Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
NOSSA HISTÓRIA
2
Sumário
ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E DA INFORMAÇÃO ......................................... 1
NOSSA HISTÓRIA ............................................................................................. 2
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
2. GESTÃO DA INFORMAÇÃO ...................................................................... 5
2.1 Conceito e tipos de sistemas de informação ............................................ 7
2.2 Gestão escolar e softwares de gestão da informação .............................. 8
2.4 Gestão Educacional: sistemas informatizados na escola articulados com
políticas educacionais ..................................................................................... 9
2.4.1 FNDE ................................................................................................. 9
2.4.2 CENSO ESCOLAR ............................................................................ 9
2.4.3 FUNDEB .......................................................................................... 10
2.4.4 PDDE ............................................................................................... 11
2.4.5 PDE Escola/Interativo ...................................................................... 12
3. LINGUAGEM DIGITAL .............................................................................. 12
4. INCLUSÃO DIGITAL UM ADITIVO A FAVOR DO ENSINO-
APRENDIZAGEM............................................................................................. 13
5. ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO: UM
DUPLO DESAFIO ............................................................................................ 16
6. PROINFO .................................................................................................. 19
6.1 Objetivos ................................................................................................. 20
6.2 Estratégias .............................................................................................. 22
6.3 Ações ...................................................................................................... 23
7. OS IMPACTOS DASTECNOLOGIAS NA PRÁTICA DOCENTE .............. 26
8. DA ESCOLA PRESENCIAL À ESCOLA VIRTUAL ...................................... 29
9.A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO E DO PAPEL DO FUNCIONÁRIO DA
EDUCAÇÃO ..................................................................................................... 30
CONCLUSÃO................................................................................................... 34
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 35
3
1. INTRODUÇÃO
4
2. GESTÃO DA INFORMAÇÃO
5
mistura fluida e experiência condensada, valores, informação contextuais e in-
sight experimentado, a qual proporciona uma estrutura para a avaliação e incor-
poração de novas experiências e informações.
6
2.1 Conceito e tipos de sistemas de informação
7
2.2 Gestão escolar e softwares de gestão da informação
8
• Diminuição dos níveis de inadimplência;
• Controle e gestão financeira eficiente;
• Aumento da produtividade das equipes envolvidas;
• O foco passa a ser o cliente e não os processos operacionais;
• Melhoria na tomada de decisão das áreas gerenciais;
• Fidelização de clientes (pais e responsáveis).
2.4.1 FNDE
9
execução de programas na área da educação, incluindo os de transferência de
recursos públicos.
2.4.3 FUNDEB
10
Fundo especial, de natureza contábil e de âmbito estadual, formando, na
quase totalidade, por recursos provenientes dos impostos e transferências dos
estados, Distrito Federal e municípios, todo recurso gerado é redistribuído para
a aplicação exclusiva da educação básica.
2.4.4 PDDE
11
2.4.5 PDE Escola/Interativo
3. LINGUAGEM DIGITAL
12
Além disso, muitos outros usos de equipamentos digitais foram possíveis
com a articulação dos computadores em redes. Vê-se então que a amplitude das
novas tecnologias nos coloca diante de escolhas de possibilidades variadas de
ação e de comunicação. Por meio de todas as novas formas tecnológicas somos
permanentemente convidados a “ver mais, a ouvir mais, a sentir mais” – como
diz Stockhausen, citado por Kerckhove (1997) –, enfim, a viver muitas vidas em
uma só vida e a compreender que, ao contrário do que se afirma, “não é o mundo
que é global, somos nós” (apud Kerckhove op. cit., p. 282). Como diz Kerckhove
(op. cit., p. 237), “como nômades telemáticos, libertamo-nos dos constrangimen-
tos de uma coincidência histórica entre o espaço e o tempo e ganhamos o poder
de estar em todos os lugares sem sairmos do mesmo lugar”.
A tecnologia digital rompe com a narrativa contínua e sequenciada dos
textos escritos e se apresenta como um fenômeno descontínuo. Sua temporali-
dade e sua espacialidade, expressas em imagens e textos nas telas, estão dire-
tamente relacionadas ao momento de sua apresentação. Verticais, descontí-
nuos, móveis e imediatos, as imagens e os textos digitalizados a partir da con-
versão das informações em bytes têm seu próprio tempo e seu próprio espaço:
o tempo e o espaço fenomênicos da exposição. Eles representam, portanto, um
outro tempo, um outro momento, revolucionário, na maneira humana de pensar
e de compreender.
