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Fatores de Risco-
Hipertensão Arterial
Obesidade ou sobrepeso
Fumo
Atividade Física reduzida
Obesidade
Dieta
Recomendações Nutricionais
VITAMINA A-
Uma série de estudos longitudinais retrospectivos e prospectivos identificou
uma associação inversa entre a ingestão de carotenoides e o risco de DVC.
No entanto o efeito dos carotenóides é complexo e provavelmente não é devido
a um único composto isolado. Diferentemente, estudos prospectivos
randomizados não mostraram benefício da suplementação de carotenóides
sobre a DCV.
Portanto, não é recomendado o uso de suplementos únicos com
carotenoides, β-caroteno ou outros. Em vez disso, os esforços devem ser
direcionados para o aumento do consumo de frutas e vegetais ricos neste
nutriente.
VITAMINA E
Apesar de uma teoria sólida da base molecular do estresse oxidativo e do seu
papel na aterosclerose, estes ensaios clínicos não sustentam o uso de
suplemento de vitamina E na prevenção de DCV, sendo mais eficaz e seguro o
consumo quando obtido a partir de alimentos.
Dessa forma, não se recomenda a suplementação de vitamina E para a
prevenção da doença cardiovascular.
VITAMINA C
Apesar de apoiados por estudos observacionais, ensaios clínicos
randomizados não confirmam um papel da suplementação da vitamina C na
prevenção primária ou secundária de doenças cardiovasculares.
Dessa forma, não se recomenda a suplementação de vitamina C para a
prevenção da doença cardiovascular.
VITAMINA D
Há evidências de um papel da vitamina D na DCV em estudos ecológicos, com
um aumento de eventos de doença cardíaca com a latitude geográfica, ou seja,
associadas a menor exposição aos raios solares, sendo que a concentração de
vitamina D diminui com a latitude. Vários estudos prospectivos investigaram a
concentração plasmática de 25-hidroxi (OH) vitamina D em relação a doenças
cardiovasculares, sendo resultados tendenciosos para relação entre baixa
concentração deste marcador e aumento de risco para doença cardiovascular.
Enquanto o efeito protetor da vitamina D em eventos cardiovasculares é
apoiado pela evidência epidemiológica, não há evidência suficiente até o
presente momento para se recomendar sua suplementação para a prevenção
da doença cardiovascular. Dessa forma, não se recomenda a
suplementação de vitamina D para a prevenção da doença cardiovascular.
COMPLEXO B
Estudos prospectivos randomizados com grande número de eventos
cardiovasculares falharam em mostrar benefício da suplementação de folato e
complexo B com intuito de reduzir a homocisteína e prevenção da DCV.
Não se recomenda a suplementação de ácido fólico ou complexo B para a
prevenção da doença cardiovascular.
ÁCIDOS GRAXOS POLIINSATURADOS ÔMEGA-3
De origem marinha-
Os ácidos graxos ômegas-3 de origem marinha, ácido docosaexaenoico (DHA)
e ácido eicosapentaenoico (EPA), exercem inúmeros efeitos sobre diferentes
aspectos fisiológicos e do metabolismo que podem influenciar a chance de
desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Estudos clínicos mostram que a suplementação com 2g a 4g de EPA/DHA ao
dia pode diminuir os níveis de triglicérides (TG) em até 25% a 30%, aumentar
discretamente os de HDL (1% a 3%) e elevar os de LDL-C em até 5% a 10%.
Apesar de várias evidências antigas sugerirem efeito protetor de peixes e dos
ácidos graxos ômega-3 de origem marinha sobre eventos cardiovasculares87
sobretudo em indivíduos que já apresentavam doença cardiovascular, os
estudos mais recentes não mostraram benefícios da suplementação com
ômega-3 em sujeitos que já haviam apresentado ou não manifestações de
doença aterosclerótica, logo, não se recomenda a suplementação desse
ácido graxo.
De origem vegetal-
O ácido graxo alfa-linolênico (ALA) tem demonstrado efeitos inconsistentes
sobre os níveis lipídicos, não se observou influência significativa sobre
colesterol total, LDL-C ou triglicérides, encontrando-se um efeito mínimo sobre
o HDL-C.
Não se recomenda a suplementação com ALA para a prevenção da
doença cardiovascular.