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Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
3. analisar o caminho de construção do campo e do objeto de estudo do currículo, suas contradições, tensões e
desafios;
educação.
O currículo escolar se constitui e se institui no conflitante campo dos debates que intensiona, compreender os
O professor não deve trabalhar com a ideia de currículo como sinônimo de um conjunto de conhecimentos
que será ou não vivido pelos estudantes, num dado espaço de tempo igualmente rígidos.
Nos referimos ao currículo como uma concepção que vai além de um desenho com poder de aprisionar e reduzir
os conhecimentos da cultura humana em modelos inflexíveis que devem ser transmitidos de geração a geração.
Acreditamos ser o currículo, um conjunto de ações que cooperam para a formação de humana em suas múltiplas
dimensões constitutivas.
que não há;há apenas interpretações'." (Nietzsche) "A investigação científica não termina com os seus dados; ela
se inicia com eles. O produto final da ciência é uma teoria ou hipótese de trabalho e não os assim chamados
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Para começar nossa conversa sobre esse tema tão polêmico, que tal fazermos uma experiência? Conforme fez
Rubem Alves em seu livro Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e suas regras (1981), propomos que você olhe
para a figura ao lado com um olhar de pesquisa, de investigação... Mesmo que já tenha olhado para ela alguma
Primeiramente, olhe para a figura de uma forma geral, sem se deter nos detalhes. O que você vê?
Agora, tente mudar o seu ângulo de visão: procure olhar a partir da direita, da esquerda, de cima e de baixo. Viu
algo diferente? Se você viu uma jovem, repentinamente verá uma idosa e vice-versa...
O risquinho preto é um colar. Ele define o pescoço. Logo acima você encontra o maxilar da jovem, cujo
rosto está voltado para o fundo da figura, como se algo estivesse lá. Tanto que sua boca é invisível e a
Transforme o risquinho preto em boca e o maxilar da jovem em nariz. Sua figura aparece de perfil, nariz
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Então, vamos refletir sobre essa experiência e entender qual a razão de iniciar nossa discussão sobre ciência com
ela...
Que relações você estabelece entre o tema de nossa aula e essa experiência? Anote suas hipóteses antes de
prosseguir.
Alguns aspectos envolvidos nessa experiência podem nos ajudar a estabelecer relações entre ela e o saber
No processo de observação e leitura desta imagem, o que podemos considerar como equivalente aos dados
Pois é, você já deve ter concluído que o que apreendemos da realidade não depende apenas dos dados
Vimos, na aula anterior, que há pensamentos divergentes sobre a neutralidade da ciência. Na perspectiva
positivista, a teoria é entendida como uma descrição imparcial e objetiva dos fatos, da realidade. Na perspectiva
pós-estruturalista, hoje predominante na análise social e cultural, a teoria é entendida como uma produção, uma
criação da realidade, a partir do que é observado, pressuposto com o qual trabalharemos ao longo desse curso.
Nesta perspectiva, fazer ciência não é uma atividade neutra, imparcial. Nietzsche já problematizava essa questão
O conhecimento científico envolve o foco do olhar do pesquisador, que é delimitado pelo contexto no qual o
saber é produzido. Seja nas ciências exatas, seja nas ciências sociais, o que vai ser estudado (olhado), como vai
ser estudado, com que finalidade, vai depender do contexto socioeconômico e político e das demandas em jogo.
Essas questões nos instigam a novas reflexões: se consideramos que tanto o saber científico como o saber não
científico, ao interpretarem a realidade, participam de sua produção, de sua invenção, o que distingue um do
Primeiramente, vamos partir da ideia de senso comum como todo conhecimento produzido pelos homens
/mulheres para explicar os fatos, fenômenos e situações do cotidiano, para responder às infinitas perguntas que
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Mas você deve estar se perguntando se a Ciência não é exatamente o conhecimento produzido para explicar os
fatos, fenômenos e situações do cotidiano, para responder às infinitas perguntas que instigam e afligem a
Segundo Alves (1981) a ciência não é uma forma de conhecimento diferente do senso comum; é apenas uma
abordagem mais especializada, controlada e disciplinada desse conhecimento. O autor coloca em questão o mito
que se construiu sobre a ciência e a ideia de que o cientista é uma pessoa que pensa melhor que as outras, que
tem em suas mãos uma receita universalmente válida, válida para todos os casos, de que a sua palavra, por ser
O senso comum e a ciência são expressões da mesma necessidade básica, a necessidade de compreender o
mundo, a fim de viver melhor e sobreviver. E para aqueles que teriam a tendência de achar que o senso comum é
inferior à ciência, eu só gostaria de lembrar que, por dezenas de milhares de anos, os homens sobreviveram sem
Para muitos autores, o que caracteriza o conhecimento científico e o distingue do saber não científico é sua
abordagem sistemática da realidade e do objeto a ser pesquisado, o que envolve, em geral: a seleção de um
Ressaltamos que todos esses “passos” ou “etapas do fazer científico” são permeados por escolhas que não são
neutras, que são configuradas a partir do contexto no qual o conhecimento científico é produzido.
