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RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS

Diabetes mellitus:

Proteínas
A prescrição de proteína deve ser individualizada, considerando o diagnóstico nutricional e
o controle glicêmico. As proteínas devem compor a oferta de energia em 15 a 20% para
aqueles com DM com função renal normal ou 1,0 a 1,5 g/kg de peso corporal (ADA, 2008;
SBD, 2017).
A prescrição da dieta deve prover boas fontes de aminoácidos essenciais, carnes magras
(bovina, aves, peixes), soja, leite, queijos e iogurtes de baixo teor de gordura e também de
fontes vegetais, como leguminosas, cereais integrais e frutas oleaginosas (SBD, 2017)
Síndrome Metabólica e obesidade:
A SM é diagnosticada quando há pelo menos três fatores presentes de acordo com a Tabela
1.
Tratamento da Síndrome Metabólica:
Tem como objetivo a perda de peso entre 0,5 a 1 kg por semana, assim como na obesidade,
e deve-se priorizar o consumo de hortaliças, leguminosas, grãos integrais e frutas.
As fibras devem estar presentes na dieta nas quantidades de 20g a 30g/dia sob a forma de
hortaliças, leguminosas, grãos integrais e frutas, pois exercem papel importante no controle
glicêmico e lipídico.
A ingestão diária de proteínas deve ser de 0,8g a 1g/kg de peso atual ou 15% do VCT, pois
atuam na produção de enzimas, reposição energética, neurotransmissores e anticorpos. As
proteínas devem ser de alto valor biológico; é indicado o consumo de carnes magras
(exemplos: patinho, músculo, lagarto, coxão duro, alcatra, peito de frango sem pele, lombo
suíno)
K

Hipertensão arterial sistêmica:

As opções de tratamento não farmacológico são: atividade física realizada com


acompanhamento, controle da ansiedade e de outras patologias que acometam a parte
psicológica responsável pelo controle homeostático, e alimentação que tem papel
importante na prevenção e tratamento da pressão arterial elevada, podendo evitar ou
mesmo diminuir o uso farmacológico.
Dentre as opções de alimentação é preconizada a redução de sódio. É indicado para
paciente com HAS limitar o consumo a 2 g de sódio por dia por pessoa, que implica 5 g de
sal por dia (naturalmente presente nos alimentos e o adicionado às preparações), já que da
composição do sal temos 60% cloreto e 40% sódio, conforme Sociedade Brasileira de
Hipertensão (2016).
Também se orienta o aumento do consumo de alimentos fonte de potássio, já que tem
efeito natriurético, ou seja, auxilia na excreção do excesso de sódio presente no organismo.
Entre os tratamentos não farmacológicos estão as dietas vegetariana, mediterrânea e DASH
(Dietary Approaches to Stop Hipertension), sendo a última a mais eficaz. A dieta DASH se
baseia em maior consumo de frutas, hortaliças, laticínios com baixo teor de gordura,
cereais integrais, frango, peixe e oleaginosas, e menor consumo de carne vermelha, doces e
bebidas com açúcar.
Atualmente a Sociedade Brasileira de Cardiologia classifica a hipertensão arterial com base
nos parâmetros descritos na Tabela 1

Alguns elementos são indispensáveis para regulação e prevenção de hipertensão, como


potássio (k), magnésio (mg) e cálcio (Ca). É comprovado o efeito do potássio na redução da
pressão arterial em hipertensos através do aumento da sua ingestão alimentar.
A recomendação diária de potássio para indivíduos acima de 14 anos é de 4,7 g/dia, sendo
fonte dele os feijões, ervilha, vegetais de cor verde escuro, banana, melão, cenoura,
beterraba, frutas secas, tomate, batata inglesa e laranja. Cuidado deve ser tomado em
indivíduos com função renal comprometida (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min), em
que a ingestão de potássio deve ser inferior a 4,7 g/dia pelos riscos de hiperpotassemia. O
cálcio também proporciona efeitos favoráveis na redução da pressão arterial e no risco de
acidente vascular cerebral.
Dislipidemias:
DOENÇAS RENAIS

DOENÇA RENAL CRÔNICA


LESÃO RENAL AGUDA
DOENÇAS DIGITIVAS
DOENÇA INFAMATÓRIA INSTESTINAL
CONSTIPAÇÃO
DIARREIA
PANCREATITE CRÔNICA

PANCREATITE AGUDA
CÂNCER
AIDS
DOENÇAS PULMONARES
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO
DOENÇAS HEPATICAS
TRAUMAS

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