Contabilidade

Empresarial
Formação da Sociedade: Aspectos
Introdutórios

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Hebert Sá
1ª Edição
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Sumário
Formação da Sociedade: Aspectos Introdutórios
Para Início de Conversa... ................................................................................ 3
Objetivos .......................................................................................................... 3
1. A Natureza da Contabilidade e seu Papel na Tomada de
Decisão .......................................................................................................... 4
2. Os Relatórios Contábeis Exigidos pela Legislação Brasileira ....... 5
3. Formas de Constituição de Empresas no Brasil ................................. 5
4. Empresa Individual ...................................................................................... 7
5. Sociedade por Cotas e Sociedade por Ações ...................................... 8
Referências .......................................................................................................... 11
Para Início de Conversa...
Neste capítulo, falaremos sobre os aspectos introdutórios da formação
da sociedade. Muitos alunos se indagam: Por que estudar Contabilidade
se estou estudando Administração? Aqui, você vai entender que
Administração e Contabilidade estão diretamente relacionadas; além
disso, você verá que essa relação sustenta as tomadas de decisões, como
também orientações nos negócios, definições das políticas internas
e o tempo de vida útil das empresas. Após o estudo desta unidade,
você saberá identificar e diferenciar alguns tipos de sociedade, como:
Sociedade Anônima, Sociedade Ltda. e Empresário Individual, além de
o porquê de cada uma delas, as suas finalidades, quais delas se aplicam
a determinados segmentos de negócios para, a partir daí, observadas
as características de cada uma, aplicar os conhecimentos adquiridos na
condução dos processos de gestão.
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Objetivos
▪ Assimilar os aspectos teóricos quanto à formação de uma empresa.
▪ Compreender os diversos tipos de sociedade, suas obrigatoriedades,
vantagens e desvantagens em relação à legislação.
▪ Resolver problemas quanto ao tipo de sociedade, e a sua constituição.
▪ Sugerir melhores soluções que se ajustem ao modelo de gestão.
▪ Identificar o objeto e o objetivo da contabilidade nas empresas.
▪ Aplicar os conhecimentos obtidos nesta
unidade nos processos de tomada
de decisão.
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1. A Natureza da Contabilidade e seu Papel na
Tomada de Decisão
Aspectos Introdutórios Quanto à Formação das Sociedades
Antes de iniciarmos o nosso estudo, é necessário conhecermos os
conceitos de algumas palavras que farão parte do nosso vocabulário, pois
estão diretamente relacionados ao assunto em questão: a contabilidade.
Sociedade
Iudícibus e Marion (2009, p.9) definiram a sociedade como “um contrato
em que duas ou mais pessoas se obrigam a conjugar esforços ou recursos
para a consecução de um fim comum”. Em outras palavras, as pessoas
que celebram o contrato de sociedade se obrigam a contribuir, com bens
e serviços, para o exercício da atividade econômica, e a partilhar entre si,
os resultados. A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais
negócios determinados.
Administrador ou Gestor
‘‘ principalmente,
Administradores ou gestores são os membros da organização responsáveis,
por guiar e decidir onde aplicar os recursos para atingir os
objetivos. Os administradores distinguemse de outros membros da organização
porque coordenam as ações de outras pessoas, além de serem aqueles a quem os
subordinados precisam prestar contas (SOBRAL; PECI 2008).
’’
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De forma semelhante, Andrade e Amboni (2007) definem os
administradores como profissionais que exercem funções para alcançar
o objetivo da organização e o desempenho esperado.
Conforme vimos, o desafio do administrador é grande! Além de ser
responsável pela administração de recursos financeiros próprios ou de
terceiros, o gestor desempenha papel fundamental nas organizações,
mobilizando esforços intelectuais, a fim de alcançar os objetivos
estratégicos da companhia. A alocação de recursos depende das
decisões tomadas pelo administrador, que pode exercer a função como
empresário, não empresário e ainda, como funcionário. Observe as
definições de Iudícibus e Marion (2009) a seguir:
▪ Empresário: É quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou circulação de bens e serviços (que
substitui a figura do comerciante, aquele que pratica atos de
comércio).
▪ Não Empresário: Exerce profissão intelectual, de natureza científica,
literária ou artística, ainda que seja com o concurso de auxiliares ou
colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento da
empresa. Os autores citados acrescentam ainda que, para o exercício
da atividade econômica, o empresário deverá efetuar inscrição nos
órgãos oficiais de registro.
