Você está na página 1de 94

“METODI DI RICERCA PER LA RICERCA PER LA COMUNICAZIONE”

I - Conhecimento, Comunicação, Hermenêutica: Conoscenza, Comunicazione,


Ermeneutica

1. O pré-conhecimento
- O que antecipa um julgamento é a matéria prima através da qual podemos construir os
nossos pensamentos e/ou considerações de acordo com os julgamentos.
- Não podem ser autónomos dos pré-juízos à importância da interdisciplinaridade à não
há disciplinas, mas sim problemas (Popper)
Gnoseologia: reflexão sobre os potenciais e limites do nosso conhecimento comum;
Epistemologia: análise do conhecimento científico e dos seus limites e potenciais;
Vemos como a comunicação está entrelaçada com a interpretação ou hermenêutica, e
também através dele entenderemos sua etimologia (história de uma palavra).
O mito serve para raciocinar mitos de Platão ou o mito de Édipo usado por Freud. O termo
mythos deriva do entrelaçamento entre:
• Thauma ou maravilha de estar no mundo e também o medo do non-sense que envolve
de forma ameaçadora o que nos faz sentido, portanto, o mito é movido por esse medo e
por isso tenta dar sentido
• Mimos ou algo que se aplica à realidade que toma suas formas a imita para melhor
entendê-la diferente do raciocínio; ainda assim, ajuda o homem a compreender a realidade
que não se dá apenas pela racionalidade (preconceito do Iluminismo)

Estamos no século VIII a.C. ou o mito de Hermes. Hermes faz parte da segunda geração
dos deuses os chamados deuses olímpicos derrotam o Caos governado pelos titãs e criam
o Kosmos. Hermes é o anjo mais importante para comunicar algo aos homens (comunicar
deriva de communio ou comunhão entre deuses e homens), porém uma mensagem
enviada pelos deuses aos homens é obscura e por isso deve ser interpretada.
O termo hermenêutico deriva de herma = pedra indicava direções e servia para proteger
as encruzilhadas das estradas as estradas comunicam. Hermes é um ponto de viragem
fundamental na figura ocidental.
A questão hermenêutica tem uma tendência de às vezes permanece latente e depois
ressurge de forma:

• Temos de ler documentos antigos à o passado comunica com o presente graças


ao arquivo; o passado também pode ser interpretado à luz do presente existe, em
que existe esta continuidade entre o passado e presente;
• Vivemos em uma sociedade com alta diferenciação simbólica composta por
muitos fragmentos e cada um deles tem conhecimento das culturas de diferentes
idiomas e cada um deles está ao lado do outro, então temos muitas oportunidades
de comunicação mútua;
• Tradução: encontrando-nos numa sociedade globalizada existe a oportunidade
de dar vida a uma comunicação entre diferentes línguas para a qual é necessária a
tradução que não é uma simples transposição mecânica, mas sim necessária uma
interpretação
Hermenêutica: coloca no centro a questão da interpretação.
1. A primeira definição é retirada de Ricoeur à a hermenêutica permite aproximar
o que está longe de um ponto de vista temporal, geográfico cultural espiritual;

2. Afirma que a hermenêutica = permite reduzir o estranho ao familiar;

3. Segundo Gadamer, a hermenêutica = quando um entendimento é estabelecido


entre dois ou mais sujeitos, cada um abandonando suas convicções para tentar
entender o outro também pode ser entendido como diálogo ou comunicação
recíproca com a intenção de chegar a uma interpretação comum não há
entendimento sem diálogo.
História do pensamento hermenêutico
1. Passagem da monarquia para a república: as leis eram conhecidas apenas pelo rei,
elas não eram escritas, levando a garantir que as leis fossem escritas e, portanto,
não há uma democratização do direito, deparando-se com duas necessidades:
incerteza e interpretação: o juiz deve interpretar a lei de forma a mais correta
possível;

2. Grécia antiga: onde encontramos hermenêutica filosófica e exegética. Para a


Grécia os textos fundadores de Homero e Hesíodo foram importantes para os
gregos clássicos. A necessidade de uma hermenêutica era duplamente necessária,
pois havia a necessidade de interpretar a palavra de Deus e como ela estava
encarnada na bíblia
Todas estas civilizações têm um ponto comum à têm vista para o Mediterrâneo,
que permite
- Lugar de meditação e uma;
- A abertura do céu induz a uma abertura da mente as civilizações;
- Marca uma fronteira e a finitude do homem;
- O mar facilita os contactos, é possível estabelecer uma comunicação recíproca; relação
entre a comunicação e a interpretação devolve os vários povos do Mediterrâneo quando
se encontram são inclinados a interpretar uns aos outros.
Na Grécia arcaica, uma das almas da hermenêutica ou hermenêutica filosófica
remonta ao pensamento pré-socrático, principalmente os pensadores da Escola de
Mileto à se questionam sobre a essência das coisas

Na Grécia antiga à necessidade de decifrar as mensagens dos deuses, uma


hermenêutica mais exegética, chegamos à interpretação dos textos fundadores mas temos
uma importante passo com a inauguração do helenismo que ganha vida com Alexandre
o Grande, sua importância reside no facto de que a sua profunda inteligência se propôs
a fazer com que diferentes culturas dialogassem

Dilthey à com ele vai-se novamente à retomada de uma hermenêutica filosófica, com
tendência cárstica. Qualquer expressão do homem é uma objetivação, que tem uma raiz
histórica para sua interpretação, logo devemos partir da objetivação histórica para voltar
à interioridade.
Dilthey implementa uma ampliação do campo de aplicação da hermenêutica,
ou seja, esta disciplina não só tem que lidar com a história, como também é um produto
histórico. Todo o conhecimento tem limites, seja ele científico ou espiritual, graças à
história. Com a história, podemos conhecer mas marca da limitação do conhecimento e
esta limitação é encontrada no pensamento de Heidegger. O filosofo acreditava que no
momento em que nascemos encontramos um mundo pré-estabelecido e este contexto de
existência em si.
Para ele, a tarefa da hermenêutica não é interpretar essa objetivação histórica, mas sim
tentar interpretar, pois com a hermenêutica encontra-se a plenitude do conhecimento.

Três fases da hermenêutica contemporânea


• Filosófico: porque interpretamos? quais são as condições existenciais que nos levam a
interpretar?
• Exegética: como interpretar? Como chegar a uma interpretação credível e plausível?
• Crítica: qual é o poder da interpretação? A hermenêutica contemporânea tende a
distinguir os discursos cotidianos dos ideológicos
Hermenêutica exegética
- Surge a questão: como interpretar?
- O problema: evitar a “sentença” e o relativismo e dar validade às interpretações mais
aberrantes, colocando o método no centro. A minha interpretação deve ser examinada
pela comunidade científica.
- Aberta à dúvida.
Hermenêutica filosófica
- Surge a questão: porquê interpretar?
- Questão do “estar aí”, questão radical de o que nos une às coisas.
- Nietzsche afirma que não há fatos, mas sim interpretações e isso também é uma
interpretação. Este paradoxo obriga-nos a ver qual a saída que podemos identificar, sendo
que a pesquisa se desenvolve no centro;
Os destinatários de textos e mensagens é pertencente ao homem pois é dotado de uma
racionalidade capaz de discernir mensagens distorcidas, e quando não é por esse critério,
indica uma capacidade crítica (hermenêutica crítica).
Heidegger
Heidegger ainda estudou e tentou perceber a existência de uma hermenêutica regional,
mas para ele o que está na raiz de tudo “é o nunca poderemos entender a hermenêutica
geral se não voltarmos ao entendimento do ser como falamos”
Com Heidegger, a hermenêutica não é mais uma atividade técnica ou conhecimento nas
mãos de alguns especialistas, mas sim uma conotação universal. Quando o homem
percebe que nossa existência é delimitada por reduções parciais, somos conduzidos para
nos questionarmos sobre este horizonte indeterminado em que somos lançados.
Somos levados a questionar-nos o que há para além do nosso dizer além do horizonte.
Para Heidegger existem duas atitudes diante do ser:
1. Desânimo: algo externo que afastamos de nós por não coincidir com a nossa essência
e desânimo.
2. Autenticidade: aquele que valoriza a peculiaridade do homem e essa peculiaridade é
a questão do ser. Todas as tentativas de responder estão no caminho da autenticidade do
conhecimento.
Quando Heidegger sublinha a finitude do homem, quase coincide com a finitude da
linguagem. Nós estamos num mundo em que já existe uma linguagem.

Para Heidegger, a linguagem é um recurso; se não pudéssemos ser homens a


linguagem não seria linguagem, mas o facto de os podermos exprimir, dando voz aos
nossos pensamentos, é um recurso. Nós não vemos as coisas diretamente como se fossem
imagens fotográficas, mas sim uma imagem mediada pela linguagem,

A linguagem é mediação/ meio entre o eu e o mundo, a linguagem define, mas ao


mesmo tempo é uma definição, pois determina as coisas e faz-nos percebê-las. Sem a
linguagem não poderíamos interpretar as coisas nem as conhecer, portanto, há uma
estreita correlação entre linguagem e relação de interpretação.
Hermenêutica Crítica
Ideologia = “conjunto de significados e de crenças dominantes e distorcidas realidade
para legitimar”
- A questão original: “é qual é a interpretação do poder?”;
- Apela ao espírito crítico, com capacidade de distinguir o discurso normal de um discurso
que esconde uma lógica que visa justificar o poder
- Marx fala sobre ideologia, afirmando que é “conjunto de significados e crenças que
derivam da classe dominante”. Para Marx a distinção entre classes era fundamental,
- Com Habermas a ideologia não é apenas uma “conotação da classe dominante”, como
Marx afirmava. Para o autor, ideologia “é todo o sistema social regido por esta razão,
que tem a função de ideologia”.
A crítica, portanto, é separar a comunicação autêntica da ideológica através da
razão!
Esta crítica neoiluminista assume uma função central na hermenêutica exegética.
A ideologia ou a emancipação do poder do homem, é abstrata. A hermenêutica crítica
toma muitos dos conceitos de Marx incluindo o da prática (união entre prática e teoria).

Ricoeur à caminho curto (vá direto ao problema de ser) = hermenêutica regional à


prefere o caminho longo (compreender e permanecer do ser), pois há sempre questão do
ser, mas antes de chegar lá tem que passar por todas as formas de ser dos estágios
intermediários como: sonhos, mitos, linguagem, discurso, metáforas, memória, história…

Fenomenologia à Hermenêutica
Qualquer dúvida sobre qualquer "entidade" (hermenêutica) é uma questão sobre a
sentido dessa entidade (fenomenologia).

Hermenêutica à Fenomenologia
- Cada perceção é sempre baseada em seleção, significados, definições, classificações, ou
seja, em interpretações.

A variante hermenêutica para a fenomenologia (os significados são centrais) ao


autor parte da fenomenologia e entrelaça a hermenêutica como toda questão sobre
qualquer coisa (hermenêutica) é uma questão não sobre uma coisa em si, mas sobre seu
significado (fenomenologia). Toda a perceção é baseada na nossa seleção de significados
= ferramenta de conhecimento.
As ciências sociais são uma hermenêutica de segundo grau porque existem duas
interpretações. A sociedade contém a sua própria interpretação. Como a sociedade atribui
sentido para evitar a angústia, há uma segunda sociedade.

• As ciências naturais estão numa relação sujeito-objeto, porque a sociedade a


sociedade é organizada como um horizonte de significados compartilhado
(símbolos, modelos, representações ...) que sujeitos atribuem à sua própria
realidade = 1 interpretação;
• Também as ciências sociais para analisar a sociedade se baseiam a um horizonte
de significados (interpretação) para interpretar a sociedade = 2 interpretação;
A segunda interpretação deve levar em consideração a 1º (versus vontade) à distinção
entre interpretação e livre vontade.

III – Hermenêutica e Ciência


1. A ciência como "substância"
Platão: distinção entre “hermenèia” e “epistème”:
- “Hermenèia”: impressões controversas, resultados contraditórios;
- “Epistème”: argumentos lógicos, procedimentos rigorosos à resultados
incontestáveis;
Aristóteles
Episteme:

• Pura teoria (= visão do que que não está sujeito a mudar);


• Não empírico;
• Disciplina estritamente exato e absolutamente universal = matemática;
• Garante certeza;
• Certeza universal
Outros conhecimentos

• Interpretar o que muda (= natureza, relações humanas, comunicação)


• Eles são baseados na experiência empírico
• Física: diz respeito ao que acontece com geralmente na realidade natural à não
é exato;
• Retórica: argumentos de pesquisa convincente quanto à plausibilidade de Física;
• Hermenêutica: diz respeito à troca comunicação entre homens (linguagem)
• “Phronesis” = sabedoria, razoabilidade, bom sentido na aplicação de caso
concreta à interpretação
Depois de Aristóteles, e com a descoberta de "leis", a Física à “episteme”; mais
tarde aconteceu o mesmo com todas as "ciências".
Essa separação entre “epistème” e “hermenèia” (entre ciência e hermenêutica)
permanece por séculos e encontra apoio quase unânime, dos empiristas aos
racionalistas, de Bacon a Descartes.

2. A ciência como método


Anos 900 - Física ("ciência por excelência"): 3 grandes revoluções:
1. Física quântica;
2. Teoria da relatividade;
3. Princípio da indeterminação.

A visão da ciência muda:


- Modelos contraditórios podem coexistir;
- Observação e objeto não são mutuamente separados.
- O resultado científico não consiste num (objetivismo), está sempre sujeito à incerteza.
- A exigência de certeza move-se para obter resultados.
Ciência = método científico, com restrições impostas pela lógica, procedimentos
verificáveis, técnicas de investigação;

3. A ciência + próxima da “questão hermenêutica”


Fatores pouco ou mesmo controláveis imponderáveis (erros, pré-julgamentos,
preocupações ideologias do pesquisador, vontade de encontrar confirmação das próprias
expectativas, narcisismo de pesquisador, etc.).

O método (uso escrupuloso, técnicas sofisticadas) pode não evitar resultados


tendenciosos
A dúvida estendeu-se ao método:
• Conceções “certistas” (substantivos e metodológico);
• O sotaque muda para o espírito científico: o sotaque muda para o espírito científico:
consciência dos próprios limites à humildade, inquietação, “atitudes metateorias”
(Betti), primazia reconheceu a pergunta em vez da resposta (Gadamer).

• Aproximação entre “hermenèia” e “epistème”, entre interpretação e ciência, entre a


arte de ouvir com sensibilidade e a arte de investigar com razão.

4. Disciplinas formais e ciências empíricas


Disciplinas formais (sem evidência empírica) = matemática lógica à podem formular
certas declarações à não podem formular declarações verdadeiras
Ciência (opinião empírico) à não podem fazer declarações claro à pode fazer
declarações verdadeiro à feedback empírico sobre segmentos da realidade.

Diferenças das ciências sociais das ciências naturais


1) Os fenômenos sociais não são redutíveis aos físicos;
2) Os fenômenos sociais são mais complexos que os naturais à não são tratáveis com o
método experimental em laboratório;
3) As motivações são muito relevantes nos fenômenos sociais, os significados, as
interpretações daqueles que se enquadram aqueles fenômenos

IV - Interpretar com interpretar com conceitos


Para Weber à realidade era infinita em profundidade e extensão, pois estamos
rodeados por um número infinito de objetos (extensão), infinito em
profundidade/intensão. O conhecimento para Weber, é baseado na seleção de aspetos,
por estas razões todo conhecimento é redutor por isso não podemos assumi-lo como um
dogma, mas há sempre algo que nos escapa.
A nossa interpretação tem uma “intenção”, com base em critérios interpretativos que
são interesses subjetivos à não partem do zero, mas de um contexto histórico-cultural;
1. A primeira forma de seleção dessa caótica realidade Weberiana = “conceitos” à
são um conjunto infinito de experiências, constituídas pela realidade.
Schutz à “conceitos” = formados através do processo de socialização, que não é
sociabilidade, mas sim transmissão de valores/atitudes. Este processo ganha vida desde
quando nascemos, e que nos vão ensinando o mais importante. Os conceitos não estão
cristalizados, variam consoante a sociedade em que nos encontramos.
O conceito é produto de Meu pensamento, composto por dois componentes:
1. Intenção: conjunto de aspetos das características de um conceito;
2. Extensão: conjunto de referentes que se enquadram nesse conceito à se a intensão
aumenta, a extensão diminui e vice-versa
Exemplo: jovens residentes em Roma em 2017 à Se a intenção diminui, aumenta
a extensão à residentes de Roma em 2017.
As relações entre os conceitos:

• Conceitos complexos: formados por dois ou mais conceitos simples, como


geração Erasmus à O eleitor que decide no último minuto o partido para votar

• Conceito de gênero e conceito de espécie: Um é geral; outro é específico. O


primeiro é mais extenso e menos intenso. O segundo é menos extenso, mas mais
intenso à O gênero-conceito é mais extenso, mas menos intenso do que
espécies-conceito.
• A escala de generalidade: residindo na Itália->residentes no Lazio->residentes
em Roma->recém-nascidos residentes em Roma. Vamos do conceito geral para
o menor
• Classificação simples: com apenas um “fundamentum divisionis” à
“fundamentum divisionis” = critério em que classificar

Origens da classificação: o “Diairese”


Esta classificação é baseada em um único fundamentum divisionis
Classificação de duas classes à leva ao nome de diairesis (divisão).

• Pitágoras distinguiu números (fundamentum divisionis) em duas classes: a


primeira com 1, ou a classe determinada; a segunda com todos os outros números,
classe indeterminada.
A segunda é a negação da primeira, é definido com base na negação do outro

• Voltou-se abordar esta questão com Platão, mas também por Hegel à um
exemplo de aplicação da diairesis é a árvore de Porfírio caracterizada por uma
sequência de diairesis.
A diairesis é composta por um gênero (fondamentum) e duas espécies cuja segunda
nega a primeira.
• A diairesis é contestada por Aristóteles porque se eu quiser entender algo mais
preciso sobre o mundo da natureza, a diairesis não me ajuda, pois, duas classes
não são suficientes à propõe em vez disso, uma visão polímata do mundo, porque
é mais relevante, pelo menos no mundo natural.

