicamentos quanto para
materiais e interconsultas durante a internação. Se eventualmente algum item não
digitalizado precisar ser agregado ao prontuário, como um relatório médico externo,
por exemplo, o documento será digitalizado na unidade de internação e incorporado
tanto à conta quanto ao PEP do paciente.

2.Auditoria interna e externa


Com as contas recebendo periodicamente as informações referentes a cada novo
procedimento, nas datas chaves de fechamento a equipe do faturamento
hospitalar vai precisar apenas puxar eletronicamente a documentação, que já vem
detalhada e com as devidas autorizações da operadora de Saúde.
Depois disso, a auditoria interna do hospital, que é composta por um médico ou
enfermeiro, faz uma análise da conta em tela, comparando se todos os processos
de prescrição assistencial têm uma visibilidade no processo de cobrança. Apenas
depois disso a conta estará validada para seguir para a auditoria externa.
Esse auditor externo, contratado pelas operadoras de Saúde, ainda acessa e
confere as contas de forma presencial, nos terminais que ficam dentro das
instituições. Mas já há uma discussão em relação à Lei Geral de Proteção de
Dados (LGPD) para que a conta possa ser aberta para uma captura externa:
“Como estamos falando de uma remessa de dados sensíveis, há certa Necessidade
em organizar o trânsito de dados de forma que a responsabilidade por eles seja das
duas partes. Prestador e operadoras.

3.Tempo de espera para efetivo faturamento


Depois da confirmação do auditor, finalmente o documento estará pronto para o
faturamento. Nesse momento, o processo digital é interrompido, porque a maioria
das operadoras ainda exige a conta física. A partir disso, o tempo de espera para
efetivo faturamento vai depender da data de entrega que cada operadora estipula.
Essa é, portanto, a etapa mais longa do faturamento hospitalar. uma das
principais formas de otimizar o faturamento hospitalar é automatizar todas as
ações que são repetitivas e seguem um fluxo de trabalho muito claro, como as
regras de processo ou regras inteligentes para detecção de erros. Para tanto, a
gestão hospitalar pode fazer uso de todas as ferramentas que disporem para
constantemente aprimorar o processo.

Você é Faturista Hospitalar ou Gestor?


Quais as maiores dificuldades você encontra na sua rotina?
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