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SINAIS BRASILEIRA
2ª Edição
Indaial - 2020
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
S934e
ISBN 978-65-5646-155-7
ISBN Digital 978-65-5646-156-4
1. Língua de sinais. - Brasil. I. Morais, Carla Damasceno de. II Cen-
tro Universitário Leonardo Da Vinci.
CDD 371.912
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
O REGISTRO DA CULTURA SURDA...............................................7
CAPÍTULO 2
SISTEMA DE ESCRITA DA LIBRAS EM SIGNWRITING...............53
CAPÍTULO 3
SISTEMA SIGNWRITING E DESENVOLVIMENTO
DE PESQUISAS............................................................................ 115
APRESENTAÇÃO
Caro acadêmico!
As autoras
C APÍTULO 1
O Registro Da Cultura Surda
• Apontar como a escrita dos sinais pode contribuir para o registro da cultura
surda.
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Capítulo 1 O Registro Da Cultura Surda
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Este capítulo apresenta reflexões sobre os papéis da escrita na sociedade,
trazendo à reflexão os motivos pelos quais existem poucos registros da cultura
surda. Historicamente, a falta de uma escrita para as línguas de sinais e a adoção
massiva do oralismo nas escolas de surdos, ocasionaram uma defasagem na
educação de surdos.
2 CONTEXTO HISTÓRICO DA
EDUCAÇÃO DE SURDOS
Do ponto de vista da cultura surda, o uso da língua oral de seu país como
única opção de escrita significa não só que os surdos são, em suas relações
pessoais, contemporâneos uns dos outros, porém distanciados no espaço,
como também que as manifestações dos surdos de outras épocas precisam ser
mediadas e registradas em forma escrita numa língua que não seja a língua de
sinais com a qual eles se expressam.
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
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Capítulo 1 O Registro Da Cultura Surda
FONTE: <http://www.nsf.gov/news/mmg/media/images/
stokoe_f.jpg>. Acesso em: 16 mar. 2020.
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
A ação foi radical e abrangente, visto que expulsou todos os professores surdos
que, naquela época, já eram em número significativo nas escolas de surdos.
Esses professores não tiveram condições de resistir.
A ação foi muito grave, pois passou quase cem anos até que pesquisadores
ouvintes percebessem o descompasso entre a prática pedagógica nas escolas de
surdos e as descobertas das neurociências e da psicologia cognitiva e dessem
publicidade a esse fato para que as comunidades surdas tivessem o poder de
começar a articular novas ações.
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Capítulo 1 O Registro Da Cultura Surda
c) A Opção Bilíngue
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
FONTE: <https://cultura-sorda.org/wp-content/uploads/2015/03/
Retrato_Bebian.jpg>. Acesso em: 16 mar. 2020.
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Capítulo 1 O Registro Da Cultura Surda
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
Para a criança surda, será esse o fator mais importante? Será que, para um
aluno surdo, é mais importante que seu professor saiba bem o português ou que
consiga interagir com ele em uma língua comum aos dois, com ida e volta?
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Capítulo 1 O Registro Da Cultura Surda
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
3 A ESCRITA: UM SISTEMA DE
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
A escrita é um código de comunicação secundário com relação à linguagem
articulada, língua de sinais ou língua oral. Dizemos que ela é um sistema de
representação, porque os signos gráficos servem para anotar uma mensagem oral
ou sinalizada a fim de poder conservá-la ou transmiti-la. Os signos representam
graficamente a mensagem.
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Capítulo 1 O Registro Da Cultura Surda
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
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Capítulo 1 O Registro Da Cultura Surda
As línguas são representações simbólicas, quer seja uma língua oral ou uma
língua de sinais, assim como as suas escritas. Elas se constituem, historicamente,
ao longo da evolução dos povos, como construções coletivas que resultam em
sistemas de representação.