Classificação: desde os primeiros meses de vida quando a criança começa a segmentar


a realidade, a classificação é uma ferramenta fundamental na experiência.

• Classificação de duas classes: que leva o nome de diairesis (divisão)


• Exaustividade: o conjunto de classes que cada referente considera deve ser
atribuído a uma classe;
• Exclusividade mútua: nenhum referente deve ser atribuído a mais de uma
classe
Exemplo de classificação à Visões Religiosas: cristão; protestante; muçulmano; ateu
Exaustividade: “cristão” e “protestante” não são mutualmente exclusivo;
Exclusividade mútua: a classificação não é exaustiva: faltam “animista”, “judeu” …

Duas maneiras de conceber a classificação

1. A essência das coisas surge quando conseguimos classificar;


2. Falácia essencialista segundo a qual a classificação não é uma operação arbitrária, mas
estipulada de acordo com os objetivos cognitivos da ideia que deriva.

Quando a tipologia é pouco inteligível ou desinteressante, é necessário agregar os tipos,


desde que as classes sejam semanticamente semelhantes e se obtenha um equilíbrio
numérico na extensão das classes.

• Referente: entre uma aula e outra pode haver referentes intermediários à um


referente pode ser atribuídos a diferentes classes da mesma classificação à não
existe exclusividade mútua

A classificação é uma ferramenta do nosso conhecimento à uma classificação não é mais


ou menos verdadeira à classificamos de acordo com as nossas necessidades cognitivas
A comparação entre as classificações deve ser baseada não em verdade ou
mentira, mas em: utilidade para objetivos; correspondência entre classes e
descontinuidade entre referentes;
As classes/tipos/taxa são ferramentas cognitivo, não necessariamente
correspondentes com a realidade empiricamente percebida.

Max Weber: O “tipo ideal” representa uma estrutura conceitual que não é a realidade
histórica, e nem mesmo a realidade "própria", mas, no entanto, serve como um esquema
no qual a realidade deve ser subsumida como um exemplo

Conceitos mais usados em pesquisas sociais


Estados e classes

• Propriedade = característica de referências estudadas (por exemplo, idade);


• Estados na propriedade = formas de apresentar uma propriedade (1, 2, 100
anos).
• Classes: grupos de estados iguais ou fechar semanticamente (por exemplo,
bebês, pré-adolescentes)

A sensibilidade da classificação

Sensibilidade excessiva = muitas aulas à Lista muito longa / pesada à risco de erros
materiais
Sensibilidade muito baixa = baixo número de aulas à Na mesma aula, 2 ou mais estão
registrados com estados não homogêneo
O equilíbrio numérico
O pesquisador deve tente prever quantos referentes serão atribuídos a cada classe.
Uma distribuição desequilibrada geralmente é pouco significativa. Compensa
inicialmente uma classificação confidencial à mais tarde podem agregar classes
semanticamente próximo

Tipologia
Combina duas divisões fundamentais ou mais. As combinações que ocorrem
levam o nome de “tipos” = que são todas as combinações de uma tipologia.
A tipologia é o conjunto de tipos, os tipos derivam da interseção das intenções das classes
combinadas, falamos de classe = temos uma classificação simples.
Quando a tipologia é desinteressante, é necessário agregar os tipos, desde que as classes
sejam semelhantes e se obtenha um equilíbrio numérico na extensão das classes. A
diferença entre uma tipologia e uma tabela de contingência é que esta última mostra
frequências que combinam as classes de duas divisões fundamentais. Esta tabela
também é chamada de dupla entrada ou tabulação cruzada adiciona frequências à
tipologia
Exemplo à o gênero, o comportamento eleitoral e as regiões para agregar as 20 regiões
e não tendo inúmeros tipos, podemos agregar as regiões na agregação centro-norte e sul
que se baseia na proximidade semântica.

Outro exemplo de tipologia à Tipologia das experiências temporais (Cavalli)

1) Representação do eu
Autônomo: o entrevistado se percebe como sujeito ativo, como ator (ele atribui isso a si
mesmo, ou seja, ele se reconhece em suas próprias escolhas)
Empregado: o entrevistado se percebe como sujeito passivo, movido por forças externas
2) Representação do tempo biográfico
Estrutura: amplo horizonte de tempo do passado (memória) para o futuro (projeto,
expectativas, projeções). alto grau de conexão: o presente está em função do futuro e em
relação ao passado
Desestruturação: horizonte de tempo reduzido, foco no presente. Não há link passado-
presente-futuro.

Cada tipo deriva da interseção das intenções das classes combinadas, exemplo:

A estrutura da tipologia

• Exceto para a combinação de maiores que 2 “fundamental divisionais”


• Para o resto o tipo está sujeito aos mesmos requisitos da “classificação simples”:
1) Integralidade: todo referente considerado deve ser atribuído a 1;
2) Exclusividade mútua: nenhuma considerado referente deve ser atribuído a mais de
um tipo.
O número de tipos é uma função multiplicativa do número de classes de cada
“fundamentum”.
Exemplo: 20 regiões à 80 tipos à a tipologia torna-se pouco inteligível e/ou pouco
interessantes e/ou com tipos pouco extensos
Deve-se agregar ≥ 2 tipos, desde que:
1- As classes agregadas são relacionadas semanticamente;
2- Obtém-se um equilíbrio numérico na extensão das aulas.

Taxonomia
Taxonomia: resultado posterior das operações de classificação, como a tipologia,
também usa duas ou mais divisões fundamentais, mas ao contrário dela, não as usa
conjuntamente, mas em sequência.

Às vezes, uma classificação é o resultado de uma taxonomia à na realidade é a


classificação que reporta o último nível de uma taxonomia

Outro exemplo à "Votos para A", "Votos nulos", "Votos" à são chamados de 'taxa'
(taxonomia) à equiparam-se aos 'tipos' em tipologia.
V - Interpretar com afirmações
Os enunciados à são sistemas de conceitos que afirmam algo, portanto, estão sujeitos a
julgamento de veracidade
Exemplo à os conceitos de gato e preto não afirmam nada, mas se eu os unir e formar a
palavra “gato preto” estou dizendo algo com significado.

Vários tipos de enunciados:


• Enunciado existencial: afirma que existe um referente que é muito fácil de
verificar e difícil de falsificar;
Exemplo à existe um eleitor quem decide no último minuto o partido para votar
• Enunciado universal: é um enunciado que parece abarcar qualquer tipo de
referente em qualquer espaço ou tempo à fácil de falsificar difícil de verificar;
Exemplo à os eleitores decidir no final momento a festa votar
• Enunciado de tendência: declara uma tendência, levando em consideração as
exceções de declaração mais corretas nas ciências sociais;
Exemplo à normalmente as regiões com os mais pobres têm um menor uso da
Internet e vice-versa (mas exceções; Basilicata, Molise, Umbria)
• Enunciado relacional: afirma a relação entre dois conceitos, por exemplo, quem
lê jornais está mais informado sobre fatos políticos. A leitura de jornais está
relacionada a informações na esfera política, não deve haver pretensões de
universalidade.
Exemplo à Eleitores que decidir (...) eles são decisivos para os resultados das eleições

Relação entre enunciados


Nexo casual: No dia n a crista rochosa x desabou no rio y porque há pelo menos 100
anos o rio y dobrou a crista x. O que a causa escapa ao nosso controle empírico.
Críticas de Weber:
• Weber alinha-se com as posições de Hume, fazendo uma critica à teoria casual à
não podemos detetar a causa, mas sim acrescenta que podemos imputá-la. Não
devemos excluir que existem vínculos além dos observados,
• Uma relação entre enunciados, que sustenta um vínculo causal à válida à desde
que seja sustentada de forma interpretativa.
• Para Weber à todo fenômeno é causado por muitos fenômenos, mas só
percebemos alguns deles
• Podemos observar uma sucessão de eventos, mas não uma relação causal;
• As causas podem ser imputadas, não diretamente observáveis;
• Não podemos descartar a existência outras causas que não as imputadas.
• Nexo teleológico: No dia n, o Sr. x comprou um apartamento no distrito y porque
quem comprou um apartamento no distrito y lucrou muito rápido. O limite deste
nexo é pensar que o objetivo foi identificado, mas sempre sem certeza. É sempre
difícil traçar uma intenção e, portanto, impossível excluir que o Sr. x tenha outros
propósitos. As ciências empíricas operam necessariamente em uma área de
incerteza
Nexo funcional: O aparelho do partido democrático a Chicago é especialmente ativa no
recrutamento registrados entre imigrantes recentes nos EUA porque o sistema político
americano precisa integrar os cidadãos rapidamente imigração recente.
Em função de responder à necessidade, cada elemento é uma função de todo o sistema
(funcionalismo) pois o sistema depende da sua própria integração interna. Um
distanciamento também não é possível, é impossível excluir com certeza que as relações
funcionais são diferentes

Conclusão
Mesmo os enunciados (como conceitos) interpretam, com uma margem mais ou menos
de ampla incerteza

Relação entre conceitos e afirmações


No campo da pesquisa social focamos as asserções e o sistema de asserções,
subestimando aquela que foi realizada por conceitos e relações entre conceitos. Porque é
que isso acontece? à acredita-se que a verdade diz respeito apenas aos enunciados e isso
é verdade, pois os conceitos não afirmam nada. Se apenas os enunciados são passíveis de
serem verdadeiros ou falsos, a nossa atenção deve ser dirigida a eles.
Concentra-se em pesquisas sociais com atenção na dimensão assertiva (afirmações,
sistemas de asserção), enquanto subestima o dimensão pré-assertiva (conceitos e
relações entre conceitos)

Falácia assertória à acredita que: o julgamento da verdade só pode ser expresso sobre
declarações (e sobre sistemas de declarações à os conceitos refletem fielmente os
referentes ß objetivismo, realismo ingênuo
A assertória é como o arco de uma ponte enquanto os pilares são os conceitos. Se os
pilares são frágeis o arco também será, portanto devemos estar muito atentos à
bagagem conceitual de cada pesquisa à possível acontecer que quando escreves um
ensaio usas uma única palavra para exprimir vários conceitos ou várias palavras para
expressar;
Em vez de:
• As afirmações derivam de combinações de conceitos;
• Nenhum conceito reflete mecanicamente os seus referentes; reduz a complexidade
e a problemática do vivido;
• É vago, flexível à adaptabilidade, a possibilidade de conceituar rapidamente e
efetividade, para formar cadeias argumentativas riquíssimas;
• Não faz sentido focar em afirmações, ignorando conceitos à em vez disso,
precisa prestar muita atenção a ele. Caso contrário, os pilares da ponte são
baseados na areia

VI – “Comunicar com eu” à Termos à Proposições


Os termos à aparência linguística dos conceitos.
1) Ancoram o conceito e tornam-no mais determinado contribuindo para o pensamento.
2) Comunicam significado de conceitos.
Tenho o conceito de gato em meu pensamento para expressar o conceito à posso
usar o termo gato gatinho gato à os termos ajudam a definir o conceito e, portanto,
contribuem para o pensamento.
O conceito identifica um referente ou qualquer evento sujeito a imaginação à o
conceito identifica este referente. Os termos são usados para comunicar os conceitos.

Termo à Conceito (identificar o referente) à Referente (sujeito, objeto, pensável)

"Não há garantia a priori de que duas pessoas, educados na mesma comunidade linguística
que usarão a mesma palavra com o mesmo significado em cada circunstância” (D. R.
Phillips).

Não há relação um-para-um entre conceitos e termos à relação biunívoca: A = sempre


B / B = sempre a A
Muitas vezes as ciências (histórico-social, mas também físico-natural) usam mais termos
para um conceito e um termo para vários conceitos à que usar linguagens artificiais e
para que possam estabelecer relacionamentos um-para-um à ex. 1 + 1 = 2; 2 = 1 + 1
Preposição
As proposições são o disfarce linguístico formal de uma declaração à elas comunicam
os significados das declarações à comunicar o significado das declarações, o controle
sobre a verdade e falsidade, é exercido sobre as declarações e não sobre as proposições
à sobre eles só se pode dizer se são apropriados ou completos e claros
Temos duas dimensões: a do pensamento onde encontramos conceitos; enunciados e
a da linguagem onde encontramos termos que expressam conceitos e proposições que
expressam enunciados

VII - Unidade de análise à propriedade/status da propriedade


Os referentes ou objetos ou tudo o que podemos conhecer:
• Seres humanos;
• Indivíduos;
• Grupos;
• Famílias;
• Instituições;
• Religiões;
• Artigos de jornal
Unidade de análise: é o tipo de objeto/referente sobre o qual o pesquisador recolhe as
informações mais frequentes:
• Individual;
• Família;
• Negócios;
• Região;
• Texto
Cada unidade de análise é um à conceito
- Cada unidade de análise é infinita em intensidade;
- Conhecimento de qualquer unidade de análise é sempre uma seleção de intenção baseada
às escolhas do sujeito cognoscente.

Decomponibilidade de uma unidade de análise em propriedades


É impossível analisar à é todo intenção à mas é possível dividi-lo em algumas
propriedades à exemplo: família (unidade de analise) à consumo cultural,
numerosidade, renda por mês
Quando um objeto cognitivo é conceituado, o conceito não inclui os aspetos
virtualmente infinitos da intenção do objeto à mas uma parte, e isso também acontece
para as unidades de análise, que têm intenção e extensão infinitas.
O conhecimento das unidades de análise só é possível após a seleção de intenção à
dizer que seleciono apenas alguns traços da unidade de análise significa que decomponho
essa unidade em uma série de características selecionando (aquelas que mais me servem)
São as chamadas propriedades que me permitem decompô-las e reduzi-las. são as
características dos objetos estudados à cada propriedade apresenta-se de forma diferente
Propriedade = as características dos objetos estudados à ex.: para artigos de
jornal (= objeto) à as propriedades podem ser: cabeçalho; data de publicação

Como selecionar a propriedade?


A ferramenta prática que utilizamos é o mapa de imóveis! Frequentemente, nas
pesquisas, as perguntas são improvisadas ou copiadas. Invés disso, é necessário recorrer
ao conhecimento do contexto à a ideia retorna que a subjetividade é um recurso
hermenêutico indispensável que me ajuda a melhorar minha pesquisa à antes de chegar
à pesquisa empírica, devo identificar as propriedades úteis para os objetivos da pesquisa.
O mapa de propriedades é um conjunto de escalas de generalidade à encontramos os
objetivos cognitivos da minha pesquisaà nas etapas seguintes, as propriedades podem se
ramificar até o nível apropriado para o levantamento empírico com uma taxonômica
estrutura podemos classificar as propriedades e esta taxonomia é um conjunto lógico
sistemático de escalas de generalidade até aquele nível tão pouco geral e específico que
nos permite formular questões adequadas.
Cada escala:
1. vértice = objetivos cognitivos;
2. “etapas” sucessivas = não propriedade detetáveis porque são muito gerais;
3. Degrau inferior: propriedade tão “pequena geral” para ser diretamente detetável.
O “mapa da propriedade é um conjunto de escalas de generalidade. Várias escalas de
generalidade ramificam-se do objetivo cognitivo, até atingir o nível considerado para
observação empírica. O mapa da propriedade tem uma estrutura taxonómica
Vantagens de um mapa de propriedade:
• Permite que se trabalhe em grupo e é importante que, se houver entrevistadores,
eles também participem dessa forma à as intenções fundem-se;
• Distinção entre pesquisador e entrevistador desaparece;
• Ajuda a esclarecer as propriedades;
• Cobertura semântica lógica e sistemática irá permitir evitar lacunas e duplicações.

Onde encontrar sobre as propriedades selecionadas?


Forma indireta/secundária: o pesquisador processa os dados que foram encontrados em
arquivos administrativos ou em outras pesquisas
Arquivos administrativos: 70% dos inquéritos têm uma base administrativa, por
exemplo, autorizações de residência ou registos em listas de dados pessoais podem ser
reutilizados pelos investigadores que lidam com a imigração a partir de arquivos
administrativos nos quais podemos obter informação
As vantagens da utilização destas fontes são os baixos custos à a informação pode ser
muito rica, pois é detalhada a nível territorial/ tem uma cobertura diacrónica relevante à
entrevistados não estão stressados
Limites:
• Como esses dados foram recolhidos para outros fins, eles podem ser inadequados
para objetivos cognitivos;
• Rigidez excessiva na organização dos dados;
• Dificuldade de integração entre fontes;
• Atitudes de fechamento (“informação é poder”);
• Alguns fenômenos sociais escapam de qualquer ato administrativo.

Ex.: imigração irregular; morador de rua; crime não comunicado à autoridade judiciária;
frequentemente valores, atitudes à Para remediar isso, especialmente o Istat promoveu
censos, inquéritos por amostragem, estimativas, etc.
Forma direta: o pesquisador deteta a informação diretamente com base na observação
ou por meio de entrevistas

“Metadi” à informações sobre os dados e seus “operacionalização” (ou seja, em


procedimentos quem os produziu);
Precisamente porque o pesquisador usa dados que são produzidos por terceiros,
recolhidos e tratados para fins diferente, o pesquisador deve examinar a qualidade dos
dados que usa e sua funcionalidade real com relação aos objetivos cognitivos de alguém
Ter cuidado, pois os dados não foram recolhidos pessoalmente pelo pesquisador. Metadi
existem:
• Definições conceituais (as definições podem variam de fonte para fonte e até
mesmo dentro do mesmo);
• Fonte;
• Contexto espaço temporal ou em qual contexto durante qual período esses dados
foram recolhidos;
• Modo de deteção como eles foram detetados;
• Qualquer questionário usado para obter os dados
Fonte direta à objetivos técnicos e cognitivos
Ações, comportamentos, Práticas, Observação, etnografia
rituais

Opiniões Pesquisa, entrevistas padrões


('estruturadas', 'diretivas')

Valores, atitudes Entrevistas não padronizadas (em


profundidade', não diretivas)
Algumas técnicas estatísticas
multivariadas
Personalidade Testes clínicos, entrevistas
clínicos

Benefícios da forma direta:


• Propriedades e estados, mira no espaço temporal, técnicas de recolher e
processar os dados é estabelecida pelo pesquisador (e pelo cliente) de acordo
com seus objetivos cognitivo

Desvantagens:
• Geralmente requer muito mais recursos humanos, econômico e tempo

VIII– Das propriedades para as propriedades para variáveis

A definição operacional é o complexo de procedimentos de convenções para


transformar à propriedades em variáveis à estado das propriedades em categorias
variáveis à unidade de análise em casos
As condições para fazer esta tradução são as seguintes:
• Deve assumir diferentes estados caso a caso = deve VARIAR (por exemplo,
diferentes níveis de renda); caso contrário, a busca seria inútil;
• O pesquisador deve determinar como registrar os seus estados para todos os
casos considerados.

