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DANIEL MONTEIRO SILVA

CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO JK - UNIDADE BRASILIA - DF


CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU
TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

DIAGNÓSTICO DE DIVERTICULITE POR TOMOGRAFIA


COMPUTADORIZADA

BRASÍLIA, 2018
DANIEL MONTEIRO SILVA

DIAGNÓSTICO DE DIVERTICULITE POR TOMOGRAFIA


COMPUTADORIZADA

Trabalho de conclusão do curso de Pós-


Graduação JK - Unidade Brasília - DF,
como parte dos requisitos para a
obtenção do titulo de especialista em
Tomografia Computadorizada e
Ressonância Magnética.

Orientador: Prof. MSc. Rodrigo Dutra Silveira Monteiro.

BRASÍLIA, 2018
Termo de Compromisso

O aluno Daniel Monteiro Silva do curso Tecnologia em Radiologia, realizado nas


dependências do Centro de Pós-Graduação JK em Brasília - DF, no período de
__/08/2016 a __/02/2018, declara que o conteúdo deste Trabalho de Conclusão de
Curso intitulado DIAGNÓSTICO DE DIVERTICULITE POR TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA é autêntico, original e de sua autoria exclusiva.

Brasília - DF, ______ de ______________ de 2018.

________________________________________________
Daniel Monteiro Silva
DANIEL MONTEIRO SILVA

DIAGNÓSTICO DE DIVERTICULITE
POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Trabalho de conclusão do curso de Pós-Graduação JK-Unidade Brasília, DF, como


parte dos requisitos para a obtenção do titulo de especialista em Tomografia
Computadorizada e Ressonância Magnética, aprovado em ____/____ /____.

___________________________________________
Prof. MSc. Rodrigo Dutra Silveira Monteiro.

BRASÍLIA, 2018
DEDICATÓRIA

Dedico esta realização aos meus pais Maria


José Monteira Silva, que partiu para a glória
eterna.... Sei que se ela estivesse aqui
estaria cheia de orgulho, e José de Lajes
Silva. Dedico, também, a minha esposa
Maria Alice da Costa e Silva Monteiro, que
tanto me da satisfação e orgulho... Um
presente de Deus em minha vida; ao meu
padrinho Francisco Jairo, um verdadeiro
amigo com quem sempre posso contar; aos
meus filhos; aos meus Irmãos; aos amigos
que já faziam parte de minha vida; e, por
fim, a todos que conheci durante a trajetória
deste curso.
AGRADECIMENTO

Agradeço a Deus por tudo. Ele me fortalece


a cada segundo, minuto, hora, dia... Enfim,
alguém com quem sempre posso contar.
RESUMO

A diverticulite é uma patologia inflamatória que afeta o intestino grosso com mais
frequência na terceira idade. Objetivo é esclarecer toda a patologia do intestino grosso.
Diverticulite são dilatações saculares ou protrusões da mucosa que se desenvolvem no
cólon. Aproximadamente 15% a 25% dos pacientes com divertículos evoluem até certo
ponto para a diverticulite aguda, essa inflamação intestinal é observada em uma
colonoscopia de intestino. Nos países orientais os divertículos e a diverticulite são mais
comuns no cólon ascendente do intestino grosso o problema é bastante confundido com
uma apendicite. Para um diagnóstico correto, a Tomografia Computadorizada de abdome
total e o exame perfeito para essa patologia. O aparelho de tomografia de primeira geração
usa o método de aquisição de dados e é baseado no princípio de translação e rotação, onde
um único feixe de raios - X e um detector realizam um movimento de translação ao longo
de linhas paralelas e lados opostos coletando dados. Os aparelhos multislice que são de
sexta geração, além dos movimentos simultâneos do gantry e mesa, possuem fileiras de
detectores que permitem múltiplas aquisições simultâneas. O tratamento deve ser feito
primeiramente através de exames radiológicos, dando início com a ecografia e certificando
com a tomografia computadorizada. Com a descoberta da tomografia computadorizada
houve uma melhoria significativa para o diagnóstico desse tipo de patologia, pois o seu
índice mais elevado nos detalhes das imagens permite visualizar toda a extensão afetada e
laudar precisamente.