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▪ Funcionário: Como o próprio nome já diz, o funcionário exerce as
funções do Administrador, assumindo responsabilidades, porém, sem
ter a participação no negócio como proprietário.
2. Os Relatórios Contábeis Exigidos pela
Legislação Brasileira
A Contabilidade também é responsável por gerar os relatórios contábeis,
que têm por objetivo atender as exigências da legislação brasileira,
demonstrando não só a aplicação dos recursos captados pela empresa,
como também a sua origem. Tais relatórios devem conter elevados
graus de transparência e confiabilidade dos negócios às autoridades
tributárias, acionistas e usuários internos ou externos, abastecendo-os
de informações que justifiquem as mutações no patrimônio. As empresas
que aspiram captar novos recursos não devem omitir informações a
esses usuários e aos analistas de informação no processo de tomada de
decisão. Certamente, essas empresas não serão bem-vistas no mercado,
deixando evidências de que não cumprem as exigências impostas
pelas legislações das esferas municipal, estadual e federal. Recuperar
a credibilidade e o valor de suas ações no mercado pode levar muito
tempo, e isso retardará o tão almejado crescimento da empresa.
A publicação dos relatórios contábeis em jornais e revistas é uma
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exigência da legislação brasileira, que objetiva fornecer total
transparência dos atos administrativos praticados pelos gestores.
Um sistema contábil ágil, com contas conciliadas e que gere relatórios
relevantes é uma ferramenta de extremo valor, realçando assim, o papel
da Contabilidade neste processo, já que é a responsável pela elaboração
e interpretação. A Contabilidade não está limitada a fornecer informações,
mas, sim, auxiliar na tomada da melhor decisão.
3. Formas de Constituição de Empresas no
Brasil
Formação da Sociedade Quanto ao Objeto de Gestão Empresarial
Quando duas ou mais pessoas resolvem constituir uma sociedade,
inicialmente, os futuros sócios devem definir dois assuntos de elevada
importância:
▪ Objeto Social: Atividade que a empresa exercerá no mercado.
▪ Objetivo Social: Formalidade jurídica de constituição da sociedade,
com ou sem fins lucrativos.
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Inúmeras inovações e modificações foram introduzidas pelo Código
Civil por meio da Lei nº 10.406 de 20/01/2002, quanto aos aspectos
formais e alguns outros essenciais na vida das empresas. Uma delas é a
designação do objetivo da sociedade. Iudícibus e Marion (2009, p.10) nos
diz que:“é necessário que o nome empresarial contenha, especificamente,
qual a atividade que a sociedade exerce.” Diante dessas inovações, para
o arquivamento dos documentos constitutivos societários, atualmente,
os órgãos de registro não registram nem arquivam documentos de uma
nova empresa, caso a atividade que esta empresa exerça não conste no
nome.
Veja a diferença entre os tipos de empresa quanto ao objeto de gestão:
▪ Comerciais: São aquelas empresas que praticam atos de comércio, ou
seja, compram e vendem o produto já pronto, oriundo da indústria
que o fez, sem nada a acrescentar. Elas servem de intermediárias
entre o fabricante e o consumidor.
▪ Prestadoras de Serviços: Como o próprio nome indica, estas empresas
apenas prestam serviços aos seus clientes, sem comercializar
qualquer tipo de produto. Elas não praticam atos de comércio, porém,
é comum uma empresa exercer as duas atividades. Uma oficina
mecânica, por exemplo, presta serviços e, ao mesmo tempo, vende
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peças para veículos. Naturalmente, ela cobrará pelo valor da peça e
também pelo serviço de substituição. E essas duas atividades devem
constar nos seus atos constitutivos.
▪ Industriais: São empresas que adquirem matéria-prima, adicionam
insumos (novos elementos) e os transformam em novos produtos
para comercialização nas empresas comerciais. Outra característica
de uma empresa industrial é o procedimento interno de controle dos
valores dos insumos para a formação de produtos. Normalmente, esse
controle chama-se custo. O custo de um produto que sai da linha de
produção é realizado por meio do controle rigoroso desses insumos.
Formalidades das Sociedades
Distinção Entre Contrato e Estatuto Social
Assim como as pessoas naturais possuem certidão de nascimento para
comprovar a sua existência, as pessoas jurídicas também possuem um
documento que comprova a sua existência. Abaixo, serão descritas essas
diferenças quanto à formalidade.
As sociedades cujos sócios têm responsabilidade limitada (Ltda.)
possuem Contrato Social. Nesse documento, estão definidos os nomes
dos sócios e a quantidade de quotas de participação de cada um. Já as
Sociedades Anônimas (S/A) comprovam a sua existência por meio do
Estatuto Social.
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No Estatuto Social estão contidas todas as informações inerentes aos EIRELI – Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (após a Lei
atos constitutivos da sociedade, como: 12.441/2011)