Os casos à Eles são os referentes (ou objetos)


• Pertencer à unidade de análise escolhida pelo investigador;
• Detetados por aquela pesquisa.

Registro dos casos


• Uma categoria é atribuída a um (ou mais) estados = classificação;
• Cada caso é atribuído à categoria de variável mais próxima a ela

Categorias da variável "receita"


A variável = conjunto das suas categorias

Variável = representa uma propriedade à recolha sistemática de informações sobre a


propriedade correspondente;
Categorias da variável: classes em que se divide as informações recolhidas.
Unidades de análise em casos: o tipo de referente analisado pela minha pesquisa, os
exemplos particulares de unidades de análise encontrados = casos à devem ser definidos
de acordo com certos critérios: espaço-tempo; pesquisa; população
Aviso:
• Transformar a propriedade em uma variável é semelhante a uma tradução
(possibilidade de distorções);
• Não é certo – na verdade, é raro – que a variável seja o reflexo total e fiel da
propriedade à o rigor metodológico serve para aproximá-lo;
• Uma garantia (parcial) à publicidade das escolhas realizadas pelo pesquisador

IX - Da unidade de análise para casos


O tipo de referenciador analisado por um search = "unidade de análise": ex. indivíduo
famílias. Os exemplos particulares de unidades de análise encontrados são chamados de
casos, eles devem ser definidos de acordo com certos critérios:
• Espaço-tempo;
• Pesquisa;
• População

UNIDADE = tipo de referente que junta Informação;


ESCOPO = limites espaço/tempo de uma pesquisa;
POPULAÇÃO (ou 'universo'): ajuntamento da unidade escolhida presente no ESCOPO
da pesquisa;
CASO = exemplar da UNIDADE que se recolhe a verdade e a Informação

Como obter representatividade de casos comparados à população


Os casos = um subconjunto da população à quando encontramos casos à tem que ser
alargar à população. Porém, é possível considerar os casos, um subconjunto da população,
e assim estender os resultados? Existem várias soluções
1. Hipótese de fungibilidade (a ser descartada) afirma que um objeto se comporta
como todos os outros do mesmo tipo. Quando estamos lidando com a realidade.
Essa suposição é razoavelmente aceitável com objetos físico química à no
mundo humano e social um sujeito não é fungível com relação a todos os outros
assuntos passados, presentes e futuros
2. “A expressão de caso puro” utilizada por Durkheim ou A busca pela
representatividade no POSITIVISMO = interessava-lhe apreender os
fundamentos das crenças religiosas, para tentar libertar-se das estratificações
sedimentadas ao longo dos séculos era necessário recuar no tempo, encontrando
o caso puro. Acreditava-se que as civilizações se desenvolveram de forma linear,
portanto para entender o que aconteceu no início da humanidade foi necessário
observar as crenças e hábitos das civilizações mais primitivas (menos
desenvolvidas) à este modelo é do tipo etnocêntrico, para ele o puro caso foi a
tribo australiana dos Arunta à foi aquela com função essencial que foi encontrada
em todas as outras
Positivismo à posição, o que é fundado = isto é baseado em fatos empírico. Surge na
França em século 19. No topo do conhecimento existe ciência (matemática física,
química, biologia) = descoberta das leis da natureza. Este espírito deve ser estendido
para a análise do homem e da sociedade.

3. O “intermediário”. O matemático Gauss é famoso pela curva normal que segue


uma norma ou uma propriedade que tem seus estágios que são distribuídos em
forma de sinos. Nesta curva, a média e o modo mediano coincidem à foi utilizada
em ciências empíricas, como a astronomia. A observação da distância entre a
terra e os outros planetas apresentava imperfeições técnicas, sempre havia
resultados diferentes e, consequentemente, argumentava-se que todas as
observações relativas a um único planeta mostravam uma tendência em forma de
sino. Acreditava-se que todos as propriedades demográficas psíquicas são
distribuídas ao longo de uma curva normal à a altura de um grupo de pessoas;
para detetar o QI.
A curva normal foi retomada por Quetelet que tentou demonstrar que qualquer
propriedade é distribuída ao longo de uma curva normal. Esta era a lei universal para
ele, o homem médio que está no topo da curva normal à é o mais representativo do
grupo à as críticas a esta curva são as seguintes:
• Não faz sentido falar de uma lei universal no âmbito das ciências empíricas;
• Lexis e Keynes demonstraram que as análises de Quetelet eram manipuladoras

4. O caso exemplar à identificado graças a um estudo de caso. Um casal de quis


tentar entender quais eram as características das cidades médias dos EUA, já que
a pesquisa não pode ser realizada em todas as cidades médias, eles escolhem uma
representativa e renomeá-la com o nome de Meddletown retorna a ideia de que
é a cidade que representa todas as cidades médias dos EUA que não conhecemos
devemos fazer uma pesquisa mais complexa. Sr e Sra Lynd não podem
demonstrar a representatividade dos resultados de sua pesquisa, no entanto, sua
pesquisa é muito interessante, mas não representativa. Um caso pode ser
exemplar em algumas propriedades, no entanto, não é exemplar para todas as
propriedades possíveis, não conhecendo as etapas nas propriedades de toda
a população é impossível selecionar o caso exemplar e é impossível demonstrar
a sua natureza exemplar. Pode ser útil para analisar casos individuais, mas a
generalização dos resultados é um fato incerto à devemos explorar diferentes
caminhos que nos levarão a entender o que é a amostra à se não for possível
encontrar todos os casos, é necessário encontrar alguns deles e que sejam
representativos à quando alguns referentes não estiverem disponíveis, deve ser
elaborada uma lista de reserva onde encontramos referentes com características
iguais às do lista principal
Em termos mais gerais:
• Um caso pode ser exemplar em uma/algumas propriedades e não em (muitos)
outros;
• Não conhecer as condições de toda a propriedade população, é essencialmente
impossível selecionar o caso exemplar e sua eficácia não pode ser demonstrada
exemplar;
• Pode ser útil analisar casos individuais, mas a generalização dos resultados do
caso para a população permanece sempre incerto
Seleção de caso à Se não for possível detetar todos os casos, ou um ou alguns não podem
ser «puro», «médio», «exemplar», então é necessário: selecione mais casos à que são os
mais representativos população
Lista de casos a detetar à Se algumas denúncias não forem detetáveis (não aceitam ser
entrevistadas) à Lista de reserva: é selecionado primeiro da deteção. Inclui contatos
com características iguais aos da primeira lista

A amostragem
• Significa observar uma parte, para obter informações sobre o todo.
• É um feedback lógico sobre algo particular para assim tirar conclusões de caráter
geral.
• A amostra é considerada como um subconjunto da população com suas mesmas
características excluindo o número como resultado
• É chamada de representativa a população e ambas as amostras são indicadas por
n com uma única diferença N(POP) n(CAMP) à se a amostra for
representativa a pesquisa é menos dispendiosa
• Se a amostra for representativa é possível estender os resultados da amostra à
população, portanto a inferência estatística é possível.
• A amostra pode ser autoselecionada (as pessoas escolhem fazer parte da amostra,
por exemplo, pesquisas on-line de televisão, tais amostras não são representativas)
ou selecionadas pelo pesquisador)
• Uma amostra pode ser mais numerosa, mas menos representativa do que uma
amostra negativa numerosa;
• Podemos avaliar facilmente o representatividade se conhecermos os estados na(s)
propriedade(s) da população (distribuição de gênero na cultura pop) à Se não os
conhecemos precisamos de uma amostra probabilístico
• A amostragem probabilística deve permitem definir o equilíbrio entre número
e representatividade

Amostragem probabilística
• Sabe-se a probabilidade de cada pessoa ser retirada da amostra
• Permite representabilidade;
• Baseada no critério de aleatoriedade ou a seleção;
• Segue um procedimento impessoal, portanto, cada caso tem a mesma
probabilidade de ser extraído ou em qualquer caso tem uma nota de probabilidade
a ser extraída
• O procedimento de amostragem não pode ser completamente impessoal, pois o
pesquisador deve fazer escolhas em relação ao tamanho da amostra;

A primeira escolha diz respeito ao erro amostra ou melhor, quando a amostra não
reproduz fielmente o que está presente na população à o que deteto na amostra não pode
ser o mesmo que detetaria se fizesse minha pesquisa em toda a população à o
pesquisador pode escolher a extensão desse erro

O segundo parâmetro que reside na escolha do pesquisador, é o intervalo de confiança


ou o grau de precisão com que o pesquisador diz que esse é o erro da amostra: por
exemplo, o pesquisador escolhe 2% como margem de erro e como grau de confiança 95%
na amostra do pesquisador à leitores de jornais são 30% portanto temos 95% de
probabilidade de que (confiança) na população leitores de jornais seja o valor entre 28%
e 32% (erro 30% +/- 2%)
Amostra aleatória simples
• Os métodos para extração aleatória são variados: tabelas de números aleatórios,
software gerador de números gerais, extração sistemática
• Erro de amostragem pode-se consultar rapidamente, sem ter que fazer cálculos, se
existir algo arranje um amostra com um nível de confiança de 95% e três
diferentes graus de erro alternativo (1%, 2% e 5%)
Aleatório = todos os membros da população têm a mesma probabilidade de ser sorteado
(por exemplo, bolas em uma urna: se houver 100 bolas, cada bola tem uma chance em
100 de ser sorteada à amostra aleatória simples)
Existem várias maneiras de extrair aleatoriamente: Tabelas de números aleatórios
Amostragem estratificada
• Divide a população em subpopulações homogêneas em relação à variável
estudada
• Para cada subpopulação à uma subamostra, que é extraída (extração simpes ou
sistémica) aleatoriamente
• Finalmente todas as subamostras são combinadas considerando-as uma única
amostra
• As vantagens são que as diferenças entre as subamostras são facilmente
destacadas à as subamostras podem ser sub-representadas

Amostragem em etapas
Extração aleatória que é reproduzida para diferentes etapas à para evitar listas enormes
Exemplo: primeiro extraem-se as províncias, depois os municípios das províncias
sorteadas e, em seguida, os moradores dos recursos comuns extraídos

Amostragem por áreas


Aplica-se sempre o critério de aleatoriedade, porém, neste caso, não tenho listas
disponíveis, portanto, divido a população em áreas geográficas, cada vez menor em
tamanho à semelhante à amostragem por etapas

Amostragem por conglomerados (Clusters)


• A população é considerada composta por conglomerados/clusters já existentes ou
especialmente criados;
• Os conglomerados são extraídos à todos os casos pertencentes a ele são
entrevistados à é muito útil quando não se tem listas completas da população
Problemas de causalidade e de representatividade em pesquisas de amostra
Nas ciências humanas existem problemas que impedem a aleatoriedade:
• Indisponibilidade de listas das quais extrair a amostra;
• Listas não atualizadas;
• Listas incompletas;
• Problemas organizacionais: apanhar listas pode ser difícil devido ao seu
afastamento e isso pode limitar uma extração completa;
• Questões relacionadas aos entrevistados (eles se recusam a ser entrevistados),
como:
- Educação deficiente
- Encontram-se em situação de marginalidade desvalorizando-se e sentem-se
despreparados para responder a uma entrevista
- Alta idade
- Não aceitação da entrevista
- Falta de tempo
- Erros sistemáticos
Esses problemas não surgem apenas na maneira aleatório. Setores inteiros da
população são diferente de outros setores à erros sistemáticos = categorias inteiras estão
super/sub-representadas. Esses erros tendem a se repetir mesmo nas “listas de reserva”
nem todos os sujeitos têm as mesmas probabilidades (ou probabilidades notas) a serem
extraídas.

Viés sistemático na aleatoriedade da amostra


• Categorias inteiras de sujeitos estão super/sub-representados: nem todos os
sujeitos têm a mesma probabilidade de serem extraídos, portanto, a
impessoalidade da extração é perdida. Há uma maneira de resolver esse problema,
chamado de ponderação à espera uma entrevista 100 mulheres 50 são
entrevistados os dados relativos a elas são multiplicados por 2 a amostra
ponderada beira o absurdo pois assume que as outras 50 inexistentes são clones
iguais às 50 mulheres entrevistadas
A extração aleatória beneficia a representatividade para evitar alguns vieses
sistemáticos previsíveis por exemplo. entrevistando pessoas no mesmo bairro (= não
aleatório) distorção. As outras distorções são efeitos do acaso à muito graves são raros;
se leves, são frequentes em todas as propriedades.
• Representatividade à Segundo Statera, uma amostra é representativa se
reproduz em pequena escala a população da qual é extraída. A representatividade
não pode ser uma característica dicotômica ou representativa, a forma mais segura
de saber se uma amostra é representativa é compará-la com a população, no
entanto, há um paradoxo de representatividade em que, se eles precisam conhecer
a população para ter certeza de que minha amostra é representativa, minha
pesquisa de amostra não faria mais sentido.

Para saber se uma amostra é realmente representativa devemos comparar amostra e


população para cada valor de característica (ex. meia-idade), distribuição simples (por
exemplo, frequências por classes de idade).

• Casualidade e representatividade à O sorteio aleatório de bolas não garante


que os extraídos são representativos (= reproduzem o mesma proporção de cores
de todas as bolas, inclusive aqueles não extraídos) à correto seria olhar dentro
da urna e selecionar os certos (mas então não haveria mais aleatoriedade)

Amostragem de cota
A população é dividida em subamostras com base nas propriedades consideradas
fundamentais para os objetivos cognitivos da pesquisa (a amostra é representativa para
essas propriedades. A divisão das subamostrasse à se se conhecer a distribuição desses
propriedade na população, pode-se decidir qual subamostra se é.
O pesquisador pode adotar critérios de proporcionalidade em relação à população:
• Se possui informações adequadas;
• Se quiser garantir o isomorfismo em algumas propriedades fundamental;
Vantagens:
• A amostragem é mais fácil do que a extração aleatória;
• É representativo nas propriedades colocadas na base da amostragem;
Quando adotar a amostragem não probabilística:
• Não há informações suficientes sobre a população;
• População é pequena;
• As entrevistas são longas e complexas
Amostragem fatorial
Se não conhecermos a distribuição das propriedades subjacentes à amostra, podemos
escolher um número igual para todas as subamostras
Amostragem de avalanche
Os casos a serem entrevistados são selecionados à necessário identificar vários pontos
de partida para evitar entrevistas semelhantes (ver notas de análise) graças a esta
amostragem, as relações sociais do grupo que envolvo são reconstruídas, a avalanche
termina no momento da saturação ou quando os novos respondentes não permitem ao
pesquisador obter novas informações à a avalanche termina quando os mesmos sujeitos
começam a reaparecer
A "avalanche" termina
a) no momento da “saturação” = quando não há novos respondentes adicionaria novas
informações:
Mas:
• Saturação nunca é segura;
• Decisão de interromper é muitas vezes condicionada por fatores mais
contingentes;
• Alguns assuntos podem bloquear o acesso de outros; - os sujeitos mais marginais
não são alcançados;
• Ilusão de quantificar "objetivamente" o número de entrevistados.
• Erro de confiar o objetivo da representatividade à saturação (não garantido nem
mesmo por amostragem probabilística)
b) quando os mesmos assuntos começam a reaparecer à pode-se supor que atingiram
grande parte da população

A "avalanche" termina com base em critério de saturação:


1) Quando eles começam a reaparecer assuntos já detetados;
2) Quando o pesquisador está razoavelmente certeza de que o novo respondente não
adicionaria informações interessante.

Amostragem não probabilístico


Quando adotá-lo:
• Não tem as suficientes informações da população (lista de nomes, propriedades
em que basear a divisão em aglomerados, em camadas, etc.);
• A população é muito pequena numerosos (uma amostra probabilística tenderia a
coincidir com a população);
• Entrevistas (“em profundidade”, “grátis”) são longos e complexo há poucos
entrevistados
Vantagens:
• Destaque quaisquer diferenças entre subamostras (por exemplo, considere de uma
maneira desarticulados e conjugados: gênero, educação, faixa etária);
• Ele traz essas diferenças de volta para as variáveis com base na distribuição da
amostra; portanto, pode assumir relações de causalidade: ex. idade preferências
de TV
“Matriz de caso para Variáveis”
Variável = representa uma propriedade à recolhe informações sobre propriedade
correspondente;
Categorias da variável: classes em que divida as informações coletadas.
Definição operacional = transformação de propriedade em variável e estados na
propriedade em categorias variáveis

A “matriz de dados” (“ou matriz de casos para variáveis") é usado para representar e
registrar de forma SISTEMÁTICA o estado de caso em propriedades pesquisadas.