Palavras-chave: Diverticulite, Intestino grosso, Tomografia.


ABSTRACT

Diverticulitis is an inflammatory condition that affects the large intestine more often in old
age. Purpose is to clarify the entire pathology of the large intestine. Diverticulitis are
saccular dilations or protrusions of the mucosa that develop in the colon. Approximately
15% to 25% of patients with diverticula evolve to a certain extent for acute diverticulitis,
this intestinal inflammation is seen in a bowel colonoscopy. In Eastern countries
diverticula and diverticulitis are more common in the ascending colon of the large intestine
the problem is quite confused with an appendicitis. For a correct diagnosis, the Computed
Tomography of the whole abdomen and the perfect exam for this pathology. The first -
generation CT uses the data acquisition method and is based on the principle of translation
and rotation where a single X - ray beam and a detector perform a translation movement
along parallel lines and opposite sides collecting data. Multislice machines that are sixth
generation, in addition to the simultaneous movements of the gantry and table, have rows
of detectors that allow multiple simultaneous acquisitions. The treatment should be done
firstly by means of radiological examinations, beginning with the ultrasound and certifying
with the computed tomography. With the discovery of computed tomography, there was a
significant improvement for the diagnosis of this type of pathology, because its higher
index in the details of the images allows to visualize all the affected extension and to
accurately laude.

Key words: Diverticulitis, Large intestine, Tomography.


LISTAS DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Imagem de um intestino humano........................................................................12


Figura 2 - Colonoscopia de um intestino com divertículos inflamados...............................13
Figura 3 - Anatomia de intestino grosso com inflamação nos divertículos.........................14
Figura 4 - Imagem axial de abdômen com diverticulite......................................................15
Figura 5 - Imagem de TC.....................................................................................................16
Figura 6 - Laparoscopia de intestino com diverticulite........................................................16
Figura 7 - Imagem de tomografia de abdômen total com diverticulite................................17
Figura 8 - Tomografia computadorizada multislice 128 canais...........................................18
Figura 9 - Primeira geração de tomógrafo...........................................................................19
Figura 10 - Gantry................................................................................................................20
Figura 11 - Mesa..................................................................................................................20
Figura 12 - Detectores..........................................................................................................21
Figura 13 - Demonstrativo de equipamentos para uma sala de tomografia computadorizada
..............................................................................................................................................22
SUMÁRIO

DEDICATÓRIA 5
RESUMO 7
ABSTRACT 8
LISTAS DE ILUSTRAÇÕES 9
1 INTRODUÇÃO 11
1.2 Objetivo 11
1.1 Metodologia 11
2 ANATOMIA 12
3 PATOLOGIA 13
4 HISTÓRICO DA TOMOGRAFIA18
4.1 Física aplicada a tomografia computadorizada 18
4.2 A tomografia e suas evoluções 19
4.3 Componentes do aparelho de tomografia computadorizado 20
4.3.1 Gantry 20
4.3.2 Mesa 20
4.3.3 O gerador de raios x 21
6.1 Abdome total 24
CONCLUSÃO 25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 26
1 INTRODUÇÃO

O presente estudo trata de uma revisão bibliográfica de Diverticulite. Uma


patologia inflamatória que afeta o intestino grosso com mais frequência na terceira idade.
Atinge as alças diverticulares inflamando e causando sangramento. Geralmente e mais
comuns em idosos por estar com o intestino mais fragilizado. Alguns estudos demonstram
que podem ser de formação hereditária ou por uma alimentação de poucas fibras. É uma
patologia que pode ser vista em um exame de ecografias, porem superficialmente. Para
uma investigação mais correta, a tomografia computadorizada é o exame ideal pois tem um
índice mais elevado nos detalhes das imagens devido as espessuras de cortes. Podendo ver
detalhes que a ecografia não avalia.

