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Adultos
A nutriçãona idade adulta enfatiza a importância
da dieta na manutenção do bem-estar e prevenção
de doenças.
O papel da nutrição expandiu-se significativamente
e agora é visto como uma ferramenta que pode ser
utilizada não apenas para impedir doenças, mas
para promover saúde.
A faixa
etária adulta é a faixa em que se completa o
crescimento físico.
Atualmente, atenção especial deve ser dada à transição
nutricional que o Brasil vem passando nas últimas décadas, na
qual se destaca o aumento da obesidade, possivelmente ligada
a uma alimentação rica em gorduras (particularmente as de
origem animal), açúcar e alimentos refinados, e reduzida em
carboidratos complexos e fibras.
Com o aumento da obesidade, verifica-se o aumento das
doenças crônicas não transmissíveis (hipertensão arterial,
diabetes, doenças cardiovasculares e câncer).
De um modo geral, a grande preocupação que se deve ter com
a alimentação do adulto é que esta deve estar voltada para a
manutenção de seu peso ideal, prevenindo, assim, as DCNT e
propiciando-lhe uma melhor qualidade de vida.
As causas dos desvios alimentares nos adultos são geralmente
de ordem econômica, dificuldade de providenciar alimentação,
falta de atividade física, excesso de trabalho, maus hábitos
alimentares, dentre outras.
Proteínas
Quanto à recomendação na idade adulta, quando já
cessou o crescimento, o indivíduo precisa de
proteínas apenas para manutenção.
Recomenda-se calcular também o NDPCal% (Net
Dietary Protein Calorie Percent), que significa a
contribuição energética da proteína totalmente
utilizável. Segundo a FAO/OMS (2003), esse valor
deve ser de 6 a 10%.
Carboidratos
O principal papel dos carboidratos na dieta é prover
energia para as células, especialmente às do cérebro.
Atenção maior deve ser dada ao excesso de carboidratos
simples. Recomenda-se seguir as orientações da OMS
(2003), sendo de 55% a 75% do VET (valor energético
total).
Lipídios
Oslipídios fornecem energia ao organismo e são necessários para a
absorção de vitaminas lipossolúveis e carotenóides.
O ideal é que o planejamento contenha o menor conteúdo possível de
colesterol, ácidos graxos trans e gorduras saturadas, tendo em vista as
correlações positivas da ingestão desses tipos de lipídios e o aumento
do risco de doenças cardiovasculares.
Recomenda-se seguir as orientações da OMS (2003), sendo para
lipídios de 15% a 30% do VET (valor energético total).
Fibras