Ex: Uso da média


O PÚBLICO não é assunto única nem uma massa indistinta, mas uma população muito
Diferenciado à Necessidade de detetar mais casos
O USO DA MÍDIA à ele difere do seu interno para diferentes mídias, por idade, estilo
de vida, consumo, territórios à precisa detetar mais propriedade
Recolha sistemática de informações por VETORES = sequência ordem das informações
à as informações podem ser organizadas em dois feixes de vetores: em coluna e em
linha:
• Cada vetor-coluna: a informação em uma variável;
• Cada vetor-linha: informações sobre um caso à Dois feixes de vetores paralelos,
que se cruzam de modo que um pacote é perpendicular ao outro, formar uma
MATRIZ.
No cruzamento de uma linha com uma coluna à CÉLULA à Cada célula contém
informações ("dados") em um caso e em um variável
“Códigos” = valores que resumem as informações
Para que servem os "códigos"?
• Para resumir as informações (por exemplo, um único número resume uma
resposta de muitas letras alfabéticas);
• Os números são usados como códigos para facilitar a análise das relações entre
diversas variáveis à é apropriado que i os códigos são expressos em valores
numéricos
RISCO: usando operações matemáticas em números que são tais apenas na aparência
(veja abaixo, diferença entre variáveis categóricas/ordinais e variáveis cardeais)

Qual é a utilidade de um “caso para variáveis” (ou “matriz de dados”):


• Análise monovariada (contando frequências em 1 apenas variável): p. por
exemplo. Gênero Masculino Feminino);
• Análise bivariada (na relação entre 2 variáveis): p. por exemplo tipo sexual –
nível de escolaridade;
• Análise multivariada (sobre relações entre mais de 2 variáveis): p. por
exemplo. gênero – nível de escolaridade – horas assistindo TV por dia;
• Dados transferíveis para pesquisa secundária (ver arquivo VII)

Como corrigir alguns problemas de entrada nos dados na matriz


1. Unidade de análise e casos
- Os casos devem vir da mesma unidade que análises.
Exemplo: se alguns casos fossem províncias e outros eram pessoas, os vetores-coluna
eles não poderiam ser paralelos = le propriedades que podem ser referidas indivíduos não
puderam ser encaminhados províncias (e vice-versa)
Ex.: uma “matriz” com unidades de análises diferentes à com vetores não paralelos
Consequências de vetores não paralelos:
• Análise univariada: muitos dados ausentes pág. por exemplo. nas pessoas ou nas
províncias;
• Análise bi/multivariada: vieses sistemáticos
Concluindo
• A unidade de análise deve ser sempre a em si (por exemplo, apenas indivíduos ou
apenas províncias);
• Mais unidades de análise requerem mais matrizes, uma por unidade: e. 1 morrer
por pessoas + 1 matriz para as províncias

2. O prazo
- É possível detetar as mesmas propriedades em mesmos casos, mas em momentos
diferentes
Exemplo à no painel; ou na série temporal de unidades ecológicas à reconstruir um
processo diacrônico

3. Os "dados ausentes" (por exemplo, sem respostas):


- Insira um código específico na célula correspondente (ex. 99) ou mais códigos: 990 não
atende; 995 não quer responder; 999 a resposta não é relevante...
- Você pode pedir ao SPSS para calcular não frequências considerando os dados perdidos
Você pode analisar os casos que eles têm dados ausentes e compará-los com outros
variáveis, por exemplo por exemplo. dados socio pessoais (por exemplo, muitos casos
com baixa escolaridade e/ou idade avançada não eles responderam à a pergunta foi
difícil).
Nas variáveis cardinais
Se a distribuição for simétrica (= muito raramente), você pode substituir os dados
ausentes com o valor central. Mas não é dito de forma alguma que o valor central é o mais
próximo dos reais posições desse caso
Se houver poucos dados ausentes (1% ÷ 3%), é bem, não os transforme artificialmente.
Se uma variável tiver muitos dados faltando, é melhor excluí-lo em vez de informações
distorcidas
4. Múltiplas respostas:
Primeira solução: transformar cada possibilidade de escolha em uma variável:

XI – Variáveis categoriais variáveis categoriais


Stevens usa o termo escala nominal para variáveis categóricas quando estamos lidando
com variáveis categóricas
Como podemos analisar variáveis categóricas?
• Para distinguir uma categoria de outra, são usados códigos que não têm natureza
ordinal nem cardinal;
• Falamos de análise uni variada quando se foca uma variável de cada vez a primeira
coisa a fazer quando nos deparamos com uma tabela é analisar a sua estrutura à
faz sentido colocar decimais nas tabelas quando representam, pelo menos, um
caso à para transformar uma frequência percentual em absoluto basta fazer 100
dividido pelo total do valor absoluto dividido pela frequência percentual
correspondente;
• Usar as frequências percentuais serve para igualar as bases que em valor absoluto
são diferentes, portanto para permitir a comparação é aconselhável usar as
frequências percentuais e não absolutas ao processar as percentagens da linha a
comparação deve ser feita entre as linhas ao processar as percentagens da linha a
comparação deve ser feita por coluna a escolha é baseada em objetivos cognitivos
Moda é a categoria com maior frequência
Valores que possuem essa função são chamados de balanço ou índice de
desequilíbrio, eles nos dizem se uma distribuição está balanceada ou não.
Histograma gráfico à representar as variáveis categóricas à altura de cada coluna é
proporcional à frequência da categoria à correspondente quando as colunas não se tocam
à significa que há autonomia semântica à também podemos usar o gráfico de pizza
onde as fatias são proporcionais às frequências e eles são espaçados à medida que a
autonomia semântica é enfatizada.
Como reconhecer uma variável categórica?
Uma variável é categórica à se a propriedade a montante da variável é discreta se esta
propriedade tem estados não ordenáveis à as diferenças são qualitativas e as categorias
das variáveis têm uma elevada autonomia semântica
A coleta de informações sobre uma propriedade:
• Algumas propriedades requerem apenas a classificação e registro em matriz;
• Outros também requerem outras operações primeiro da gravação (por exemplo,
classificação de aulas e/ou escolha uma unidade de medida, etc.)
• A escolha dessas operações deve ser feita com base na natureza da propriedade
à relação entre seus estados

Propriedades que requerem apenas a classificação à exemplos: Notícias favoritas;


Região de residência
Propriedade DISCRETA = número finito de estados claramente distintos entre si no
outro.
Em propriedades particulares CATEGORIAL = o estado não tem ordem = não eles
têm diferenças quantitativo
Autonomia semântica à as aulas têm uma alta autonomia semântica à Grau de
autonomia de um estado em relação a outros estados e respeito para toda a
propriedade
Analise as variáveis categorias à três tipos de variáveis
Para cada tipo de variável algumas análises são legítimas e outras não, algumas
propriedades requerem apenas uma classificação outras requerem outras operações além
da classificação como ordenar as classes escolha a unidade de medida a escolha dessas
operações depende da natureza da variável propriedade ou na relação entre seus estados
Propriedades que requerem apenas classificação
• Propriedade discreta: eles têm um número finito de estados exemplo à região
preferida de residência à os estados não têm ordem ou diferenças quantitativas
não há antes ou depois ao lidar com propriedades categóricas à os estados têm
uma ampla autonomia semântica à não é necessário referir-se aos outros
estados à propriedade para entender o significado do estado único

• Os códigos não têm natureza cardinal nem ordinal: servem apenas para
expressar a diferença entre as categorias à 4 é apenas diferente de 2;
• Alta autonomia semântica das categorias = a frequência de uma categoria tem
significado completo sem referência às frequências das outras categorias;
• Examinar cuidadosamente (“centro semântico de interesse”) cada uma categoria
à o número de categorias não pode ser excessivo (problema de sensibilidade);

Quando relatar decimais:


• Apresentam algum interesse substancial;
• O número total de casos é ≥ 1000 0,1 é pelo menos 1 caso à informe apenas
uma casa decimal

• A percentagem também serve para "equilibrar" bases que em valores absolutos


são diferentes;

• Geralmente é "par" em 100 bases dentro de uma tabela de contingência


(bivariada);

• Se % da coluna à a comparação deve ser feita por linha; (se % da linha)


comparação por coluna
Resumindo: como reconhecer uma variável CATEGORIAL?
• A propriedade é discreta;
• A propriedade tem estados não classificáveis (= le diferenças são qualitativas,
não quantitativo);
• As categorias da variável têm uma alta autonomia semântica
Nota:
• Classificação = operação em estados = (agregado e) gravar;
• Classificação e Classes = resultado dessas operações;
• Categorias = classes de uma variável à tradução de uma propriedade em
variável;
• Modalidade: categorias de uma distribuição de frequências à análise de dados.

XII- Variável Ordinal


• Eles são DISCRETOS = eles têm um número finito de estados claramente
distinguíveis (como propriedades categóricas)
• Eles são ORDINAIS = os estados são classificados (ou ordenável) de um estado
menor para um maior (vs. propriedades categóricas)
Existe uma relação de ordem entre os estados com base nas seguintes propriedades:
• reflexivo a=a
• transitivo a>b, b>c -> a >c
• antissimétrico a<b -> b<a
A autonomia semântica indica o grau de autonomia de um estado em relação aos outros
e em relação a toda a propriedade à esse estado é compreensível sem se referir a nada
mais a partir de uma propriedade ordinal construo uma variável com categorias
para ordenar ou variável ordinal quais são os passos
1. Eu classifico os estados com base em um fundamentum divisionis
2. a ordem dos estados na ordem das categorias da variável deve ser respeitada
3. Eu atribuo os códigos respeitando a ordem das categorias os códigos têm uma natureza
ordinal neste caso as categorias não precisam necessariamente ser equidistantes números
maiores podem ser inseridos para enfatizar a distância semântica na pesquisa social esta
não é uma escolha automática, mas Os pesquisadores
• Uma variável é um conjunto de categorias se eu falar de variáveis ordinais as
categorias terão uma ordem
Análise de distribuições em variáveis ordinais
Necessário considerar toda a distribuição e a sucessão de categorias considerando toda a
distribuição à significa considerar as percentagens acumuladas à das percentagens
acumuladas obtemos a mediana à desse ponto ao longo da linha que divide o grupo em
duas partes iguais à se eu tiver um número par a média está entre os dois algarismos
centrais em uma tabela de frequência à possível identificar em qual categoria a mediana
(aquela que no cumulativo inclui 50%)
Representações de distribuições em variáveis ordinais
Histograma à as colunas não são separadas, mas contíguo à eles ligam de volta a
autonomia reduzida semântica à o vínculo mútuo ditado pela ordem

XII – Variável Cardinal


Propriedades responsáveis à Propriedades mensuráveis = variáveis cardinais
• Propriedades discretas enumerados;
• Nº de objetos ou eventos com o qual o caso tem um determinado relacionamento
à números inteiro (ou “natural”)

Definição operacional à de propriedades contáveis a àvariáveis cardinais:


• Contar;
• Registrar na matriz à Atribuir cada caso a uma categoria prefixada (= um dos
números inteiros) = CLASSIFICAÇÃO

Propriedade mensurável:
• Propriedades métricas continuar = variar de incrementos infinitesimais = entre
dois estados são estados infinitos concebíveis intermediário;
• Para inscrição de estados deve ser escolhido as unidades de medida
DEFINIÇÃO OPERACIONAL: das propriedades mensurável para as variáveis
CARDINAL:
• Conceber a propriedade como um continuum; por exemplo à idade
• Escolha a unidade de medida: ano
• Compare a unidade de medida com o estado de cada caso à número real (= com
infinito dígito) à Ex: Gigetto tem 3 anos + 2 meses + 4 dias + 6 horas +... =
3.246...
• Não é possível cadastrar em matriz infinita dígitos (3.246...) porque cada célula
teria um valor diferente dos valores das outras células à uma categoria para
cada caso à cada categoria teria frequência 1 à Você DEVE dividir o
continuum em categorias discretas;
• Atribua cada caso a uma das estas categorias (= CLASSIFICAÇÃO);
• Registrar na matriz.

Características comuns a proprietário responsáveis e outros proprietário


mensurável:
• NÃO colaboração do objeto / assunto/evento a ser medido (vs. escala);
• A pesquisa é intersubjetiva e replicável;
• Os códigos e categorias da variável coincidir com o que foi registrado: p. por
exemplo à 15 anos à código 15;
• Os códigos têm caráter cardinal: p. por exemplo. 15 anos não é apenas diferente
de 30, não apenas é menor que 30 (cf. var. ordinal), mas é metade de 30, que é 3
vezes 10, à VARIÁVEIS CARDEAIS
• A autonomia semântica é (quase) nula.

Variáveis cardinais derivados


• Não são obtidos por deteção direta, mas surgem da relação entre duas ou mais
variáveis cardeais já assumidos;
• São muito frequentes com unidades de análise territorial (também chamado de
"ecológico");
• Definição operacional: decidir quais variáveis coloque no numerador e quais no
denominador + regras de arredondamento decimal
Propriedades imaginadas como contínua e imensurável
• Não temos acesso direto a isso propriedades à NÓS IMAGINAMOS como
continuar;
• Eles não são mensuráveis = para detetá-los cooperação deve ser solicitada direto
de pessoas (declarações);
• Muitos riscos de distorção (veja abaixo);
• A pesquisa não é intersubjetiva nem replicável (diferentes achados no mesmo caso
eles podem dar resultados diferentes).

Observe: Em algumas técnicas de dimensionamento (em particular escadas


autoencerradas e autográficas: v. depois) os valores registrados (códigos) – mesmo se eles
não vêm nem de contagem nem de medição – não produzem distorções sérios se forem
tratados como números cardeais.
Resumindo:
• Propriedades discretas enumeradas à contar;
• Propriedades contínuas à medição;
• Variáveis derivadas da medição e/ou contar;
• Propriedades contínuas não mensuráveis à algumas técnicas de escala

Introdução às técnicas de análise de dados das variáveis cardinais


Características das categorias das variáveis cardinais
• Abrangente e mutuamente exclusivo (= classificação);
• Ordem;
• A distância de a é observável categoria de outra;
• Cada categoria tem um baixo autonomia semântica à para interpretar uma
categoria é necessário à Considere as frequências de todos outras categorias

REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS de uma distribuição em variáveis cardinais


• A escolha do histograma é corrigir porque as categorias são poucas, contíguos,
de igual largura;
• Curva de frequência à Não pode ser entendido como uma real linha: a linha
tem infinitivos pontos; em vez disso, a “curva de frequência” tem um número fixo,
correspondente ao número de categorias (geralmente alguns pontos para algumas
categorias). A curva de frequência é uma “suavização” de um histograma

As curvas de frequência são recomendadas quando: as categorias são muitas ou em séries


temporais
Valores característicos das variáveis cardeais
• As variáveis cardinais podem oferecer muitas informações
• Desvio da média = distância da média. A dispersão em torno da média considere
o tamanho de todas as lacunas.
• Curtose = quão plana (platicúrtica) ou pontiaguda é a distribuição (leptocurtica)
• Simetria = quão simetricamente uma distribuição é organizada em torno dela em
sua média
• O grau de cada um destas características podem ser quantificadas usando valores
estatísticos específicos

Para quantificar a curtose geralmente (mesmo em SPSS) sim use a fórmula de Fisher
Pearson à também distribuições muito leptocúrticos eles acabam platicúrtico. •
Também para curtose vale a pena considerar eu valores estatísticos que eles quantificam
a dispersão ao redor dos média
XIV - Detecção de atitudes: técnicas de escala
• MEDIÇÃO
- Propriedades contínuas; • acesso direto (área de superfície, peso, idade...);
- A detecção é intersubjetivo e replicável.
• ESCALANDO
- Propriedades imagináveis como continuar;
- Não temos acesso direto;
- É necessário colaboração de respondentes (riscos de distorção);
- A detecção não é nem intersubjetivo nem replicável.
Originalmente, essas propriedades contínuas
não mensuráveis são identificados como

ATITUDES (= distinto das opiniões)


Opinião à é a manifestação externa (verbalização) da atitude interior de um indivíduo
individual.
PROBLEMA à racionalização, polissemia, expressões elípticas, volatilidades, à
opinião pode deturpar a atitude à não apenas detectar a opinião em superfície, mas
desça para detectar a atitude.
Atitude
• Cognitivistas: percepções externas à reformulação ativa e criativamente
estrutura cognitiva tendencialmente estável que dirige a ação do indivíduo;
• Thurstone (1928): tendências, sentimentos de natureza predominantemente
afetiva em favor ou contra um problema/pessoa/evento
A unidimensionalidade da atitude à Thurstone (veja acima): atitude = sentir um a
favor ou contra...
• A atitude é concebida como um único propriedade contínua (= tem um número
indeterminação de estados entre um estado e acima);
• Esta propriedade contínua é reduzida a uma representação espacial-linear
(contínuo)

O termo 'escalar' ou scaling


Lembre-se do conceito de escada - o degrau positivo high representa a intensidade
máxima atitude, etc

O continuum é dividido em segmentos adjacentes


• Cada segmento tem sua própria pontuação "monotônica" (= anúncio um
consenso alto corresponde a uma pontuação alta e vice-versa)
- É uma técnica que permite uma definição muito operacional simples;
- Está muito perto de ciências físicas à dá a capacidade de "medir" (MELHOR:
“detectar”) a intensidade de um atitude

Não há evidências de que:


- A representação é unidimensional próximo da realidade;
- Cada entrevistado ter o mesmo representação comparado ao de qualquer outro
entrevistado e para isso do pesquisador
A primeira técnica: Escala de Thurstone (e derivados)
Thurstone escreve um ensaio à as atitudes podem ser medidas à eñe elabora a sua
própria escala, na qual ele identifica como detectar uma atitude.
• Conceber uma atitude como um continuum (pro con) divida-o em 10
segmentos;
• Cada segmento tem uma pontuação monotônica à selecionar um grupo de
juízes (retirados da população);
• Apresentar sentenças relacionadas a esse continuum e pedir-lhe para ordená-las
dando um pontuação.
• As sentenças são ordenadas de acordo com a mediana das pontuações
atribuídas.
• Envie as frases para os entrevistados à escolha à pontuação para cada R.
• Vantagem: A ordem e o espaçamento entre as frases devem ser apropriados ao
contexto cultura de juízes e entrevistados

- A ordem e a distância de cada frase comparado com outros deveria ser adequado
ao contexto cultura investigada.