O olhar do pesquisador, portanto, reflete esse contexto, se direciona para um ou outro fragmento, um ou outro
dado, de acordo com o que é privilegiado, com o que é valorizado por ele, pela sociedade e pela própria ciência.
Assim, para os mesmos dados ou fatos, podem ser “vistas” ou “produzidas” diferentes configurações da
realidade. A “figura-imagem” da realidade pode assumir diferentes “formas”, dependendo do modo como a
O que entendemos por campo científico? Podemos falar em teorias de currículo mesmo antes da
constituição do currículo como campo? A partir das reflexões feitas anteriormente, você teve a
é campo científico. Para analisarmos o que é campo científico, é necessário antes entender o conceito
sociedade moderna - a sua estrutura social e o papel das classes sociais em sua dinâmica - assim
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como com as formulações teóricas da Sociologia e suas contribuições para as reflexões e a
A constituição da sociedade moderna, cujo marco é a passagem das sociedades pré-capitalistas para as
sociedades capitalistas, envolve também a configuração de novos espaços e grupos sociais e disputas de poder,
nas quais estão em jogo os seus valores, suas regras e representações. Os estudos sociológicos buscam
compreender como essas lutas simbólicas se travam e qual o papel dos diferentes grupos sociais nessa disputa.
Dentre esses estudos, as formulações teóricas do sociólogo Pierre Bourdieu foram fundamentais no
entendimento dessas tensões e conflitos e na construção do conceito de campo. Para o autor, o campo pode ser
entendido como um espaço no qual dominantes e dominados - sejam indivíduos, grupos ou instituições - lutam
Assim, os campos têm regras próprias, particulares, e podem ser bastante diversos, como o da moda, da
literatura, das artes e da ciência, dentre outros. Partindo desses pressupostos, Bourdieu ressalta que o campo
científico é permeado por interesses e por lutas de poder, questionando a sua neutralidade.
O campo científico, enquanto sistema de relações objetivas entre posições adquiridas (em lutas anteriores), é o
lugar, o espaço de jogo de uma luta concorrencial. O que está em jogo especificamente nessa luta é o monopólio
da autoridade científica definida, de maneira inseparável, como capacidade técnica e poder social; ou, se
legitimamente (isto é, de maneira autorizada e com autoridade), que é socialmente outorgada a um agente
Bourdieu evidencia que as lutas travadas no campo científico são lutas que transcendem o campo
epistemológico, do conhecimento. A luta de ideias é uma luta por poder, por prestígio, por hierarquia. Assim, o
campo cientifico é um espaço no qual os cientistas buscam a legitimação e a hegemonia de um corpo de ideias
sobre outros, pautados por interesses e que se relacionam com as lutas de poder travadas entre os grupos
sociais, revelando uma concepção e um posicionamento diante da realidade social. E qual a relação entre essa
Essa discussão é muito importante para identificarmos como, na trajetória dos discursos sobre o currículo, este
vai se configurando como campo e que lutas de poder nele são travadas. Para alguns autores (Moreira e Silva,
1994; Macedo, 2007), o interesse pelo currículo é muito anterior à origem do currículo como campo.
currículo sempre foi alvo da atenção de todos os que buscavam entender e organizar o processo educativo
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Ao analisar os primórdios dos discursos sobre o currículo, Macedo (2007) evidencia que desde a antiguidade
grega e romana verifica-se uma preocupação com um aspecto que, durante muito tempo, foi o foco das
discussões e teorizações sobre o currículo e que está presente até hoje: a organização dos conhecimentos, seja
através dos planos, seja através da distribuição dos conteúdos por disciplinas.
No texto A República e as Leis, de Platão, por exemplo, o currículo é definido como um plano de estudos, sendo
considerado por Macedo (2007) como uma inspiração do enfoque disciplinar que viria a seguir, e tomaria rumos
religiosos durante a Idade Média, para se solidificar como uma forte tendência, desde o Iluminismo até a
Modernidade.