1.2 Objetivo

- Analisar o público alvo mais frequente.


- Esclarecer a patologia e os estágios
- Demonstrar os diferentes mecanismos de diagnóstico.
- Demonstrar a maior eficiência da TC no diagnóstico da diverticulite.

1.1 Metodologia

O perspectivo trabalho foi efetuado através de revisão bibliográfica de livros e


buscas em bancos de dados utilizados, (Lilac, Scielo, ...) com pesquisas (de 1995 até 2009)
e artigos em periódicos, com orientações de professores e orientador.

11
2 ANATOMIA

O processo digestório inicia na boca com a introdução do alimento, segue o


funcionamento do intestino que faz parte do último processo digestório. O intestino grosso
inicia no segmento íleo cecal (final do delgado e começo do intestino grosso), apêndice
vermiforme, colo ascendente, flexura hepática, cólon transverso, flexura esplênica, cólon
descendente, cólon sigmoide, reto e ânus e suas paredes são compostas por saculações e
pregas. Como demonstra a figura-1 (GERALDO, 2005).

Figura 1 - Imagem de um intestino humano


Fonte: https://u.nu/apsr (2017)

O intestino grosso é o local que ocorre a absorção de água do sistema digestório,


convertendo em fezes semissólidas que serão armazenadas até que haja a defecção. Sua
função é absorver água e eletrólitos, que é feito pela metade proximal do intestino. Depois
é feito um armazenamento da matéria fecal que é expelida pela metade distal do intestino
havendo uma contração muscular. (NETTER, 2000).
O bolo alimentar chega ao intestino grosso após algumas horas do inicio da
digestão, O que sobra entra no intestino grosso pela valvular ileocecal l impedindo os
alimentos de retornar em sentido inverso. Sua principal tarefa e absorver água e os resíduos
restantes de alimentos, células mortas, e milhões de bactérias que não causam infecções e é
importante para a quebra das enzimas dos carboidratos que o intestino não conseguiu
digerir, e após algumas horas o intestino expele para fora através do reto (SOBOTTA,
2000).

12
3 PATOLOGIA

Segundo Wolf e Heitkemper (2013 p.160) “Diverticulite são dilatações saculares ou


protrusões da mucosa que se desenvolvem no cólon nos pontos em que a vasa recta penetra
a cada camada muscular circular”. Com uma alteração ou estufamento na forma de
pequenos tubos ou bolsas desenvolvidas de dentro para fora do intestino, especialmente
como média de 20% para idade de 35 anos, 40% para indivíduos com 60 anos e 80% para
aqueles com mais de 80 anos. Conforme a idade nota-se que os divertículos surgem
conforme o envelhecimento do ser humano, pois as paredes internas do cólon tornam-se
frágeis devido ao aumento da pressão interna pela carência de fibras alimentares. Nos
divertículos estão presentes múltiplos divertículos não inflamados. A maioria dos pacientes
com divertículos é assintomática. Os que manifestam sintomas costuma ter dor abdominal,
dilatação, flatulência e/ou alterações nos hábitos intestinais. Aproximadamente 15% a 25%
dos pacientes com divertículos evoluem até certo ponto para a diverticulite aguda, essa
inflamação intestinal é observada em uma colonoscopia de intestino como mostra a figura
2 (TOTTI, LEANDRO. M, 2009).