- A ordem entre as frasespode não ser idêntico para todos juízes à as sentenças
mais controversos vêm descartado

Anúncio R (= entrevistado, entrevistado) sim apresentar as sentenças sobreviventes em


sequência aleatória e sem rótulos numérico;
Pergunta-se a R:
- Para escolher a frase que ele compartilha mais e é atribuído a ele pontuação que os
juízes escolheram para essa frase;
- Ou escolher várias frases à média de pontuações
Segunda técnica: Scala Likert (1932)
1) Divida o continuum em um pequeno número de categorias (em Ex. 5);
2) Não avalia a largura dos intervalos (cf. Thurstone) limita-se a estabelecer a ordem;
3) Como categorias para classificar: não sentenças (cf. Thurstone) mas breves
expressões para formar consenso

Vantagens:
• Subdivisão do continuum em expressões reduzidas curtas autonomia semântica
à compreensão da ordem compartilhado por todos os R;
• Não apenas uma escala, mas várias escalas Likert são apresentadas (“bateria”)
à cada R aprende rapidamente;
• Muita informação em pouco tempo;
• É a escala mais utilizada
Desvantagens:
• Muitas distorções (veja mais adiante)

Terceira técnica: Duas sentenças opostas e de escolha forçada


Vantagens: Escolha entre 2 frases opostas:
• Deixa mais clara a dimensão conceitual que o pesquisador tem em mente (por
exemplo, gratificação versus exploração);
• Aumenta a atenção e colaboração dos entrevistados = MAIOR CLAREZA

Escala de Guttman (1944) = coloca sentenças ao longo de um continuum de acordo


com a suposição de cumulatividade
Analogias:
• Se um atleta salta 2,10 metros, pode saltar 1,5 metros;
• Se um aluno passa nos testes mais difíceis, ele é capaz para superar os mais
fáceis
Exemplos de Frases da Escala de Guttman:
• Não sou sindicalizado;
• Sou sindicalizado;
• Leio a imprensa sindical;
• Participo de reuniões sindicais;
Procedimento:
• As sentenças são aplicadas;
• Para cada frase R é perguntado se ele concorda com o não;
• É construído um “scalogramma”.
Para consertar Guttman
• Retirou os entrevistados mais sujeitos a "erros" à os informação, distorce a
amostra, etc. para confirmar a hipótese de cumulatividade;
• Ele eliminou as sentenças que produziam mais erros à as sentenças extremas
produzem menos errosà as frases centrais no são eliminadas continuum (= os
mais escolhidos com base na hipótese de distribuição sino-ringed)

Escadas de autoancoragem
• Não é o pesquisador que – com base em respostas – coloque R ao longo da escala
(cf. Thurstone, Guttman);
• O próprio M R se coloca, se “autoancora” em um das categorias da escala.
• Poucas categorias (geralmente as extremas, às vezes também o central) são
indicados com rótulos verbais; todos os outros são representados por caixas ou
números.
R se coloca num instrumento que não está acostumado a usar à dados infiéis,
porque ele pode:
• Conceber a propriedade de forma diferente do pesquisador ser notado (sem que
essa diversidade se manifeste);
• Estar errado sobre sua condição;
• Alterar conscientemente seu estado;
• Entender mal o funcionamento de uma escada;
• Entenda como funciona uma reta, mas se esforce para usando-o de forma
sistematicamente distorcida (ex. pontuações sempre altas / intermediárias /
baixas: v. mais tarde, vamos lá distorções e “deflação”)
Diferencial semântico (Osgood 1952, 1957)
A suposição na qual se baseia o diferencial semântico é que, por exemplo, o significado
de uma declaração linguisticamente complexa como 'Minha mãe sempre foi uma pessoa
submissa' pode ser representada, pelo menos parcialmente, da seguinte forma:

onde o conceito de submisso resultaria da união de passividade e mansidão

É necessário selecionar adjetivos que especifiquem dos atributos relacionados ao objeto


e encontrar o respectivos opostos, o que nem sempre é fácil. Nem sempre é fácil
encontrar adjetivos que são igualmente significativo para o pesquisador e para o
entrevistado.

Teoria de Osgood
• Três “variáveis latentes” (= contradição em termos; melhor: “dimensões
latentes”) como formas de reação emocional ao ambiente:
– Avaliação: Positividade/Negatividade do item valorizado; por exemplo. "bom-mau" –
"legal-feio" – "agradável-desagradável";
– Potência: força/fraqueza do elemento avaliado; por exemplo. "forte-fraco" – "grande-
pequeno" – "pesado-leve";
– Ativo: ativo/passivo do bem avaliado; por exemplo. "ativo-passivo" – "rápido-lento";
O. sempre usa a mesma lista de pares de adjetivos à eliminar outros pares de adjetivos
que, por “análise fatorial”, não resultaram pertencem a essas 3 dimensões;
• O que classifica as 3 dimensões em ordem de importância:
1ª Avaliação (detecta a atitude real)
2º poder
3ª Atividade
Para confirmar, use:
1. mais pares de adjetivos para "Avaliação" à é a dimensão que é puxada primeiro;
2. Menos pares para "Power" à é o segundo extraído;
3. Poucos para "atividade" à é o terceiro extraído;
Uso extensivo do diferencial semântico à Você pode usar o d.s. desprendendo-o do
uso que Osgood conseguiu e vamos lá seus objetivos cognitivos à p. por exemplo. com
pares de adjetivos diferente (feliz/triste, altruísta/egoísta, agressivo/submisso, etc.)

Escada Cantril (1962)


• R deve dar pontuações de 1 (min favor) a 10 (favor máximo) em relação a um
objeto cognitivo, um personagem ou uma frase
Vantagem:
• Geralmente é familiar para R (lembre-se das notas a escola);
Desvantagem:
• Às vezes R não escala seu favor/desfavor mas a intensidade de sua avaliação: p.
por exemplo. dá 10 a uma figura política por ele negativo, para significar que é
MUITO negativo

Exemplo:

Termometro do sentimento
É apresentado um outdoor com um termômetro e também são dadas tags com objetos
cognitivos para serem avaliados de acordo com o gosto de cada um. As tags podem ser
movidas durante a pesquisa até que o entrevistado decida a posição definitiva à os
resultados foram posteriormente registrados na matriz à com esta técnica quebra-se o
peso típico das entrevistas e entretém-se o entrevistado e além disso esta técnica
permite não só registar a ordem de preferência mas também a distância entre
objectos cognitivos à este termómetro foi concebido nos anos 60 na Universidade de
Michigan o único limite é que o entrevistado pode colocar no máximo dois cartões no
mesmo grau.
Que variáveis as técnicas de escalonamento produzem?
Algumas técnicas apresentam categorias que não possuem baixa autonomia semântica e
portanto não produzem as variáveis cardinais como no caso da escala de Thurstone e
Guttman por serem categorias com autonomia semântica muito alta pois utilizam
sentenças com sentido, não é garantido que as a ordem das frases é a mesma para
todos os entrevistados, portanto, a ordem nem sempre é garantida, por isso não são
produzidas variáveis ordinais nem cardinais, mas variáveis categóricas. A escala
Likert limita-se a estabelecer a ordem das categorias sendo portanto um baixo nível de
autonomia semântica e uma ordem embora não sejam consideradas as distâncias, a
escala Likert produz variáveis ordinais. Outras técnicas que têm pouca ou nenhuma
autonomia semântica e não incluem contagem ou medição, como o diferencial semântico,
a escala de Cantril e a autoclassificação política, essas escalas produzem variáveis que
podem ser tratadas como cardinais.
1: Scala Thurstone à Eles usam frases significativas à alta autonomia semântica;
2: Scala Guttman à Não garantem que a ordem de categorias (frases) é a mesma para
todos entrevistados;
A variável não pode ser cardinal e às vezes nem mesmo ordinal à categórico

Escala Likert:
• Não considera amplitude dos intervalos, a distância entre as categorias;
• Limita-se a estabelecer a ordem entre categorias (menos controversas por que
autonomia semântica das categorias é menor à não são frases significativas
realizado);
• Variável ordinal
As demais técnicas possuem autonomia semântica baixa (zero) MAS NÃO espere
contagem ou medição NÃO espere contagem ou medição à variáveis “quase cardinais”
que podem ser tratadas como cardinais
Pelo menos as categorias intermediário tem uma autonomia semântica muito baixo
porque são representado por caixas o números à o entrevistado le percebe como
equidistante à variável de considere como se eram cardeais

XVI- Os indicadores

DEFINIÇÃO OPERACIONAL DIRETA


Às vezes, a definição operacional não implica muitos problemas, porque a vida, o bom
senso, as convenções culturais daquela determinada sociedade eles fornecem instruções
para formulá-lo de uma maneira razoável. =DEF. OP. DIRETO = o a passagem
semântica é mínima
Exemplo: Idade
Definição operacional:
• Estabelecer a unidade de medida;
• Pergunte a idade;
• Registrá-lo na matriz.
Definição operacional indireto de uma propriedade
• Conceitos importantes, mas muito geral (ex. "anomia");
• É impossível def. op. direto (por exemplo, você não pode pergunte a uma nação
quanto é democrático);
• É inapropriado (por exemplo, pedir para um entrevistado: “você é autoritário?");
• Não é possível uma definição operacional direto.
• Voce precisa de um indireta à INDICADOR
Não é possível/apropriado def. op. propriedade direta de uma propriedade:
• A propriedade não tem estados detectável empiricamente;
• Essa propriedade pode ser REPRESENTADO SEMANTICAMENTE por outra
propriedade com estados detectáveis

Duas propriedades estão ligadas por um link de representação semântica à entre as


duas à uma é diretamente detectável à a outra chamada de propriedade indicada é
representada pelo indicador.
A variável representa a propriedade à essa representação deriva de um conjunto
sistemática de informações sobre a propriedade
A variável é composta por categorias ou classes pelas quais classifico as informações
recolhidas;
A definição operacional permite transformar a propriedade em variável à A
definição operacional pode ser dividida em duas áreas:
• Direto: a passagem semântica é mínima, por exemplo, no caso da idade para
realizar a operação, a unidade de medida deverá ser estabelecid à pergunte a
idade e depois registre alguns passos simples na matriz;
• Indireta: ao lidar com propriedades gerais importantes, que são impossíveis de
detectar diretamente, como o conceito de anomia

Indicador = NÃO IGUAL


semanticamente para
propriedade indicada, mas
REPRESENTA isso
A mesma propriedade indicada pode ter vários indicadores
O mesmo indicador pode representar várias propriedades indicadas

O "mapa de imóveis" também pode auxiliar na identificação de indicadores

O mapa da propriedade pode ser usado para localizar indicadores à o indicador pode
representar diferentes propriedades com base no nível da unidade de análise à a mesma
propriedade pode ser um indicador diferente dependendo do contexto

A composição de um indicador
• Num indicador existe uma parte indicativa e uma parte estranha ou aquela parte
do indicador que não representa o imóvel indicado
• Um indicador pode ter um sinal inverso em relação ao imóvel indicado à se
tivermos secularização e vendermos exemplares de um Família cristã, se houver
mais secularização, haverá menos cópias vendidas;
• É importante considerar a parte externa de um indicador, pois pode ser um
indicador de outra propriedade, por exemplo, muitas cópias vendidas podem ser
um sinal de baixa secularização, mas alta escolaridade ( outra propriedade);
• A propriedade indicada é um conceito e cada conceito tem a sua própria intenção
ou conjunto de características que a definem, portanto, uma vez que a propriedade
indicada é um conceito também tem um conjunto de características que a
determinam à
• Cada indicador representa a propriedade para um, portanto é aconselhável
encontrar todos os indicadores que representam todas as faces da propriedade
Parte indicadora: Parte da área semântica compartilhada da propriedade indicada e
indicador = Quanto o indicador representa a propriedade indicada
Parte estrangeira = Parte do indicador que não representa a propriedade indicada
A pluralidade dos indicadores
• Intensão do conceito-propriedade à Cada uma propriedade indicada tem mais
“caras”, mais tamanho;
• Uma vez que cada indicador representa uma dimensão sozinha (bias), é bom
encontrar mais marcadores = pelo menos um indicador para cada dimensão

Benefícios de definir mais indicadores:


Permite maior cobertura semântica à deteção mais ampla, mais rico e mais próximo da
intenção da propriedade indicada;
Reduz as consequências de quaisquer erros (as distorções são suavizadas se dizem
respeito apenas a um indicador próximo a outros indicadores)

A validade dos indicadores:


• Pluralidade de "faces" à A cobertura semântica de um indicador não corresponde
com a extensão semântica do imóvel indicado;
• O indicador representa semanticamente a propriedade indicada em ± caminho
parcial
Nota: à Validade = grau de representação semântica porcada indicador
1. Como cada propriedade indicada tem múltiplas faces isso determina que a
cobertura semântica de um indicador não coincida com a extensão completa da
propriedade à se usarmos múltiplos indicadores para tentar avaliar a validade de
cada indicador tenho que levar em conta a extensão da propriedade à indicando
a parte e a parte estranha de cada indicador
2. Se a parte indicada for a maior possível e a parte estranha for a menor, o indicador
é válido.
3. Uma forma de avaliar a validade dos indicadores é a congruência entre os
indicadores à se entre 5 indicadores 4 me dizem a mesma coisa e um não à 4
pode ser que aquele não seja válido, porém, não significa necessariamente que
seja deve ser descartada, pois a congruência é apenas uma indicação de validade;
4. É necessário estimar o tamanho das duas partes e com base no seu tamanho é
possível indicar a validade ou não de um indicador;
5. A relação semântica entre dois = expresso em resultados, não há um critério
objetivo para medir a validade, apenas pode ser estimado
Nota final:
• Os índices não são indicadores, mas uma combinação lógico-matemática das
informações coletadas em vários indicadores;
Para se tornar um, é necessária uma definição operação precisa.
Exemplo: INDICADOR: venda de “Família Cristão" à VARIÁVEL: venda de
“Famiglia Cristiana x 1.000 habitantes em todo o ano de 2021”
• O índice é uma síntese, portanto, dizer índice sintético é uma redundância;

XVII– Construção de índices


Os índices à Pluralidade de indicadores = pluralidade de informação segmentado à
necessário montá-los novamente (de acordo com os procedimentos lógico-matemático)
Vantagens de um índice:
• Geralmente o conceito de propriedade indicado (conceito mais geral) é mais
interessante do que um único indicador (conceito menos em geral);
• A ligação semântica entre o conceito da propriedade indicada e o índice é mais
sólido do que entre o conceito de propriedade e cada indicador mais relatórios de
indicação;
• O índice atenua possível distorções relativo a um indicador.

A construção do índice
A combinação lógico-matemática deve permitir transformar a propriedade geral em uma
variável à em um vetor da matriz.
Para isso, é necessário distinguir:
a) NÃO atribuição de propriedade cardinal aos valores das categorias das variáveis;
b) atribuição de propriedades cardeais aos valores das categorias das variáveis;
De fato, dependendo de a) ou b), os métodos de:
- Agregação de categorias;
- Construção do índice.

1. Construo uma matriz com os dois indicadores à inserindo todos os dados ficaria
com muitas células e por isso ficaria muito dispersivo à posso unificar alguns
deles desde que sejam semanticamente próximos
Por exemplo: no caso dos dois indicadores, escolaridade do pai e escolaridade da mãe,
recolho todos os dados em 4 seções, para cada uma das quais será atribuído um código

1. Posso usar ferramentas oferecidas pela matemática à imagine que você queira
construir um índice de avaliação de aula com indicadores variando de a a f à para
cada indicador pede-se para dar uma nota de 0 a 10
2. Como faço para juntar as notas? à através da soma à para este tal índice leva o
nome de índice aditivo à pois soma todas as notas dos indicadores à quando
falta algum dado marcado pelo símbolo NR é melhor fazer a média para cada linha

1. Escadas com orientação diferentes (três anti-


imigrantes e um pro-) à erro àsome todas as
pontuações;
2. Se você deseja um índice de tolerância: para a
pontuação do teste subtraiu o total de pontuações
anti-: 10-3 = 7 = pontuação desse caso no índice de
tolerância;
3. Claro repita o mesmo procedimento para todos
casos.

Além disso:

Extensão de uma escada = distância entre o rótulo que expressa o mínimo e o rótulo que
expressa o máximo
Se para um índice aditivo calculássemos: 100+10+7+4+1, consideraríamos o indicador
detetado pelo termômetro muito mais válido do que o indicador detetado usando as outras
escalas (por exemplo, 50 vezes mais válido que a dicotomia). Para evitar esse viés, le
deve ser padronizado antes de somar variáveis

Estandardização à Porquê padronizar?