Silva (2004, p. 21) destaca a Didactica magna, de Comenius (século VXII) como um exemplo de que “há
Assim, muito antes de o currículo se constituir um campo de estudos específico e especializado, os discursos
sobre o currículo estiveram presentes, explícita ou implicitamente, nos discursos educacionais e pedagógicos
formulados pelos atores que participam diretamente da ação educativa ou por teóricos das diferentes áreas ou
campos, como a Filosofia, Pedagogia, Psicologia e Sociologia. Essas diferentes ideias sobre o currículo
organização e método, embora já fosse “anunciada” anteriormente, se consolidou efetivamente no final século
XIX e início do século XX, nos Estados Unidos. Foi na literatura educacional americana desta época que o termo
Para Silva (2004), a emergência do currículo como campo de estudo está diretamente relacionada a diversos
fatores, dentre os quais: a formação de corpo de especialistas sobre o currículo e a elaboração de um número
A origem do campo do currículo não ocorre por acaso nos Estados Unidos. Seu surgimento está relacionado às
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Estão entre essas condições: a formação de uma burocracia estatal encarregada dos negócios ligados à educação;
escolarizada em níveis cada vez mais altos a segmentos cada vez maiores da população; as preocupações com a
manutenção de uma identidade nacional, como resultado das sucessivas ondas de imigração; o processo de
John Dewey é um dos precursores de uma utilização do termo currículo na literatura americana. Em seu livro
The child and the curriculum, escrito em 1902, com uma abordagem nitidamente inspirada nos ideários da
democracia liberal, Dewey defende a ideia de que os interesses e experiências das crianças e jovens deveriam ser
Sua preocupação é a de que a escola, entendida como espaço de vivência e prática de princípios democráticos,
formasse sujeitos capazes de exercer um papel ativo na sociedade. Essas ideias progressistas de Dewey estavam
em dissonância com o discurso predominante da época, no qual a escola era vista, prioritariamente, como o local
no qual as novas gerações seriam preparadas para o mercado de trabalho. Talvez por essa razão o pensamento
de Dewey não tenha exercido tanta influência nos discursos pedagógicos americanos da época e na formação do
campo do currículo.
• The Curriculum
Para muitos autores, o livro The Curriculum, escrito por Bobbit em 1918, é considerado um marco no
estabelecimento do currículo como campo especializado de estudos. Nesse livro, o autor busca uma
aproximação dos objetivos educacionais ao modelo do mercado, da indústria. Dessa forma, o autor
escola como uma instituição na qual se dá a preparação para o mundo do trabalho. Uma proposta
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claramente pautada em pressupostos da economia e permeada pela ideia de eficiência, que tem como
• O ideário de Bobbit
estatuto mecânico, técnico. A concepção técnica de currículo se consolidou e se concretizou através dos
estudos de Ralph lyler (1949), nos quais associava a organização e desenvolvimento do currículo à busca
de respostas para quatro questões básicas: currículo; ensino; instrução e avaliação. As experiências da
objetivos.
Assim, a concepção técnica de currículo de Bobbit ganha mais corpo e sua proposta dá à educação uma
dimensão científica, torna "palpável" sua intenção de preparar para a atividade ocupacional adulta.
Tido o que era preciso fazer era mapear as habilidades necessárias para as diversas ocupações. Com um
mapa preciso dessas habilidades, era possível, então, organizar um currículo que permitisse sua
habilidades, desenvolver currículos que permitissem que essas habilidades fossem desenvolvidas e,
finalmente, planejar e elaborar instrumentos de medição que possibilitassem dizer com precisão se elas
embora se diferenciem da abordagem democrática de Dewey, têm em comum uma intenção de romper
com os discursos clássicos de currículo, que foram dominantes até o final do século XIX, seja por
considerá-los inúteis para uma educação voltada para o mundo do trabalho, seja por fazerem uma crítica
ao seu distanciamento dos reais interesses e experiências dos alunos. As teorias tradicionais, que
durante grande parte do século XX, tendo grande repercussão e influência nas concepções de educação,
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Somente na segunda metade do século XX, com o surgimento e consolidação da Sociologia como campo de saber
questionadas e surgem novas teorias para explicar e definir o currículo. A partir deste novo olhar, originam-se
novas concepções de currículo, as teorias críticas e pós-críticas de currículo, que aprofundaremos na próxima
aula. Vimos, até aqui, que nas teorias tradicionais, o currículo é visto por uma lente reducionista, hierárquica,
currículo - concebido como inocente, neutro, desinteressado fica reduzido à didática, aos processos de ensino-
aprendizagem, aos objetivos, metodologias e técnicas de ensino, às disciplinas. Seus teóricos não olham para o
contexto, para as relações entre conhecimento, sociedade e poder, não se interessam em fazer uma crítica ao
modelo educacional que privilegia os saberes dominantes, que atua na preservação e reprodução do status quo,
perpetuando as desigualdades sociais. Nas teorias críticas, há um deslocamento do olhar, que antes era focado
nos métodos e técnicas de ensino-aprendizagem, para as relações entre currículo, cultura e sociedade,
permeadas pela ideologia e pelo poder. Um olhar político e sociológico, no qual o fazer pedagógico assume uma
nova perspectiva, mais ampla, contextuai, na qual o currículo e os atos de currículo assumem uma dimensão
política, na medida em que são concebidos como centrais nos processos de exclusão social e de reprodução das
desigualdades e injustiças sociais das sociedades capitalistas que ocorrem na instituição escolar.