13
da utilização pessoal, onde possuíam maior capacidade de processamento e di-
minuição considerável de tamanho.
Depois deste período que se estabeleceu entre a década de 70 surgiram
os computadores de quarta geração, onde já era possível a utilização de softwa-
res aplicativos como processadores de texto, planilhas eletrônicas, gerenciado-
res de banco de dados, gráficos entre outros. Atualmente é visto um grande
avanço na tecnologia - supercomputadores, processamento cada vez mais veloz
e uma grande capacidade de armazenamento de informações, além, é claro dos
recursos computacionais estarem cada vez mais modernos e eficazes, os custos
mais acessíveis também colaboraram para estar presente em quase todos os
setores: educação, saúde, indústria, prestação de serviço entre outros, pelo fato
de proporcionarem confiabilidade, capacidade de armazenamento de informa-
ção e agilidade na execução de tarefas. Em muitas aplicações, o computador
possibilita maior produtividade, eficiência enquanto meio de comunicação, prati-
cidade na vida pessoal e profissional. Portanto, a tecnologia está cada vez mais
presente na vida do homem como forma de solucionar diversos problemas de
maneira rápida e cômoda, atendendo às necessidades específicas de seus usu-
ários e o seu uso está ligado ao cotidiano, desde um simples pagamento de
contas, compras, realização de pesquisas, conversas on-line – um meio intera-
tivo, entre outros.
Mesmo sendo utilizada por um grande público, ainda não atinge toda a
população, pois grande parte sofre com a injustiça social, o que gera problemas,
como a baixa qualidade de vida, desemprego, marginalidade, a falta de acesso
à educação, à saúde, à moradia e a exclusão digital. Na educação o computador
pode trazer muitos benefícios, podem aumentar o potencial criativo e garantir
14
mais autonomia a professores e alunos. A escola não pode deixar de proporcio-
nar a seus alunos o acesso a tecnologia – a inclusão digital e posteriormente a
inclusão social. É papel da escola inserir o aluno no ambiente digital, fazer pen-
sar e ser capaz de adaptar as mudanças exigidas pela sociedade, por isso, faz-
se necessário um espaço relevante no cenário educacional.
O PCN denomina que a "revolução informática promove mudanças radi-
cais na área do conhecimento, que passa a ocupar um lugar central nos proces-
sos de desenvolvimento. É possível afirmar que, nas próximas décadas, a edu-
cação vá se transformar mais rapidamente do que em muitas outras, em função
de uma nova compreensão teórica sobre o papel da escola, estimulada pela in-
corporação das novas tecnologias”.
As vantagens vão além da informatização dos métodos tradicionais de
instrução que, do ponto de vista pedagógico, seria um paradigma instrucionista,
além disso, o computador pode enriquecer ambientes de aprendizagem dos
quais o aluno interagindo com os objetos deste ambiente, tem chance de cons-
truir seu próprio conhecimento. O uso do computador não diz em aprender sobre
ele, e sim como aprender por meio dele, é um recurso didático que se relaciona
com a capacidade de manipular e trocar informações em formato multimídia (áu-
dio, vídeo, imagem e animação), facilitando a aprendizagem de conceitos com-
plexos e a comunicação em rede, onde o aluno poderá aproveitar habilidades
adquiridas em outros contextos sociais, cada vez mais ocupados por diferentes
recursos e estímulos tecnológicos, aumentar a autoestima, proporcionando-lhes
melhor desempenho escolar e, como consequência, melhoria da perspectiva
profissional.
O computador torna-se um instrumento de mediação, desde que possi-
bilite estabelecer novas relações para a construção do conhecimento e novas
formas de atividade mental. É importante que todos os projetos envolvidos nesta
área, façam parte do projeto político pedagógico da escola. A informática não
deve ser vista apenas como mais uma área de estudo, mas sim como uma tec-
nologia que ofereça transformação pessoal, que favoreça a formação tecnoló-
gica necessária para o futuro profissional.
15
5. ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E INFORMÁTICA
NA EDUCAÇÃO: UM DUPLO DESAFIO
16
ticas não autonômicas. Isso envolve todas as ações da escola, sejam elas admi-
nistrativas, políticas ou pedagógicas. A implantação e uso das TIC também fa-
zem parte do cerne desta questão.