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
da língua. Para o usuário natural de uma língua, no caso, para as crianças surdas
usuárias das línguas de sinais, essa compreensão da estrutura da língua acontece
naturalmente ao ser posta em contato com sua língua de sinais, como acontece
com a criança ouvinte quando adquire a língua oral de seus pais.
a) Sistemas logográficos
FIGURA 3 – LOGOGRAMAS
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Capítulo 1 O Registro Da Cultura Surda
c) Sistemas alfabéticos
d) Sistemas ideográficos
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
e) Diacríticos
São símbolos gráficos que colocamos sobre uma letra ou na escrita de uma
língua oral para alterar o seu som ou para marcar qualquer outra característica
linguística. Ex.: acento agudo (´), acento circunflexo (^), acento grave (`) cedilha
(ç), til (~), ponto (.), vírgula (,), barras (/), aspas (“), apóstrofo (‘).
f) Criptografia
g) Signo
h) Símbolo
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
Ao dar aulas para crianças surdas, Stumpf (2005) analisou que muitos alunos
pensavam que o português escrito fosse a escrita da língua de sinais usada por
eles. Ainda segundo a autora, existe muita confusão entre as duas línguas, o que,
entre outros fatores, limita os resultados também das aprendizagens de leitura e
escrita em português. A citação a seguir nos permite compreender essa questão:
Com a maioria dos surdos, quando escrevem em uma língua oral, ocorre o
mesmo que acontece com um ouvinte que não sabe o suficiente de uma língua
estrangeira na qual precisa se expressar. Ele simplifica o máximo possível para
conseguir passar a mensagem e usa, muitas vezes, palavras que não significam
aquilo que acreditava que significasse. Assim, produz textos que, por não ter
conseguido se apropriar da estrutura da língua, perdem o significado.
Mesmo que a criança surda consiga, quando lê uma língua oral, converter
as letras na soletração digital correspondente, não obterá o sinal lexical que está
acostumada a usar no dia a dia, em sua língua de sinais. Essa é uma crucial
diferença com relação à criança ouvinte.
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Capítulo 1 O Registro Da Cultura Surda
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
4 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO
SISTEMA DE ESCRITA DA LÍNGUA DE
SINAIS
Compreendemos que uma escrita para as línguas de sinais expande as
possibilidades de estudos aplicados às línguas de sinais e de acesso à cultura
escrita da população surda. Ao mesmo tempo, institui nas escolas e nas classes
de surdos um espaço condizente com sua importância para a língua de sinais.
Nesse contexto, a incorporação da aprendizagem da escrita de sinais ao currículo
da educação dos surdos pode fazer a diferença e ocasionar mudanças estruturais
e eficazes para a educação bilíngue.
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Capítulo 1 O Registro Da Cultura Surda
a) Notação de Bébian
De acordo com Stumpf (2005), o surdo era considerado por Bébian como
detentor de duas línguas: a língua de sinais, inclusive escrita, e a língua de seu
país, exclusivamente na forma escrita. Assim, Bébian destacava a importância da
língua de sinais e criticava a inexistência de um registro efetivo desta.
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
b) A notação de Stokoe
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Capítulo 1 O Registro Da Cultura Surda
O sistema criado por Stokoe não tinha o objetivo de servir para o uso comum
dos surdos, mas de atender a uma necessidade particular dele, que era pesquisar
a ASL. Nesse aspecto, seus estudos são referenciais para muitos pesquisadores
das línguas de sinais. Quadros e Karnopp (2004) consideram que a partir do
resultado dos estudos de Stokoe houve uma mudança de paradigma com relação
a seis mitos, que serão apresentados a seguir.
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
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Capítulo 1 O Registro Da Cultura Surda
d) O Hamnosys
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
data de 1984, com a primeira publicação em 1987, por Prillwitzetal. O autor lista a
variedade de utilização do sistema:
• Configurações de mãos.
• Orientações de dedos e da palma.
• Localizações sobre a cabeça e o tronco.
• Tipos de movimentos (ver Figura 12).
• Pontuação.