Fonte: https://u.nu/1b9c (2017)


Figura 2 - Colonoscopia de um intestino com divertículos inflamados

13
A Diverticulite é um processo que designa uma inflamação ou infecção em uma ou
mais bolsas do trato digestivo, levando a uma perfuração ou abcesso dos divertículos. Essa
patologia, decorrente dos hábitos alimentares, pode ocorrer em todo o colón e raramente
acomete a população ocidental, essa situação pode ser vista na ilustração 3 (A DAMIÃO, F
FEITOSA, 2010).
Nos pacientes com diverticulite, a dor abdominal localiza-se sobre a área do cólon
sigmoide e incluem dor abdominal no quadrante inferior esquerdo e ás vezes febre,
leucocitose e massa abdominal palpável. Os pacientes idosos com diverticulite podem ser
afebris, com uma contagem de leucócitos normal e pouca ou nenhuma sensibilidade
abdominal. As complicações da diverticulite incluem a perfuração com peritonites,
formação de abscessos e fístulas, obstrução e sangramento. O sangramento pode ser
extenso, mas costuma parar espontaneamente (SUGISAWA, NICOLUZZI, 1995).

Figura 3 - Anatomia de intestino grosso com inflamação nos divertículos.


Fonte: https://u.nu/vgid (2017)

Essa patologia surge geralmente em pessoas a partir dos 40 anos, e as prováveis


causas da patologia são o envelhecimento, a dieta alimentar pobre em fibras, o aumento da
pressão no interior do cólon e a predisposição genética. Nos países orientais os divertículos
e a diverticulite são mais comuns no cólon ascendente do intestino grosso próximo da área
onde fica o apêndice vermiforme, no cólon descendente do intestino grosso na região do
sigmoide; o problema é bastante confundido com uma apendicite. A fixação de um
fecalito, pequena porção endurecida de fezes, entra nesta região e não consegue sair,
entupindo tudo e causando dor na parte inferior abdômen em função de uma prisão de

14
ventre; em casos extremos, ao contrário, pode ocorrer forte diarreia com sangramentos,
como consta na imagem axial 4(DIAS, GONDIM, 2009).

Figura 4 - Imagem axial de abdômen com diverticulite.


Fonte: slide Diagnóstico por imagem no abdome agudo não traumático, p. 271.

Em alguns casos a diverticulite começa a acumular pus e se rompe contaminando.


Nesse ponto a infecção já está estruturada levando a outras complicações. Na cavidade
abdominal há sangramento e nos idosos, chega a demandar transfusões de sangue. Se não
cessar, esses casos demandam maior atenção porque os pacientes costumam apresentar
outros problemas de saúde, como hipertensão (JUNIOR, MONTEIRO, 2001).
Quando os divertículos estão inflamados ou infectados, apresentam abscesso ou
perfuração, demonstrado na imagem de tc 5. O perigo é maior quando o resíduo intestinal
espaçar para a cavidade abdominal e provocando uma complicação chamado peritonite. Os
sintomas mais aparentes são dor abaixo do umbigo, constipação, diarréia, sangue nas fezes,
dificuldade para urinar, febre, náuseas e vômitos, fistulas e sangramentos. Em estágios
leves o paciente pode ser tratado em casa com dieta e antibióticos específicos. O
tratamento é deixar o cólon descansar e inflamação desaparecer. Nos casos mais graves a
hospitalização se faz necessária, pois pode haver febre, abdome dilatado, sendo incapaz de

1
CESÁRIO, Bruna. Diagnóstico por imagem no abdome agudo não traumático. Disponível em:
<https://u.nu/3ec2>. Acesso em: 06 out. 2018.

15
ingerir líquidos por via oral, e está com a suspeita de algum rompimento nas bolsas e
levando resíduos fecais para dentro do abdome. (DIAS, GONDIM, 2009).

Figura 5 - Imagem de TC
Fonte: slide Diagnóstico por imagem no abdome agudo não traumático, p. 302.

Através de exames específicos de imagem como a ecografia que é um exame


superficial pode passar despercebido a intensidade da patologia. Para um diagnóstico
correto a Tomografia Computadorizada de abdome total e o exame perfeito para essa
patologia. O médico tem como averiguar as complicações e as condições clínicas do
paciente para um procedimento cirúrgico de uma laparoscopia na emergência, como e
demonstrado na figura 6 e 7 (AVAREZ, 2006 B HOCHHLEGGER, 2007).