Esse é sem dúvida um grande desafio na educação brasileira, fazer com
que a tecnologia seja incorporada e utilizada dentro dos preceitos da gestão de-
mocrática, uma vez que esta possui dificuldades de toda a ordem à implementa-
ção das mudanças necessárias.
17
financeira. Assim, muitas vezes, a escola acaba privilegiando uma ação em de-
trimento de outra mais importante. Essa é uma situação que tem sido observada
principalmente no uso das TIC, nas avaliações realizadas pelo MEC em todo o
país: a falta de recursos para compra de insumos, manutenção dos equipamen-
tos, dispositivos de segurança, dentre outros.
Esse é um exemplo prático da falta de autonomia das escolas: a admi-
nistração de escassos recursos financeiros para atender as inúmeras deficiên-
cias estruturais e prazos apertados definidos para a sua execução. Há, ainda, e
apesar disso, também os casos de má administração por falta de competência
gerencial. A falta de autonomia não está presente apenas na execução finan-
ceira, mas também nos processos de organização e planejamento das escolas.
MENDONÇA (2000), afirma que,
18
6. PROINFO
19
Para adquirir equipamentos do ProInfo, estados e municípios incluem o
pedido de aquisição na adesão ao Plano de Ações Articuladas (PAR). Após a
adesão e com a aprovação do PAR, o FNDE repassa recursos para os entes.
Para realizar a adesão a qualquer Ata de Registro de Preços do FNDE, é neces-
sário que o estado/município interessado realize um cadastro no Sistema Geral
de Ata de Registro de Preços - SIGARP. São os próprios entes beneficiados
que realizam a aquisição do equipamento diretamente com as empresas vence-
doras do pregão.
6.1 Objetivos
20
Possibilitar a criação de uma nova ecologia cognitiva nos ambien-
tes escolares mediante incorporação adequada das novas tecnologias da
informação pelas escolas
21
Educar para uma cidadania global numa sociedade tecnologica-
mente desenvolvida
As modernas tecnologias de informação e comunicação tornam crescen-
tes as tendências de surgimento de uma sociedade planetária. Isto exige seres
sociais capazes de se comunicar, conviver e dialogar num mundo interativo e
interdependente. Seres que entendam a importância de subordinar o uso da tec-
nologia à dignificação da vida humana, frutos de uma educação voltada para a
democracia e amparada em valores, tais como tolerância, respeito, cooperação
e solidariedade.
6.2 Estratégias
22
• fomentar a mudança de cultura no sistema público de ensino de 1º e 2º
graus, de forma a torná-lo apto a preparar cidadãos capazes de interagir numa
sociedade cada vez mais tecnologicamente desenvolvida;
• incentivar a articulação entre os atores envolvidos no processo de in-
formatização da educação brasileira;
• institucionalizar um adequado sistema de acompanhamento e avalia-
ção do Programa em todos os seus níveis e instâncias.
6.3 Ações
Mobilização e adesão
23
seu planejamento tecnológico-educacional, com um horizonte de no mínimo 5
anos, indicando:
• objetivos educacionais;
• opções tecnológicas escolhidas em função das orientações do projeto
do Estado;
• proposta de capacitação de recursos humanos;
• outros aspectos específicos;
• identificação da contrapartida da escola, indicando possíveis fontes de
financiamento;
• cronograma de implantação. Aprovação dos projetos das escolas,
aprovado o projeto estadual e divulgadas as condições de adesão das escolas,
o Estado passará a receber os planos das escolas para análise e aprovação.
Para tal finalidade e visando a garantir a distribuição equitativa dos recursos tec-
nológicos, o Estado constituirá uma Comissão Julgadora, na qual estarão repre-
sentados no mínimo:
• as Secretarias Municipais de Educação da capital e dos municípios
mais populosos;
• a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação - UNDIME;
• as universidades;
• o MEC;
• a comunidade escolar (pais, pessoal docente, técnico e administrativo
e alunos).
Análise pelo MEC
Os projetos consolidados das escolas serão encaminhados ao MEC
para fins de análise, podendo haver, por parte deste último, solicitações de alte-
ração ou complemento de informação.
Os prazos do processo de adesão deverão ser compatibilizados com o
cronograma de instalação dos equipamentos de informática e a proposta de ca-
pacitação dos professores e técnicos de suporte.