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Capítulo 1 O Registro Da Cultura Surda
Segundo Garcia (1995), que recuperou suas notas e escreveu uma tese
sobre a pesquisa linguística da Língua de Sinais Francesa (LSF), incluindo o
estudo do trabalho de Jouison, a representação escrita proposta por ele não é
uma simples notação isolada, mas visa ser uma autêntica escrita.
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
• As imagens.
• Os eixos de rotação.
• Os deslocamentos.
• As zonas do corpo e do espaço.
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Capítulo 1 O Registro Da Cultura Surda
f) SignFont
O sistema foi projetado em 1980 por Newkirk para representar a ASL. Miller
(2001, apud BIANCHINI, 2012) considera que o sistema apresenta características
comuns à notação de Stokoe, no entanto, apresenta componentes inovadores.
São 90 símbolos, divididos em seis categorias: CMs, regiões de contato, locação,
movimento, expressões não manuais e diacríticos. Na Figura 15, a seguir,
apresentaremos as categorias e seus respectivos símbolos.
17). O referido sistema foi elaborado para escrever as Línguas de Sinais e toda a
riqueza envolvente desta língua. O SW pertence à comunidade surda mundial e
pode ser utilizado por sinalizantes de línguas de sinais. Por esse motivo, segundo
Bianchini (2012), possui mais de 35.000 mil componentes para representar
a língua de sinais. Sutton (2001, p. 21) avalia: “como a argila usada para criar
uma estátua que perdurará por gerações futuras, o SW pertence aos surdos
para moldar sua própria Língua de Sinais, sua Cultura, sua História”. Atualmente,
Valerie Sutton dirige o Deaf Action Commitee (DAC), uma organização sem fins
lucrativos sediada em La Jolla, Califórnia, USA (MORAIS, 2016).
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Capítulo 1 O Registro Da Cultura Surda
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Capítulo 1 O Registro Da Cultura Surda
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Capítulo 1 O Registro Da Cultura Surda
( ) V – V – F – V.
( ) V – F – V – F.
( ) F – V – F – V.
( ) V – F – F – V.
1 – Oralismo.
2 – Comunicação Total.
3 – Bilinguismo.
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
( ) 3 – 2 – 1.
( ) 1 – 2 – 3.
( ) 2 – 1 – 3.
( ) 2 – 3 – 1.
( ) Considera-se deficiente.
( ) Prioriza a aprendizagem e a comunicação na língua de sinais.
( ) Participa de associações, federações e outras organizações
nacionais de surdos.
( ) Considera-se como membro de uma comunidade cultural e
linguística.
( ) F – V – V – V.
( ) V – F – V – F.
( ) F – F – V – V.
( ) V – V – F – F.
1 – Notação de Bébian.
2 – Notação de Stokoe.
3 – SignWriting.
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Capítulo 1 O Registro Da Cultura Surda
( ) 3 – 2 – 1.
( ) 1 – 2 – 3.
( ) 2 – 1 – 3.
( ) 2 – 3 – 1.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Nesse capítulo, acompanhamos a história dos surdos e sua cultura, focando,
principalmente, na área educacional, que sempre consistiu em um desafio para as
diferentes correntes filosóficas. Abordamos que apesar de existirem registros de
pesquisas sobre a língua de sinais e a necessidade de uma escrita, foi a partir das
pesquisas de William Stokoe que houve o reconhecimento das línguas de sinais,
o qual fomentou em vários estudos a evolução da educação de surdos, passando
por etapas históricas de Oralização, Comunicação Total e Bilinguismo.
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
REFERÊNCIAS
ANDERSSON, Y. A cross-cultural comparative study: deafness. Unpublished
doctoral dissertation. College Park, Maryland: University of Maryland, 1981.
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Capítulo 1 O Registro Da Cultura Surda
SACKS, O. Vendo vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. Tradução:
Alfredo B. P. de Lemos. Rio de Janeiro: Imago, 1990.