Nas teorias pós-críticas, o olhar se desloca para as relações entre o currículo e a formação de identidades e
subjetividades. O multiculturalismo está no centro das atenções dessas teorias. O interesse dessas teorias é
analisar como, através do currículo, são abordadas, forjadas, produzidas, perpetuadas ou problematizadas as
diferenças, sejam elas culturais, étnicas, raciais, de gênero, ou de qualquer tipo, e refletir sobre o papel do
currículo na constituição das identidades. Nessas teorias, também encontraremos pensamentos que questionam
a própria lógica disciplinar e os pressupostos científicos - como razão, verdade, teoria - que estão presentes no
Conforme vimos no início desta aula, o olhar do pesquisador se direciona para um ou outro fragmento, um ou
outro "traço", de acordo com o que é privilegiado. Esses focos definem os enfoques teóricos e configuram formas
diferentes de ver, analisar e construir a realidade. Assim tem sido com o campo do currículo. Como ressalta
Macedo (2007", p.19), é necessário que os educadores saibam "[...] distinguir o campo e o objeto de estudo do
currículo como processos históricos, como processos de interesse formativo e ao mesmo tempo de
As diferentes teorias que configuram diferentes "imagens" do currículo são formas particulares de entendê-lo e
concebê-lo. Conhecer essa pluralidade e multiplicidade é fundamental para os educadores, uma vez que eles
serão os "artesãos do currículo". A tomada de consciência do papel de cada uma dessas teorias na prática
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educativa é fundamental na formação docente para que os educadores possam utilizá-las reflexivamente como
referência na sua atividade profissional e possam atribuir à prática educativa sentidos coerentes com os sujeitos
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Compreendeu que há diferentes formas de conceber a ciência e os conhecimentos científicos,
percebendo que a abordagem positivista difere da abordagem pós-estruturalista, pois a primeira entende
a teoria como uma descrição imparcial e objetiva dos fatos e da realidade, enquanto a segunda concebe a
teoria como uma produção, uma criação da realidade;
• aprendeu que os conceitos de campo e de campo científico, na abordagem sociológica de Bourdieu, se
constituem em espaços de luta, permeados pela disputa de poder e prestígio, que se relaciona com as
lutas simbólicas e concretas entre as classes sociais;
• analisou que os discursos sobre o currículo já estavam presentes na Grécia antiga e se manifestaram nos
discursos pedagógicos e em diferentes áreas do conhecimento, ao longo dos diferentes períodos
históricos, até o final do XIV, quando os estudos mais sistemáticos sobre o currículo, nos EUA, deram
origem ao campo de estudos do currículo e às teorias tradicionais de currículo, nas quais o enfoque foi
predominantemente técnico;
• refletiu sobre as diferentes nuances que as teorias do currículo foram assumindo, percebendo que as
teorias críticas e pós-críticas, constituídas a partir das contribuições da Sociologia, na segunda metade do
século XX, questionam os paradigmas das teorias tradicionais e direcionam os estudos para as relações
entre o currículo, o conhecimento, a cultura e a sociedade, tendo como ponto central a questão do poder;
• entendeu a importância de conhecer a pluralidade e multiplicidade da produção de discursos científicos
e não científicos sobre o currículo para a formação dos educadores como elementos fundamentais o
exercício consciente e comprometido da atividade docente.
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Referências
ALVES, R. Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Brasiliense, 1981. ARAÚJO, F.M.de B.;
ALVES, E.M.; CRUZ, M.P. Algumas reflexões em torno dos conceitos de campo e de habitus na obra de Pierre
BOURDIEU, P. O campo científico. In: Pierre Bourdieu: Sociologia. Coleção Grandes Cientistas, São Paulo: Ática,
MOREIRA, A. E B.; SILVA, T. T. (Orgs.). Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 1994.
SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica,
2004
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