2
CESÁRIO, Bruna. Diagnóstico por imagem no abdome agudo não traumático. Disponível em:
<https://u.nu/3ec2>. Acesso em: 06 out. 2018.

16
Figura 6 - Laparoscopia de intestino com diverticulite
Fonte: https://u.nu/ad-t (2017)

Figura 7 - Imagem de tomografia de abdômen total com diverticulite


Fonte: https://u.nu/o4k9 (2017)

17
4 HISTÓRICO DA TOMOGRAFIA

4.1 Física aplicada a tomografia computadorizada

A descoberta dos raios x pelo professor de física teórica, doutor Wilhe Conrad
Roentgen, em 08 de novembro de 1845, teve uma grande revolução em sua aplicação na
medicina, levando a abrir um processo de vários métodos de diagnóstico por imagem
dentre eles a tomografia computadorizada que é um método que produz imagem de alta
qualidade demostrada na figura 8 (AMARO, 2001).

Figura 8 - Tomografia computadorizada multislice 128 canais


Fonte: compilação do autor3.

A tomografia consiste em um procedimento que é feito através de um tubo de raios


x que gira lançando radiação em torno do paciente em um plano axial. Do lado oposto, um
conjunto de detectores captam os fótons de raios x atravessando o paciente e transmitindo
um sinal, após ser detectado e digitalizado e transformando em valor numérico e essas
informações serão reconstruídas e visualizadas dentro de uma escala de contraste sendo
capaz de separar a imagem do corpo em diversos cortes detalhados e chegando a um
computador do qual está conectado (RODRIGUES, 2010).

3
Montagem a partir de imagens coletadas nos sites Flickr e Agency. Disponível em: <https://u.nu/h5gp> e
<https://u.nu/8ako> respectivamente. Acesso em: 21 jun. 2018.

18
4.2 A tomografia e suas evoluções

O aparelho de primeira geração usa o método de aquisição de dados e é baseado no


princípio de translação e rotação, onde um único feixe de raios-X e um detector realizam
um movimento de translação ao longo de linhas paralelas e lados opostos coletando dados,
representado na figura 9 (GRIMALT, 1982).
Sendo a primeira e segunda geração com especialidades de translação e rotação do
tubo e detectores em volta do objeto estudado, tendo raros detectores. Os aparelhos da
terceira geração têm maior quantidade de detectores, em que o tubo e os detectores
efetuam rotação em torno do objeto. A quarta geração têm o anel de detectores fixa e
apenas o tubo vira em torno do paciente. A quinta geração são os aparelhos helicoidais que
têm trajetos simultâneos do gantry e mesa. Os aparelhos multislice que são de sexta
geração, além dos movimentos simultâneos do gantry e mesa, possuem fileiras de
detectores que permitem múltiplas aquisições simultâneas. É um equipamento que utiliza
de raios x para a aquisição de imagens do corpo. O aparelho produz imagens de fatias
milimétricas, transversais de diversos órgãos do corpo humano, com ou sem auxilio de
contraste iodado, por meio do computador permitindo examinar uma região inteira do
corpo em apenas alguns segundos sendo um método não invasivo, rápido e com baixa
radiação (CARVALHO, 2007).

Figura 9 - Primeira geração de tomógrafo


Fonte: https://u.nu/oqh6 (2018)

19
4.3 Componentes do aparelho de tomografia computadorizado

4.3.1 Gantry
O gantry possui um sistema próprio de refrigeração, refrigerando um conjunto de
motores responsáveis pelo controle do equipamento e o tubo de feixes x. Todos os
comandos básicos encontram se na parte frontal do próprio gantry e controlam diversas
opções, como altura e movimentação da mesa, angulação e a ativação dos eixos
promovendo a centralização dos feixes na área a ser examinada do paciente (SÁ, 2009).

Figura 10 - Gantry
Fonte: slide Tomografia Computadorizada, p. 194.
4.3.2 Mesa

O paciente é posicionado em uma mesa de exames de um aparelho de tomografia,


garantindo uma captação de dados da área desejada. A mesa tem a capacidade de se
deslocar se sem flexionar com a movimentação no gantry. Ou seja, é um dispositivo
regulável tanto em altura quanto em profundidade (CARLOS, 2002).

