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O livro escolhido foi o “ENCEJA – Matemática, Ensino Fundamental”, que tem

como intuito ajudar jovens e adultos a obterem o certificado de conclusão do Ensino


Fundamental através do ENCEJA (Exame Nacional de Certificação de Competências de
Jovens e Adultos).
O livro dividido em nove capítulos diz passar pelos conhecimentos básicos de
Matemática ocorridos no Ensino Fundamental, desde a concepção do que é Matemática
à estatística e exploração numérica. O livro diz buscar abranger todas as competências
exigidas pela prova, sendo umas delas:

I. Compreender a Matemática como construção humana, relacionando


o seu desenvolvimento com a transformação da sociedade.
II. Ampliar formas de raciocínio e processos mentais por meio de
indução, dedução, analogia e estimativa, utilizando conceitos e
procedimentos matemáticos.
III. Construir significados e ampliar os já existentes para os números
naturais, inteiros e racionais.

IV. Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a


representação da realidade, e agir sobre ela. (MEC/INEP, 2006)

Além de outras competências como construir e ampliar compreensão de


grandezas e seu uso no cotidiano, compreender conceitos, estratégias e situações
matemáticas numéricas em contexto científico e em situações do cotidiano e da
tecnologia.
Os autores do livro dizem que os textos básicos dos capítulos são divididos em
dois tipos: “desenvolvendo competências” e “texto explicativo”, sendo o primeiro as
atividades para a ampliação de conhecimento, enquanto que o texto explicativo indica
“possibilidades de leitura e reflexão sobre o tema do capítulo” (MEC/INEP, 2006).
Todos os capítulos começam com um texto introdutório sobre o assunto tema
com uma linguagem e exemplos que condizem com a idade e realidade dos alunos,
citando exemplos do cotidiano, mas sem aparentar subestimar as capacidades
intelectuais dos estudantes.
Figura 1 – capítulo 1 (Fonte: MEC/INEP, 2006).

Além de parecer utilizar de conceitos e contextos históricos e em como nesses a


matemática estava inserida:
Figura 2 – Capítulo 1 (Fonte: MEC/INEP, 2006).

O livro também utilizou bastante situações do cotidiano, usando de atividades da


vida doméstica, de compra e venda, além de notícias e diversas formas de arte.

Figura 3: Capítulo 2 (Fonte: ME/INEP, 2006).


Figura 4- Capítulo 2 (Fonte: MEC/INEP, 2006)

Figura 5 – Capítulo 5 (Fonte: MEC/INEP, 2006)


Figura 6 – Capítulo 4 (Fonte: MEC/INEP, 2006).

Também foi possível perceber nos discursos dos textos uma preocupação em
desenvolver nos alunos autoestima, além do sentimento de serem participantes ativos na
sociedade que os cerca e onde estão inseridos.
Figura 7 – Capítulo 7 (Fonte: MEC/INEP, 2006).

Algumas atividades do livro também recorreram a assuntos de conscientização,


cidadania e assuntos ligados a tecnologia.

Figura 8: Capítulo 2 (Fonte: MEC/INEP, 2006).

Figura 9 – Capítulo 8 (Fonte: MEC/ INEP, 2006).

Veja mais exemplos:


Figura 10 – Capítulo 1 (Fonte: MEC/INEP, 2006).

Figura 11 – Capítulo 1 (Fonte: MEC/INEP, 2006).

Por fim, nas últimas páginas de todos os capítulos, havia uma lista das
competências que os alunos deveriam ter adquirido ao final daquela etapa para
prosseguirem tranquilamente para a próxima.
Figura 12 – Capítulo 1 (MEC/INEP, 2006).

Reflexões finais:
Os autores do livro mostraram se preocupar em apresentar a matemática e suas
diversas possibilidade, explanando os ambientes que ela se encontra e a localizando na
realidade dos alunos, preocupando-se em ensiná-los a dominar os conteúdos de forma
prática e real. Esses objetivos foram cumpridos de maneira fluida com assuntos,
linguagens e metodologias que parecem ser coerentes ao público alvo que o livro é
destinado. Contudo, certos termos e compreensões matemáticas que, em minha opinião,
deveriam ser mais explanados foram dados como compreensíveis por si mesmos,
podendo assim, dificultar ou impedir o aprendizado dos alunos.

Referências:
Matemática : livro do estudante : ensino fundamental / Coordenação : Zuleika de
Felice Murrie. — 2. ed. — Brasília : MEC : INEP, 2006.
214p. ; 28cm.

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