Quando você pretende comparar distribuições de variáveis cardinais:
• Diferente (por exemplo, por extensão);
• Iguais, mas medidos com unidades de medida diferente;

Transformação das unidades de medida (ou de conta) das variáveis a serem


compreendidas comparar em uma unidade de medida comum.
ESTANDARDIZAÇÃO à cada pontuação
• É transformada nos seus resíduos da média;
• Essa diferença é normalizada para o lixo padrão, ou seja, é expresso nas unidades
dele desvio padrão
Em suma
Sempre na combinação de indicadores cujas variáveis são cardinais, é necessário também
considerar o grau de validade de cada indicador em relação ao conceito mais geral
representado pelo índice.
Se ESTIMOU que a validade é diferente, então é preciso PONDERAR, ou seja dar mais
peso às variáveis consideradas mais válidas. A estimativa de validade à conhecimento
substancial;

RESUMO: para construir um índice temos que:


• Estimae a validade de cada indicador àdescartar aqueles com pouca ou nenhuma
validade;
• Com base na validade estimada, ponderar os indicadores sobreviventes;
• Se as variáveis que representam os indicadores sobreviventes têm extensão e/ou
unidade de medida diferente à padronizar/estandardizar.
XVIII – Construção do questionário
Tipos de itens no questionário:
1. Apresentação do questionário;
2. Instruções para I (= entrevistador);
3. R perguntas (aquele que responde, o entrevistado);
4. Perguntas para mim

1. Apresentação do questionário

2. Instruções para I (= entrevistador);

• Vários truques para registrar as respostas:


Por exemplo. para evitar algumas distorções (veja abaixo);
Por exemplo. «Se R não tiver certeza se deve responder a) ou b) não insista e marque
ambos" "
• "Filtros": «Se R escolher a resposta X, vá para a pergunta Y»

3. Perguntas (aquele que responde, o entrevistado);

• Critérios para inserir perguntas no questionário: - Relevância para os propósitos


da pesquisa (à luz considerações semânticas e sintáticas);
• Relevância para R (se não, R não responde ou responde aleatoriamente);
Perguntas estruturadas (ou “padronizado”, “diretivas”, “com respostas fechado")
Exemplo: "Você vê as redes RAI ou as redes Mediaset com mais frequência"?
è Rai
è Mediaset
è Ambos
è Nenhuma
è Vantagens de perguntas fechadas:
è Comparabilidade de respostas (mas às vezes apenas aparente!);
è Facilidade de administração e codificação;
è Eles ajudam o R a se concentrar em aspetos relevantes para o pesquisador;
è Eficácia, quando as alternativas são conhecidas;
è Eles aliviam o desconforto de R em tópicos sensíveis que, incluídos nas listas de
resposta, são aceitáveis (por exemplo, perguntas reativas)
Desvantagens de perguntas fechadas:
è Categorias pré-estabelecidas sugerem um resposta (na verdade R pode não ter sem
opinião);
è Eles impedem as pessoas mais informadas tema de fazer uma contribuição
original para pesquisa à obscurece as diferenças qualificadores entre os
entrevistados;
è Baixa sensibilidade (= poucas classes) em caso de temas complexos;
è A posição de uma categoria dentro de um lista afeta a probabilidade de ser
escolhida à remédio parcial: rotação;
è Outros riscos de distorção (ver abaixo).

PERGUNTAS NÃO ESTRUTURADAS (ou “não padronizado”, “não diretivo”, com


respostas abertas)
Espontaneidade de resposta:
è São bons em fases exploratórias, quando o pesquisador não sabe “fechar” as
questões (posteriormente o pesquisador pode fechá-los);
è Eles vão bem entre as perguntas introdutórias (que deve ser geral: v. Depois);
è As vezes eles coletam informações inesperadas;

Dificuldades de:
è Reduzir muitas respostas a poucas aulas;
è Compare a frequência de cada aula

OUTROS CASOS EM QUE É RECOMENDADO O USO DE PERGUNTAS


ABERTAS à Em fase de pré-teste (para sugerir o plano de fechamento)
è Para verificar a resposta dada a pergunta fechada (por exemplo, “entrevista na
entrevista");
è Quando as alternativas seriam demais numerosas e/ou complexas
Reconciliação do anúncio de resposta de R algumas aulas:
è O registra a resposta de R;
è Se necessário, faça mais perguntas sobre investigação para se certificar de que
você tem bem entendido a resposta de R
è Devo estar bem treinado! tem um papel crucial, muito ativo e interativo (veja
abaixo);
è A padronização não precisa ser rígida.

Vantagens de perguntas fechadas:


• Comparabilidade de respostas (mas às vezes apenas aparente!);
• Facilidade de administração e codificação;
• Eles ajudam o R a se concentrar em aspetos relevantes para o pesquisador;
• Eficácia, quando as alternativas são conhecidas;
• Eles aliviam o desconforto de R em tópicos sensíveis que, incluídos nas listas de
resposta, são aceitáveis (por exemplo, perguntas reativas)
Desvantagens de perguntas fechadas:
• Categorias pré-estabelecidas sugerem um resposta (na verdade R pode não ter sem
opinião);
• Eles impedem as pessoas mais informadas tema de fazer uma contribuição
original para pesquisa à obscurece as diferenças qualificadores entre os
entrevistados;
• Baixa sensibilidade (= poucas classes) em caso de temas complexos;
• A posição de uma categoria dentro de um lista afeta a probabilidade de ser
escolhida à remédio parcial: rotação;
• Outros riscos de distorção (ver abaixo).

Perguntas não estruturadas (ou “não padronizado”, “não diretivo”, com respostas
abertas)
Ex: “O que você acha do Fábio Fazio?”
• Espontaneidade de resposta;
• São bons em fases exploratórias, quando o pesquisador não sabe “fechar” as
questões (posteriormente o pesquisador pode fechá-los);
• Eles vão bem entre as perguntas introdutórias (que deve ser geral: v. Depois);
• Às vezes eles coletam informações inesperadas;
Dificuldades em:
• Reduzir muitas respostas a poucas aulas;
• Compare a frequência de cada aula:
Exemplo: O que você acha de Fábio Fazio?
• Ganha muito
• Ele é um bom condutor
• Ele é politicamente tendencioso
• Ele tem um jeito educado
Outros casos em que é recomendado o uso de perguntas abertas:
• Em fase de pré-teste (para sugerir i planos de fechamento);
• Para verificar a resposta dada a pergunta fechada (por exemplo, “entrevista na
entrevista").
• Quando as alternativas seriam demais numerosas e/ou complexas.
Reconciliação do anúncio de resposta de R algumas aulas:
• I registra a resposta de R;
• Se necessário, faça mais perguntas sobre investigação para se certificar de que
você tem bem entendido a resposta de R

Perguntas semi-estruturadas (ou “com respostas semi-fechadas" ou "semiabertas")


Ex: "Por que você segue o TG3?"
è Maior riqueza de notícias
è Linguagem mais clara
è Maior senso crítico
è Condutores mais autorizados
1.º pergunta à metas:
• Deixe o R à vontade;
• Evite uma transição abrupta de sua vida normal, todos os dias para a situação da
entrevista;
• Apresentá-lo para- / esclarecer o objetivo cognitivo do pesquisar
Sugestões:
• Evite perguntas que levem a respostas curtas (por exemplo, «sim / não») à
bloqueia a fluidez, "esfria" a razão R-entrevistador;
• Pergunta fácil: geral:
• Às vezes, relembrando o passado (relacionado ao objetivo cognitivo);
• Sobre um tema de interesse de R
A sucessão de solicitações à regras gerais:
1) Evite fraturas cortantes à desorientar R com saltos muito abrupto (técnica de “funil”);
2) Modifique se necessário a ordem das perguntas para caber cada R;
3) Leve em consideração o nível de atenção (antes aumentando, depois diminuindo por
R)
Obs: A duração de atenção vem TAMBÉM do interesse para o tema, de algumas
funcionalidades de R (idade, escolaridade, motivação, etc.) e de muitas outras causas
contingente e frequentemente imponderável.

Alguns tipos de perguntas


Pergunta de condição à EMPREGO
Evite aulas muito genéricas à variabilidade excessiva dentro de cada classe (exemplos):
• Empregado (mas pode ser coordenador, gerente, chefe de escritório, funcionário,
secretário, porteiro, etc.);
• Professor (mas pode ser professor, escola secundária substituta, professor, etc.)

Soluções possíveis
• O entrevistador envia uma lista muito longa de ocupações para R: MA R "está
perdido", não lembra de todas as vozes, responde de maneira aproximado ou
absurdo;
• O entrevistador faz algumas perguntas “abertas” a R e, em seguida, mapeia as
respostas de volta para uma das classes: mas o procedimento é demorado e muitas
vezes não seguido rigorosamente pelo entrevistador
• Cartão com cerca de trinta classes: se R responde de forma muito genérica, o
entrevistador faz mais perguntas;
• Se a pergunta deseja detectar o status socioeconômico de R, compensa
a) utilizar alguns indicadores: - Habilitações literárias próprias e/ou do pai e da mãe;
- Número de carros (de computadores, de TVs, ...) da família;
- Férias nos últimos 3 anos; - etc
b) Faça uso dos entrevistadores (veja abaixo)

ERGUNTAS ADEQUADAS PARA SOCIALIZAÇÃO-ATITUDES


"Onde ele morou principalmente entre 10 e 20 anos?”
3 variáveis (combináveis à tipologia):
1) Área geográfica;
2) Tipo de localidade (principalmente agrícola, industrial, terciário, turístico...)
3) Tamanho demográfico (<5 mil habitantes, 5- 10 mil, ...)

1. “Quantos anos ele passou ao todo na escola, desde primeira série até quando ele
deixou o Educação?"
Para socialização para abertura cultural e à atitude crítica, mais do que a qualificação vale
o total dos anos passados na escola
2. “Quantos anos se passaram desde que ele partiu a escola?"
Ele reflete a pergunta anterior. Ao longo dos anos, a abertura desaparece atitude cultural
e crítica
“COMO” ou “POR QUÊ”?
• Pergunte POR QUÊ (por exemplo, "Por que você está se comportou) pode à R
interpreta como pedido de justificativa reação defensiva;
• Pergunte "COMO" (por exemplo, como um feito) à R é mais relaxado e às vezes conta
também o "porquê" à Em vez disso, o pesquisador deve sempre procurar i por causa dos
fenômenos analisados (explicação, interpretação vs. descritivismo).

O papel do entrevistador
• Entender o significado e propósito de cada solicitar
• Evitar que R se sinta sob escrutínio;
• Dê à entrevista um ritmo descontraído (não interrompa, permita pausas, não
questões sobrepostas...);
• Mostrar interesse nas respostas de R ( gratificação de R);
• Verifique se R entendeu corretamente o pergunte e responda apropriadamente;
Precisa de um entrevistador adequadamente
1) Pago
2) Gratificado
3) Treinado

O treinamento (briefing)
1) Tempo para sessões específicas (pelo menos 15 horas?);
2) Participar desde o início na conceção da pesquisa (a separação entre pesquisador e
entrevistador);
3) Reuniões (durante a pesquisa e ao final) entre entrevistadores e pesquisadores de
avaliação questionário e sobre o andamento das entrevistas.
Em vez de:
• Briefings inexistentes ou muito curtos o substituído por breves instruções escritas;
• A função é subestimada do entrevistador;
• O formulário é considerado suficiente questionário padronizado e o papel
entrevistador executivo (passivo).
Razões que levam R a recusar a entrevista:
• Defesa da privacidade;
• Desconfiança dos objetivos reais de pesquisar;
• Desinteresse por temas de pesquisa;
• Medo de ser examinado/julgado.

Razões que empurram para aceitar a entrevista


• Curiosidade
• Protagonismo;
• Conformidade (por exemplo, efeito de graduação /
doutorando);
• Perceção da entrevista como uma atividade
sem problemas / como uma atividade científica;
• Condições de exclusão ou marginalidade
• Vontade de se expressar.
XIX – Notas sobre as distorções nas entrevistas
Legenda:
• R = a pessoa que responde ao questionário = o entrevistado;
• Eu = o entrevistador.
Processo:
1.1 - PROCEDIMENTOS COMPLICADOS
1.2 - ESCOLHA DE PROPRIEDADE'
1.3 – ESCOLHA DAS PERGUNTAS
- Perguntas “reativas” = despertar reações negativas em R
- Frequentemente temas reativos: dizem respeito a algumas crenças ou alguns
comportamentos de R;
A capacidade de resposta varia de acordo com os contextos territoriais, social, geracional;
- Solução: saiba o máximo possível sobre o contexto primeiro para construir o
questionário;

Outros remédios:
• Faça as perguntas reativas no final do enquete;
• Faça perguntas indiretas e projetivas.
1.4 – Lista de RESPOSTAS
1.5 – ESCALA
Distorções carregável ao entrevistador
a) R considera apenas parte da questão;
b) R dá uma resposta que não é fiel, mas consistente com a “desejabilidade social”;
c) R dá uma resposta imprecisa ma condescendente com as alegadas orientações de mim
ou do pesquisador;

XX – Critérios de avaliação de qualidade de dados


1) VALIDADE
2) LEALDADE
O dado em matriz representa o correspondente da propriedade Fidelidade diz respeito à
relação entre um estado em uma propriedade e um dado.
• O objetivo fundamental de qualquer pessoa pesquisa é obter informação fiel (=
imparcial, os dados de uma variável devem representam bem o estado
correspondente na propriedade);

• Garantir a fidelidade é sempre altamente problemático, porque: Os dados na


matriz são construídos ao longo de várias fases da pesquisa que a
traduzem/retrabalham foi dado

Como evitar graves problemas de lealdade


1) Em pesquisas secundárias: verifique a qualidade fontes e "metadados" (ver arquivo 7);
2) Na pesquisa direta (por exemplo, entrevistas padrões): pré-teste.
Pré-teste de um questionário
• Faça sempre;
• Submetê-lo a casos que fazem parte do mesmo população;
• Para a compreensão do questionário, use especialmente sujeitos com baixo nível
linguístico / escola;
• Possivelmente: repita o pré-teste várias vezes;
• Número de casos: não há regra fixo. Cerca de 10%?

Como verificar a lealdade durante a entrevista


1) Sensibilidade e habilidade do entrevistador (v. arquivos 19);
2) “Entrevista sobre a entrevista”.
A entrevista sobre a entrevista
• Para cada R: para cada pergunta “fechado” (diretivo, estruturado) longe segue uma
pergunta “aberta” no mesmo tópico.
Ou:
• Para cada R: toda a entrevista estruturado, diretivo, acompanhamento toda uma
entrevista não estruturada, não diretivos, sobre os mesmos assuntos.
Então sim compreende a melhor localização de cada R e sim pode corrigir o
possível distorções em suas respostas para enquete
Como verificar a lealdade após a entrevista
1) Explore a matriz e seus dados:
• Análise univariada: verifique cada uma delas distribuição: alguns dados são
manifestamente implausíveis.
Ex.: 134 anos (à erro clerical);
• Análise bivariada: verificação de congruência: preti- mulher, donas de casa-
homens, professores-não graduados, etc

2) Comparando dados na matriz e informações externas


• Recurso a documentos oficiais; mas não sempre é possível: falta tempo, Informação...

Verificar a fidelidade é muito raro


a) a lealdade é difícil de provar (especialmente para opiniões, valores, atitudes...);
b) a fidelidade diz respeito a todos os dados à a verificação de fidelidade deve ser
realizada nível celular à é considerado muito oneroso.
Conceções amplas, mas líderes enganosos:
• Um dado é fiel porque foi elaborado com técnicas estatísticas sofisticadas à Mas “lixo
entra - lixo sai”
• Um dado é fiel porque em um segundo levantamento obtivemos o mesmo resultado.
MAS isso é sobre a relação entre 2 dados à não é fidelidade (= relação entre um status e
um dado) MAS CONFIABILIDADE (veja abaixo)

3) Credibilidade
É o grau de concordância: entre dois ou mais dados desenhados de diferentes pesquisas
dado no tempo 1 dado no tempo 2 se forem iguais = confiável
Um exemplo de confiança total = 2 vetores-coluna da matriz são iguais

Ao variar os entrevistados, é altamente provável que varia o valor assumido pelo


coeficiente de confiabilidade de um teste.
Em vez de
• Às vezes é calculado apenas uma vez (muitas vezes em uma sala de aula com
alunos), mas é considerado um atributo permanente e definitivo da prova, em cada
população, lugar e tempo.

Diferença entre LEALDADE e FIDELIDADE':


Fidelidade:
• Relação entre estado e dado;
• = relação entre esfera de referentes e esfera da língua.
Confiabilidade:
• Relação entre dois (o mais) dados;
• = relacionamento interno da esfera de linguagem

4) Confiabilidade
Avaliação/previsão de um pesquisador sobre a operação de uma definição operacional =
sobre probabilidade de que o def. operativa produz (naquela data pesquisa, naquele
ambiente espaço-temporal, com aqueles sujeitos/objetos estudados, com aqueles
colaboradores...) dados ± fiel
Por exemplo: sabemos que algumas perguntas são geralmente reativas; que a análise de
conteúdo requer uma equipe de analistas; que esse tipo de letra tem geralmente uma
mensagem latente...)
XXI – As relações entre variáveis
I - Aspetos a considerar na análise das relações entre as variáveis
- Associação (ou covariação)
- As 2 variáveis X e Y covariam = à medida que variam de X varia também Y
A co-variação pode ser analisada:
1. a intensidade;
2. O signo;
3. A direção.

1. INTENSIDADE da associação = quanto ≥ 2 variáveis estão associadas entre si


(quanto co-variam);
2. SINAL = associação direta ou reversa;
3. DIREÇÃO: influência mútua ou influência de uma variável sobre outra nos
outros)

Com a intensidade total (ou “associação completa") a "redução proporcional do erro” é


máximo = basta saber onde qualquer caso é colocado uma variável para prever onde está
colocado na outra variável = o erro de "previsão" é nulo.
Exemplo anterior: se eu souber que Peppino fica online 3 horas ou mais, também sei
que sua escolaridade é alto.

INDEPENDÊNCIA TOTAL = a associação é inexistente à sabendo que Peppino passa


3 horas ou mais na internet não me dá nenhuma vantagem para prever o seu nível de
educação.
A independência total também pode ser interessante do ponto de visão semântica: por
exemplo. Não há diferença entre mulheres e homens na participação eleitoral (à
igualdade de gênero).
(Quase) sempre nas humanidades não nem intensidade total nem total independência.