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C APÍTULO 2
Sistema De Escrita Da Libras Em
Signwriting
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Neste capítulo apresentaremos uma parte do sistema SignWriting para a
escrita das línguas de sinais. Você terá conhecimento das configurações de mãos,
orientações de mãos, contatos, movimentos em planos diferenciados das mãos
quando estão em movimento para frente, para trás, para o lado direito e para
o lado esquerdo. Você conhecerá também as setas de haste dupla e as setas
de haste simples, a diferenciação da alocação da seta quando se trata da mão
esquerda e quando se trata da mão direita, bem como os tipos de movimentos
das setas.
2 INTRODUÇÃO ÀS PRÁTICAS DE
APRENDIZAGEM DA ESCRITA DE
LÍNGUA DE SINAIS PELO SISTEMA
SIGNWRITING
Este capítulo objetiva introduzir você na área da surdez, no conhecimento
da escrita de sinais pelo sistema SignWriting. Com esse objetivo, introduziremos
as representações específicas dessa escrita e, por meio de exercícios e práticas
dialógicas, esperamos aumentar o seu conhecimento sobre a cultura e língua de
sinais dos surdos brasileiros – a Libras – em seu contexto.
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
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FONTE: As autoras
FONTE: As autoras
FONTE: As autoras
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FONTE: As autoras
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FONTE: As autoras
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
FONTE: As autoras
FONTE: As autoras
FONTE: As autoras
FONTE: As autoras
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FONTE: As autoras
FONTE: As autoras
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
FONTE: As autoras
a) Contato tocar
FONTE: As autoras
b) Contato escovar
FONTE: As autoras
c) Contato esfregar
FONTE: As autoras
FONTE: As autoras
d) Contato bater
Representado por duas linhas verticais que cruzam duas linhas horizontais,
ao contrário do toque suave do asterisco, o contato bater requer um toque com
força. Exemplo:
Bateu o carro
FONTE: As autoras
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
e) Contato Entre
FONTE: As autoras
f) Contato Pegar
FONTE: As autoras
FONTE: As autoras
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
Os movimentos para frente e para trás são paralelos ao Plano Chão. Esses
movimentos são escritos com setas de haste simples. Imagine-se dirigindo um
carro. Pense na linha que divide as faixas de uma estrada.
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FONTE: As autoras
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
FONTE: As autoras
Setas de haste simples: as duas mãos se movem como uma unidade para
frente.
AJUDAR
METRÔ
As duas mãos se movem sem contato para a mesma direção (para frente).
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
Setas de haste dupla: as duas mãos se movem como uma unidade para cima
ou para baixo.
SALVAR
CAMPEONATO
FONTE: As autoras
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
Exemplificaremos com o sinal escrito CANO, a seguir. Veja que ele pode ser
escrito com setas de haste simples ou escrito com setas de haste dupla
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
FONTE: As autoras
MUITAS HORAS
FONTE: As autoras
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
SINAL
FONTE: As autoras
Os movimentos retos em que o pulso fica fixo e a mão se move são escritos
dessa forma. A linha curta representa o pulso, o qual não se move, e a mão
se move nas direções indicadas pelas setas. Veja que as setas indicam dois
movimentos do pulso para baixo. Observe na Figura 26 que a representação do
movimento do pulso foi alocada abaixo da configuração da mão, uma vez que o
movimento da mão, no plano chão, ocorre no pulso.
SIM
FONTE: As autoras
FONTE: As autoras
Ainda com relação à face, para os olhos e o nariz também são indicados nas
alocações. Alocamos dois pequenos semicírculos para representar os olhos, veja
a seguir o sinal escrito OLHOS. No caso do sinal escrito VER, como a articulação
do sinal ocorre em um lado do olho, podemos alocar somente um semicírculo.
Quanto aos símbolos de movimento (seta e contato), colocamos perto da
configuração da mão. Veja os exemplos na Figura 31.
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
OLHOS VER
FONTE: As autoras
NARIZ MAMÃE
FONTE: As autoras
b) Sentido da mão
Por exemplo, o sinal CERTO pode ser articulado com a mão esquerda ou
com a mão direita, mas mostrará os dedos posicionados conforme a mão que foi
usada no enunciado. Veja na Figura 33.