Figura 11 - Mesa
Fonte: https://u.nu/53fs (2018)

4
MARQUES, F. J. Tomografia computadorizada. Disponível em: <https://u.nu/h6zw>. Acesso em: 06 out.
2018.

20
4.3.3 O gerador de raios x

Dentro do equipamento gerador de raios x existem dois tipos de corrente elétrica, a


contínua que se propaga em um sentido, existindo um terminal sempre (+) e outro (-) em
uma tomada contínua. Já a corrente elétrica alternada circula em um sentido e no sentido
oposto. A intensidade da corrente elétrica se define como carga elétrica total de um
condutor em um tubo de raios x com medida em ampères (GRIMALT, 1982).
Os detectores são responsáveis pela captação da radiação que ultrapassa o objeto e
transforma em um sinal elétrico, após é digitalizado e reconhecido pelo computador. Para
que possa diminuir a dose no paciente, o detector utilizado no aparelho de tomografia
computadorizada deve apresentar uma alta eficiência na transformação do sinal de radiação
em sinal elétrico, um tipo de detector é mostrado na figura 12 (MARQUES, 2009).

Figura 12 - Detectores
Fonte: slide Tomografando a técnica de tomografar, p. 95.

4.4 O sistema computacional


O sistema computacional representado pela figura 13 é responsável pela geração de
imagens tomográficas a partir de um computador, sendo que essas imagens em sequência
sejam identificadas e analisadas por radiologistas. (MARQUES, 2009).

5
FLOR, Leandro. Tomografando a técnica de tomografar. Disponível em: <https://u.nu/uj-i>.
Acesso em: 06 out. 2018.

21
Fonte: https://u.nu/5e-4 (2018)
Figura 13 - Demonstrativo de equipamentos para uma sala de tomografia computadorizada

22
5 TRATAMENTO

O tratamento deve ser feito primeiramente através de exames radiológicos, dando


início com a ecografia e certificando com a tomografia computadorizada. Anti-
inflamatórios não esteroides, Antibióticos, Penicilina, modificações alimentares com dieta
líquida nos três primeiros dias e em seguida alimentos mais pastosos. À medida que a
inflamação e os sintomas vão diminuindo o paciente deve introduzir uma alimentação com
fibras, frutas e vegetais frescos para que não aumente a pressão dentro do intestino. A não
dieta pode fazer com que episódios de inflamações retornem novamente. Em casos mais
graves os cuidados hospitalares e cirurgia se fazem necessário.

23
6 PROTOCOLOS DE TOMOGRAFIA DE ABDOME TOTAL

6.1 Abdome total

Número de cortes: 48
Scout: Frente
Espessura: 10 mm
Incremento: 10 mm
GAP: 0
Incremento: 10 mm mA: 260 Tempo: 20s
FOV: 38 cm
Filtro: Standard
Modo de Aquisição: Helicoidal
Pitch: 1,2:1
Volume de contraste: 1,5 mLkg/peso (Adulto- 100mL)
Delay: 30s
Velocidade da infusão: 3 mL/s
Comando: Respirar fundo e prender a respiração.
PARTES MOLES
Janela- W 300- L 20 – W L
Obs. 4 fases: 1 fase- pré contraste, 2 fases- Arterial (30 a 40 s), 3 fases- portal (60 a 70s),
4 fases- Equilíbrio (2 a 3 min.).

24
CONCLUSÃO

Conclui-se nesse trabalho que a diverticulite é uma doença inflamatória mais


comum na terceira idade, podendo ser de ordem hereditária e de alguns outros distúrbios
patológicos. Os sintomas podem ser despercebidos na idade adulta por estar com a
velocidade hormonal. Exame, como o da ecografia de abdome pode localizar a doença,
mas só superficialmente. Com a descoberta da tomografia computadorizada houve uma
melhoria significativa para o diagnóstico desse tipo de patologia, pois o seu índice mais
elevado nos detalhes das imagens permite visualizar toda a extensão afetada e laudar
precisamente. Assim a retirada precoce da patologia dá ao paciente a chance de não perder
o intestino.