Associação forte (há uma exceção), mas não total, mas tendencial

ASSOCIAÇÃO menos intensa que isso no exemplo anterior (aqui 2 exceções)


Em suma:
• ASSOCIAÇÃO à “redução proporcional do erro” (p.r.e.) = Conhecer os valores
de um variável, temos uma certa vantagem na capacidade de prever valores do
outro. Quanto mais estreitamente estiverem associados, maior será a nossa
vantagem, ou seja, o erro de será menos provável predição;
• INDEPENDÊNCIA à Nenhuma “redução proporcional erro” na previsão dos
valores de um variável sabendo os valores da outra.
2) Signo de associação
• RELAÇÃO POSITIVA = se os casos tiverem valores altos em X e em Y; e/ou os
casos possuem valores baixos em X e em Y;
• SINAL Convencional: +

A associação tende a ser positiva (= há exceções)


• RELAÇÃO NEGATIVA = casos com valores altos em X tem valores baixos em
Y e vice-versa.
• SINAL Convencional: -

A associação tende a ser negativa (= há exceções)

Nota: Para falar sobre valores altos/baixos precisa de variáveis ordinais o cardeais (=
existe uma ordem entre as categorias) à as variáveis categóricas são excluídos da
identificação do sinal
3) A direção
• O conceito de direção assume a influência de um o mais variáveis
(“independente(s)”) su outro (ou em outros);
• Relacionamento unidirecional;
• Relação bidirecional simétrica (= influência mútua de igual intensidade);
• Relacionamento bidirecional assimétrico (influência mútua, mas de intensidade
diferente)
Para estabelecê-la, é necessário utilizar informações externas à matriz (= fora do método
de associação). Algumas informações são corroboradas pelo senso comum.
Outras vezes a informação é insuficiente à é o pesquisador um assumir uma direção.
O método de associação
Ele permite:
• Detectar se existe associação entre 2 ou mais variáveis;
• Quantificar a intensidade desta eventual associação;
• Identifique seu sinal (MAS APENAS em variáveis ordinais e cardeais)
Quase nunca permite:
• Identifique a direção;
• O pesquisador pode fazer uma hipótese:
• Os testes estatísticos assumem (NÃO verifique, não confirmar ou não) esta
hipótese e estimativa a intensidade e o sinal da influência de uma/várias variáveis.
no(s) outro(s).

II. Modelos bivariados e três variados


Modelos = representações gráficas de hipóteses sobre relacionamentos entre duas ou mais
variáveis
Exemplo: relação entre a variável X e a variável Y = equivalente gráfico da
afirmação “sim assume que entre X e Y a relação é unidirecional".

Limites dos modelos bivariados:


• EM MATEMÁTICA (ciência não empírica) é possível um modelo bivariado
Perfeito
Y = f(X) os valores de Y dependem exclusivamente de X.
• EM FÍSICA E BIOLOGIA (ciências empíricas) modelos bivariados não são
perfeitos.
Yi = f(Xi) + ei Em abstrato os valores de Y dependem exclusivamente X. Mas nos
casos concretos (i) Y passa por uma série de perturbações acidentais (e, “erro
estocástico”) imprevisível no caso único, mas com distribuição previsível em todos
os casos
• NAS CIÊNCIAS HUMANAS o modelo Yi = f(Xi) + ei é muito simplista porque
não apenas perturbações acidentais (e) agem, mas também outras relações que
afetam as 2 variáveis consideradas.

Potencialidade dos modelos bivariados:


• A simplificação do modelo bivariado é obrigatória ponto de partida à modelos
multivariados são baseados em relações bivariadas e podem ser decompostas nelas;
• Explorar relacionamentos mais complexos (tri-/multi-variados) é muito complicado,
especialmente com variáveis categóricas.
Às vezes, os modelos bivariados não são apenas redutivos, mas também produzem
distorções.
RELACIONAMENTOS ESPÚRIOS = relacionamentos aparentes, profundamente
diferente das relações existentes na realidade

A especificação dos modelos (= seleção das variáveis a serem analisadas)


• Uma variável não é indep / interv / dip por natureza, mas é definida como tal
pelo pesquisador ao especificar um modelo

• As variáveis incluídas em um modelo são uma pequena parte daqueles geralmente


incluídos em matriz;
• As variáveis incluídas na matriz (e as relacionadas propriedades) são uma pequena
parte das propriedades atribuíveis à unidade de análise;
• Introduzir até mesmo uma nova variável em um modelo já especificado
geralmente altera os resultados sobre a relação entre variáveis (coeficientes
estatísticos, etc.).
• É aconselhável especificar vários modelos à selecione o melhor ou mantenha
mais modelos à múltiplos pontos de vista do mesmo fenómeno.

Formas de representação das relações entre variáveis


1. Duas variáveis categóricas ou com categorias ordenadas
Variável categórica à Alta autonomia semântica à observar célula para célula;
Para pegar as associações à % da linha à comparar por coluna % da coluna à
comparar por linha
No nosso exemplo, as mulheres (55%) são mais críticas do que os homens (35%)
em direção ao governo

2. Uma variável categórica (ou ordinal) e uma variável cardinal


- 2 variáveis: comportamento (categorial ou ordinal) para idade (cardeal).
- Para cada categoria de variável categórica ou ordinal (comportamento), a variável é
analisada cardeal (idade).
- Cardeal: baixo autonomia semântica à considerar médio primeiro (= o segmento
destacado dentro de cada "caixa")

Exemplo à

• Cada “caixa” contém 50% dos casos;


• O segmento dentro da caixa expressa a média;
• Quanto mais a caixa é amassada, menor a dispersão ao redor dos média;
• O “rabo” abaixo atinge a idade mínima; a “cauda” para cima na idade máxima;
• Entre a caixa e o final de cada “fila” há 25% dos casos.

XXII – entrevistas por telefone “padrão” e entrevistas online


1. Entrevistas por telefone 1980 – 1990

• 90% das famílias têm assinatura de telefone fixo


• Divulgação de entrevistas por telefone assistidas por computador (CATI – Computer
Assisted entrevista por telefone)
A partir de 2000
• Disseminação da telefonia celular e outros dispositivos de comunicação instantânea
via rede;
• Uma grande parcela da população (estimativa: 35-40%) não possui mais assinatura de
telefone fixo
• As entrevistas são transmitidas por meio de telefones celulares (CAMI – Entrevista
Móvel Assistida por Computador) e misturada
A Amostragem
• Lista de telefones (no suporte do computador) ou números aleatórios
RISCOS DE DISTORÇÃO SISTEMÁTICA
• Evite entrevistar a primeira pessoa que responder aleatoriamente à fortes riscos de viés
sistemático da amostra (por exemplo, por exemplo. manhã: muitas donas de casa; noite:
poucos jovens)

Depois de selecionar cada número de telefone:


a) Pergunte se o entrevistado tem as características previsto pelo plano de amostragem
(gênero, idade, residência, etc.); se ele não os tiver, exclua-o das entrevistas e recurso a
listas de reserva (ver arquivos 9)
b) Critério completamente aleatório para famílias (o comunidade): peça para entrevistar
a pessoa quem fez aniversário mais recentemente;

VANTAGENS das entrevistas: Telefone


• Não é necessária a viagem dos entrevistadores;
• Automatização do procedimento de amostragem;
• Automação de entrada de matriz.
• Rotação automática dos modos de resposta;
• Automação de perguntas de filtro (“se você respondeu A vá para questão X; se
respondeu B, vá para a questão y”);

Algumas distorções são evitadas à desvantagens


• Muitas recusas ou “quedas” (= R não rastreável) à distorções no amostragem;
• A entrevista deve ser curta (máximo 15 minutos);
• O questionário deve ser muito simples à A lista de respostas deve ser curta;
• O contexto (casa, presença de outras pessoas, comunicação não-verbal e para-verbal...)
Estas inovações tecnológicas não reduzem o risco de distorção
• Algumas distorções (ligeiramente reduzidas): veja. pág. por exemplo. influência de uma
pergunta anterior na resposta de R a uma pergunta subsequente;
• Outras distorções tornaram-se mais frequentes; v. pág. por exemplo. os derivados de:
- Necessidade de entrevistas curtas;
- Amostragem;
Mais técnicas de administração:
PROBLEMAS DE AMOSTRAGEM à (além dos indicados no arquivos de
amostragem)
• Um assunto alcançável com tel. telefone fixo + celular + web tem uma chance de
ser extraído maior de um assunto acessível apenas com celular;
• Combine várias técnicas de administração à algumas técnicas sem entrevistador
(CAWI) e outros com o entrevistador (CATI e CAMI) à questionários de
formulário diferentes à dificuldades em acumular informações

Entrevistas “padrão” online


1. A seleção de entrevistadores:
a) Plano de amostragem à para pessoas as amostras são enviadas para e-mail (ou sms
ou via chat, ou...) o link para um enquete;
b) Convite online a participar;
2. Software de entrevista cawi (entrevista na Web assistida por computador)
Software especial:
a) Gratuito mas com limite no número de questões, não respondentes, impossibilidade
de inclusão de escala, etc
b) Pago (por exemplo, LimeSurvey, Qualtrics, SurveyMonkey, etc.)
Especialmente com um software pagamento, geralmente é possível:
• Torná-lo obrigatório ou opcional responder a algumas perguntas;
• Mostrar perguntas e lista de respostas em ordem alterada para cada R;
• Questões fechadas e abertas;
• Para cada questão fechada, uma ou mais respostas;
• Perguntas de filtro ("se você respondeu A vá para questão X; se você respondeu
B, vá para pergunta y");
• Às vezes: Anexar conteúdo multimídia (imagens, vídeos, etc.)

Vantagens
• Eles podem reduzir a eventual vergonha pela comparação "cara a cara"; menos
intrusão;
• Eliminar tempos para:
- Encontrar os entrevistados;
- Entrevistas presenciais;
- Entrada de matriz (muitas vezes automático);
• Eles eliminam custos para os entrevistadores
Desvantagens:
• Problemas de seleção dos entrevistados à distorções amostra;
• Erros sistemáticos: é cortado quem não sabe/não, sabe responder “online”
(exclusão digital);
• Online à Não se sabe quem tem realmente respondeu;
• Online à não são avaliáveis aspetos não verbais e/ou paraverbal;
• Não há interação entrevistador-entrevistado à É impossível de entender no
entrevistado: dificuldade, incertezas, erros de interpretação, reações, etc.
• O limite de geralmente é baixo atenção de r.
• Baixo nível de atenção à geralmente R abandona a compilação no meio;
Possíveis soluções:
• Questionário curto (à15 minutos) e agradável aos olhos (formatação, imagens,
evitar longos blocos de texto);
• Linguagem simples e compilação;
• Alguns softwares permitem gravar as respostas do R mesmo que ele tenha
compilado apenas parcialmente o enquete
Possíveis correções para amostragem
1. Painel = conjunto de pessoas (estimativa representativo da população) que
concorda em participar de (um ou) mais investigações
2. Você corre o risco de R se tornar "profissionalizado" à ele se torna diferente da
população
3. Substituição cíclica de uma % de R

Entrevistas e “grupo de foco” “não padrão” online


Entrevistas ou "grupos focais" são realizadas através de:
- Bate-papo
- Sistemas de mensagens instantâneo e VoIP
- Grupos focais por e-mail ou fóruns de discussão
Grupo de foco = entrevistas baseadas sobre interação e discussão entre entrevistado
Delphi = grupos focais em modo assíncrono: o pesquisador envia uma 1º mensagem,
recolhe o respostas, sintetiza-as, envia a síntese juntamente com uma 2º pergunta e assim
por diante.

XXIII - Pesquisa social e digital


1) DADOS VIRTUAIS = Adaptação de técnicas usuais de coleção de informação
Exemplo: online (sites, e-mails, mídia social, vídeo conferência, plataformas de
mensagens, etc.)
Uso de técnicas habitual:
- Entrevistas, pesquisas (ver arquivo 22);
- Amostra;
- Etnografia ("netnografia");

Tempo e informações
Entrevistas, foco, pesquisas
1) Possibilidade de múltiplos respondentes em menos tempo do que entrevistas off-line;
2) Informação não só respostas, mas também tempo funcionário, canais …
3) Falta de informação: até andamento da entrevista, status social de R

2) DADOS DIGITALIZADOS
- Dados à Digitalização de material produzido offline (livros, artigos, programas de TV,
filmes, fotos, etc.)
- Uso de técnicas usuais (por exemplo, análise do conteúdo)
Vantagens: a disponibilidade é mais fácil e mais rápido
3) DADOS DIGITAIS
Dados à diretamente do online comportamentos comuns internet:
- Cliques, postagens, comentários em mídias sociais
- Blogs, fotos pessoais;
- Pesquisas de palavras-chave em mecanismos de pesquisa

Diferenças
1) Dados virtuais
2) “Digitalizados:
• Eles são explicitamente necessário (ver, por exemplo, enquete);
• As respostas são voluntárias;
• Preocupação principalmente textos verbais
• Técnicas usuais de coleta e processamento
3) Dados digitais:
• Não são explicitamente obrigatórios;
• A informação é “vestígios” involuntários;
• Eles dizem respeito principalmente comportamentos;
• Técnicas específicas de coleta e processamento.

Dados digitais: benefícios da coleta de informação


• Não é intrusivo à não afeta comportamentos/opiniões/atitudes das pessoas
identificadas;
• Pode afetar muitas pessoas e por muito tempo tempo;

Dados digitais:
Limites e distorções:
1. Limite deontológico: Os sujeitos pesquisados não sabem ser;
2. Vieses metodológicos:
- Identidades falsas/distorcidas online à autoimagem, conveniência social (ver arquivo
19); - às vezes não conformismo (ver desejabilidade social), mas a intenção de parecer
anti- conformista, transgressivo, agressivo (ex "linguagem de ódio").
- Algoritmos de seleção de informação são opacos à erros sistemáticos: p. por
exemplo. Alguns assuntos estão sobre-representados, outros sub-representados
POSSÍVEIS DISTORÇÕES à DEBEL O MITO DOS DADOS OBJETIVOS,
PROCEDIMENTOS ALGORITMOS IMPESSOAIS, NEUTRO

Dados digitais: 3 posições diferentes em método, técnicas, procedimentos


1) Eles são específicos para o campo digital porque considere potencial, infraestrutura,
algoritmos e ferramentas digitais à Eles introduzem novidades metodológicas;
2) São uma aplicação digital de “métodos usual” (etnografia, análise de conteúdo,
pesquisa, análise de rede, etc);
3) A pesquisa social no digital é uma mistura entre inovação e “tradição”.

O que eles são


- Enormes quantidades de dados
- Quantidade aumentando rapidamente à por exemplo. Após a invenção da impressão
(1439) a quantidade de livros dobrava a cada 50 anos.
Quem usa?
• GOVERNOS, INSTITUIÇÕES PÚBLICAS: Dados sobre cidadãos-instituições,
usuários de serviços públicos, votos eleitorais, dados fiscais, dados escolares,
opiniões dos cidadãos, protestos, etc.
• EMPRESAS-CONSUMIDORES: Informações coletadas em exchanges
comunicações consumidor-empresa, conversas com call centres empresas,
suporte ao cliente online, pesquisas de satisfação do cliente;
• PLATAFORMAS SOCIAIS:
Análise de sentimentos
• Geralmente é baseado em big data à linguagem natural (palavras, frases) •
Algoritmos (lingüística computacional) à frequência de palavras, seu contexto
textual, gama emocional mais ampla do que dicotomia “julgamento
positivo/negativo”;
• Mapear opiniões positivas e negativas (em vários tons) versus um objeto
cognitivo;
• Dados potenciais do banco de dados
• Grande volume à mesmo pequenas diferenças expressas em decimais de
porcentagens pode ser consistente em v.a. e significativo;
• Muitos sistemas BD coletam dados constantemente à possibilidade de séries
temporais e estimativas em (quase) tempo real; resultados pontuais.
• Big data + ciência computacional à modelos explicações e simulações.
• BDs não são obtidos por meio de pesquisas ou qualquer outra coisa envolvimento
direto das pessoas à NÃO INTRUSIVIDADE à a análise não modifica o
comportamento.
Não intrusividade à o comportamento de pessoas é registado e analisado sem o seu
consentimento;
Muitas fontes + muitos dados à "desanonimização";
Riscos de controle generalizado (por exemplo, a Amazon monitora as preferências de
compra de cada).

Limites epistemológicos: RISCO DE VOLTAR AO “PROTO-POSITIVISMO”


Implícita ou explicitamente, é uma opinião generalizada que:

I – Algoritmos são “neutros”, impessoais.


Em vez de:
- Estão integrados com escolhas subjetivas, opiniões, às vezes preconceitos;
- Algoritmos são caixas pretas: os critérios deles construção são desconhecidos do público
e outros pesquisadores.

II - Um volume tão grande de dados garante a fidelidade e clareza; e que "os dados
falam por si": basta lê-los, sem interpretações, teorias, etc.
Em vez de:
- O pesquisador deve fazer sentido (interpretação) as informações coletadas;
- Alguns dados não têm sentido. Exemplo: Maine: taxa de divórcios e consumo de
margarina: correlação r = 0,99) (Delli Paoli e Masullo 2022)

LIMITAÇÕES METODOLÓGICAS
• BDs são coletados não para fins de pesquisa social à precisa readaptar os dados
disponível (reaproveitamento);
• Dados frequentemente ausentes:
a) Comportamento em outras plataformas;
b) Informações demográficas.

A “PÓS-DEMOGRAFIA”
Os BDs geralmente dizem respeito a:
• NÃO aspetos demográficos e sociodemográficos;
• MA as atividades feitas online que servem para criar uma “identidade
algorítmica” = preferências, gostos, interesses, compras, curtidas, reações
ESPECIALMENTE em relação a produtos, serviços, marcas...

A imagem do sujeito
• Assunto = soma de próprias relações sociais e virtual;
• Ações, experiências, preferências, os valores do assunto são reduzidos ao
comportamento orientado para a “razão instrumental” (por exemplo, consumo).