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
FONTE: As autoras
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
ENSINAR NOVO SÓ
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
5 DINÂMICAS DE MOVIMENTO
Consideramos que o sistema SignWriting possui símbolos para representar
a dinâmica de movimento, que é alocada perto das setas. A alocação desses
símbolos nos fará compreender se o movimento é simultâneo, alternado,
consecutivo, lento, rápido, tenso ou relaxado.
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
CONSTRUIR
DEVER
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
COMPLICADO
PREGUIÇA
6 EXPRESSÕES FACIAIS
Em SignWriting há componentes para representar a testa, as sobrancelhas,
a boca, os dentes, os lábios, a língua, os olhos, a bochecha, a direção do olhar,
conforme veremos a seguir. Os símbolos que fazem parte da expressão facial são
alocados dentro de um círculo representativo da cabeça/face (BOUTORA, 2003
apud STUMPF, 2005).
a) Sobrancelhas
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
FIGURA 38 – SOBRANCELHAS
b) Boca
FIGURA 39 – BOCA
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
c) Dentes
FIGURA 40 – DENTES
FIGURA 41 – LÍNGUA
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
FIGURA 42 – OLHOS
Veja na Figura 43 a direção do olhar para frente, para frente e para um lado,
para os lados. Na Figura 44, a direção do olhar para cima, olhar para cima e para
um lado, olhar para os lados, olhar para baixo e para um lado, olhar para baixo.
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
FIGURA 45 – BOCHECHAS
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FIGURA 46 – NARIZ
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
7 ETAPAS DE ALFABETIZAÇÃO
PROPOSTAS POR FERREIRO E
TEBEROSKY ADAPTADAS POR
MARIANNE ROSSI STUMPF
Estudiosos da alfabetização das crianças em línguas orais, de diversas
nacionalidades, propuseram várias etapas que precisam ser vencidas pelas
crianças no desenvolvimento da leitura e da escrita. Com base na teoria
piagetiana, Ferreiro (1985) observa que a escrita infantil segue uma linha de
evolução regular, dentro da qual podemos distinguir três grandes períodos, e
aponta que, graças à teoria de Piaget (1970), é possível descobrir um sujeito que
reinventa a escrita para fazê-la sua. Ferreiro (1985) identificou, no processo de
construção do sistema de escrita, três níveis que o caracterizam de forma ampla,
sendo que, em seu interior, ainda cabem múltiplas subdivisões, sobre as quais
não trataremos por serem construções específicas da escrita das línguas orais.
Nesse caso, as crianças não sabiam que existe uma escrita de língua de
sinais, nada tendo visto do sistema SignWriting. Mesmo assim, a pesquisadora
trabalhou com as crianças em língua de sinais e apontou que era professora de
língua de sinais e que, com ela, não escreveriam as palavras da língua oral, mas
os sinais.
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
Nas produções apresentadas nas Figuras 48, 49, 50 e 51, podemos perceber
que a diferença entre desenho e escrita está bem estabelecida, uma vez que
as crianças desenharam os personagens e, ao lado, procuraram representar
os sinais desenhando as mãos, não aparecendo letras ou palavras escritas em
português.
b) O segundo período
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
nas suas relações com o sinalizador. Nesse sentido, Stumpf (2005) trabalhou
conjuntamente a escrita para que a criança atuasse, não somente lendo, mas
também desenhando e escrevendo no quadro e no caderno.
FIGURA 52 – SINAL PARA SURDO EM LIBRAS FEITO POR UMA CRIANÇA SURDA
DA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL FREI PACÍFICO, DE PORTO ALEGRE, RS
c) O terceiro período
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
Na pré-escola, a leitura dos sinais escritos deve ser apenas uma leitura
lexográfica, de símbolos escritos representando a sinalização e frases do interesse
das crianças dessa faixa etária, com muitos cartazes, mas que apresentem poucos
símbolos escritos. Podem, também, ser contadas muitas histórias e mostrados
os sinais grafados para que as crianças possam observar a escrita da língua de
sinais em muitas situações.