24
Capacitação de recursos humanos
25
lecionados em função de sua qualificação profissional em informática e educa-
ção. Os demais – multiplicadores e aqueles que atuarão em salas de aula – de-
verão ter um perfil que os leve a serem:
1) autônomos, cooperativos, criativos e críticos;
2) comprometidos com a aprendizagem permanente;
3) mais envolvidos com uma nova ecologia cognitiva do que com preo-
cupações de ordem meramente didática;
4) engajados no processo de formação do indivíduo para lidar com a
incerteza e a complexidade na tomada de decisões e a responsabilidade decor-
rente;
5) capazes de manter uma relação prazerosa com a prática da interco-
municação.
26
Uma outra lógica, baseada na exploração de novos tipos de raciocínios
nada excludentes, em que se enfatizem variadas possibilidades de encaminha-
mento das reflexões, em que se estimule a possibilidade de outras relações entre
áreas do conhecimento aparentemente distintas. A apropriação dos conheci-
mentos nesse novo sentido envolve aspectos em que a racionalidade se mistura
com a emocionalidade, em que as intuições e percepções sensoriais são utiliza-
das para a compreensão do objeto do conhecimento em questão. Nessa abor-
dagem alteram-se principalmente os procedimentos didáticos, independente-
mente de uso ou não das novas tecnologias em suas aulas. É preciso que o
professor, antes de tudo, posicione-se não mais como o detentor do monopólio
do saber, mas como um parceiro, um pedagogo, no sentido clássico do termo,
que encaminhe e oriente o aluno diante das múltiplas possibilidades e formas de
alcançar o conhecimento e de se relacionar com ele.
A dinâmica da sala de aula, em que alunos e professores se encontram
fisicamente presentes, também se altera. As atividades didáticas orientam-se
para privilegiar o trabalho em equipe, em que o professor passa a ser um dos
membros participantes. Nessas equipes, o tempo e o espaço são o da experi-
mentação e da ousadia em busca de caminhos e de alternativas possíveis, de
diálogos e trocas sobre os conhecimentos em pauta, de reciclagem permanente
de tudo e de todos. Laurillard (1995) apresenta os papéis do professor e do aluno
em quatro diferentes tipos de ensino que podem ser desenvolvidos por meio dos
diversos tipos de novas tecnologias de comunicação e informação. No primeiro
tipo, o professor se apresenta como o “contador de histórias” e pode ser substi-
tuído por um vídeo, um programa de rádio ou uma teleconferência, por exemplo.
No segundo tipo, o professor assume o papel de negociador e o ensino se dá
por meio da “discussão” do conteúdo aprendido em outros tipos de interações
fora da sala de aula (a leitura de um texto ou de um livro, a observação ou visita
a determinado lugar, assistir a um filme, por exemplo). Uma terceira possibili-
dade exclui inclusive a ação direta do professor. Nesse caso, é o aluno que as-
sume o papel de “pesquisador” e interage com o conhecimento por meio dos
mais diferenciados recursos multimidiáticos. O aluno aprende “por descoberta”
27
e ao professor cabe a interação final com o aluno, para “ordenar” os conheci-
mentos apreendidos pelos alunos nos outros espaços do saber. A quarta e última
modalidade de ensino é a que apresenta professores e alunos como “colabora-
dores”, utilizando os recursos multimidiáticos em conjunto para realizarem bus-
cas e trocas de informações, criando um novo espaço significativo de ensino-
aprendizagem em que ambos (professor e aluno) aprendem.
Espaço social por excelência, a sala de aula, nessa última perspectiva,
pode assumir para si a perspectiva de interação com o conhecimento e com os
atores do ato educativo. Assume também a função de ser o principal lugar em
que se desenvolva a inteligência coletiva, como é defendida por Lévy (1994), em
que ocorra “a negociação permanente da ordem das coisas”, da linguagem, do
papel de cada um, do recorte e da definição dos objetos, da reinterpretação da
memória social da comunidade.