Outras limitações metodológicas:


“Paradoxo BD”: um grande volume de dados não garante sua representatividade (vide
arquivo 9) à Exemplos:
- Os dados podem não representar fielmente as atitudes das pessoas
- Os dados são instáveis:
- Instabilidade da população (mudo rapidamente);

Limitações técnicas:
• As fontes geralmente são inacessíveis aos pesquisadores sociais para obstáculos
legais, comerciais e éticos;
• Volume de informações tão grande que não pode ser analisado por i software
tradicional usado por pesquisas sociais

O futuro da pesquisa social digital


INTERAÇÃO ENTRE:
- Tecnologia digital;
- Pesquisa social;
- Vida social
Mudanças em alguns aspetos da pesquisa social
Debate sobre as consequências dos dados digital
1) Dados digitais e a abordagem computacional àEu sou:
a) A transformação radical e positiva da pesquisa social;
b) A democratização da pesquisa social à proliferação da capacidade de visualizar,
registar e analisar.

2) OUTROS à arquivos centralizados e processamento de big data


- A pesquisa social ficará confinada aos laboratórios de grandes empresas de tecnologia
à Progressive privatização da pesquisa social;
- Transformação de todas as pesquisas sociais (promotores, campos de investigação,
figura do pesquisador, objetivos cognitivos, técnicas)

3) OUTROS
- Não superestimar os efeitos da inovação;
- Dados digitais e técnicas para analisá-los = novidade;
- MAS as bases metodológicas continuam sendo as "usuais" à crítica ao regresso a visões
"naturalistas", "positivistas" dos dados digitais e técnicas não intrusivas (netnografia)

Transformações da pesquisa social


1) Os limites entre as fases da pesquisa se confundem, circularidade entre coleta e análise;
2) A nova "pesquisa participante" é acentuada formas de interação entre pesquisadores e
participantes que posso controlar a qualidade alguns dados;
3) Maior atenção à tecnologia e à seu potencial;
4) Interação entre habilidades “tradicionais” e "Inovativa";
5) Amplia a importância da INTERPRETAÇÃO, sem distinção entre “pesquisa
quantitativa” (“padrão”) e pesquisa “qualitativo” (“fora do padrão”)
XXIV – PESQUISA NÃO PESQUISA FORA DO PADRÃO
A dicotomia
• “Pesquisa qualitativa vs. quantitativo”:
- Como (quase) toda dicotomia, é redutora (por exemplo, não considerar o método
experimental);
- Tem um fundamentum divisionis indefinido e ambíguo, controverso;
- Uma única pesquisa (por exemplo, uma pesquisa) pode aparecer “quantitativo” e
“qualitativo”;
- Diferentes termos-conceitos-definições entre pesquisadores e às vezes em pesquisadores
individuais
Introdução: padrão e não padrão

Uma diferença epistemológica

Experimentar à irrelevância de diferenças individuais, só pode ser aplicado a


"ciências da natureza"
Associação e fora do padrão à tradição histórico-cultural de uma empresa ou suas
partes + autonomia individual + outras causas (também imponderável) à diferenças de
relevância individua
Escolha entre método de associação (padrão) e não padrão
• Não pode ser baseado em idiossincrasias, fãs, dogmas...;
• O pesquisador deve escolher de tempos em tempos em função dos objetivos e
condições da própria pesquisa;
• Consciência do potencial e limitações de cada abordagem à possibilidade de
integração.
Hermenêutica e não padrões
• Universalidade da hermenêutica (ver acima) à a hermenêutica pode ser
exercida na pesquisa
• Tanto padrão (por exemplo, tabelas, gráficos, análises fatoriais, etc.)
• Não é padrão (discursos, narrativas, etc.);
• Mas no não padrão alguns são mais evidentes princípios do pensamento
hermenêutico:
- Método e resultados = interpretação;
- Conhecimento pessoal como recurso;
- Centralidade da linguagem verbal;

Exemplos de técnicas não padrão:


• Introspeção
• Observação
• Etnografia
• Histórias da vida

Não padrão: características


• Conhecimento pessoal = recurso hermenêutico;
• Reduzir a distância entre a ciência e a vida cotidiana à “ir observar, ouvir,
compreender” o entrevistado, os "nativos";
• Eles são os especialistas à eles expressam suas visões de mundo em seus
termos;
• Os pesquisadores levam em conta ao máximo essas visões e essas linguagens
• Importância dos significados, das representações como conjuntos globais de
significados;
• Tendência holística = não decomposição em propriedades e em variáveis não
data-matrix;
• Cada pesquisa está vinculada ao contexto que analisa;
• Idiografia à desconfiança por generalização dos resultados;
• Orientação indutiva = não verificar suposições pré-construídas, mas explore;

XXV – ETNOGRAFIA

1. CARACTERÍSTICAS GERAIS

- NÃO faz parte do método de associação (decomposição de propriedades, variáveis,


matriz, análise dados, etc.: arquivos 7-23);
- NÃO adota entrevistas estruturadas, diretivas e "padrão" (questionários, etc.)
- Mais utilizado: conversas diárias, conversas informais; às vezes entrevistas não
estruturadas (“fora do padrão”);
- A OBSERVAÇÃO de é mais usada comportamentos, práticas, etc.

Objetivo cognitivo: “outras” culturas CULTURA (significado antropológico):


• Significados, padrões de comportamento, sistemas de normas e crenças;
• Costumes e hábitos, ações comuns, estilos de vida;
• Produtos artísticos, objetos de uso diário, produtos manufaturados;

Critérios gerais (“fora do padrão”):


• Análise de contextos individuais (ideografia);

• Método “composto”: aproximando o contexto a ser analisado: participação (empatia?);

• Método indutivo: deduzir de comportamentos os “sistemas de significados” desse


contexto.

• Desconfiança / muita prudência em relação generalizações;

Definição: A etnografia é a método de investigação tomada sobre tudo da


antropologia cultural e então desenvolvido também em outros disciplinas
2. Origens da etnografia
Etnografia = etim.' Descrição dos povos';
Ethnos = pessoas;
Graphé = escrita, descrição.
O etnógrafo viaja, por um determinado período de tempo, conviver com um povo pouco
/ nada conhecido; observar, ouvir, falar com os “nativos”, etc.

B. Malinowski
Metas cognitivas: observação da vida cotidiana (ver fenomenologia) à penetrar no
caminho do pensamento dos nativos à significados culturais explícitos ou ocultos de
quem os vivencia;

Abordagem: mergulhe no cotidiano de nativos à aprender a pensar e se comportar como


eles à "observação participante" participar da vida cotidiano dos nativos ("observação
participante") à interpretação da cultura dos nativos à controle empírica por meio de
perguntas direto (entrevistas);

3. Consultoria técnica
A duração do “mergulho”: Claro, não há regras fixas. Um grupo muito distante da cultura
do etnógrafo (p. por exemplo. estudo de países distantes, de seitas muito fechadas, de
usuários de mídia estrangeira) requer uma duração maior e contínuo;

As notas etnográficas

• Notas - pelo menos inicialmente não estruturado - para cima informações, impressões e
intuições, perguntas em suspensos, dificuldades encontradas, mal-entendidos, primeiros
rascunhos de classificações, etc;
• Por que não memória dispersar tudo isso, é bom completar diariamente;
• Caminhando para uma progressiva foco no objetivo cognitivas, as notas podem ser
resumidas em várias guias estruturada;
• As informações coletadas e os comentários de M. são inseridos em tabelas sinóticas,
classificações, diagramas, esquemas, notas úteis para a interpretação.
4. A interpretação: abordagem positivista
• A observação é mais "objetiva" do que as entrevistas (a influência do modelo das
ciências naturais);
• As declarações explícitas dos interlocutores são menos "objetivas";
• A observação não altera o que é observado;
• Distinção clara entre a informação recolhida e a sua interpretação; • Interpretação: por
indução é possível generalizar até encontrar leis que regulem a cultura (em analogia com
as ciências natural).

Contradição entre:
• IMPESSOALIDADE de observação, distanciamento;
• PARTICIPAÇÃO, envolvimento pessoal a ideia de participação, envolvimento, a
intervenção de um saber pessoal abre caminho ao “interpretativismo” na etnografia
contemporâneo.

5. Etnografia hoje: C. geertz


Abordagem da etnografia e da antropologia cultural à hermenêutica. O pesquisador deve
tentar entrar para entender a cultura do grupo à eles devem tentar mudar seus pré-
julgamentos.
Ir a uma comunidade de "nativos" não é suficiente. É necessário compreender seus
significados (mas não as "leis"). Os significados servem a uma comunidade para fazer
sentido à vida social; cada comunidade interpreta se si mesmo por meio de significados.

Para tentar apreender esses significados:


1) o conhecimento objetivo é inatingível, desapegado, sem mediação;
2) a assimilação psíquica e cultural é difícil ai “nativo” (diferença cultural) e
incontrolável (Sempre).

Alternativa: Cada cultura é como um texto escrito interpretar

Autor: «Fazer etnografia é como tentar ler um manuscrito estrangeiro, desbotadas,


cheias de elipses, de inconsistências, de emendas suspeitas e comentários tendenciosos,
mas escrito de forma não convencional caracteres alfabéticos, mas em alguns fugazes
exemplos de comportamento superdotado forma"
• Assim, o etnógrafo pode interpretar o significado subjetivo de cada nativo apenas
interpretando a cultura intersubjetividade dos nativos, que é a única objetificação à
disposição do etnógrafo;

V. F. Schleiermacher, critério de Besser Verstehen ('entenda melhor'): «Você tem de


entender o texto acima tudo tão bom e, em seguida, melhor do que quanto o próprio
autor não entende»

Hermenêutica de segundo grau


• Igual ao texto interpreta o autor e o leitor interpreta que primeira interpretação,
• Assim, o etnógrafo interpretar a cultura (texto) que já é uma interpretação
Interpretação e pré-julgamentos
• Como qualquer interpretação, também a interpretação culturas partem de alguns pré-
julgamentos do pesquisador;
• A simples observação já é interpretação de investigador.

Pesquisa e reflexividade
• Torne-se consciente dos pré-julgamentos = o pesquisador reflete sobre si mesmo ele
mesmo ('reflexividade');
• Prejuízos guiam a pesquisa à A pesquisa inclui o próprio pesquisador;
• Ele deve ampliar a própria atenção "da observação participante à observação de
participação"
6. Etnografia e a mídia
• E. De Martino: a etnografia deve fazer um "escândalo", perturbar nosso etnocentrismo,
revelar os limites da nossa cultura à alimentar a crítica;
• Posteriormente: tendência a atenuar a crítica à descritivismo, visões fragmentadas
• Aplicação a uma gama diversificada de campos de investigação e objetivos cognitivos
que podem ser perseguidos, entre incluindo “etnografia da mídia”.
Etnografia da mídia
• As mídias (tradicionais e novas) são consideradas uma fonte de produção difusão-
reelaboração de significados e de subculturas;
• Observação de:
a) produção;
b) fruição
Algumas diferenças com a etnografia tradicional
1) Metas cognitivas não são sobre nativos de países distantes;
2) As práticas observadas e as entrevistas dizem respeito a textos de mídia;
3) Observação e participação não ocorrem por longos períodos à é difícil e muito
intrusivo para participar das atividades de uma elaboração, para a vida doméstica, esfera
família privada, etc.

7. Limites de observação
Etnográfico
• Excesso de distanciamento à o etnógrafo não apreende significados representados
pelos “nativos”; Envolvimento excessivo à o etnógrafo perde a próprio senso crítico e
se identifica com as representações oferecidos pelos "nativos";
• A presença do etnógrafo afeta - / perturba a comunidade investigada. Possíveis
remédios:
1) observação não participante = disfarçada, não declarado; mas problema ético;
2) Muito tempo à os "nativos" se acostumam com a presença do etnógrafo.

XXVII - AS ENTREVISTAS NÃO PADRÃO

METAS COGNITIVAS

• Significados;
• Valores;
• Atitudes;
• Mundo da vida cotidiana à "Conhecimento prévio" (A. Schutz) "relativamente
natural” (M. Scheler)

CENTRALIDADE DO ENTREVISTADOR

O entrevistado é o verdadeiro especialista da sua própria biografia e/ou próprio mundo


da vida quotidiana

Entrevista: ele deve expressar os próprios conceitos em seus próprios termo


• Basicamente tudo o que ele diz e como ele diz é relevante;
• Técnicas não diretivas (porque são mais “plásticas”);
• Analisar também as modalidades expressivas (interdisciplinaridade:
antropóloga, socióloga, linguista, etc.);

O ENTREVISTADOR

• Desempenha uma função estratégica, mas discreta, "maiêutico" à intervenções


reduzidas e mínimas, mas eficazes;

• Em mãos não tem um questionário e sim um lista simples de temas (“temario”) muito
flexível e adaptável a cada entrevistado;

• A condução da entrevista está próxima à fluência de conversa do cotidiano (do qual o


entrevistado é especialista).

A EVITAR É NECESSÁRIO

1) ÂNSIA, INCERTEZA • Motivação, experiência, preparação

• Assimilar muito bem os objetivos


cognitivos à a distinção entre
• Enxurrada de perguntas;
entrevistador e pesquisador se confunde;
• Saltos repentinos;
• Medo de pausas e silêncios.
• Humildade, vontade de encontrar o que
NÃO se espera;

2) Conversa à Gossip à Embaraço do


entrevistado
• A Hermenêutica como “Arte de escutar”.

A Arte de escutar
«Ouvir é um fenómeno fisiológico, e ouvir é um acto psicológico (...). Pode-se aplicar
todas as prescrições metodológicas com precisão extrema, até mesmo maníaca, e não
entender nada; você pode ouvir, ou melhor, acreditar que está ouvindo e não entender,
não ver. Ouvir pode ser um dar ouvidos mecânico, pode-se até relatar fielmente o que se
ouviu e ficar, no entanto, aquém do entendimento» (L. Lombardi Satriani 1987, 105).
TAREFAS OPERACIONAIS DO ENTREVISTADOR

- Deve prestar atenção à comunicação verbal (incluindo o uso de dialeto, problemas


expressivos, etc.) e não verbais.

- Fornecer informações ao investigador: fases preliminares da entrevista, primeiros


contactos e dificuldades relativas; observações face a face; tensões durante a entrevista,
local da entrevista, observações do entrevistado com o gravador desligado, etc.

- Transcrever a entrevista.

A TRANSCRIÇÃO

• Corrige significados que de outra forma permaneceriam voláteis;

• Destaca o texto escrito da intenção do autor e do diálogo original, abrindo novas

possibilidades interpretativas;

Relendo a transcrição, o pesquisador/entrevistador:

• Reflete melhor sobre si mesmo e sobre o entrevistado;

• Refina os conceitos;

• Desenvolve novas ideias, etc.

A TRANSCRIÇÃO, geralmente, É O PRIMEIRO MOMENTO EM QUE SURGEM AS


INTUIÇÕES MAIS ILUMINANTES

O QUE TRANSCREVER

• O transcritor não deve distorcer as expressões do entrevistado;

• Ex. Pesquisas com idosos, ex-agricultores, passado;

• Torná-los mais "bonitos", "corretos" --> texto banalizado, sem sangue, mumificado.
• Alguns sinais gráficos convencionais se forem inseridos na transcrição podem
auxiliar no entendimento.

• MAS seria ilusório propor transcrever toda a gama de códigos, registos,


mensagens que emergiram a cada entrevista

• DEVE SER TRANSCRITA SEGUNDO OS CRITÉRIOS DE


FUNCIONALIDADE EM RELAÇÃO AOS OBJETIVOS COGNITIVOS de
cada pesquisa.
“A importância que você atribui a esses aspectos dependerá do que você pode mostrar
com ou sem eles” (Silverman 2000).

• Geralmente na pesquisa social é aconselhável adotar um conjunto bastante


parcimonioso de signos convencionais
GENERALIZAÇÃO DE RESULTADOS

Não adotar estímulos padronizados ou amostras representativas

Alguns: os resultados, ainda que conformes com a realidade, não podem ser generalizados.

Outros: A dificuldade de generalizar vem:

a) ESTENDIDO também para entrevistas que adotam amostras representativas e estímulos


padronizados.

Dúvidas sobre representatividade ß amostragem

NEGADO ß possibilidade de inferir da experiência individual para o contexto social.

MAS uma estrita continuidade entre “microcosmo” e “macrocosmo” não é tão óbvia.

TEMPERADO (Stemperata)

A narrativa do entrevistado tem valor literário e cada produto literário reflete seu contexto
social.

MAS o entrevistado:

- Pode não ter a mesma habilidade que um escritor para reproduzir o ambiente social;

- Pode não ser tão emblemático quanto personagens literários.

EXCEDIDO (Superata), quando de vários entrevistados são obtidas as mesmas informações

MAS não é fácil esclarecer:

- Quais informações são verdadeiramente equivalentes e recorrentes;

- Relação entre quantidade de recorrências e extensão de generalização;

- Como considerar discrepâncias;

- A capacidade probatória de informações conflitantes.


ACEITADOS E CONSIDERADOS ÚTEIS para sublinhar os limites das generalizações (indevidas);
as exceções às tendências gerais.

MAS menor alcance heurístico da exceção: «Não se pode atribuir um sentido ao que acontece
hic et nunc sem fazer referência a regularidades no meio social. Uma abordagem
exclusivamente ideográfica, cuidando de interpretar apenas o mundo da vida dos
entrevistados individuais, correria o risco de se perder nas nuances de cada forma de
fenômeno social» (T. P. Wilson)

Não é confiado ao pesquisador, mas ao leitor

O leitor coproduz o relatório final (que, como qualquer texto significativo, «é uma máquina
preguiçosa», U. Eco).

Publicação dos procedimentos à "Leitor competente" (S. Fish) à verificar a conformidade


entre os resultados da pesquisa e o contexto do leitor à a função de generalização é confiada
ao leitor que interpreta (e generaliza) o texto (ver em hermenêutica: diálogo textual -leitor).

MAS: - o leitor deve ser “competente”; - não há feedback para o investigador (que não amplia
os resultados, mas que nem sabe o quão extensíveis são) ào relatório final torna-se um texto
independente do seu autor (ver princípio da "autonomia do texto").

Você também pode gostar