▪ Montante de capital investido; A Empresa Individual possui características diferentes das outras
▪ Quantidade de ações emitidas; sociedades até aqui apresentadas. O artigo 980-A da Lei 10.406/2002,
▪ Distribuição de lucro; inserido pela Lei 12.441 de 11/07/2011, define que a responsabilidade
é de uma única pessoa e está limitada à totalidade do capital social
▪ Tipos de ações e quais sócios participarão das assembleias.
integralizado, e não menor que 100 vezes o salário mínimo vigente no
país. No mesmo artigo, no parágrafo 1º, definiu-se que será inclusa a

4. Empresa Individual expressão “EIRELI” ao final da palavra “Ltda.”, identificando a Empresa

Individual de Responsabilidade Limitada. O
A Empresa Individual passou à denominação de Empresário Individual, sócio possuirá somente uma empresa com
a partir da edição da Lei 12.441 de 11/07/2011. Além disso, esta edição esta modalidade. Os atos constitutivos
também criou a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada. constarão em contrato social e terão
registro em cartório.
Empresário Individual (após a Lei 12.441 de 11/07/2011)
Na EIRELI, há um patrimônio
O Empresário Individual é uma pessoa física que desenvolve sua destacado do patrimônio do titular
atividade profissional por conta própria. Esta pessoa, inclusive, que a criou, destinado a cobrir
coloca seu patrimônio pessoal em jogo, pois não há distinção entre o eventuais perdas decorrentes da
patrimônio pessoal do empresário e o patrimônio da empresa. Apesar atividade empresarial. Destacamos
de não ser pessoa jurídica, o Empresário Individual possui CNPJ. Esse ainda que, a EIRELI, diferentemente
documento constitui-se exigência para fins tributários e, por si só, do Empresário Individual, pode
não dá personalidade jurídica ao EI. Já o Empresário Individual de desenvolver atividades que não sejam
Responsabilidade Limitada possui personalidade jurídica. consideradas empresariais, segundo as