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
( ) APRENDER.
( ) COMPREENDER.
( ) SÁBADO.
( ) OUVIR.
( ) SURDO.
( ) RESOLVER.
( ) ORELHA.
( ) OUVIR.
( ) ENCONTRAR.
( ) DEBATER.
( ) CONVERSAR.
( ) CAIR.
( ) CASA.
( ) ENCONTRAR.
( ) CONVERSAR.
( ) CASAR.
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
( ) MAMÃE.
( ) NARIZ.
( ) CONVERSAR.
( ) OLHAR.
( ) CARRO.
( ) SEGUIR.
( ) PARAR.
( ) PROVA.
( ) FILIAR.
( ) ENTRAR.
( ) ANZOL.
( ) ABRIR.
( ) DIFÍCIL.
( ) CABELO.
( ) NÃO.
( ) CHORAR.
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Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
( ) CAVALGAR.
( ) CAMINHAR.
( ) CARTA.
( ) CORRER.
( ) CABELO.
( ) DIFÍCIL.
( ) PEGAR.
( ) FUTURO.
( ) VOLUNTÁRIO.
( ) PUXAR.
( ) PEGAR.
( ) FUTURO.
( ) CERTO.
( ) SIM.
( ) PEGAR.
( ) FUTURO.
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
( ) UNIÃO.
( ) JULGAMENTO.
( ) JUIZ.
( ) CERTO.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Nesse capítulo introdutório sobre a escrita da língua de sinais no sistema
SignWriting, foram apresentadas as representações e a função de cada uma na
escrita. Como metodologia de aprendizagem e compreensão, para cada símbolo
foram fornecidos exemplos de sinais escritos. Os exemplos dos sinais escritos
foram realizados pelas autoras. Provavelmente, por haver variação do sinal na
comunidade em que você convive, não pretendemos impor o sinal escrito dado
nos exemplos como o correto. Esclarecemos que respeitamos as variações
regionais e que esse trabalho teve o propósito de produzir exemplos de sinais
escritos correspondentes com as representações abordadas.
Stumpf (2005), com base na obra de Ferreiro e Teberosky (1999),
desenvolveu uma metodologia de ensino e demonstra a eficácia do ensino e da
aprendizagem do sistema SignWriting.
REFERÊNCIAS
COSTA, A. C. R. A teoria piagetiana das trocas sociais e sua aplicação aos
ambientes de ensino-aprendizagem. Informática na Educação: teoria & prática,
v. 6, n. 2, jul./dez. 2003. Publicação semestral do PPGIE/ CINTED/UFRGS.
112
Capítulo 2 Sistema De Escrita Da Libras Em Signwriting
SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. Tradução de Laura
Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
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C APÍTULO 3
Sistema Signwriting E
Desenvolvimento De Pesquisas
A partir da perspectiva do saber-fazer, são apresentados os seguintes
objetivos de aprendizagem:
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Capítulo 3 Sistema Signwriting E Desenvolvimento De Pesquisas
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Neste capítulo, daremos continuidade à aprendizagem do sistema
SignWriting com os movimentos dos planos diagonais, os movimentos do corpo,
a posição dos ombros e da cintura, a posição do tronco, as representações dos
braços, os movimentos dos antebraços, a posição da cabeça e as representações
da pontuação.
2 PLANOS DIAGONAIS
O espaço também é dividido em planos diagonais. O plano diagonal superior
começa embaixo dos seus pés e se estende para cima, em direção à parede da
frente. É para frente e para cima ao mesmo tempo. Observe nas Figuras 1 e 2 as
setas de haste dupla indicativas dos planos diagonais. Quando a seta apresenta
uma barra horizontal, significa plano diagonal para frente a partir do peito. Quando
a seta de haste dupla apresenta um ponto no meio, significa plano diagonal para
trás, em direção ao peito.