Nessa nova sala de aula (e, obrigatoriamente, nova escola) nada é fixo,
mas não reinam a desordem nem o relativismo absoluto. Os atos são coordena-
dos e avaliados em tempo real, de acordo com um grande número de critérios,
constantemente reavaliados conforme o contexto. A ordem aqui não é pensada
no sentido positivista de adaptação às regras. Ao contrário, a ordem nesse caso
significa pulsação e funcionamento, um processo de reequilibração permanente
que parte das trocas intensas realizadas com o exterior, ou seja, com o ruído,
que lhe traz a cada momento mais informação, mais complexidade. A concepção
de ordem nesse caos informacional estaria, assim, mais próxima da adaptação
28
realizada pelo coração no corpo humano de acordo com as diferentes oscilações
e adversidades vindas do mundo exterior. Interagindo com diversas outras “co-
munidades” reais ou virtuais, os indivíduos que animam esse novo espaço do
saber, longe de serem “membros intercambiáveis de castas imutáveis”, como
previa Baudrillard (1994), são seres singulares, múltiplos, nômades, em meio à
metamorfose (ou à aprendizagem, que é o mesmo) permanente. A escola, por-
tanto, como uma das instituições de memória social, coloca-se como ponto de
recepção e de troca com as demais instituições culturais, visando promover a
“educação” em um sentido amplo. Garantir a necessária adesão social a um pro-
jeto de convivência integrada com os outros espaços sociais e as mais recentes
tecnologias essa é a necessidade educacional da nova era.
29
milagre permanente do aprender e do abrir-se para o mundo. Múltiplas e dife-
renciadas são as linguagens da escola. Formas possíveis de, inclusive, recupe-
rar, em nossas histórias, as imagens e os movimentos que constituíram nossos
aprendizados. Transformar o pensamento racional em afeto e sentir saudades
das múltiplas escolas que nos ensinaram tantas linguagens.
30
o Identificar as potencialidades de aplicação desses recursos na prá-
tica pedagógica;
o Desenvolver um processo de reflexão na prática, reelaborando
continuamente teorias que orientem sua atitude de mediação.
31
O professor precisa conhecer e aprender a lidar com os recursos dos
programas de computador que serão utilizados em suas aulas, e os funcionários,
além disso, terão condições de deixá-los plenamente prontos para a utilização
proposta pelo professor. Com a capacitação, o educador será capaz de incorpo-
rar a informática como recurso pedagógico, planejando com segurança aulas
mais criativas e dinâmicas, em que haja integração da tecnologia com a proposta
de ensino. Além disso, poderá utilizar os recursos do computador como apoio na
elaboração de provas, no controle das notas dos alunos, na elaboração de rela-
tórios e de outras atividades que fazem parte do cotidiano escolar. É natural que
professores e demais profissionais da escola que trabalhem ou estejam envolvi-
dos nas atividades em ambientes tecnológicos encontrem problemas e dificulda-
des. Por isso, o gerenciamento de situações comuns a ambientes de informática
é um aspecto que não pode faltar na capacitação dos educadores.
Com a prática, o funcionário saberá lidar com os imprevistos, como:
• O computador está travando frequentemente.
• O programa necessário para a aula não está funcionando em to-
dos os computadores.
• A tinta da impressora acabou antes da finalização da impressão
dos trabalhos.
• Não há computador suficiente para toda a turma.
• Algumas máquinas estão com vírus que prejudicam o funciona-
mento.
• Perdi o arquivo onde havia gravado os trabalhos dos alunos.
• Nem todos os computadores possuem recursos multimídia.
• A escola não possui um sistema de monitoramento adequado de
acesso à internet.
• A memória dos computadores e insuficiente para a instalação de
novos programas.
• O drive de disquete não está funcionando.
32
Esses são apenas alguns exemplos de problemas que podem ser en-
contrados no ambiente de informática da escola. As dificuldades devem ser des-
critas em relatório e levadas à administração da escola para que sejam solucio-
nadas. Alguns problemas podem ser resolvidos pelos próprios funcionários, téc-
nicos em multimeios, a partir da elaboração de normas de utilização dos ambi-
entes de informática, como por exemplo:
• A escola deverá designar um profissional para ser o responsável
pela instalação, configuração e manutenção dos programas e
computadores.
• Numerar os computadores, teclados, mouses e componentes
para facilitar a identificação quando apresentar defeitos.
Dessa maneira, fica clara a necessidade de capacitação do funcionário
para trabalhar a informática como recurso pedagógico. É preciso haver uma
construção gradativa das competências específicas para o uso de recursos tec-
nológicos, lembrando, porém, que a construção dessas competências não deve
ser isolada do processo mais amplo de construção de sua competência profissi-
onal.
33
CONCLUSÃO
34
REFERÊNCIAS
35