25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

26
1- Atualização no tratamento da diverticulite aguda do cólon
AR Dias, ACN Gondim, SC Nahas - Revista Brasileira de …, 2009 - SciELO Brasil
2- Diverticulite aguda complicada tratada por cirurgia laparoscópica assistida com a mão
(Hals)–descrição da técnica e revisão da literatura
GA Alvarez, M Mazzurana - Rev Bras Coloproct, 2006 - SciELO Brasil
3- Diverticulose, doença diverticular e diverticulite
A Damião, F Feitosa, AS Carlos, CL Hashimoto… - Rev Bras …, 2010 - moreirajr.com.br
4- Diverticulite de apêndice cecal; relato de caso
S Sugisawa, A Nicoluzzi, AK Kai, M Kai, A Cunha… - Rev. bras.…, 1995 - bases. Bireme.
BR
5-Papel da tomografia computadorizada no diagnóstico da diverticulite de Meckel: relato de
caso e revisão da literatura
B Hochhlegger, CJP Haygert, R Belletti, RB Berni… - Rev. …, 2007 - bases.bireme.br
6- Acesso vídeo-laparoscópico no tratamento cirúrgico da diverticulite aguda
(Ar Dias, 2009)AHS Souza Jr, A Scanavini Neto, A Habr-Gama - Rev Bras Coloproct, 2006 -
sbcp.org. br
7-Doença diverticular dos cólons-aspectos clínicos, diagnóstico e tratamento
S Júnior, JC Monteiro - Rev. bras. colo-proctol, 2001 - bases. Bireme. BR.
8- TOTTI,LEANDRO Mallman; Osorio, Ináncio Mallman. Conduto em cirurgia geral. Ed.
Rio Grande do Sul. Artened, Editora, 2009.556 pg.
9- MOURÃO, A. P. Tomografia Computadorizada tecnologias e aplicações. São Caetano do
Sul, SP: Difusão, 2007.
10- SANTOS, E. S.; NACIF, M. S. Manual de técnicas em tomografia computadorizada. Rio
de Janeiro: Rubio, 2009.
11- Anatomia Sistêmica e Segmentar, 2ª edição, de José Geraldo Dangelo e Carlo Américo
Fattini. São Paulo, editora Atheneu, 2005;
12-Atlas de Anatomia Humana, 2ª edição, de Frank H. Netter. Porto Alegre, editora Artmed,
2000;
13- Atlas de Anatomia Humana Sobotta, Volume Dois: Tronco, Vísceras e Extremidade
Inferior, 21ª edição, de Johannes Sobotta. São Paulo, editora Guanabara Koogan, 2000.
14-Aspectos básicos de tomografia computadorizada e ressonância ...
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462001000500002
de E Amaro Júnior - 2001 
15-  Tomografia computadorizada por feixe cônico: formação da imagem, indicações e
critérios para prescrição
MGS Rodrigues, OMV Alarcón… - Odontologia Clínica…, 2010 - revodonto. bvsalud.org
16- Tomografia computadorizada: formação da imagem e radioproteção
MT Carlos - LNMRI, IRD/CNEN, 2002 - academia.edu.
17-  Levantamento e análise de eventos adversos com aparelhos
de tomografia computadorizada RAM Sá - 2009 - cobrac2013rio.org

18-História da tomografia computadorizada
ACP Carvalho - Revista Imagem, 2007 - imaginologia.com. br.

19-GRIMALT A.M. Tomografia Computadorizada-Noções básicas. Ed. Barcelona: Salvat,


1982.
20- tomografia computadorizada de múltiplos detectores
MD Marques - 2009 - teses. USP. Br.

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