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Capítulo 3 Sistema Signwriting E Desenvolvimento De Pesquisas
FONTE: As autoras
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Capítulo 3 Sistema Signwriting E Desenvolvimento De Pesquisas
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
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Capítulo 3 Sistema Signwriting E Desenvolvimento De Pesquisas
b) Ombros e cintura
c) Posições do tronco
Veja na Figura 16 que o tronco pode ser inclinado para a frente, inclinado
para os lados e inclinado para trás. Nesse caso, o ombro é escrito reto, com o
acréscimo de um símbolo indicativo da posição do tronco.
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
2.3 BRAÇOS
O braço é representado no sistema SignWriting por um traço horizontal. Há
sinais em que um braço é utilizado, conforme sinal escrito MUITAS HORAS, e há
sinais em que os dois braços são utilizados, conforme sinais escritos JANELA e
ABRAÇO. A seguir, alguns exemplos de sinais escritos.
FONTE: As autoras
FONTE: As autoras
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
FONTE: As autoras
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Capítulo 3 Sistema Signwriting E Desenvolvimento De Pesquisas
3 POSIÇÕES DA CABEÇA
A Figura 24 apresenta possíveis representações de posição da cabeça.
Veja que há um acréscimo de uma linha sobre os ombros. Observe a posição da
cabeça para o sinal escrito DORMIR.
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Escrita de Língua de Sinais Brasileira
Quando ocorre o movimento da cabeça para frente e para trás, para um lado
e para outro, pequenas setas com haste simples são alocadas sobre o círculo
da cabeça. Veja os movimentos da cabeça para frente, para trás, para a direita e
para frente e para trás, seguidos de exemplos de sinais escritos.
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Capítulo 3 Sistema Signwriting E Desenvolvimento De Pesquisas
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Observa-se, na Figura 41, que a escrita padrão possui a cabeça como ponto
de articulação, as duas configurações de mãos iniciais estão alocadas ao lado
da cabeça e as duas CMs finais são alocadas abaixo. Como se utilizam as duas
mãos no sinal em questão, Frost (2014) propõe escrever apenas o lado direito,
ou seja, a metade do círculo da cabeça, a configuração de mão inicial direita,
a configuração de mão final direita, a seta direita e, ao lado da seta, alocar a
representação do movimento simultâneo das mãos . Este ocorre quando
as duas mãos se movimentam e estão espelhadas na escrita padronizada em
SignWriting. Nesse sentido, o leitor compreenderá que na presença do sinal de
movimento simultâneo ao lado da seta, a sinalização é realizada com as duas
mãos.
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4 SIMPLIFICAÇÃO DA ESCRITA À
MÃO OU NO COMPUTADOR
Com relação à escrita simplificada, Stumpf (2005) compreende que se trata
de uma simplificação da escrita padrão, que exclui alguns movimentos/contatos,
de maneira a facilitar a redação à mão. Nobre (2011, p. 73) se refere à “escrita
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O “equipamento das línguas”, considerado por Calvet (2007) como uma etapa
importante do planejamento linguístico, foi dividido em três estágios por esse
teórico: a escrita, o léxico e a padronização. No primeiro estágio, o autor considera
a necessidade de atribuir um sistema de escrita às línguas ágrafas, com uma
descrição fonológica da língua e transcrevê-la. A seguir, é preciso eleger o tipo
de escrita (alfabética ou não). O planejamento linguístico requer uma descrição
precisa da língua juntamente a uma reflexão do que se espera de um sistema de
escrita. Após o equipamento da língua no plano gráfico, faz-se necessário divulgar
o sistema de escrita eleito, por manuais, campanhas de alfabetização, introdução
da língua no sistema escolar e no meio gráfico.
