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Nome: Helder Junior Silva Medeiros Cardoso

Matrícula: 00019857
Período/Semestre: 6º
Docente responsável: DEBORAH CRUZ DOS SANTOS
Componente: Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s)

ESTERILIZAÇÃO CIRÚRGICA VOLUNTÁRIA – SEMANA 5

A esterilização cirúrgica voluntária é um procedimento médico que envolve a interrupção


permanente da capacidade reprodutiva de um indivíduo. Para verificar a possibilidade de um
paciente, de ambos os sexos, ser submetido a esse procedimento, é necessário seguir algumas
regras e diretrizes estabelecidas por órgãos regulatórios e éticos. Neste texto, será abordado as
principais regras que devem ser seguidas para a verificação da possibilidade de um paciente ser
submetido à esterilização cirúrgica voluntária.
Consentimento informado: O primeiro e mais importante requisito é o consentimento informado
do paciente. O paciente deve ser devidamente informado sobre os procedimentos envolvidos na
esterilização cirúrgica, seus efeitos permanentes e irreversíveis, assim como as alternativas
contraceptivas disponíveis. O consentimento deve ser dado de forma livre, voluntária e sem
qualquer forma de coerção.

Maioridade ou capacidade legal: Em muitos países, a esterilização cirúrgica voluntária só é


permitida para indivíduos que atingiram a maioridade legal, geralmente aos 18 anos. Em alguns
casos, é necessário que o paciente tenha capacidade legal para tomar decisões médicas, mesmo
que ainda não tenha atingido a maioridade.

Período de reflexão: Em muitos países, é exigido um período de reflexão entre a solicitação da


esterilização cirúrgica e a realização do procedimento. Esse período varia de acordo com a
legislação de cada país, mas geralmente é de 30 dias. Esse tempo é destinado para que o paciente
possa refletir sobre sua decisão de forma mais ponderada e garantir que não seja uma escolha
impulsiva.

Avaliação psicológica: Em alguns casos, é recomendada uma avaliação psicológica do paciente antes
da esterilização cirúrgica voluntária. Essa avaliação tem como objetivo verificar se o paciente
compreende plenamente as implicações do procedimento, se está emocionalmente preparado para

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lidar com as consequências e se não está tomando a decisão sob influência de fatores psicológicos
que possam comprometer seu discernimento.

Orientação médica: É fundamental que o paciente receba orientação médica adequada sobre a
esterilização cirúrgica voluntária. O médico deve explicar os riscos e benefícios do procedimento,
assim como as taxas de sucesso e possíveis complicações. Além disso, o médico deve discutir as
opções contraceptivas alternativas disponíveis e ajudar o paciente a tomar uma decisão informada.

Referências Bibliográficas
American College of Obstetricians and Gynecologists. (2017). Sterilization of Women: Ethical Issues
and Considerations. Committee Opinion No. 695. Obstetrics & Gynecology, 129(5), e109-e116.

World Health Organization. (2019). Sterilization of Women and Men: Ethical Issues. Retrieved from
https://www.who.int/reproductivehealth/publications/ethics/sterilization-women-men/en/

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