UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS.

ALUNA: Giulia Gabriella Andrade Oliveira.

RESUMO

O ser humano que se descobriu um ser pensante, se questiona que tudo que há no mundo
e busca as respostas dos “porquês” incessantes que tem em sua mente. Desenvolvemos
sistemas de pesquisas avançados para achar uma resposta concreta sobre tudo que há em
nosso planeta e entender a nossa natureza humana.
A observação e a curiosidade sempre foram nossas maiores armas em nossas pesquisas.
Sempre sendo influenciados por coisas à nossa volta desde bebês, como religião, cultura,
família, filmes e etc.

Os nossos primeiros pensadores, os filósofos, se aprofundavam em suas pesquisas em

procedimentos racionais-especulativos e seus ensinamentos por muitos séculos foram
levados como os válidos para proporcionar um conhecimento adequado para humanidade.
Mas esses pensamentos simples não foram aceitos em muitas áreas críticas da
humanidade. Sendo deixado de mão pela religião e principalmente por outro método de
pesquisa que viria depois, a ciência.

Natureza da ciência
Se sabe que ciência significa conhecimento, mas esta definição não está completamente
correta, pois nem todo conhecimento pertence a ciência.O fato de não se aceitar sua
definição, não significa que seja possível definir-se de forma bastante clara o que seja
ciência, poucas coisas não ciência são controversa para se provar de fato esta afirmação.
Pode-se considerar a ciência uma forma de conhecimento que tem por objetivo formular
mediante a fatos que foram pesquisados à risca de forma rigorosa. O conhecimento
científico é objetivo porque descreve a realidade com base em fatos e não na opinião do
pesquisador. A partir destas características é fácil distinguir a ciência de uma mera
suposição.

Classificação das ciências.

Por causa de suas múltiplas áreas de estudo, a ciência foi categorizada em partes. A
maioria de suas classificações não foram muito bem aceitas, mas podem classificá-la em
duas grandes categorias: formais e empíricas. Formais trata de entidades ideais e de suas
relações , sendo a matemática e lógica formal as mais importantes. Incluem-se nesta
categoria ciências como a Física, a Química, a Biologia e a Psicologia. As ciências
empíricas, por sua vez, podem ser classificadas em naturais e sociais. Dentre as ciências
naturais estão: a Física, a Química, a Astronomia e a Biologia. Dentre as ciências sociais
estão: a Sociologia, a Antropologia, a Ciência Política, a Economia e a História.
Peculiaridades das ciências sociais.
Durante muito tempo, as ciências trataram exclusivamente do estudo dos fatos e
fenômenos da natureza .Mas a partir do período seguinte, passou-se a buscar
conhecimentos acerca do homem e da sociedade tão confiáveis quanto os proporcionados
pelas ciências da natureza. Desenvolveu-se, então, uma concepção científica do saber,
denominada Positivismo.
As ciências sociais foram constituídas graças ao positivismo, tanto ajudou que o Pai do
Positivismo, é considerado também o Pai da Sociologia. Assim, as ciências sociais,
fundamentadas na perspectiva positivista, supõem que os fatos humanos são semelhantes
aos da natureza, observados sem idéias preconcebidas, submetidos à experimentação.
Mas esse modelo proposto para as ciências sociais logo passou a ser questionado, pois
ficaram claras as suas limitações para o estudo do homem e da sociedade. Isto não
significa, que a pretensão de estudar cientificamente o homem e a sociedade deva ser
abandonada

O problema da experimentação.
O experimento em investigações sociais é bem pouco utilizado, visto que, de modo geral, o
cientista não possui o poder de introduzir modificações nos fenômenos que pretende
pesquisar.Não há como deixar de admitir que a experimentação representa uma das mais
notáveis contribuições ao desenvolvimento da ciência. Isto não significa, no entanto, que se
deva superestimar o papel do experimento controlado.Cabe ainda lembrar que as
possibilidades de experimentação nas ciências sociais têm sido muitas vezes
negligenciadas.

O problema da generalização.

Não há como negar as limitações das ciências sociais; não apenas em relação à
objetividade, mas também à generalidade. Se as pesquisas nas ciências naturais com
frequência conduzem ao estabelecimento de leis, nas ciências sociais não conduzem mais
do que à identificação de tendências. O máximo que um pesquisador experiente pode
almejar é a construção de teorias, que provavelmente não serão tão gerais quanto ele
gostaria que fossem.