No segundo estágio, o léxico, Calvet (2007, p. 65) avalia que “uma política
linguística pode resolver equipar determinada língua para utilizá-la no ensino”. O
autor observa que este estágio nos remete ao domínio da terminologia, ou seja,
à criação de palavras ou neologia (no caso da Língua de Sinais, à criação de
sinais). É preciso realizar um levantamento do vocabulário existente (incluindo
empréstimos linguísticos e neologia espontânea), avaliar o vocabulário, visando a
sua melhoria e harmonização e divulgá-lo por meio de dicionários terminológicos,
banco de dados, entre outros.
alocado na mesma linha da palavra MANTER, isto significa que houve sugestão
de manutenção da escrita inicial. As lacunas indicam que o componente quirêmico
não recebeu sugestão de supressão.
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Com relação ao termo glifo, Barbosa (2017, p. 7) expõe que “esta é a unidade
mínima de um elemento peculiar de escrita. Esta unidade mínima pode ser
tipografia por meio de pesquisas etimológicas com a derivação de dois radicais,
dos gregos, respectivamente; typos = forma + gráphein = escrever”. Nesse
sentido, o glifo faz parte do processo de concepção no arranjo de um texto na
área de design gráfico, cujas etapas de confecção abrangem técnicos e designers
especializados responsáveis pela escolha do papel, da impressora, da tinta e dos
procedimentos de publicação. No contexto da língua de sinais, Barbosa (2017)
avalia que no contexto da língua de sinais, o glifo é uma das formas escritas dos
fonemas da Língua de Sinais que se refere ao símbolo do sistema SignWriting.
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“O SignWriting pode representar gestos que são apenas gestos [...]. Pode
ser usado [...] para representar gestos em uma peça teatral ou os movimentos
da parte superior do corpo em uma dança, que foi a finalidade para a qual ele
foi originalmente criado” (STUMPF, 2005, p. 166). Bózoli (2015 apud BARSOSA,
2017) considera que a gestografia faz parte dos gestos que se relacionam aos
movimentos do corpo e às expressões faciais para grafar as formas da escrita de
sinais.
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( ) PRÓXIMO/DEPOIS.
( ) IR.
( ) SÁBADO.
( ) OUVIR.
( ) BOMBEIRO.
( ) IR.
( ) PRÓXIMO/DEPOIS.
( ) OUVIR.
( ) NASCER.
( ) CINTURA.
( ) PRÓXIMO/DEPOIS.
( ) PRIMA.
( ) DESCANSAR.
( ) SUSTO.
( ) PRÓXIMO/DEPOIS.
( ) PRIMA.
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( ) BARRIGUDO.
( ) SUSTO.
( ) MAMÃO.
( ) PRIMA.
( ) CRIANÇA.
( ) PULAR.
( ) IRMÃ.
( ) PRIMA.
( ) CAMINHO.
( ) ZIGUE-ZAGUE.
( ) PATINAR.
( ) CRIANÇA.
( ) DESCENDÊNCIA.
( ) ENROLAR O CABELO.
( ) REUNIÃO.
( ) DISCUSSÃO.
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( ) RESPONSABILIDADE.
( ) OMBRO DIREITO.
( ) VACINA.
( ) PESO.
( ) CARTEIRA DE IDENTIDADE.
( ) COMBINAR.
( ) VACINA.
( ) PAPEL.
( ) ESPORTE.
( ) MELHOR.
( ) ESFREGAR.
( ) ARROZ.
( ) ÁRVORE.
( ) CAIR.
( ) PARAR.
( ) PARABÉNS.
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final dos estudos da escrita da Libras em SignWriting e
esperamos que tenha sido uma aprendizagem envolvente e que contribua para
sua vida profissional e cotidiana. Queremos enfatizar algumas questões:
Esperamos que esse livro didático ofereça o aporte necessário para que
você consiga compreender a organização escrita da língua brasileira de sinais.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, G. O. A etimologia de estudos de terminológicos referentes à
escrita de sinais. 2017. Disponível em: https://editora-arara-azul.com.br/site/
admin/ckfinder/userfiles/files/2%C2%BA%20Artigo%20de%20Barbosa.pdf.
Acesso em: 20 abr. 2020.
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