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alterações da Lei 12.441 de 2011. Ou seja, podemos ter uma EIRELI
que não seja empresária. O que isso significa? Significa que quem
exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística
não é considerado empresário, mesmo que conte com auxiliares e
colaboradores.
5. Sociedade por Cotas e Sociedade por Ações
Formação Jurídica para Constituição de Sociedade
Sociedade Limitada: Sociedade Limitada é uma das características
de constituição de uma empresa. Dada a sua peculiaridade, o próprio
nome já identifica três características básicas neste tipo de sociedade
quanto à forma de divisão do capital investido pelos sócios e as suas
responsabilidades. O capital investido é dividido em quotas. Então, os
sócios de uma empresa limitada são denominados quotistas.
Quando se divide o montante correspondente ao capital inicial investido
na sociedade pela quantidade de sócios existentes, matematicamente, há
uma distribuição de valores entre as pessoas participantes da empresa.
Uma quota não possui formalidades específicas definidas em lei, ou seja,
não possui característica física de um documento, como por exemplo:
duplicata, nota promissória, nota fiscal, ação etc. A responsabilidade do
sócio é limitada à quantidade de quotas, com a qual cada um participa
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na sociedade. Daí a origem do termo “Limitada”. A aposição da expressão
“Ltda.” é outra característica obrigatória nesse tipo de sociedade. Ela
deve ser colocada no fim da denominação, como por exemplo: Farmácia
Tem Cura Ltda.
Sociedade Anônima: É outra forma de constituição de uma empresa. A
legislação tributária estabeleceu tratamentos fiscais específicos para
esse tipo de sociedade. A maioria das empresas brasileiras de grande
porte se enquadra nas regras estabelecidas, em razão do elevado volume
de negócios. Vejamos algumas dessas regras:
O capital investido é dividido em ações, então, os sócios de uma
sociedade anônima são denominados acionistas. De acordo com Ferrari
(2010), as ações constituem a menor fração em que se divide o capital
social de uma sociedade anônima. A responsabilidade do sócio é
limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas, com
as quais cada acionista participa na sociedade, por isso a origem do
nome anônima. As expressões “S/A” (Sociedade Anônima) ou ainda CIA
(Companhia) são características obrigatórias nesses tipos de sociedade.
Às empresas, é permitido o uso dessas expressões no início ou no fim
da denominação. Por exemplo: Banco do Brasil S/A; Cia. Souza Cruz; Cia.
Vale do Rio Doce etc.
Quanto à forma de constituição de uma S/A., a Lei nº 6.404/76 –
conhecida como a Lei das Sociedades Anônimas – permite que as
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empresas sejam “abertas”, “fechadas”, “de capital autorizado” ou ainda, “de
economia mista”.
Entre as mencionadas acima, destacaremos a de “capital fechado”, e a
de “capital aberto”. Na primeira, a totalidade de ações pertence a um de
pessoas apenas. Já a segunda opção, é decorrente da abertura de capital,
e possui o objetivo de arrecadar capital junto a novos investidores. Essas
ações são negociadas em pregões realizados na Bolsa de Valores. Todas
as transações são fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários
(CVM), que é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. Esta
Comissão tem como objetivos regular, supervisionar e autorizar a
abertura de capital no mercado de ações, obedecendo às diretrizes
emanadas do Conselho Monetário Nacional.
Outra característica de uma S/A. está implícita na sua estrutura
administrativa, determinada pela Lei nº 6.404/76, que estabelece que a
empresa deverá:
▪ Artigos 131 e 132: Reunir os acionistas com direito a voto, em
Assembleia, para decidir todos os negócios relativos aos objetos da
companhia.
▪ Artigos 140 a 142: Possuir Conselho de Administração.
▪ Artigos 143 e 144: Possuir diretoria composta por dois ou mais
diretores, acionistas ou não.
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▪ Artigos 161 a 165: Possuir Conselho Fiscal, formado por um mínimo
de três e um máximo de cinco membros, acionistas ou não, eleitos pela
Assembleia Geral. A função é fiscalizar os atos dos administradores e
opinar sobre os relatórios anuais e demonstrativos contábeis.
Contabilidade: Origem, Conceito, Objeto e Objetivo
Ao constituir uma nova sociedade, os sócios visam o lucro, além do
aumento patrimonial. Para tanto, eles precisam tomar decisões hábeis
na administração financeira da empresa, e nem sempre, a administração
é realizada pelos proprietários. E quando o proprietário está à frente do
negócio, é comum que haja confusão entre a identidade do administrador
e a do proprietário. Não se pode misturar a administração do patrimônio
pessoal com o patrimônio da empresa.
Neste contexto, temos a Contabilidade, uma ciência tão antiga, que é
difícil precisar seu surgimento. Mas, ao fazermos uma analogia com a
humanidade, notamos que a Contabilidade é tão antiga quanto o “homem
que conta”. O surgimento e a evolução da Contabilidade confundem-
se com o próprio desenvolvimento da humanidade. Os estudos sobre
as civilizações da Antiguidade nos mostram que o homem primitivo já
“cuidava da sua riqueza”, por meio da contagem e do controle do seu
rebanho, por exemplo.
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É óbvio que a Contabilidade torna-se importante à medida que há
desenvolvimento econômico e financeiro nos organismos empresariais.
Da mesma forma que não há médicos sem pacientes, nem mestres
sem aprendizes, também não haveria motivo para a existência da
Contabilidade se não houvesse patrimônio. Entre as diversas definições
encontradas na literatura contábil, podemos dizer que a Contabilidade é
uma ciência que mensura, registra e controla as variações da riqueza no
tempo, quer de uma pessoa natural (física) quer de uma pessoa jurídica
(empresa). O patrimônio, portanto, é o objeto de estudo da Contabilidade.
O Desempenho Empresarial Medido com as Informações Contábeis
▪ DVA: Demonstração do Valor Adicionado. Objetiva evidenciar a
produção de riqueza gerada em um determinado exercício, ou seja,
quanto ela agregou de valor aos seus fatores de produção.
Chegamos ao fim do capítulo, e nele, foram apresentados conteúdos
teóricos acerca do Balanço Patrimonial. Ficou evidente a relevância
da inserção de dados para alimentar o sistema contábil. Esses dados
são transformados em relatórios que contêm informações de natureza
econômica e financeira. As referidas informações alcançarão públicos
interno e externo, exigentes por interpretá-las.

Um dos objetivos da Contabilidade consiste em analisar o desempenho

da atividade empresarial por meio de seus relatórios de informações
contábeis. Vejamos a seguir algumas expressões utilizadas nesta área:

▪ DRE: Demonstração do Resultado do Exercício. Permite identificar

e analisar os valores finais correspondentes ao Lucro Líquido ou
Prejuízo apurado no Exercício.
▪ DMPL: Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Relatório
que permite identificar e analisar as variações ocorridas no patrimônio
da empresa.
▪ DFC: Demonstração do Fluxo de Caixa. Registra as informações que
serão usadas para análise e avaliação da capacidade no fluxo de
pagamentos.

Contabilidade Empresarial 10
 SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto
Referências brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de; AMBONI, Nério. Teoria geral da
administração: das origens às perspectivas contemporâneas. São Paulo:
Makron Books, 2007.

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FERRARI, Ed Luiz. Contabilidade geral e 1.000 questões. 26 ed. Rio de

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IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade comercial:

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IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens.

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